1) O documento discute a importância da morte de Cristo para a salvação da humanidade e a garantia da segurança do universo contra o pecado e a rebelião.
2) A morte de Cristo foi o maior sacrifício possível para preservar a honra da lei de Deus e ainda salvar os transgressores.
3) A salvação só é possível através da fé no sangue derramado de Cristo, não por obras ou merecimento humanos.
1. Existem pelo menos 100 bilhões de planetas na galáxia, apenas
na nossa galáxia.
A Terra é um entre muitos planetas: Milhões de Mundos São Habitados.
Deus, criador do universo
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas
mãos.” Sl 19.1.
2. O que foi assegurado pela morte de Cristo
Convinha que Aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas
existem, na redenção do mundo, salvasse os pecadores pelo sangue do
Cordeiro. O grande sacrifício do Filho de Deus não foi nem grande demais
nem pequeno demais para realizar a obra. Na sabedoria de Deus ele foi
completo; e a expiação efetuada testifica a cada filho e filha de Adão da
imutabilidade da lei de Deus. O valor da lei de Jeová deve ser estimado pelo
imenso preço que foi pago na morte do Filho de Deus para manter a
santidade dela.
A lei de Deus é um transcrito de Seu caráter; ela retrata a natureza de
Deus. Assim como em Cristo contemplamos o resplendor de Sua glória, a
expressa imagem de Sua pessoa, assim também na lei os atributos do Pai
são desdobrados. Embora a lei seja imutável, o fato de Ele haver provido
um meio de salvação para os infratores não detrai em nada da dignidade do
caráter de Deus, visto que a penalidade pela transgressão do homem foi
sofrida por um Substituto divino. O próprio Pai sofreu com o Filho; pois
“Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo.” O homem, com
seu juízo humano e finito, não pode, sem perigo, questionar a sabedoria de
Deus. Conseqüentemente, lhe é inapropriado criticar o plano da salvação.
Que o homem, diante do tema da redenção, deponha sua sabedoria no pó,
e aceite os planos dAquele cuja sabedoria é infinita.
Deus concede aos homens um período de teste nesse mundo, a fim de
que os princípios deles possam ficar firmemente estabelecidos no direito,
excluindo então a possibilidade de pecado na vida futura, assim garantindo
a todos felicidade e segurança. Unicamente pela expiação do Filho de Deus
poderia ser dado ao homem poder a fim de estabelecê-lo em justiça e torná-
lo um súdito adequado para o céu. O sangue de Cristo é o eterno antídoto
para o pecado. O ofensivo caráter do pecado é revelado naquilo que ele
custou ao Filho de Deus em humilhação, em sofrimento e morte. Todos os
mundos nEle contemplam um vivo testemunho acerca da malignidade do
pecado, pois em Sua forma divina, Ele carrega as marcas da maldição. Ele
está no meio do trono como um Cordeiro que foi morto. Para sempre os
remidos serão vividamente impressionados com o odioso caráter do
pecado, ao contemplarem Aquele que morreu pelas transgressões deles. A
preciosidade da Oferta será mais plenamente compreendida à medida que
a multidão, que foi lavada no sangue, compreender mais plenamente como
Deus abriu um novo e vivo caminho para a salvação dos homens mediante
a união do humano e do divino em Cristo.
3. A morte de Cristo sobre a cruz garantiu a destruição daquele que tem o
poder da morte, o qual foi o originador do pecado. Quando Satanás for
destruído, não haverá ninguém para tentar para o mal; a expiação jamais
precisará ser repetida; e nenhum perigo haverá de outra rebelião no
universo de Deus. Unicamente aquilo que pode refrear o pecado nesse
mundo de trevas, irá impedir o pecado no céu. A importância da morte de
Cristo será vista por santos e anjos. O homem caído não poderia ter um lar
no paraíso de Deus sem o Cordeiro morto desde a fundação do mundo.
Não exaltaremos então a cruz de Cristo? Os anjos atribuem honra e glória a
Cristo, pois nem mesmo eles estão seguros, exceto por contemplarem os
sofrimentos do Filho de Deus. É mediante a eficácia da cruz que os anjos
do céu são guardados da apostasia. Sem a cruz, não estariam mais
seguros contra o mal do que estavam os anjos antes da queda de Satanás.
A perfeição angélica falhou no céu. A perfeição humana falhou no Éden, o
paraíso da felicidade. Todos que desejarem segurança na terra ou no céu
precisam olhar para o Cordeiro de Deus. O plano da salvação, tornando
manifestos a justiça e o amor de Deus, provê uma eterna salvaguarda
contra a deserção nos mundos não-caídos, bem como entre aqueles que
serão remidos pelo sangue do Cordeiro. Nossa única esperança é a perfeita
confiança no sangue dAquele que pode salvar totalmente os que por Ele se
achegam a Deus. A morte de Cristo na cruz do Calvário é nossa única
esperança nesse mundo, e será nosso tema no mundo vindouro. Oh, nós
não compreendemos o valor da expiação! Se o fizéssemos, falaríamos mais
acerca dela. O presente de Deus em Seu amado Filho foi a expressão de
um amor incompreensível. Foi o máximo que Deus poderia fazer para
preservar a honra de Sua lei, e ainda salvar o transgressor. Por que não
deveria o homem estudar o tema da redenção? É o assunto mais grandioso
com o qual a mente humana se pode ocupar. Se os homens
contemplassem o amor de Cristo, revelado na cruz, a fé lhes seria
fortalecida para se apropriar dos méritos do sangue que dEle foi derramado,
e eles seriam purificados e salvos do pecado. Há muitos que se perderão
porque dependem de uma religião legal, ou do mero arrependimento pelo
pecado. Mas o arrependimento pelo pecado, por si só, não pode operar a
salvação de alma alguma. O homem não pode ser salvo por suas próprias
obras. Sem Cristo, é impossível que ele renda a perfeita obediência à lei de
Deus; e o céu não pode ser ganho por uma obediência imperfeita, pois isso
colocaria todo o céu em perigo, e possibilitaria uma segunda rebelião.
Deus salva o homem unicamente mediante o sangue de Cristo, e a
crença do homem em Cristo, e sua fidelidade a Ele, é salvação. Aos anjos
não é uma surpresa que o infinito sacrifício feito pelo Filho de Deus fosse
suficientemente amplo para trazer salvação a uma raça caída, mas que
esse sacrifício expiatório realmente tivesse que acontecer é um assombro
para o universo. É um mistério ao qual anjos desejam examinar. Os anjos
ficam surpresos com a indiferença e frieza manifestada por aqueles a quem
foi provida tão grande salvação. Eles olham com pesar e santa indignação
aos que não buscam apreciar a indizível dádiva de Deus. Em vez de ofertar
a Deus adoração, homens finitos imaginam-se capazes de determinar, sem
4. a divina unção, o que é digno de louvor ou de reprovação em seus
companheiros. Mas não é glória alguma o ser glorificado pelo homem.
Devíamos aprender a valorizar o louvor humano naquilo que ele realmente
vale. O Senhor diz: “Aos que me honram, honrarei.” Que cada fôlego de
louvor, cada palavra de exaltação, flua para Aquele que é digno, flua para
Jesus, o Príncipe da vida, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Elevem a cruz de Cristo. Elevem o Mediador. Engrandeçam a Jesus. Nele
está tudo que é nobre. Contemplem a Deus em Cristo. Ele está rodeado de
anjos, querubins e serafins o contemplam. Vozes angelicais, dia e noite,
clamam perante ele: “Santo, santo, santo, Senhor Deus Todo-poderoso, que
era, e que é, e que há de vir… Tu és digno, ó Senhor, de receber glória, e
honra, e poder; pois tu criaste todas as coisas, sim, por causa da tua
vontade vieram a existir e foram criadas.” “Digno é o Cordeiro que foi morto
de receber poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e
ações de graças.” “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus,
Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das
nações! Quem não te temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois
só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti.” Mas
embora somente Deus seja santo e digno de ser louvado, línguas humanas
são pervertidas para louvar e glorificar ao homem em vez de Deus.
O maior presente que Deus poderia dar aos homens foi concedido na
dádiva de Seu amado Filho. Diz o apóstolo: “Aquele que não poupou seu
próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará
graciosamente com ele todas as coisas?” Nada foi mantido em reserva. Um
segundo período de teste jamais será provido. Se a indizível dádiva não
conduz o homem ao arrependimento, não há nada que jamais lhe comoverá
o coração. Não há qualquer poder reservado para agir sobre sua mente e
despertar suas sensibilidades. Todo o caráter de Deus foi revelado em Seu
Filho, toda a gama de possibilidades do céu estão expostas para a
aceitação do homem no Filho do Infinito. O caminho de retorno do homem a
Deus e ao céu não tem barreiras. As incomparáveis profundezas do amor
do Salvador foram demonstradas; e se essa manifestação do amor de Deus
pelos filhos dos homens não prevalecer em atrair os homens a Ele, nada há
que jamais o faça.
Os que forem salvos no reino de Deus serão aqueles que lavaram as
suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. A imagem de Cristo
será aperfeiçoada em cada alma que aceita a dádiva de Sua graça, e os
que são aperfeiçoados por meio da Sua graça, estarão diante de Deus em
igualdade com os anjos, quanto à elevação, poder e pureza, e serão
honrados com eles perante o trono eterno. Os anjos do céu irão amar
aqueles a quem Cristo amou e comprou com Seu próprio sangue precioso.
A atenção de todos os habitantes de todos os mundos será dirigida à
cruz de Cristo, em torno da qual se centralizará o sobreexcelente e eterno
peso de glória. A imaginação se esgota ao se esticar para compreender a
maravilhosa obra da redenção. O plano da salvação é elevado demais para
ser completamente atingido pelo pensamento humano. É grande demais
5. para ser totalmente abrangido pela compreensão finita. Diz o apóstolo:
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração
humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” Será que
fica difícil imaginar por quê o céu se surpreende pelo homem agir como se a
dádiva de Deus fosse sem valor? Que será a eterna perdição daqueles que
rejeitam uma tão-grande salvação, oferecida gratuitamente mediante os
méritos do unigênito e bem-amado Filho de Deus!
Este mundo é apenas pequenino átomo no vasto domínio sobre o qual Deus preside, e
no entanto esse pequeno mundo caído é mais precioso às Suas vistas que os noventa e
nove que não se desviaram do aprisco. Se nEle pusermos a nossa confiança, não deixará
Ele que nos tornemos vítima das tentações de Satanás. Testemunhos para Ministros
324.
Este Mundo é Minúsculo se Comparado ao Universo — Ele carregou a cruz,
suportou a vergonha e fez isso, tendo em vista os resultados do que Ele realizaria, em
favor, não apenas dos habitantes deste pequeno mundo, mas do universo inteiro e de
todos os mundos criados por Deus. RH, 4 de set. de 1900. (Citado em 5BC, pág. 1127).
Este pequeno mundo não é mais do que um pontinho na criação de Deus. YI, 4 de abril
de 1905. (Citado em 3BC 1154).
ORE
Pai, Cristo reina absoluto sobre todas as coisas. Inclusive sobre a minha vida. Eu creio
que ele tem todo o poder para acalmar as tempestades que me cercam!
Em nome de Jesus. Amém.