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Astrologia: pode-se acreditar em seus presságios?
Para lustrar o nosso estudo, fomos buscar uma estória de autoria anônima, e
ela começa assim: Alcebíades Dulcídio lia o jornal enquanto aguardava o
café preparado pela esposa. Deteve-se no horóscopo, observando seu signo:
As influências astrais são negativas. Haverá tendência para a irritação.
Cuidado na direção de seu automóvel. Controle as refeições, evitando
problemas digestivos.
– Pelo visto, comentou, estou em baixo astral.
– Ora, meu bem, isso tudo é tolice.
– Tolice é você falar do que não sabe! Trata-se de uma ciência!
– Pseudociência.
– Não seja ignorante! Será que você tem de me contrariar sempre?
Alcebíades mal terminou o desjejum. Saiu irritado, sem se despedir. Tomou
o automóvel e, ainda pensando na grosseria da mulher, não reparou em
ligeiro desvio da direção, o que o levou a raspar um dos para-lamas na
parede, amassando-o. Verberando intimamente a esposa, a quem
considerava culpada pelo acidente, partiu para o escritório. Trabalhou com
dificuldade, sem conseguir superar incômoda intranquilidade, em face dos
acontecimentos da manhã. Não almoçou bem, acometido por terrível azia.
Foi um dia péssimo, coroado por áspero desentendimento com um
subordinado. Na manhã seguinte, ei-lo a ler o seu horóscopo. Dia favorável.
Terá alegrias no lar. Irá tudo muito bem no serviço profissional. Saúde
perfeita nesse período. Dulcídio animou-se.
Não se atreveu a comentar com a mulher, mas, mais solto, conversou
durante alguns minutos. Ao partir beijou-a, carinhoso. Fez ótima viagem
rumo ao escritório, assoviando, eufórico. Não houve problemas digestivos.
Almoçou tranquilo. Pediu desculpas ao funcionário que agredira
verbalmente. Ótimo dia! Ao sair do serviço, à tarde, não se conteve. A
redação do jornal ficava nas imediações. Foi até lá. Queria conhecer o
astrólogo e parabenizá-lo pela exatidão de suas previsões. Naquele horário a
redação estava quase deserta. Encontrou apenas um rapazinho que
datilografava algo. Perguntou pelo titular da coluna astrológica.
– Não temos!
– Não? E quem faz as previsões?
– Sou eu. Agora mesmo estou preparando horóscopo de amanhã.
– É aprendiz de astrologia?
– Não entendo nada do assunto. Mas não é difícil. Há centenas de previsões
redigidas. É só copiar.
– E há uma orientação para selecionar os textos?
– Não, senhor! Dou uma mexida e escolho ao acaso.
Dulcídio deixou aturdido a redação do jornal.
– Meu Deus! Comentou consigo mesmo. Se, por engano escreverem que os
nascidos em determinado signo vão morrer naquele dia, são capazes de
matar muita gente!
REFLEXÃO:
Nós espíritas não acreditamos em horóscopo porque sabemos que somos
Espíritos onde cada qual de nós está num grau evolutivo e traz uma
bagagem de vivência passada diferente uns dos outros. Nem todos que são
do signo de aquário, por exemplo, tem o modo de agir, o temperamento, o
gosto, etc., iguais. Todos temos um pouco da característica que deram a cada
signo. Somos hoje o que fizemos ontem e seremos amanhã o que fizermos
hoje. Mas, respeitamos quem acredita.
Na Codificação Espírita, mais especialmente em "O Livro dos Espíritos" e
"A Gênese", os Espíritos Superiores deixaram bem claro que os astros em
nada influenciam nossa personalidade ou comportamento, que decorrem
sempre do livre-arbítrio e do grau evolutivo alcançado por cada um.
Os astrólogos afirmam que a posição dos astros na hora exata do nascimento
das pessoas, além dos movimentos astrais posteriores, influi no caráter e
destino dos seres humanos. Cientistas negam os princípios da astrologia,
mas milhões de pessoas creem e praticam-na. Os astrólogos fazem mapas
astrais, também chamados de horóscopos, localizando a posição dos astros
em um momento determinado. No mapa astral encontra-se a eclíptica,
trajetória aparente do sol, através do céu, durante o ano, com as doze casas
dos signos do zodíaco: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra,
Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. A cada planeta
(incluindo o Sol e a Lua) emprestam-se características, dependendo do lugar
da elíptica e do momento em que o horóscopo é feito.
O horóscopo também se divide em doze casas, relativas às 24 horas gastas
pela Terra para dar uma volta completa em torno de seu eixo. Cada uma
destas casas relaciona-se com situações da vida. Os astrólogos fazem suas
previsões interpretando a posição dos astros dentro dos signos e das casas do
horóscopo. Sabendo o que é a Astrologia, podemos ver agora, o que sobre
ela encontramos na Codificação Espírita. Vamos primeiramente ao Livro
dos Espíritos.
Questão 867. Donde vem a expressão: Nascer sob uma boa estrela?
Resposta dos Espíritos: Antiga superstição que ligava as estrelas ao destino
de cada homem; alegoria que certas pessoas têm a tolice de tomar ao pé da
letra.
Assim a resposta dos Espíritos Superiores a Kardec coloca a influência dos
astros simplesmente como uma superstição.
Questão 859-a. Há fatos que, forçosamente, devam acontecer e que a
vontade dos Espíritos não possa evitar?
Resposta dos Espíritos: Sim, mas tu, quando no estado de Espírito, viste e
pressentiste, ao fazer a tua escolha. Entretanto não creiais que tudo o que
ocorre esteja escrito, como se diz. Um acontecimento é, frequentemente, a
consequência de uma coisa que fizeste por um ato de tua livre vontade, de
tal sorte que se não tivesses feito essa coisa, o acontecimento não ocorreria.
Se queimas o dedo, isso não é nada; é o resultado de tua imprudência e a
consequência da matéria.
Não há senão as grandes dores, os acontecimentos importantes que podem
influir sobre o moral, que são previstos por Deus, porque são úteis à tua
depuração e à tua instrução.
Compreendemos, então, que certos acontecimentos ocorrem em nossa vida
como consequência de atos ou fatos que nós mesmos praticamos. Se existe
alguma influência são das nossas ações e não dos astros. Além de que essas
são totalmente individuais, ao passo que a que querem dizer que os astros
possuem é coletiva, pois atinge um grande número de pessoas. Por outro
lado onde ficará o nosso livre-arbítrio se tudo para nós estivesse
predeterminado pelos astros?
Questão 860. O homem, por sua vontade e por seus atos, pode fazer com
que os acontecimentos que deveriam ocorrer não ocorram, e vice-versa?
Resposta dos Espíritos: Ele o pode, desde que esse desvio aparente possa se
harmonizar com a vida que escolheu. Ademais, para fazer o bem, como o
deve ser, e como isso é o único objetivo da vida, pode impedir o mal,
sobretudo aquele que poderia contribuir para um mal maior.
Claro fica que se podemos mudar algum acontecimento é porque ele não é
fatal, ou um destino rigoroso que devemos cumprir. Em virtude disso não
tem como estar definido por posição ou influência dos astros.
Questão 868. O futuro pode ser revelado ao homem?
Resposta dos Espíritos: Em princípio, o futuro lhe é oculto e não é senão em
casos raros e excepcionais que Deus permite a revelação.
Se o nosso futuro estiver determinado pela posição dos astros já não seria
caso raro e excepcional, ficando, portanto em contradição com a resposta
dos Espíritos.
Questão 869. Com que objetivo o futuro está oculto ao homem?
Resposta dos Espíritos: Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o
presente e não agiria com a mesma liberdade, porque seria dominado pelo
pensamento de que, se uma coisa deve acontecer, não ter que se ocupar
dela, ou então, procuraria dificultá-la. Deus não quis que fosse assim, a fim
de que cada um concorresse para a realização das coisas, mesmo às quais
gostaria de se opor.
Assim, tu mesmo, frequentemente, preparas, sem desconfiar disso, os
acontecimentos que sobreviverão no curso da tua vida.
É a explicação dos Espíritos porque o futuro não nos é revelado. A morte é
um fato que acontecerá a todos nós, quer dizer, que todos nós conhecemos
este futuro, entretanto ninguém se prepara para ele, assim confirma o que
disseram os Espíritos a Kardec.
Questão 851. Há uma fatalidade nos acontecimentos da vida, segundo o
sentido ligado a essa palavra, quer dizer, todos os acontecimentos são
predeterminados? Nesse caso, em que se torna o livre arbítrio?
Resposta dos Espíritos: A fatalidade não existe senão pela escolha que fez o
Espírito, em se encarnando, de suportar tal ou tal prova.
Escolhendo, ele se faz uma espécie de destino que é a consequência mesma
de posição em que se encontra. Falo das provas físicas, porque para o que é
prova moral e tentações, o Espírito, conservando seu livre arbítrio sobre o
bem e sobre o mal, é sempre senhor de ceder ou resistir. Um bom Espírito
vendo-o fraquejar, pode vir em sua ajuda, mas não pode influir sobre ele de
maneira a dominar sua vontade. Um Espírito mau, quer dizer, inferior,
mostrando-lhe, exagerando-lhe um perigo físico, pode abalá-lo e assustá-
lo; mas a vontade do Espírito encarnado não fica menos livre de todos os
entraves.
Se um Espírito bom não pode influir de maneira a dominar a vontade de
alguém como um astro poderia? E se a fatalidade existe apenas pelo que nós
escolhemos, onde entra a influência dos astros?
Questão 852. Há pessoas que uma fatalidade parece perseguir
independentemente de sua maneira de agir; a infelicidade não está no seu
destino?
Respostas dos Espíritos: Pode ser que sejam provas que elas devem
suportar e que escolheram. Mas, ainda uma vez, levais à conta do destino o
que não é, o mais frequentemente, senão a consequência de vossa própria
falta. Nos males que te afligem, esforça-te para que a tua consciência seja
pura, e serás consolado em parte.
Novamente confirmando que somente o que queremos denominar de destino
é apenas um reflexo de nossas ações e não por qualquer outro tipo de
influência.
Em A Gênese, última obra publicada por Kardec, iremos encontrar algumas
considerações que servem ao nosso estudo:
Os grupos que tomaram o nome de constelações mais não são do que
agregados aparentes, causados pela distância; suas figuras não passam de
efeitos de perspectiva, como as que as luzes espalhadas por uma vasta
planície, ou as árvores de uma floresta formam, aos olhos de quem as
observa colocado num ponto fixo. Na realidade, porém, tais agrupamentos
não existem. Se nos pudéssemos transportar para a reunião de uma dessas
constelações, à medida que nos aproximássemos dela, a sua forma se
desmancharia e novos grupos se nos desenhariam à vista. Ora, não existindo
esses agrupamentos senão na aparência, é ilusória a significação que uma
supersticiosa crença vulgar lhe atribui e somente na imaginação pode existir.
Para se distinguirem as constelações, deram-se-lhes nomes como estes:
Leão, Touro, Gêmeos, Virgem, Balança, Capricórnio, Câncer, Órion,
Hércules, Grande Ursa ou Carro de David, Pequena Ursa, Lira etc., e, para
representá-las, atribuíram-se-lhes as formas que esses nomes lembram,
fantasiosas em sua maioria e, em nenhum caso, guardando qualquer relação
com os grupos de estrelas assim chamados. Fora, pois, inútil procurar no céu
tais formas. A crença na influência das constelações, sobretudo das que
constituem os doze signos do zodíaco, proveio da ideia ligada aos nomes
que elas trazem. Se à que se chama leão fosse dado o nome de asno ou de
ovelha, certamente lhe teriam atribuído outra influência. (KARDEC, 1995,
p. 100-101). Sendo assim os agrupamentos de estrelas apenas efeitos de
perspectiva, não são reais;
... portanto, influenciar ou determinar o caráter de uma pessoa torna-se algo
completamente insensato. Além disso, há a questão do movimento dos
astros, cuja instabilidade produz diferentes localizações desses
agrupamentos, tomados como símbolos do Zodíaco. Efeitos do fenômeno
chamado de precessão dos equinócios. Vejamos, por exemplo, a questão da
precessão dos equinócios, numa análise de Kardec:
6. - Além do seu movimento ânuo em torno do Sol, origem das estações, do
seu movimento de rotação sobre si mesma em 24 horas, origem do dia e da
noite, tem a Terra um terceiro movimento que se completa em cerca de
25.000 anos, ou, mais exatamente, em 25.868 anos, e que produz o
fenômeno denominado, em astronomia, precessão dos equinócios (cap. V, nº
11). (Ânuo: que se realiza uma vez por ano)
Este movimento, que não se pode explicar em poucas palavras, sem o
auxílio de figuras e sem uma demonstração geométrica, consiste numa
espécie de oscilação circular, que se há comparado à de um pião a morrer, e
por virtude da qual o eixo da Terra, mudando de inclinação, descreve um
duplo cone, cujo vértice está no centro do planeta, abrangendo as bases
desses cones a superfície circunscrita pelos círculos polares, isto é, uma
amplitude de 23 e ½ graus de raio.
7. O equinócio é o instante em que o Sol, passando de um hemisfério a
outro, se encontra perpendicular ao equador, o que acontece duas vezes por
ano, a 21 de março, quando o Sol passa para o hemisfério boreal, e a 22 de
setembro, quando volta ao hemisfério austral.
Mas, em consequência da gradual mudança na obliquidade do eixo, o que
acarreta outra mudança na obliquidade do equador sobre a eclíptica, o
momento do equinócio avança cada ano de alguns minutos (25 minutos e 7
segundos). A esse avanço é que se deu o nome de precessão dos equinócios
(do latim “proecedere”, caminhar para diante, composto de “proe”, adiante e
“cedere”, ir-se). Com o tempo, esses poucos minutos fazem horas, dias,
meses e anos, resultando daí que o equinócio da primavera, que agora se
verifica no mês de março (Hemisfério Norte), em dado tempo se verificará
em fevereiro, depois em janeiro, depois em dezembro. Então o mês de
dezembro terá a temperatura de março e março a de junho e assim por
diante, até que, voltando ao mês de março, as coisas se encontrarão de novo
no estado atual,
... o que se dará ao cabo de 25.868 anos, para recomeçar indefinidamente a
mesma revolução.
8. Desse movimento cônico do eixo, resulta que os polos da Terra não olham
constantemente os mesmos pontos do céu; que a Estrela Polar não será
Sempre estrela polar; que os polos gradualmente se inclinam mais ou menos
para o Sol e recebem dele raios mais ou menos diretos, donde se segue que a
Islândia e a Lapônia, por exemplo, localizadas sob o círculo polar, poderão,
em dado tempo, receber raios solares como se estivessem na latitude da
Espanha e da Itália e que, na posição do extremo oposto, a Espanha e a Itália
poderão ter a temperatura da Islândia e da Lapônia, e assim por diante, a
cada renovação do período de 25.000 anos.
Se somente “ao cabo de 25.868 anos” voltam ao ponto inicial “para
recomeçar indefinidamente a mesma revolução”, então, dentro desse
período, os agrupamentos se movimentam constantemente. Ora, não sendo
pontos fixos, não há que se falar que quem nasceu na hora tal de
determinado dia está sob influência de determinado astro, pois essa
movimentação não permite nenhuma precisão para que possamos avaliar e
estabelecer sua influência sobre o indivíduo. Poderemos concluir disso tudo,
que os astros, pelas energias que emitem, inegavelmente exercem influência
uns sobre outros. E na Terra, via de consequência, determinados fenômenos
naturais e determinadas matérias absorvem também tais radiações de
energia.
As antigas assertivas astrológicas têm a sua razão de ser. O campo
magnético e as conjunções dos planetas influenciam somente no complexo
celular do homem físico, ou seja, não existe influência no caráter ou no
destino do homem, mas somente no físico. Quanto a essa influência
ninguém poderá negar. Se fizermos uma pesquisa, fatalmente, iremos
comprovar que nas noites de Lua cheia, ocorre um maior número de partos
nos animais, aí também incluímos o homem (animal racional). A influência
da lua nas marés é outro exemplo que citamos. Mas, ao que tudo indica,
estas alterações não chegam a ponto de moldar o nosso caráter ou o nosso
destino. Se isto ocorresse teríamos que forçosamente aceitar que todas as
pessoas que nascem num mesmo dia e horário serão exatamente iguais em
seu caráter e destino.
Mas a nossa maneira de ser, o nosso caráter e o nosso destino são frutos de
nossas aquisições ou ações pretéritas, ou seja, recebemos influências de nós
mesmos ou no máximo de um ser humano para outro, não dos astros. A
influência dos astros existe somente no complexo celular do homem físico,
ou seja, não existe influência no caráter ou no destino do homem, mas
somente no físico. Mas isso não nos dá o direito de condenar os que nela
acreditam, pois é nosso dever cristão respeitar-nos uns aos outros e se hoje
já encontramos a luz, todos algum dia a encontrarão.
Muita Paz!
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levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão
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Astrologia: A influência dos astros na vida humana

  • 1.
  • 2. Astrologia: pode-se acreditar em seus presságios? Para lustrar o nosso estudo, fomos buscar uma estória de autoria anônima, e ela começa assim: Alcebíades Dulcídio lia o jornal enquanto aguardava o café preparado pela esposa. Deteve-se no horóscopo, observando seu signo: As influências astrais são negativas. Haverá tendência para a irritação. Cuidado na direção de seu automóvel. Controle as refeições, evitando problemas digestivos. – Pelo visto, comentou, estou em baixo astral. – Ora, meu bem, isso tudo é tolice. – Tolice é você falar do que não sabe! Trata-se de uma ciência! – Pseudociência. – Não seja ignorante! Será que você tem de me contrariar sempre?
  • 3. Alcebíades mal terminou o desjejum. Saiu irritado, sem se despedir. Tomou o automóvel e, ainda pensando na grosseria da mulher, não reparou em ligeiro desvio da direção, o que o levou a raspar um dos para-lamas na parede, amassando-o. Verberando intimamente a esposa, a quem considerava culpada pelo acidente, partiu para o escritório. Trabalhou com dificuldade, sem conseguir superar incômoda intranquilidade, em face dos acontecimentos da manhã. Não almoçou bem, acometido por terrível azia. Foi um dia péssimo, coroado por áspero desentendimento com um subordinado. Na manhã seguinte, ei-lo a ler o seu horóscopo. Dia favorável. Terá alegrias no lar. Irá tudo muito bem no serviço profissional. Saúde perfeita nesse período. Dulcídio animou-se.
  • 4. Não se atreveu a comentar com a mulher, mas, mais solto, conversou durante alguns minutos. Ao partir beijou-a, carinhoso. Fez ótima viagem rumo ao escritório, assoviando, eufórico. Não houve problemas digestivos. Almoçou tranquilo. Pediu desculpas ao funcionário que agredira verbalmente. Ótimo dia! Ao sair do serviço, à tarde, não se conteve. A redação do jornal ficava nas imediações. Foi até lá. Queria conhecer o astrólogo e parabenizá-lo pela exatidão de suas previsões. Naquele horário a redação estava quase deserta. Encontrou apenas um rapazinho que datilografava algo. Perguntou pelo titular da coluna astrológica. – Não temos! – Não? E quem faz as previsões?
  • 5. – Sou eu. Agora mesmo estou preparando horóscopo de amanhã. – É aprendiz de astrologia? – Não entendo nada do assunto. Mas não é difícil. Há centenas de previsões redigidas. É só copiar. – E há uma orientação para selecionar os textos? – Não, senhor! Dou uma mexida e escolho ao acaso. Dulcídio deixou aturdido a redação do jornal. – Meu Deus! Comentou consigo mesmo. Se, por engano escreverem que os nascidos em determinado signo vão morrer naquele dia, são capazes de matar muita gente! REFLEXÃO:
  • 6. Nós espíritas não acreditamos em horóscopo porque sabemos que somos Espíritos onde cada qual de nós está num grau evolutivo e traz uma bagagem de vivência passada diferente uns dos outros. Nem todos que são do signo de aquário, por exemplo, tem o modo de agir, o temperamento, o gosto, etc., iguais. Todos temos um pouco da característica que deram a cada signo. Somos hoje o que fizemos ontem e seremos amanhã o que fizermos hoje. Mas, respeitamos quem acredita. Na Codificação Espírita, mais especialmente em "O Livro dos Espíritos" e "A Gênese", os Espíritos Superiores deixaram bem claro que os astros em nada influenciam nossa personalidade ou comportamento, que decorrem sempre do livre-arbítrio e do grau evolutivo alcançado por cada um.
  • 7. Os astrólogos afirmam que a posição dos astros na hora exata do nascimento das pessoas, além dos movimentos astrais posteriores, influi no caráter e destino dos seres humanos. Cientistas negam os princípios da astrologia, mas milhões de pessoas creem e praticam-na. Os astrólogos fazem mapas astrais, também chamados de horóscopos, localizando a posição dos astros em um momento determinado. No mapa astral encontra-se a eclíptica, trajetória aparente do sol, através do céu, durante o ano, com as doze casas dos signos do zodíaco: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. A cada planeta (incluindo o Sol e a Lua) emprestam-se características, dependendo do lugar da elíptica e do momento em que o horóscopo é feito.
  • 8. O horóscopo também se divide em doze casas, relativas às 24 horas gastas pela Terra para dar uma volta completa em torno de seu eixo. Cada uma destas casas relaciona-se com situações da vida. Os astrólogos fazem suas previsões interpretando a posição dos astros dentro dos signos e das casas do horóscopo. Sabendo o que é a Astrologia, podemos ver agora, o que sobre ela encontramos na Codificação Espírita. Vamos primeiramente ao Livro dos Espíritos. Questão 867. Donde vem a expressão: Nascer sob uma boa estrela? Resposta dos Espíritos: Antiga superstição que ligava as estrelas ao destino de cada homem; alegoria que certas pessoas têm a tolice de tomar ao pé da letra.
  • 9. Assim a resposta dos Espíritos Superiores a Kardec coloca a influência dos astros simplesmente como uma superstição. Questão 859-a. Há fatos que, forçosamente, devam acontecer e que a vontade dos Espíritos não possa evitar? Resposta dos Espíritos: Sim, mas tu, quando no estado de Espírito, viste e pressentiste, ao fazer a tua escolha. Entretanto não creiais que tudo o que ocorre esteja escrito, como se diz. Um acontecimento é, frequentemente, a consequência de uma coisa que fizeste por um ato de tua livre vontade, de tal sorte que se não tivesses feito essa coisa, o acontecimento não ocorreria. Se queimas o dedo, isso não é nada; é o resultado de tua imprudência e a consequência da matéria.
  • 10. Não há senão as grandes dores, os acontecimentos importantes que podem influir sobre o moral, que são previstos por Deus, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução. Compreendemos, então, que certos acontecimentos ocorrem em nossa vida como consequência de atos ou fatos que nós mesmos praticamos. Se existe alguma influência são das nossas ações e não dos astros. Além de que essas são totalmente individuais, ao passo que a que querem dizer que os astros possuem é coletiva, pois atinge um grande número de pessoas. Por outro lado onde ficará o nosso livre-arbítrio se tudo para nós estivesse predeterminado pelos astros?
  • 11. Questão 860. O homem, por sua vontade e por seus atos, pode fazer com que os acontecimentos que deveriam ocorrer não ocorram, e vice-versa? Resposta dos Espíritos: Ele o pode, desde que esse desvio aparente possa se harmonizar com a vida que escolheu. Ademais, para fazer o bem, como o deve ser, e como isso é o único objetivo da vida, pode impedir o mal, sobretudo aquele que poderia contribuir para um mal maior. Claro fica que se podemos mudar algum acontecimento é porque ele não é fatal, ou um destino rigoroso que devemos cumprir. Em virtude disso não tem como estar definido por posição ou influência dos astros.
  • 12. Questão 868. O futuro pode ser revelado ao homem? Resposta dos Espíritos: Em princípio, o futuro lhe é oculto e não é senão em casos raros e excepcionais que Deus permite a revelação. Se o nosso futuro estiver determinado pela posição dos astros já não seria caso raro e excepcional, ficando, portanto em contradição com a resposta dos Espíritos. Questão 869. Com que objetivo o futuro está oculto ao homem? Resposta dos Espíritos: Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade, porque seria dominado pelo pensamento de que, se uma coisa deve acontecer, não ter que se ocupar dela, ou então, procuraria dificultá-la. Deus não quis que fosse assim, a fim de que cada um concorresse para a realização das coisas, mesmo às quais gostaria de se opor.
  • 13. Assim, tu mesmo, frequentemente, preparas, sem desconfiar disso, os acontecimentos que sobreviverão no curso da tua vida. É a explicação dos Espíritos porque o futuro não nos é revelado. A morte é um fato que acontecerá a todos nós, quer dizer, que todos nós conhecemos este futuro, entretanto ninguém se prepara para ele, assim confirma o que disseram os Espíritos a Kardec. Questão 851. Há uma fatalidade nos acontecimentos da vida, segundo o sentido ligado a essa palavra, quer dizer, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, em que se torna o livre arbítrio? Resposta dos Espíritos: A fatalidade não existe senão pela escolha que fez o Espírito, em se encarnando, de suportar tal ou tal prova.
  • 14. Escolhendo, ele se faz uma espécie de destino que é a consequência mesma de posição em que se encontra. Falo das provas físicas, porque para o que é prova moral e tentações, o Espírito, conservando seu livre arbítrio sobre o bem e sobre o mal, é sempre senhor de ceder ou resistir. Um bom Espírito vendo-o fraquejar, pode vir em sua ajuda, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar sua vontade. Um Espírito mau, quer dizer, inferior, mostrando-lhe, exagerando-lhe um perigo físico, pode abalá-lo e assustá- lo; mas a vontade do Espírito encarnado não fica menos livre de todos os entraves. Se um Espírito bom não pode influir de maneira a dominar a vontade de alguém como um astro poderia? E se a fatalidade existe apenas pelo que nós escolhemos, onde entra a influência dos astros?
  • 15. Questão 852. Há pessoas que uma fatalidade parece perseguir independentemente de sua maneira de agir; a infelicidade não está no seu destino? Respostas dos Espíritos: Pode ser que sejam provas que elas devem suportar e que escolheram. Mas, ainda uma vez, levais à conta do destino o que não é, o mais frequentemente, senão a consequência de vossa própria falta. Nos males que te afligem, esforça-te para que a tua consciência seja pura, e serás consolado em parte. Novamente confirmando que somente o que queremos denominar de destino é apenas um reflexo de nossas ações e não por qualquer outro tipo de influência. Em A Gênese, última obra publicada por Kardec, iremos encontrar algumas considerações que servem ao nosso estudo:
  • 16. Os grupos que tomaram o nome de constelações mais não são do que agregados aparentes, causados pela distância; suas figuras não passam de efeitos de perspectiva, como as que as luzes espalhadas por uma vasta planície, ou as árvores de uma floresta formam, aos olhos de quem as observa colocado num ponto fixo. Na realidade, porém, tais agrupamentos não existem. Se nos pudéssemos transportar para a reunião de uma dessas constelações, à medida que nos aproximássemos dela, a sua forma se desmancharia e novos grupos se nos desenhariam à vista. Ora, não existindo esses agrupamentos senão na aparência, é ilusória a significação que uma supersticiosa crença vulgar lhe atribui e somente na imaginação pode existir. Para se distinguirem as constelações, deram-se-lhes nomes como estes:
  • 17. Leão, Touro, Gêmeos, Virgem, Balança, Capricórnio, Câncer, Órion, Hércules, Grande Ursa ou Carro de David, Pequena Ursa, Lira etc., e, para representá-las, atribuíram-se-lhes as formas que esses nomes lembram, fantasiosas em sua maioria e, em nenhum caso, guardando qualquer relação com os grupos de estrelas assim chamados. Fora, pois, inútil procurar no céu tais formas. A crença na influência das constelações, sobretudo das que constituem os doze signos do zodíaco, proveio da ideia ligada aos nomes que elas trazem. Se à que se chama leão fosse dado o nome de asno ou de ovelha, certamente lhe teriam atribuído outra influência. (KARDEC, 1995, p. 100-101). Sendo assim os agrupamentos de estrelas apenas efeitos de perspectiva, não são reais;
  • 18. ... portanto, influenciar ou determinar o caráter de uma pessoa torna-se algo completamente insensato. Além disso, há a questão do movimento dos astros, cuja instabilidade produz diferentes localizações desses agrupamentos, tomados como símbolos do Zodíaco. Efeitos do fenômeno chamado de precessão dos equinócios. Vejamos, por exemplo, a questão da precessão dos equinócios, numa análise de Kardec: 6. - Além do seu movimento ânuo em torno do Sol, origem das estações, do seu movimento de rotação sobre si mesma em 24 horas, origem do dia e da noite, tem a Terra um terceiro movimento que se completa em cerca de 25.000 anos, ou, mais exatamente, em 25.868 anos, e que produz o fenômeno denominado, em astronomia, precessão dos equinócios (cap. V, nº 11). (Ânuo: que se realiza uma vez por ano)
  • 19. Este movimento, que não se pode explicar em poucas palavras, sem o auxílio de figuras e sem uma demonstração geométrica, consiste numa espécie de oscilação circular, que se há comparado à de um pião a morrer, e por virtude da qual o eixo da Terra, mudando de inclinação, descreve um duplo cone, cujo vértice está no centro do planeta, abrangendo as bases desses cones a superfície circunscrita pelos círculos polares, isto é, uma amplitude de 23 e ½ graus de raio. 7. O equinócio é o instante em que o Sol, passando de um hemisfério a outro, se encontra perpendicular ao equador, o que acontece duas vezes por ano, a 21 de março, quando o Sol passa para o hemisfério boreal, e a 22 de setembro, quando volta ao hemisfério austral.
  • 20. Mas, em consequência da gradual mudança na obliquidade do eixo, o que acarreta outra mudança na obliquidade do equador sobre a eclíptica, o momento do equinócio avança cada ano de alguns minutos (25 minutos e 7 segundos). A esse avanço é que se deu o nome de precessão dos equinócios (do latim “proecedere”, caminhar para diante, composto de “proe”, adiante e “cedere”, ir-se). Com o tempo, esses poucos minutos fazem horas, dias, meses e anos, resultando daí que o equinócio da primavera, que agora se verifica no mês de março (Hemisfério Norte), em dado tempo se verificará em fevereiro, depois em janeiro, depois em dezembro. Então o mês de dezembro terá a temperatura de março e março a de junho e assim por diante, até que, voltando ao mês de março, as coisas se encontrarão de novo no estado atual,
  • 21. ... o que se dará ao cabo de 25.868 anos, para recomeçar indefinidamente a mesma revolução. 8. Desse movimento cônico do eixo, resulta que os polos da Terra não olham constantemente os mesmos pontos do céu; que a Estrela Polar não será Sempre estrela polar; que os polos gradualmente se inclinam mais ou menos para o Sol e recebem dele raios mais ou menos diretos, donde se segue que a Islândia e a Lapônia, por exemplo, localizadas sob o círculo polar, poderão, em dado tempo, receber raios solares como se estivessem na latitude da Espanha e da Itália e que, na posição do extremo oposto, a Espanha e a Itália poderão ter a temperatura da Islândia e da Lapônia, e assim por diante, a cada renovação do período de 25.000 anos.
  • 22. Se somente “ao cabo de 25.868 anos” voltam ao ponto inicial “para recomeçar indefinidamente a mesma revolução”, então, dentro desse período, os agrupamentos se movimentam constantemente. Ora, não sendo pontos fixos, não há que se falar que quem nasceu na hora tal de determinado dia está sob influência de determinado astro, pois essa movimentação não permite nenhuma precisão para que possamos avaliar e estabelecer sua influência sobre o indivíduo. Poderemos concluir disso tudo, que os astros, pelas energias que emitem, inegavelmente exercem influência uns sobre outros. E na Terra, via de consequência, determinados fenômenos naturais e determinadas matérias absorvem também tais radiações de energia.
  • 23. As antigas assertivas astrológicas têm a sua razão de ser. O campo magnético e as conjunções dos planetas influenciam somente no complexo celular do homem físico, ou seja, não existe influência no caráter ou no destino do homem, mas somente no físico. Quanto a essa influência ninguém poderá negar. Se fizermos uma pesquisa, fatalmente, iremos comprovar que nas noites de Lua cheia, ocorre um maior número de partos nos animais, aí também incluímos o homem (animal racional). A influência da lua nas marés é outro exemplo que citamos. Mas, ao que tudo indica, estas alterações não chegam a ponto de moldar o nosso caráter ou o nosso destino. Se isto ocorresse teríamos que forçosamente aceitar que todas as pessoas que nascem num mesmo dia e horário serão exatamente iguais em seu caráter e destino.
  • 24. Mas a nossa maneira de ser, o nosso caráter e o nosso destino são frutos de nossas aquisições ou ações pretéritas, ou seja, recebemos influências de nós mesmos ou no máximo de um ser humano para outro, não dos astros. A influência dos astros existe somente no complexo celular do homem físico, ou seja, não existe influência no caráter ou no destino do homem, mas somente no físico. Mas isso não nos dá o direito de condenar os que nela acreditam, pois é nosso dever cristão respeitar-nos uns aos outros e se hoje já encontramos a luz, todos algum dia a encontrarão.
  • 25. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso! Visite também o meu Site: compartilhando-espiritualidade.webnode.com Agora, Compartilhando Espiritualidade formou um Grupo para troca de mensagens. Compartilhando-espiritualidade@googlegroups.com