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João 3:1-21
Nicodemos ocupava posição de
alta confiança na nação judaica.
Possuía esmerada educação, e
era dotado de talentos acima do
comum, sendo igualmente
membro honrado do conselho
nacional.
Fora, juntamente com outros,
agitado pelos ensinos de Jesus. Se
bem que rico, instruído e honrado,
sentira-se estranhamente atraído
pelo humilde Nazareno.
As lições saídas dos lábios do
Salvador o haviam impressionado
grandemente, e desejara conhecer
mais acerca dessas maravilhosas
verdades.
No Capitulo 2 do livro de João
encontramos o relato de Jesus
purificando o templo
Joao 2:15-17
A manifestação de autoridade
por parte de Cristo, na
purificação do templo,
despertara nos sacerdotes e
principais decidido ódio.
Temiam o poder desse
Estranho.
Tal ousadia da parte de um
obscuro galileu, não era coisa
que se tolerasse.
Existia pessoas no sinédrio que
não concordaram com a atitude
dos fariseus.
Nicodemos fazia parte desses
grupo de pessoas.
Desde que ouvira Jesus,
Nicodemos estudara
ansiosamente as profecias
relativas ao Messias; e quanto
mais procurara, tanto mais forte
era sua convicção de que este
era Aquele que havia de vir.
Ele, como muitos outros em
Israel, sentira-se
grandemente aflito com a
profanação do templo. Fora
testemunha ocular da cena da
expulsão dos vendedores e
compradores por Jesus
vira o Salvador receber os
pobres e curar os enfermos;
vira-lhes a expressão de alegria,
e escutara-lhes as palavras de
louvor; e não podia
duvidar de que Jesus de Nazaré
era o Enviado de Deus.
Desejava grandemente uma
entrevista com Jesus, mas
recuava ante a idéia de O
procurar abertamente.
Seria demasiado humilhante,
para um príncipe judeu,
reconhecer-se em afinidade com
um mestre ainda tão pouco
conhecido.
Se chegasse sua visita ao
conhecimento do Sinédrio, isso
lhe atrairia o desprezo e as
acusações do mesmo.
Decidiu-se por uma entrevista
em segredo, desculpando-se
com a idéia de que, fosse ele
abertamente, outros lhe
poderiam seguir o exemplo.
Procurou saber o lugar de retiro
do Salvador, no Monte das
Oliveiras, esperou até que a
cidade silenciasse no sono, indo
então em busca dEle na calada
da noite
Na presença de Cristo "Rabi", disse ele,
"bem sabemos que és Mestre, vindo de
Deus; porque ninguém pode fazer estes
sinais que Tu fazes, se Deus não for com
ele." João 3:2.
Esperava, falando dos raros dons de
Cristo como mestre, bem como de Seu
maravilhoso poder de operar milagres,
preparar o terreno para a entrevista que
pretendia.
Suas palavras visavam exprimir e
despertar confiança; na realidade,
porém, exprimiam incredulidade. Não
reconheceu Jesus como o Messias, mas
apenas como um mestre enviado por
Deus.
Jesus foi diretamente ao ponto,
dizendo solene, mas
bondosamente:
"Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer de novo,
não pode ver o reino de Deus."
João 3:3
Nicodemos fora ter com o Senhor
pensando em entrar com Ele em
discussão, mas Jesus expôs-lhe os
princípios fundamentais da
verdade. Disse a Nicodemos:
Não é tanto de conhecimento
teórico que precisas, mas de
regeneração espiritual.
Não necessitas satisfazer tua
curiosidade, mas ter um novo
coração.
Fariseu estrito, orgulhava-se
de suas boas obras. Era largamente
estimado por sua beneficência e
liberalidade na manutenção do
serviço do templo, e sentia-se certo
do favor de Deus.
Ficou assustado ante a idéia de um
reino demasiado puro para ele ver
em seu estado atual.
A figura do novo nascimento,
empregada por Jesus, era familiar
a Nicodemos.
Em virtude de seu nascimento
como israelita, entretanto,
considerava-se seguro de um lugar
no reino de Deus.
Achava não precisar de nenhuma
mudança.
Daí sua surpresa ante as palavras
do Salvador.
Ficou irritado por sua íntima
aplicação a si próprio.
O orgulho do fariseu lutava contra
o sincero desejo do pesquisador da
verdade.
Admirava-se de que Jesus lhe
falasse da maneira por que falou,
não respeitando sua posição de
príncipe em Israel.
Colhido de improviso, respondeu a
Cristo em palavras plenas de
ironia:
"Como pode um homem nascer,
sendo velho?" João 3:4.
Mas o Salvador não enfrentou
argumento com argumento.
Erguendo a mão em solene e calma
dignidade, acentuou a verdade
com mais firmeza:
"Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer da água
e do Espírito, não pode entrar no
reino de Deus." João 3:5.
Nicodemos sabia que
Jesus Se referia aí ao batismo de
água, e à renovação da alma pelo
Espírito de Deus.
Ficou convencido de achar-se na
presença dAquele que João Batista
predissera.
Jesus continuou: "O que é nascido
da carne é carne, e o que é nascido
do Espírito é espírito". João 3:6.
O coração, por natureza, é mau, e
"quem do imundo tirará o
puro? Ninguém". Jó 14:4
Invenção alguma humana pode
encontrar o remédio para a
alma pecadora.
"A inclinação da carne é inimizade
contra Deus; pois não é sujeita à lei
de Deus, nem em verdade o pode
ser". Rom. 8:7.
"Do coração procedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios,
prostituições, furtos, falsos
testemunhos e
blasfêmias". Mat. 15:19.
A fonte do coração se deve
purificar para que a corrente se
possa tornar pura.
Aquele que se esforça para alcançar
o Céu por suas próprias obras
em observar a lei, está tentando o
impossível.
A vida cristã não é uma
modificação ou melhoramento da
antiga, mas uma transformação da
natureza.
Tem lugar a morte do eu e do
pecado, e uma vida toda nova. Essa
mudança só se pode efetuar
mediante a eficaz operação do
Espírito Santo.
Nicodemos continuava perplexo, e
Jesus empregou o vento para
ilustrar o que desejava dizer:
"O vento assopra onde quer, e
ouves a sua voz; mas não sabes de
onde vem, nem para onde vai;
assim é todo aquele que é nascido
do Espírito". João 3:8.
Mediante um agente tão
invisível como o vento, está Cristo
continuamente operando no
coração. Pouco a pouco, sem que o
objeto dessa obra tenha talvez
consciência do fato, produzem-se
impressões que tendem a atrair a
alma para Cristo.
Se bem que o vento seja invisível,
seus efeitos são vistos e sentidos.
Assim a obra do Espírito sobre a
alma revelar-se-á em cada ato
daquele que lhe experimentou o
poder salvador.
Quando o Espírito de Deus toma
posse do coração, transforma a
vida.
Os pensamentos pecaminosos são
afastados, renunciadas as más
ações; o amor, a humildade, a paz
tomam o lugar da ira, da inveja e
da contenda.
A alegria substitui a tristeza, e o
semblante reflete a luz do Céu.
"Tu és mestre de Israel, e não sabes
isto?" perguntou Jesus.
Indubitavelmente uma
pessoa a quem era confiada a
instrução religiosa do povo, não
devia ser ignorante de
verdades de tanta importância.
Cristo falava com tão solene
dignidade, e tanto o olhar como a
inflexão da voz exprimiam tão
sincero amor, que Nicodemos não
se ofendeu ao compreender sua
humilhante condição.
A Grande necessidade de
Nicodemos - um novo nascimento
moral, uma limpeza do pecado e
renovação do conhecimento e da
santidade.
Pela inspiração do Espírito Santo,
escrevera Isaías:
"Todos nós somos como o imundo,
e todas as nossas justiças como
trapos de imundícia". Isa. 64:6.
Davi suplicara: "Cria em
mim, ó Deus, um coração puro, e
renova em mim um espírito reto".
Sal. 51:10.
Nicodemos lera essas passagens
com o espírito obscurecido; agora,
porém, começava a compreender-
lhes a significação.
Via que a mais rígida obediência à
simples letra da lei, no que
respeitava à vida exterior, não
poderia habilitar homem algum
para entrar no reino do Céu.
No conceito dos homens, sua vida
fora justa e digna de honra; em
presença de Cristo, no entanto,
sentia que seu coração era impuro,
sua vida destituída de santidade.
Nicodemos recebeu a lição, e
levou-a consigo.
Examinou as Escrituras de
maneira nova, não para a discussão
de uma teoria, mas a fim de
receber vida para a alma. Começou
a ver o reino de Deus, ao submeter-
se à direção do Espírito Santo.
Nicodemos entendeu que todo o
processo de salvação vem de Deus,
na pessoa do Espirito Santo.
E que só por meio e através de
Jesus Cristo ele poderia ser Salvo e
não por Obras.
"nenhum outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos". Atos 4:12.
O Processo da Salvação
"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo." João 1:29.
A luz que irradia da cruz revela o
amor de Deus.
Seu amor atrai-nos a Ele mesmo.
Se não resistirmos a essa atração,
seremos levados ao pé da cruz em
arrependimento pelos pecados que
crucificaram o Salvador.
Então o Espírito de Deus, mediante
a fé, produz uma nova vida na
alma.
Os pensamentos e desejos são
postos em obediência à vontade de
Cristo.
O coração, o espírito, são
novamente criados à imagem
dAquele que opera em nós para
sujeitar a Si mesmo todas as coisas.
Então a lei de Deus é escrita na
mente e no coração, e podemos
dizer com Cristo:
"Deleito-Me em fazer a Tua
vontade, ó Deus Meu". Sal. 40:8.
Jesus, porém, conhecia o solo em
que lançara a semente.
As palavras dirigidas à noite a um
ouvinte, na solitária montanha,
não foram perdidas.
Durante algum tempo, Nicodemos
não reconheceu publicamente a
Cristo, mas observava-Lhe a vida, e
ponderava-Lhe os ensinos.
Nicodemos aparece 3 vezes no
Evangelho de João.
Em João 3, 7:50 e 19:39.
Em cada uma dessas suas
aparições, fica notório um avanço
em seu compromisso com Cristo.
No primeiro texto ele confronta a
Jesus sobre o novo nascimento.
No segundo texto ele defende Jesus
diante do Sinédrio e
no terceiro texto ele participa com
José de Arimatéia do levantamento
de especiarias para o túmulo de
Jesus.
Depois da ascensão do Senhor,
quando os discípulos foram
dispersos pela perseguição,
Nicodemos tomou ousadamente a
dianteira.
Empregou sua fortuna na
manutenção da igreja infante, que
os judeus haviam esperado fosse
extirpada com a morte de Cristo.
No tempo de perigo aquele que tão
cauteloso e duvidoso fora,
mostrou-se firme como a rocha,
animando a fé dos discípulos, e
fornecendo meios para levar
avante a obra do evangelho.
Foi desdenhado e perseguido pelos
que lhe haviam tributado
reverência em outros tempos.
Tornou-se pobre em bens deste
mundo; todavia, não vacilou na fé
que tivera seu início naquela
conferência noturna com Jesus.
Se a nossa esperança em Cristo se
limita apenas a esta vida, somos os
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1 Coríntios 15:19
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A Jornada de Fé de Nicodemos

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 5. Nicodemos ocupava posição de alta confiança na nação judaica. Possuía esmerada educação, e era dotado de talentos acima do comum, sendo igualmente membro honrado do conselho nacional.
  • 6. Fora, juntamente com outros, agitado pelos ensinos de Jesus. Se bem que rico, instruído e honrado, sentira-se estranhamente atraído pelo humilde Nazareno. As lições saídas dos lábios do Salvador o haviam impressionado grandemente, e desejara conhecer mais acerca dessas maravilhosas verdades.
  • 7. No Capitulo 2 do livro de João encontramos o relato de Jesus purificando o templo Joao 2:15-17
  • 8. A manifestação de autoridade por parte de Cristo, na purificação do templo, despertara nos sacerdotes e principais decidido ódio. Temiam o poder desse Estranho. Tal ousadia da parte de um obscuro galileu, não era coisa que se tolerasse.
  • 9. Existia pessoas no sinédrio que não concordaram com a atitude dos fariseus. Nicodemos fazia parte desses grupo de pessoas.
  • 10. Desde que ouvira Jesus, Nicodemos estudara ansiosamente as profecias relativas ao Messias; e quanto mais procurara, tanto mais forte era sua convicção de que este era Aquele que havia de vir.
  • 11. Ele, como muitos outros em Israel, sentira-se grandemente aflito com a profanação do templo. Fora testemunha ocular da cena da expulsão dos vendedores e compradores por Jesus
  • 12. vira o Salvador receber os pobres e curar os enfermos; vira-lhes a expressão de alegria, e escutara-lhes as palavras de louvor; e não podia duvidar de que Jesus de Nazaré era o Enviado de Deus.
  • 13. Desejava grandemente uma entrevista com Jesus, mas recuava ante a idéia de O procurar abertamente. Seria demasiado humilhante, para um príncipe judeu, reconhecer-se em afinidade com um mestre ainda tão pouco conhecido.
  • 14. Se chegasse sua visita ao conhecimento do Sinédrio, isso lhe atrairia o desprezo e as acusações do mesmo. Decidiu-se por uma entrevista em segredo, desculpando-se com a idéia de que, fosse ele abertamente, outros lhe poderiam seguir o exemplo.
  • 15. Procurou saber o lugar de retiro do Salvador, no Monte das Oliveiras, esperou até que a cidade silenciasse no sono, indo então em busca dEle na calada da noite
  • 16. Na presença de Cristo "Rabi", disse ele, "bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que Tu fazes, se Deus não for com ele." João 3:2. Esperava, falando dos raros dons de Cristo como mestre, bem como de Seu maravilhoso poder de operar milagres, preparar o terreno para a entrevista que pretendia.
  • 17. Suas palavras visavam exprimir e despertar confiança; na realidade, porém, exprimiam incredulidade. Não reconheceu Jesus como o Messias, mas apenas como um mestre enviado por Deus.
  • 18. Jesus foi diretamente ao ponto, dizendo solene, mas bondosamente: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:3
  • 19. Nicodemos fora ter com o Senhor pensando em entrar com Ele em discussão, mas Jesus expôs-lhe os princípios fundamentais da verdade. Disse a Nicodemos: Não é tanto de conhecimento teórico que precisas, mas de regeneração espiritual.
  • 20. Não necessitas satisfazer tua curiosidade, mas ter um novo coração.
  • 21. Fariseu estrito, orgulhava-se de suas boas obras. Era largamente estimado por sua beneficência e liberalidade na manutenção do serviço do templo, e sentia-se certo do favor de Deus. Ficou assustado ante a idéia de um reino demasiado puro para ele ver em seu estado atual.
  • 22. A figura do novo nascimento, empregada por Jesus, era familiar a Nicodemos.
  • 23. Em virtude de seu nascimento como israelita, entretanto, considerava-se seguro de um lugar no reino de Deus. Achava não precisar de nenhuma mudança. Daí sua surpresa ante as palavras do Salvador.
  • 24. Ficou irritado por sua íntima aplicação a si próprio. O orgulho do fariseu lutava contra o sincero desejo do pesquisador da verdade. Admirava-se de que Jesus lhe falasse da maneira por que falou, não respeitando sua posição de príncipe em Israel.
  • 25. Colhido de improviso, respondeu a Cristo em palavras plenas de ironia: "Como pode um homem nascer, sendo velho?" João 3:4.
  • 26. Mas o Salvador não enfrentou argumento com argumento. Erguendo a mão em solene e calma dignidade, acentuou a verdade com mais firmeza: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." João 3:5.
  • 27. Nicodemos sabia que Jesus Se referia aí ao batismo de água, e à renovação da alma pelo Espírito de Deus. Ficou convencido de achar-se na presença dAquele que João Batista predissera.
  • 28. Jesus continuou: "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito". João 3:6. O coração, por natureza, é mau, e "quem do imundo tirará o puro? Ninguém". Jó 14:4
  • 29. Invenção alguma humana pode encontrar o remédio para a alma pecadora. "A inclinação da carne é inimizade contra Deus; pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser". Rom. 8:7. "Do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias". Mat. 15:19.
  • 30. A fonte do coração se deve purificar para que a corrente se possa tornar pura. Aquele que se esforça para alcançar o Céu por suas próprias obras em observar a lei, está tentando o impossível.
  • 31. A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo.
  • 32. Nicodemos continuava perplexo, e Jesus empregou o vento para ilustrar o que desejava dizer: "O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito". João 3:8.
  • 33. Mediante um agente tão invisível como o vento, está Cristo continuamente operando no coração. Pouco a pouco, sem que o objeto dessa obra tenha talvez consciência do fato, produzem-se impressões que tendem a atrair a alma para Cristo.
  • 34. Se bem que o vento seja invisível, seus efeitos são vistos e sentidos. Assim a obra do Espírito sobre a alma revelar-se-á em cada ato daquele que lhe experimentou o poder salvador. Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida.
  • 35. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante reflete a luz do Céu.
  • 36. "Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?" perguntou Jesus. Indubitavelmente uma pessoa a quem era confiada a instrução religiosa do povo, não devia ser ignorante de verdades de tanta importância.
  • 37. Cristo falava com tão solene dignidade, e tanto o olhar como a inflexão da voz exprimiam tão sincero amor, que Nicodemos não se ofendeu ao compreender sua humilhante condição.
  • 38. A Grande necessidade de Nicodemos - um novo nascimento moral, uma limpeza do pecado e renovação do conhecimento e da santidade.
  • 39. Pela inspiração do Espírito Santo, escrevera Isaías: "Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapos de imundícia". Isa. 64:6. Davi suplicara: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto". Sal. 51:10.
  • 40. Nicodemos lera essas passagens com o espírito obscurecido; agora, porém, começava a compreender- lhes a significação. Via que a mais rígida obediência à simples letra da lei, no que respeitava à vida exterior, não poderia habilitar homem algum para entrar no reino do Céu.
  • 41. No conceito dos homens, sua vida fora justa e digna de honra; em presença de Cristo, no entanto, sentia que seu coração era impuro, sua vida destituída de santidade.
  • 42. Nicodemos recebeu a lição, e levou-a consigo. Examinou as Escrituras de maneira nova, não para a discussão de uma teoria, mas a fim de receber vida para a alma. Começou a ver o reino de Deus, ao submeter- se à direção do Espírito Santo.
  • 43. Nicodemos entendeu que todo o processo de salvação vem de Deus, na pessoa do Espirito Santo. E que só por meio e através de Jesus Cristo ele poderia ser Salvo e não por Obras. "nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". Atos 4:12.
  • 44. O Processo da Salvação "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. A luz que irradia da cruz revela o amor de Deus. Seu amor atrai-nos a Ele mesmo. Se não resistirmos a essa atração, seremos levados ao pé da cruz em arrependimento pelos pecados que crucificaram o Salvador.
  • 45. Então o Espírito de Deus, mediante a fé, produz uma nova vida na alma. Os pensamentos e desejos são postos em obediência à vontade de Cristo. O coração, o espírito, são novamente criados à imagem dAquele que opera em nós para sujeitar a Si mesmo todas as coisas.
  • 46. Então a lei de Deus é escrita na mente e no coração, e podemos dizer com Cristo: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu". Sal. 40:8.
  • 47. Jesus, porém, conhecia o solo em que lançara a semente. As palavras dirigidas à noite a um ouvinte, na solitária montanha, não foram perdidas. Durante algum tempo, Nicodemos não reconheceu publicamente a Cristo, mas observava-Lhe a vida, e ponderava-Lhe os ensinos.
  • 48. Nicodemos aparece 3 vezes no Evangelho de João. Em João 3, 7:50 e 19:39. Em cada uma dessas suas aparições, fica notório um avanço em seu compromisso com Cristo.
  • 49. No primeiro texto ele confronta a Jesus sobre o novo nascimento. No segundo texto ele defende Jesus diante do Sinédrio e no terceiro texto ele participa com José de Arimatéia do levantamento de especiarias para o túmulo de Jesus.
  • 50. Depois da ascensão do Senhor, quando os discípulos foram dispersos pela perseguição, Nicodemos tomou ousadamente a dianteira. Empregou sua fortuna na manutenção da igreja infante, que os judeus haviam esperado fosse extirpada com a morte de Cristo.
  • 51. No tempo de perigo aquele que tão cauteloso e duvidoso fora, mostrou-se firme como a rocha, animando a fé dos discípulos, e fornecendo meios para levar avante a obra do evangelho.
  • 52. Foi desdenhado e perseguido pelos que lhe haviam tributado reverência em outros tempos. Tornou-se pobre em bens deste mundo; todavia, não vacilou na fé que tivera seu início naquela conferência noturna com Jesus.
  • 53. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. 1 Coríntios 15:19