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HISTOLOGIA HUMANA
TECIDOS – PARTE II
Jaqueline
HISTOGÊNESE:
2. TECIDOS CONJUNTIVOS:
T. C. Propriamente dito – frouxo e denso.A
T. C. Adiposo.B
T. C. Cartilaginoso.3C
T. C. Ósseo.4D
T. C. Hematopoiético.E
T. C. Sanguíneo.F
TECIDOS CONJUNTIVOS:
TECIDOS CONJUNTIVOS:
• Os tecidos conjuntivos são um grupo muito
diversificado, embora todos com origem
mesodérmica. As suas células apresentam
geralmente prolongamentos citoplasmáticos
finos.
• Compõem o suporte estrutural e metabólico
para outros tecidos e órgãos. Os tecidos
pertencentes a este grupo podem diferenciar-se
posteriormente, produzindo fibras e substâncias
intercelulares, tornando-se as células menos
notórias.
TECIDOS CONJUNTIVOS:
• Todos os tecidos conjuntivos
apresentam os mesmos componentes
básicos: células, fibras e substância
fundamental ou matriz. Estes
materiais extracelulares são
responsáveis pelas propriedades
físicas dos tecidos conjuntivos e a sua
presença é a principal característica
deste tipo de tecido.
TECIDOS CONJUNTIVOS:
A) TECIDOS CONJUNTIVOS PROPRIAMENTE DITOS:
T.C.P.D.
FROUXO DENSO
A) T. C. P. D.:
• Este é o chamado tecido conjuntivo menos
diferenciado, mais genérico, preenchendo
todos os espaços entre os restantes
tecidos, logo presente em todos os
órgãos, estabelecendo a ligação entre
eles. Permite igualmente o transporte de
metabólitos e participa na defesa do
organismo. Permite também a sustentação
e confere resistência, assim como
modelagem e reserva de nutrientes.
T. C. P. D.:
Componentes do tecido conjuntivo
Fibroblastos
Mastócitos
Macrófagos
Plasmócitos
Adipocitos
Células
Material
Intercelular
Fibras Reticulares
Fibras Elásticas
Fibras Colágenas
Substância Fundamental
( Matriz Extracelular)
Tecido Conjuntivo
Propriamente Dito
Leucócitos
Fibrócitos
DERME
EPIDERME
HIPODERME
T. C. P. D.:
Os seus componentes são:
• Matriz – a substância fundamental amorfa é
incolor, transparente e homogênea, de
composição química variada mas onde abundam os
mucopolissacarídios (ácido hialurônico), as
glicoproteínas e os proteoglicanos.
• O ácido hialurônico e os proteoglicanos apresentam
cargas elétricas negativas em suas moléculas, o que
atrai as moléculas de água ao seu redor, fenômeno
conhecido como solvatação. Este fenômeno é um
dos responsáveis pelo volume e consistência da
substância fundamental amorfa. Isso torna o tecido
conjuntivo sempre firme e túrgido, resistente as forças
de compressão.
T. C. P. D.:
• Fibras:
• Colágenas – fibras de colágeno onde sua
composição predomina essa proteína fibrosa (de
colágeno), são as mais abundantes e resistentes.
Formam feixes de fibras brancas, geralmente de
contorno ondulado, que se cruzam e entrelaçam,
podendo mesmo ramificar-se. Apesar de flexíveis,
são muito resistentes a tração e transformam-se
em gelatina quando aquecidas a temperaturas
elevadas e arrefecidas. Localizam-se geralmente
em tendões e em volta de músculos ou nervos.
Quando estas fibras predominam o tecido designa-
se conjuntivo frouxo.
• Reticulares – estas fibras são muito finas e
distribuem-se numa rede, em continuidade com as
fibras conjuntivas. São igualmente formadas por
colágeno e reticulina; ocorrem em órgãos que têm
relação com o sangue.
• Elásticas – de tom amarelado, são finas e
ramificadas, são formadas por um tipo diferente
de proteína, a elastina. São responsáveis pela
elasticidade do tecido, cedendo facilmente mesmo
a trações mínimas; prendendo a pele aos músculos
subjacentes, por exemplo, nos pulmões, parede
dos vasos sanguíneos, tuba uterina, pavilhão
auditivo e epiglote. Quando estas fibras
predominam obtém-se o tecido conjuntivo elástico.
T. C. P. D.:
• Células – são de vários tipos e apresentam características
funcionais próprias:
• Fibroblastos – células fixas com prolongamentos
irregulares, responsáveis pela produção e manutenção
dos componentes extracelulares (fibras e matriz –
substância fundamental amorfa) logo com intensa
atividade metabólica. Estas células raramente se dividem no
adulto, a não ser que o tecido seja danificado.
• Fibrócitos – células fusiformes adultas resultantes da
diferenciação dos fibroblastos, quando estes se tornam
menos ativos na síntese de outros componentes do tecido.
• Mesenquimatosas – presentes nos tecidos frouxos e
cápsulas envoltórias de cartilagens, ossos e órgãos
hemocitopoéticos. São capazes de originar diversas
células do tecido conjuntivo.
T. C. P. D.:
• Adipócitos – células arredondadas com um grande
vacúolo que armazenam lipídios, que servem de
reseva nutritiva e regulam a temperatura corporal;
• Macrófagos – células ameboides de grande
dimensão, muito móveis e com capacidade de
fagocitose, desempenhando, por isso, funções de
defesa – fagocitam e alertam o sistema imunitário;
• Histócitos – são macrófagos ativos.
• Plasmócitos – células ovoides e móveis, em
pequeno número, geralmente agrupadas em torno de
vasos sanguíneos, com capacidade de produção de
anticorpos (proteína tipo imunoglobulinas),
aparecem nas inflamações crônicas (antigas);
T. C. P. D.:
• Mastócitos – células móveis, grandes e
globosas, produtoras de mediadores
químicos como a histamina (modificação do
aminoácido histidina), presente em reações
alérgicas (promove a contração da
musculatura lisa dos brônquios e aumento da
permeabilidade dos capilares sanguíneos) e
a heparina (polissacarídeo) que é um
anticoagulante (encontrada no sangue) –
desempenham funções de defesa;
T. C. P. D.:
T. C. P. D. frouxo:
Reação anafilática – o mastócito é a principal célula
responsável por este processo, que nada mais é que uma
reação alérgica, como a que ocorre na renite alérgica. Ao
entrar em contato com um alérgeno (substância irritante que
causa alergia), os mastócitos são estimulados a se ligar a
ela e liberarem grande quantidade de histamina.
Se os alérgenos entrarem diretamente na circulação
sanguínea da pessoa, a reação anafilática pode ter grande
amplitude, sendo chamada de choque anafilático. Os
sintomas são: taquicardia, queda da pressão arterial (devido
a grande dilatação dos vasos sanguíneos), inchaço na glote
(laringe), diarreia, vômitos etc. O choque pode levar a óbito,
e deve ser tratado imediatamente com injeções de
adrenalina, substância que neutraliza os efeitos da
histamina.
T. C. P. D. frouxo:
Reação inflamatória – quando um corpo estranho
consegue se alojar em algum ponto do corpo, os
basófilos e os mastócitos fabricam histamina que
provoca a dilatação dos vasos sanguíneos e
aumenta o fluxo de sangue na região afetada. Estas
reações facilitam a saída dos neutrófilos do sangue e
também produzem os sintomas que caracterizam uma
inflamação. O fluxo sanguíneo aumentado faz a região
ficar vermelha e quente; a saída do plasma pelas
paredes dos vasos dilatados provoca o edema
(inchaço) que comprime as terminações nervosas
tornando a região dolorida. Os neutrófilos são
responsáveis por fazer fagocitose de corpos
estranhos formando o pus.
T.C.P.D. frouxo:
Derme:
T.C.Frouxo
PLASMÓCITO MACRÓFAGO
Derme:
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NÚCLEO
PLASMÓCITO
PLASMÓCITO
MASTÓCITOS
MASTÓCITOS
T. C. P. D. frouxo
DIAPEDESE
COAGULAÇÃO
T. C. P.D.:
• TIPOS:
Frouxo – tem muitas fibras, as células
predominantes são os macrófagos e os
fibroblastos; contém substância fundamental
amorfa em quantidades equilibradas. É
flexível, tem consistência delicada e é pouco
resistente. Suas principais funções incluem a
sustentação, o preenchimento, envolve
nervos, músculos e vasos sanguíneos e
linfáticos, promove a nutrição do tecido
epitelial (derme).
COMO APLICAR INJEÇÕES
T. C. P.D.:
Denso – predominam as fibras colágenas e é mais resistente às
trações e menos flexível. Tipos:
não modelado – fibras sem orientação (derme mais profunda).
modelado – fibras com orientação (tendões – ligam os
músculos aos ossos).
OUTROS EXEMPLOS:
• Elástico – feixes paralelos de fibras elásticas (mais grossas),
colágenas (mais finas) e fibroblastos. Ex.: ligamentos – ligam
um osso ao outro.
• Reticular – com muitas células reticulares e muitas fibras
reticulares. Ex.: encontrado em órgãos como o baço, o timo e a
medula óssea.
• Mucoso – com muita substância fundamental amorfa
(consistência gelatinosa), com poucas fibras colágenas e a
principal célula é o fibroblasto. Ex.: cordão umbilical.
T.C.P.D. frouxo
FIBRASCÉLULAS
MATRIZ
T. C. P. D. denso:
T.C.Denso
Modelado
T.C.Denso
Não Modelado
MATRIZ
+
FIBRAS
CÉLULA
FUSIFORME
T. C. P. D. DENSO - TENDÃO
MATRIZ
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FIBRAS
CÉLULA
FUSIFORME
T. C. P. D. DENSO - TENDÃO
TENDÃO
VASOS
SANGUÍNEOS
MÚSCULOS
TENDÃO
T. C. P. D. denso:
T.C.P.D. Denso Modelado – Tendões flexores da pata da galinha.
Caracteriza-se
por apresentar
grande quantidade
de fibras de uma
proteína chamada
colágeno.
Esta formam
feixes resistentes e
pouco elásticos.
Esse tecido é
encontrado nos:
• tendões que
unem os músculos
aos ossos;
• ligamentos que
unem ossos entre
si.
T. C. P. D. denso:
Os tendões possuem a capacidade de
se regenerar, através da proliferação de
células do tecido conjuntivo que os
envolve. Esta propriedade regenerativa
auxilia no tratamento de lesões. Dentre
os tendões, o mais resistente e o mais
suscetível é o tendão calcâneo ou tendão
de Aquiles, nome inspirado no
personagem mitológico pelo qual
também é conhecido. O calcâneo cruza
o joelho e o tornozelo, pontos em que é
comum ocorrer lesões em atletas, dentre
elas a tendinite aquileana.
T. C. P. D. denso:
A tendinite é um processo inflamatório que leva a dor na
face posterior do tornozelo. Quando crônica, leva ao
enfraquecimento do tendão, levando-o à suscetibilidade à
lesões. Podendo ser uma dor aguda e penetrante ou de uma
intensidade menor, e nos casos mais graves pode vir
acompanhada de uma fibrose, uma espécie de nó, na parte
posterior do tendão. A tendinite, porém pode ocorrer em
outros tendões, já que surge usualmente através do excesso
de repetições de um mesmo movimento (LER - Lesão por
Esforço Repetitivo). Apesar de comum, a LER não é
adquirida necessariamente no trabalho, mas com a difusão
da informática, tornou-se uma importante doença
ocupacional. Isso porque as pessoas realizam os mesmos
movimentos durante muito tempo, quer seja o manuseio do
mouse ou controlando máquinas automatizadas.
T. C. P. D. denso:
Os ligamentos são formados por tecidos semelhantes aos
tendões que circundam as articulações e conectam um osso a
outro. Ajudam no reforço e estabilização das articulações,
permitindo os movimentos somente em determinadas direções.
Como descrito, eles ajudam na estabilidade pois os principais
responsáveis são os músculos. Daí a importância de ter
músculos saudáveis para preservar os ligamentos.
T. C. P. D. denso:
LIGAMENTOS CRUZADOS
DO JOELHO
VISTA ANTERIOR
VISTA POSTERIOR
T. C. P. D. Denso:
B) T. C. ADIPOSO:
• Tela subcutânea – hipoderme (não pertence a pele).
• Células – adipócitos: sintetizam e armazenam triglicerídios
(lipídios), não se dividem.
• Tecido vascularizado.
• Origem – do mesênquima, uma espécie de tecido conjuntivo
primitivo que se forma a partir da mesoderma. Os lipoblastos
geram os adipócitos.
• Funcões:
• Reserva de energia;
• Isolante térmico – mau
condutor de calor;
• Proteção contra choques
mecânicos.
T. C. ADIPOSO:
• Preenche diversos espaços entre ógãos internos;
por exemplo, o espaço em torno dos rins,
constituindo uma proteção contra choques
mecânicos.
VESÍCULA
DE
LIPÍDIO
T. C. ADIPOSO:
• Classificação:
• Unilocular – célula grande, amarelada e com uma única
gota de lipídio dentro de um grande vacúolo ocupando
quase todo o citoplasma.
• Multilocular – células menores, pardas e com muitas
gotículas lipídicas de diversos tamanhos e muitas
mitocôndrias.
NÚCLEOS
T. C. ADIPOSO - unilocular
Localiza-se sob a pele ⇨
panículo adiposo.
As células adiposas não se
dividem ⇨ quando
engordamos, o crescimento
do tecido adiposo deve-se ,
principalmente, ao grande
número de lipídios nas
células já existentes.
T. C. ADIPOSO – multilocular:
Este tecido é típico de recém-nascidos e de animais que hibernam.
Tem como finalidade a produção de calor.
A lipólise, isto é, a quebra de moléculas lipídicas que ocorre no
interior de suas células é responsável pelo calor produzido. Trata-se
de um processo especial, pois a energia liberada nas reações é
totalmente convertida em calor, não havendo produção de ATP.
T. C. ADIPOSO:
1. NÚCLEOS CELULARES
2. VASOS SANGUÍNEOS
T. C. ADIPOSO
A obesidade é o acúmulo
de gordura no corpo causado
quase sempre por um consumo
excessivo de calorias na
alimentação, superior ao valor
usada pelo organismo para sua
manutenção e realização das
atividades do dia a dia. Ou seja:
a obesidade acontece quando a
ingestão alimentar é maior que o
gasto energético correspondente.
TECIDO ADIPOSO
T. C. ADIPOSO
A obesidade é um dos problemas mais importantes que a Saúde
Pública enfrenta hoje no Brasil e em outros países. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera que, atualmente nos países
desenvolvidos, ela seja o principal problema de saúde a enfrentar.
Por que as pessoas estão engordando tanto? De onde vem esse
desespero pela comida e a dificuldade para perder peso? A
resposta, por certo, poderá ser encontrada nas raízes
evolucionistas do homem. Há 50 mil anos, nossos
antepassados tinham grande dificuldade para conseguir
alimentos. A possibilidade de estocá-los é contemporânea ao
advento da agricultura há dez mil anos, um segundo em termos
evolucionistas. Essa carência alimentar moldou o cérebro
humano de tal maneira, que ele busca obter o máximo de
calorias possível para mobilizar energia acumulando-a sob a
forma de gordura que, teoricamente, será usada nos períodos de
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  • 1. HISTOLOGIA HUMANA TECIDOS – PARTE II Jaqueline
  • 3. 2. TECIDOS CONJUNTIVOS: T. C. Propriamente dito – frouxo e denso.A T. C. Adiposo.B T. C. Cartilaginoso.3C T. C. Ósseo.4D T. C. Hematopoiético.E T. C. Sanguíneo.F
  • 5. TECIDOS CONJUNTIVOS: • Os tecidos conjuntivos são um grupo muito diversificado, embora todos com origem mesodérmica. As suas células apresentam geralmente prolongamentos citoplasmáticos finos. • Compõem o suporte estrutural e metabólico para outros tecidos e órgãos. Os tecidos pertencentes a este grupo podem diferenciar-se posteriormente, produzindo fibras e substâncias intercelulares, tornando-se as células menos notórias.
  • 6. TECIDOS CONJUNTIVOS: • Todos os tecidos conjuntivos apresentam os mesmos componentes básicos: células, fibras e substância fundamental ou matriz. Estes materiais extracelulares são responsáveis pelas propriedades físicas dos tecidos conjuntivos e a sua presença é a principal característica deste tipo de tecido.
  • 7. TECIDOS CONJUNTIVOS: A) TECIDOS CONJUNTIVOS PROPRIAMENTE DITOS: T.C.P.D. FROUXO DENSO
  • 8. A) T. C. P. D.: • Este é o chamado tecido conjuntivo menos diferenciado, mais genérico, preenchendo todos os espaços entre os restantes tecidos, logo presente em todos os órgãos, estabelecendo a ligação entre eles. Permite igualmente o transporte de metabólitos e participa na defesa do organismo. Permite também a sustentação e confere resistência, assim como modelagem e reserva de nutrientes.
  • 9. T. C. P. D.: Componentes do tecido conjuntivo Fibroblastos Mastócitos Macrófagos Plasmócitos Adipocitos Células Material Intercelular Fibras Reticulares Fibras Elásticas Fibras Colágenas Substância Fundamental ( Matriz Extracelular) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Leucócitos Fibrócitos
  • 11. T. C. P. D.: Os seus componentes são: • Matriz – a substância fundamental amorfa é incolor, transparente e homogênea, de composição química variada mas onde abundam os mucopolissacarídios (ácido hialurônico), as glicoproteínas e os proteoglicanos. • O ácido hialurônico e os proteoglicanos apresentam cargas elétricas negativas em suas moléculas, o que atrai as moléculas de água ao seu redor, fenômeno conhecido como solvatação. Este fenômeno é um dos responsáveis pelo volume e consistência da substância fundamental amorfa. Isso torna o tecido conjuntivo sempre firme e túrgido, resistente as forças de compressão.
  • 12. T. C. P. D.: • Fibras: • Colágenas – fibras de colágeno onde sua composição predomina essa proteína fibrosa (de colágeno), são as mais abundantes e resistentes. Formam feixes de fibras brancas, geralmente de contorno ondulado, que se cruzam e entrelaçam, podendo mesmo ramificar-se. Apesar de flexíveis, são muito resistentes a tração e transformam-se em gelatina quando aquecidas a temperaturas elevadas e arrefecidas. Localizam-se geralmente em tendões e em volta de músculos ou nervos. Quando estas fibras predominam o tecido designa- se conjuntivo frouxo.
  • 13. • Reticulares – estas fibras são muito finas e distribuem-se numa rede, em continuidade com as fibras conjuntivas. São igualmente formadas por colágeno e reticulina; ocorrem em órgãos que têm relação com o sangue. • Elásticas – de tom amarelado, são finas e ramificadas, são formadas por um tipo diferente de proteína, a elastina. São responsáveis pela elasticidade do tecido, cedendo facilmente mesmo a trações mínimas; prendendo a pele aos músculos subjacentes, por exemplo, nos pulmões, parede dos vasos sanguíneos, tuba uterina, pavilhão auditivo e epiglote. Quando estas fibras predominam obtém-se o tecido conjuntivo elástico. T. C. P. D.:
  • 14. • Células – são de vários tipos e apresentam características funcionais próprias: • Fibroblastos – células fixas com prolongamentos irregulares, responsáveis pela produção e manutenção dos componentes extracelulares (fibras e matriz – substância fundamental amorfa) logo com intensa atividade metabólica. Estas células raramente se dividem no adulto, a não ser que o tecido seja danificado. • Fibrócitos – células fusiformes adultas resultantes da diferenciação dos fibroblastos, quando estes se tornam menos ativos na síntese de outros componentes do tecido. • Mesenquimatosas – presentes nos tecidos frouxos e cápsulas envoltórias de cartilagens, ossos e órgãos hemocitopoéticos. São capazes de originar diversas células do tecido conjuntivo. T. C. P. D.:
  • 15. • Adipócitos – células arredondadas com um grande vacúolo que armazenam lipídios, que servem de reseva nutritiva e regulam a temperatura corporal; • Macrófagos – células ameboides de grande dimensão, muito móveis e com capacidade de fagocitose, desempenhando, por isso, funções de defesa – fagocitam e alertam o sistema imunitário; • Histócitos – são macrófagos ativos. • Plasmócitos – células ovoides e móveis, em pequeno número, geralmente agrupadas em torno de vasos sanguíneos, com capacidade de produção de anticorpos (proteína tipo imunoglobulinas), aparecem nas inflamações crônicas (antigas); T. C. P. D.:
  • 16. • Mastócitos – células móveis, grandes e globosas, produtoras de mediadores químicos como a histamina (modificação do aminoácido histidina), presente em reações alérgicas (promove a contração da musculatura lisa dos brônquios e aumento da permeabilidade dos capilares sanguíneos) e a heparina (polissacarídeo) que é um anticoagulante (encontrada no sangue) – desempenham funções de defesa; T. C. P. D.:
  • 17. T. C. P. D. frouxo: Reação anafilática – o mastócito é a principal célula responsável por este processo, que nada mais é que uma reação alérgica, como a que ocorre na renite alérgica. Ao entrar em contato com um alérgeno (substância irritante que causa alergia), os mastócitos são estimulados a se ligar a ela e liberarem grande quantidade de histamina. Se os alérgenos entrarem diretamente na circulação sanguínea da pessoa, a reação anafilática pode ter grande amplitude, sendo chamada de choque anafilático. Os sintomas são: taquicardia, queda da pressão arterial (devido a grande dilatação dos vasos sanguíneos), inchaço na glote (laringe), diarreia, vômitos etc. O choque pode levar a óbito, e deve ser tratado imediatamente com injeções de adrenalina, substância que neutraliza os efeitos da histamina.
  • 18. T. C. P. D. frouxo: Reação inflamatória – quando um corpo estranho consegue se alojar em algum ponto do corpo, os basófilos e os mastócitos fabricam histamina que provoca a dilatação dos vasos sanguíneos e aumenta o fluxo de sangue na região afetada. Estas reações facilitam a saída dos neutrófilos do sangue e também produzem os sintomas que caracterizam uma inflamação. O fluxo sanguíneo aumentado faz a região ficar vermelha e quente; a saída do plasma pelas paredes dos vasos dilatados provoca o edema (inchaço) que comprime as terminações nervosas tornando a região dolorida. Os neutrófilos são responsáveis por fazer fagocitose de corpos estranhos formando o pus.
  • 23.
  • 26. T. C. P. D. frouxo
  • 27.
  • 28.
  • 30.
  • 31. T. C. P.D.: • TIPOS: Frouxo – tem muitas fibras, as células predominantes são os macrófagos e os fibroblastos; contém substância fundamental amorfa em quantidades equilibradas. É flexível, tem consistência delicada e é pouco resistente. Suas principais funções incluem a sustentação, o preenchimento, envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos e linfáticos, promove a nutrição do tecido epitelial (derme).
  • 33. T. C. P.D.: Denso – predominam as fibras colágenas e é mais resistente às trações e menos flexível. Tipos: não modelado – fibras sem orientação (derme mais profunda). modelado – fibras com orientação (tendões – ligam os músculos aos ossos). OUTROS EXEMPLOS: • Elástico – feixes paralelos de fibras elásticas (mais grossas), colágenas (mais finas) e fibroblastos. Ex.: ligamentos – ligam um osso ao outro. • Reticular – com muitas células reticulares e muitas fibras reticulares. Ex.: encontrado em órgãos como o baço, o timo e a medula óssea. • Mucoso – com muita substância fundamental amorfa (consistência gelatinosa), com poucas fibras colágenas e a principal célula é o fibroblasto. Ex.: cordão umbilical.
  • 35. T. C. P. D. denso: T.C.Denso Modelado T.C.Denso Não Modelado
  • 40. T. C. P. D. denso: T.C.P.D. Denso Modelado – Tendões flexores da pata da galinha. Caracteriza-se por apresentar grande quantidade de fibras de uma proteína chamada colágeno. Esta formam feixes resistentes e pouco elásticos. Esse tecido é encontrado nos: • tendões que unem os músculos aos ossos; • ligamentos que unem ossos entre si.
  • 41. T. C. P. D. denso: Os tendões possuem a capacidade de se regenerar, através da proliferação de células do tecido conjuntivo que os envolve. Esta propriedade regenerativa auxilia no tratamento de lesões. Dentre os tendões, o mais resistente e o mais suscetível é o tendão calcâneo ou tendão de Aquiles, nome inspirado no personagem mitológico pelo qual também é conhecido. O calcâneo cruza o joelho e o tornozelo, pontos em que é comum ocorrer lesões em atletas, dentre elas a tendinite aquileana.
  • 42. T. C. P. D. denso: A tendinite é um processo inflamatório que leva a dor na face posterior do tornozelo. Quando crônica, leva ao enfraquecimento do tendão, levando-o à suscetibilidade à lesões. Podendo ser uma dor aguda e penetrante ou de uma intensidade menor, e nos casos mais graves pode vir acompanhada de uma fibrose, uma espécie de nó, na parte posterior do tendão. A tendinite, porém pode ocorrer em outros tendões, já que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento (LER - Lesão por Esforço Repetitivo). Apesar de comum, a LER não é adquirida necessariamente no trabalho, mas com a difusão da informática, tornou-se uma importante doença ocupacional. Isso porque as pessoas realizam os mesmos movimentos durante muito tempo, quer seja o manuseio do mouse ou controlando máquinas automatizadas.
  • 43. T. C. P. D. denso: Os ligamentos são formados por tecidos semelhantes aos tendões que circundam as articulações e conectam um osso a outro. Ajudam no reforço e estabilização das articulações, permitindo os movimentos somente em determinadas direções. Como descrito, eles ajudam na estabilidade pois os principais responsáveis são os músculos. Daí a importância de ter músculos saudáveis para preservar os ligamentos.
  • 44. T. C. P. D. denso: LIGAMENTOS CRUZADOS DO JOELHO VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR
  • 45. T. C. P. D. Denso:
  • 46.
  • 47.
  • 48. B) T. C. ADIPOSO: • Tela subcutânea – hipoderme (não pertence a pele). • Células – adipócitos: sintetizam e armazenam triglicerídios (lipídios), não se dividem. • Tecido vascularizado. • Origem – do mesênquima, uma espécie de tecido conjuntivo primitivo que se forma a partir da mesoderma. Os lipoblastos geram os adipócitos. • Funcões: • Reserva de energia; • Isolante térmico – mau condutor de calor; • Proteção contra choques mecânicos.
  • 49. T. C. ADIPOSO: • Preenche diversos espaços entre ógãos internos; por exemplo, o espaço em torno dos rins, constituindo uma proteção contra choques mecânicos. VESÍCULA DE LIPÍDIO
  • 50. T. C. ADIPOSO: • Classificação: • Unilocular – célula grande, amarelada e com uma única gota de lipídio dentro de um grande vacúolo ocupando quase todo o citoplasma. • Multilocular – células menores, pardas e com muitas gotículas lipídicas de diversos tamanhos e muitas mitocôndrias.
  • 52. T. C. ADIPOSO - unilocular Localiza-se sob a pele ⇨ panículo adiposo. As células adiposas não se dividem ⇨ quando engordamos, o crescimento do tecido adiposo deve-se , principalmente, ao grande número de lipídios nas células já existentes.
  • 53. T. C. ADIPOSO – multilocular: Este tecido é típico de recém-nascidos e de animais que hibernam. Tem como finalidade a produção de calor. A lipólise, isto é, a quebra de moléculas lipídicas que ocorre no interior de suas células é responsável pelo calor produzido. Trata-se de um processo especial, pois a energia liberada nas reações é totalmente convertida em calor, não havendo produção de ATP.
  • 54. T. C. ADIPOSO: 1. NÚCLEOS CELULARES 2. VASOS SANGUÍNEOS
  • 55.
  • 56. T. C. ADIPOSO A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
  • 58. T. C. ADIPOSO A obesidade é um dos problemas mais importantes que a Saúde Pública enfrenta hoje no Brasil e em outros países. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que, atualmente nos países desenvolvidos, ela seja o principal problema de saúde a enfrentar. Por que as pessoas estão engordando tanto? De onde vem esse desespero pela comida e a dificuldade para perder peso? A resposta, por certo, poderá ser encontrada nas raízes evolucionistas do homem. Há 50 mil anos, nossos antepassados tinham grande dificuldade para conseguir alimentos. A possibilidade de estocá-los é contemporânea ao advento da agricultura há dez mil anos, um segundo em termos evolucionistas. Essa carência alimentar moldou o cérebro humano de tal maneira, que ele busca obter o máximo de calorias possível para mobilizar energia acumulando-a sob a forma de gordura que, teoricamente, será usada nos períodos de fome provocados pela escassez de comida.
  • 62. Elefante marinho – panículo adiposo: