O documento discute três movimentos de resistência à especulação imobiliária e pela reapropriação de espaços públicos: o Moinho Vivo, que luta pela manutenção da última favela no centro de São Paulo; o Ocupe Estelita, contra a construção de prédios em um cartão postal de Recife; e o movimento pela reapropriação da fábrica de cimento de Perus em São Paulo. Além disso, propõe a criação da Praça da Vila Aurora como espaço de encontro.
3. Rua – Espaço público;
Resistência – Luta pela ampliação de espaços
públicos e consequentemente ocorre uma
luta contra a especulação imobiliária.
4. ◦ O território tanto quanto o lugar são esquizofrênicos,
porque de um lado acolhem os vetores da globalização,
que neles se instalam para impor sua nova ordem, e, de
outro lado, neles se produz uma contra-ordem, por que
há uma produção acelerada de pobres, excluídos,
marginalizados. (SANTOS,2000, p. 114.)
◦ A conformidade com a Razão Hegemônica é limitada,
enquanto a produção plural de “irracionalidades” é
ilimitada. É somente a partir de tais irracionalidades que
é possível a ampliação da consciência. (SANTOS,2000,
p.115)
5. Três Movimentos – Moinho Vivo; Ocupe
Estelita e Movimento pela reapropriação da
fábrica de cimento de Perus;
Uma Proposta – Vila Aurora.
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7. Cravada entre duas linhas de trem da
Companhia Paulista de Trens Paulistanos
(CPTM) e no coração da cidade, o Moinho é a
última favela do centro da capital paulista.
Sua história começou há cerca de 25 anos,
com a ocupação do terreno sob o viaduto
Engenheiro Orlando Murgel, onde ficava o
antigo Moinho Matarazzo, que lhe rendeu o
nome.
15. ◦ O Ocupe Estelita aconteceu na Avenida Engenheiro
Cais Estelita onde empreiteiras pretendem construir
12 torres de edifícios em um dos belos cartões
postais em Recife. O terreno foi vendido na calada
da noite pela REFESA - antiga empresa estatal de
trens brasileira - em um leilão. A decisão de venda
do terreno foi tomada em Brasília, ou seja, por
burocratas que não vivem na cidade e pouco se
importam com ela. A ideia do movimento é impedir
a construção das torres e sinalizar para um outro
tipo de ocupação do local.
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17.
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19.
20.
21. ◦ O Movimento pela Reapropriação da Fábrica de
Cimento de Perus é um coletivo formado pelas
principais lideranças do bairro – situado na região
noroeste de São Paulo – assim como estudantes,
professores, universitários e demais ativistas que
lutam em prol da utilização da antiga Fábrica de
Cimento Portland Perus, atualmente degradada pela
ação do tempo.
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24. ◦ O território tanto quanto o lugar são esquizofrênicos,
porque de um lado acolhem os vetores da globalização,
que neles se instalam para impor sua nova ordem, e, de
outro lado, neles se produz uma contra-ordem, por que
há uma produção acelerada de pobres, excluídos,
marginalizados. (SANTOS,2000, p. 114.)
◦ A conformidade com a Razão Hegemônica é limitada,
enquanto a produção plural de “irracionalidades” é
ilimitada. É somente a partir de tais irracionalidades que
é possível a ampliação da consciência. (SANTOS,2000,
p.115)
25. Praça da Vila Aurora . Espaço de encontro e
lazer em local de grande circulação da região.
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27. Sites :
https://pt-br.facebook.com/gentrificacao;
https://www.facebook.com/moinhoresiste?fref=ts
https://pt-br.facebook.com/MovimentoOcupeEstelita;
https://pt-br.facebook.com/movpelareapropriacaofabricacimentoperus;
http://alexandrepedrozo.blogspot.com.br/2013/10/a-longa-resistencia-da-favela-do-moinho.html
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-batalha-pelo-cais-jose-estelita-8652.html
http://reporterbrasil.org.br/gentrificacao/
http://movimentofabricaperus.wordpress.com/
Videos :
Recife, Cidade Roubada : https://www.youtube.com/watch?v=dJY1XE2S9Pk
Vazios Urbanos : https://www.youtube.com/watch?v=wts1vlbXMng
SP Criativa Fábrica de Cimento de Perus : https://www.youtube.com/watch?v=U7XJ4cZk4ho
Livros :
Santos, Milton .Por outra globalização: do pensamento único à consciência universal / Milton
Santos. - 16 Ed. - Rio de Janeiro: Record, 2000.