Humanização no atendimento em Ortopedia pela equipe multiprofissional de saúde

1. HUMANIZAÇÃO
HOSPITALAR
ASPECTOS
PSICOLÓGICOS
DO PACIENTE
ORTOPÉDICO
Ana Nery de Medeiros
Psicóloga Clínica e Hospitalar

2. “Hospitium”(latim) - Hospício
Idade Média (a.C.)
Lugar onde se hospedavam os
pobres, incuráveis e insanos.
Função Social
- Separar os ricos dos pobres que
viviam à margem da Sociedade.
Hospital – (d.C.) “Hospes,”
 Que significa hóspede, acolhedor.
(enfermos, viajantes e peregrinos)
Máxima Cristã: “Amai ao próximo
como a ti mesmo”
Sacerdotes e religiosos
Assistência humanística-espiritual –
Freiras – (plantas medicinais)
Foco no doente
Ciência x Emoção: Do século XVIII Até os
anos 50, o paciente era visto como uma
máquina a ser consertada .
 FOCO NA DOENÇA
(Modelo Biomédico)
Humanizar: Tornar humano; dar
condição humana a; compadecer-
se
1543 - Santa Casa de
Misericórdia – Santos
1954 – Matilde Neder - Clínica
de Ortopedia -HC – SP
Pioneira em trabalhos
interdisciplinares e humanistas;
1974 – Belkiss Romano –
INCOR - SP
Maio de 2000/MS-PNHAH
(Pol. Nac. de Humanização da Assist. Hosp.)
 Integralidade do sujeito
 Corpo-mente-espírito
(Modelo Biopsicossocial)
HISTÓRICO:

3. HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE
 Século XX:
 (OMS -1947) : “Saúde
é um estado de
completo bem-estar
físico, mental e social,
e não apenas a
ausência de doenças”.
 Século XXI: (Camon, 2006)
 “Saúde é um completo
bem-estar físico, mental,
social, espiritual e
ecológico”.
Tratamento e
cuidado ético,
digno, solidário
e acolhedor
por parte dos
profissionais
da saúde

4. CRISES DO
INTERNAMENTO
PACIENTE/Perdas
 Autonomia
 Identidade
 Produtividade
 Relações Familiares
 Relações Sociais
 Submissão e
Vulnerabilidade
 Medo da Morte
 Stress Hospitalar
FAMÍLIA/Conflitos
 Apreensão
 Angústia
 Revolta
 Frustrações
 Desestrutura familiar
 Tomada de decisões
angustiantes (amputação,
procedimentos invasivos,
doação de órgãos, etc.)
 Alto nível de ansiedade e
dúvidas

5. O PACIENTE NUMA VISÃO
MECANICISTA
 Peça de engrenagem
 Número de leito
 Número de prontuário
 Órgão doente
 Perda da identidade e
autonomia
Sentimentos de desesperança,
desamparo, depressão, stress
hospitalar = MEDO DA MORTE.
(Botega, 2002)

6. O PROCESSO CIRÚRGICO E OS ESTADOS
EMOCIONAIS
 PRÉ-OPERATÓRIO:
 Ansiedade e Medo
 Sentimento de fragilidade
 Instabilidade emocional
 Falta de controle da situação,
 Incerteza de como será a
operação,
 Dúvidas sobre o pós-cirúrgico,
 Medo de sentir dor,
 De se tornar incapacitado, de
morrer, da mutilação, de "não
voltar" da anestesia e fantasias
sobre como ficará seu corpo.
 PÓS-OPERATÓRIO
 Ferida Operatória
 Dor pós-operatória,
 Sensação de incapacitação,
 Perda da independência,
 Separação da família,
 Afastamento do trabalho
A ANSIEDADE E O MEDO
 Em graus elevados podem
dificultar a recuperação pós-
cirúrgica, afetando seu conforto,
qualidade e posterior adesão ao
tratamento
(Sebastiani & Maia, 2005)

7. “Minimizar o sofrimento gerado pelo adoecimento e a
hospitalização, evitando as possíveis sequelas
emocionais dessa vivência”. (Camon, 1995)
OBJETIVO DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
HOSPITALAR:

8. “É o amor,
a justa medida, a ternura,
a carícia, a cordialidade,
a convivência e a compaixão
que garantem a Humanidade
dos seres humanos” (Boof, 1999)

9. EU SÓ PEÇO A DEUS...QUE A DOR NÃO ME SEJA INDIFERENTE.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!