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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIAANIMAL
DISCIPLINA: IB168 - COMPORTAMENTO ANIMAL
DOCENTE: ALEXANDRE FERNANDES BAMBERG DE ARAUJO
Discentes: Isis Campos Gonçalves – 201017514-8
Wanessa Santiago Antonio – 201017530-1
 A serpente Philodryas olfersii pertence a família Colubridae, mais conhecida como
cobra-verde ou a cipó-verde, é comum no Estado de Minas Gerais.
 Esta espécie vive em matas e áreas abertas, tem atividade diurna e hábito semi-
arborícola.
 Esta espécie possui uma dieta generalista, predando vários tipos de vertebrados
incluindo aves (HARTMANN e MARQUES, 2005).
 É uma das poucas espécies com dentição opistóglifa considerada de importância
médica.
 Quando ameaçada costuma desferir botes, podendo morder e inocular veneno
(COSTA; MOURA; FEIO, 2008).
 As serpentes empregam duas principais estratégias de caça: emboscar a presa ou
espreitá-la pacientemente; Também apresentam a estratégia de amplo forrageio ativo
(REINERT et al., 1984; MUSHINSKI,1987).
 Não há nenhum registro disponível dessa fidelidade ao local de caça em
serpentes P. olfersii de amplo forrageio (SAZIMA e MARQUES,
2007).
 As serpentes capturam animais de tamanhos grandes, e os devoram
inteiramente através de mecanismos que permitem a mobilidade do
crânio e da glote, assim como capacidade de distender os tecidos para
favorecer a ingestão do alimento (SAZIMA e MARTINS, 1990).
 Há muitos relatos de serpentes mortas após capturarem presas muito
maiores do que poderiam (id., 1990).
 Foi registrado através de uma gravação de vídeo o comportamento
predatório da serpente Philodryas olfersii.
Philodryas olfersii com dentição opistóglifa
Gravamos o vídeo com duração de 1 minuto e 20
segundos no dia 05 de novembro de 2015 na cidade do
Carmo de Minas (Minas Gerais) por volta das 14:00
horas.
O vídeo exibe o comportamento predatório natural de
Philodryas olfersii (cobra-verde), serpente periurbana.
 A serpente exibe a tática de caça de busca
ativa pela presa (SAZIMA e MARQUES,
2007);
 Passer domesticus, o pardal doméstico
estava posicionado no galho da pequena
árvore de aproximadamente três metros de
altura na zona periurbana da cidade.
 A serpente foi identificada pelas cores
exibidas na parte de trás da cabeça e
manchas no dorso.
 A serpente jovem estava sem a cauda
indicando que sofreu injúria física num
período anterior a caçada registrada
o pardal doméstico
(Passer domesticus,)
Thamnodynastes strigatus
Píton-verde-arborícola
(Viridis Morelia)
Jararaca-verde
(Bothrops bilineata)
Cobra da videira
(Ahaetulla nasuta)
 ASSAKURA, M. T., SALOMÃO M. G.; PUORTO G. (1992). Hemorrhagic,
fibrinogenolytic and edema-forming activities of the venom of the colubrid snake
Philodryas olfersii (green snake). Toxicon 30, 427–438
 COSTA, Henrique Caldeira; MOURA, Mário Ribeiro de; FEIO, Renato Neves. Serpentes
de Viçosa e região (Minas Gerais). Belo Horizonte: FAPEMIG, Viçosa: UFV, 2008. 28p.
 HARTMANN, P. A.; MARQUES, O. A. V. (2005). Diet and habitat use of two sympatric
species of Philodryas (Colubridae), in south Brazil. Amphibia-Reptilia 26, 25–31.
 REINERT, H. K., CUNDALL, D.; BUSHAR, L. M. (1984). Foraging behavior of the
timber rattlesnake, Crotalus horridus. Copeia 1984, 976–981.
 SAZIMA, I.; MARTINS, M. Presas grandes e serpentes jovens; quando os olhos são
maiores que a boca. Mem. Inst. Butantan, 52 (3): 73 – 79, 1990.
 SAZIMA, I.; MARQUES, O. A. A reliable customer: hunting site fidelity by na actively
foraging neotropical colubrid snake. Herpetological Bulletin n. 99, p. 36 – 39 (2007).

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Comportamento predatório da cobra-verde

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIAANIMAL DISCIPLINA: IB168 - COMPORTAMENTO ANIMAL DOCENTE: ALEXANDRE FERNANDES BAMBERG DE ARAUJO Discentes: Isis Campos Gonçalves – 201017514-8 Wanessa Santiago Antonio – 201017530-1
  • 2.  A serpente Philodryas olfersii pertence a família Colubridae, mais conhecida como cobra-verde ou a cipó-verde, é comum no Estado de Minas Gerais.  Esta espécie vive em matas e áreas abertas, tem atividade diurna e hábito semi- arborícola.  Esta espécie possui uma dieta generalista, predando vários tipos de vertebrados incluindo aves (HARTMANN e MARQUES, 2005).  É uma das poucas espécies com dentição opistóglifa considerada de importância médica.  Quando ameaçada costuma desferir botes, podendo morder e inocular veneno (COSTA; MOURA; FEIO, 2008).  As serpentes empregam duas principais estratégias de caça: emboscar a presa ou espreitá-la pacientemente; Também apresentam a estratégia de amplo forrageio ativo (REINERT et al., 1984; MUSHINSKI,1987).
  • 3.  Não há nenhum registro disponível dessa fidelidade ao local de caça em serpentes P. olfersii de amplo forrageio (SAZIMA e MARQUES, 2007).  As serpentes capturam animais de tamanhos grandes, e os devoram inteiramente através de mecanismos que permitem a mobilidade do crânio e da glote, assim como capacidade de distender os tecidos para favorecer a ingestão do alimento (SAZIMA e MARTINS, 1990).  Há muitos relatos de serpentes mortas após capturarem presas muito maiores do que poderiam (id., 1990).  Foi registrado através de uma gravação de vídeo o comportamento predatório da serpente Philodryas olfersii.
  • 4. Philodryas olfersii com dentição opistóglifa
  • 5. Gravamos o vídeo com duração de 1 minuto e 20 segundos no dia 05 de novembro de 2015 na cidade do Carmo de Minas (Minas Gerais) por volta das 14:00 horas. O vídeo exibe o comportamento predatório natural de Philodryas olfersii (cobra-verde), serpente periurbana.
  • 6.
  • 7.  A serpente exibe a tática de caça de busca ativa pela presa (SAZIMA e MARQUES, 2007);  Passer domesticus, o pardal doméstico estava posicionado no galho da pequena árvore de aproximadamente três metros de altura na zona periurbana da cidade.  A serpente foi identificada pelas cores exibidas na parte de trás da cabeça e manchas no dorso.  A serpente jovem estava sem a cauda indicando que sofreu injúria física num período anterior a caçada registrada o pardal doméstico (Passer domesticus,)
  • 8.
  • 9.
  • 12.
  • 13.  ASSAKURA, M. T., SALOMÃO M. G.; PUORTO G. (1992). Hemorrhagic, fibrinogenolytic and edema-forming activities of the venom of the colubrid snake Philodryas olfersii (green snake). Toxicon 30, 427–438  COSTA, Henrique Caldeira; MOURA, Mário Ribeiro de; FEIO, Renato Neves. Serpentes de Viçosa e região (Minas Gerais). Belo Horizonte: FAPEMIG, Viçosa: UFV, 2008. 28p.  HARTMANN, P. A.; MARQUES, O. A. V. (2005). Diet and habitat use of two sympatric species of Philodryas (Colubridae), in south Brazil. Amphibia-Reptilia 26, 25–31.  REINERT, H. K., CUNDALL, D.; BUSHAR, L. M. (1984). Foraging behavior of the timber rattlesnake, Crotalus horridus. Copeia 1984, 976–981.  SAZIMA, I.; MARTINS, M. Presas grandes e serpentes jovens; quando os olhos são maiores que a boca. Mem. Inst. Butantan, 52 (3): 73 – 79, 1990.  SAZIMA, I.; MARQUES, O. A. A reliable customer: hunting site fidelity by na actively foraging neotropical colubrid snake. Herpetological Bulletin n. 99, p. 36 – 39 (2007).