2. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Aspectos legais
De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de
1994, emitida pelo Ministério do Trabalho, cujo conteúdo
estabelece um regulamento técnico sobre uso de
equipamentos de proteção respiratória, todo
empregador deverá adotar um conjunto de medidas com
a finalidade de adequar a utilização de equipamentos de
proteção respiratória - EPR, quando necessário para
complementar as medidas de proteções coletivas
implementadas, ou com a finalidade de garantir uma
completa proteção ao trabalhador contra os riscos
existentes nos ambientes de trabalho.
3. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRTÓRIA
QUANTO DURA A “CHAMA DA VIDA” ?
SEM COMER
30 DIAS
SEM BEBER
3 DIAS
SEM RESPIRAR
3 MINUTOS
4. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Responsabilidades
Do Empregador:
- Fornecer o respirador apropriado quando necessário;
- Estabelecer e manter o PPR;
- Investigar as causas do mau funcionamento e tomar providências.
Do Empregado:
- Usar o respirador conforme instrução/treinamento;
- Guardar o respirador adequadamente;
- O mau funcionamento do respirador deve ser comunicado logo após a saída
da área.
Um respirador com peça facial não deve ser usado por
pessoas cujos pêlos faciais (barba,
bigode,costeletas,cabelos), possam interferir no
funcionamento das válvulas, ou prejudicar a vedação na área
de contato com rosto.
5. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRTÓRIA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Respiradores sem Manutenção
Respiradores com Manutenção
Respiradores Motorizados
6. Filtros
Os filtros de respiração retêm os poluentes do ar respirado, porém não fornecem oxigênio.
Em decorrência deste fato só poderão ser usados em atmosferas que contenham no mínimo
19,5% em volume de oxigênio.
Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas construtivas.
São concebidos como: Filtros de encaixe; Filtros de rosca; Filtros de cartucho.
Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas concentrações de contaminantes, é
obrigatório o uso de equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais como:
- Equipamento de respiração com linha de ar;
- Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido;
- Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio.
Tipos filtros
• Filtros contra gases
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja estrutura porosa oferece uma
grande superfície. Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do filtro, as
moléculas do contaminante são retidas na grande superfície do carvão ativo granulado.
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de enxofre), o efeito de retenção
no filtro poderá ser melhorado com a impregnação do carvão com produtos químicos de
retenção, utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos.
• Filtros contra aerodispersóides
Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso microscopicamente fino.
Partículas sólidas e líquidas são retidas na superfície dessas fibras com grande eficiência.
7. 11
• Filtros combinados
Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro contra
aerodispersóides numa mesma unidade filtrante.
Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem simultaneamente no
ambiente.
O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra aerodispersóides que retêm todas
as partículas em suspensão no ar.
• Tempo de uso e saturação
Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de respiração
são capazes de reter uma certa quantidade de contaminantes.
Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se fechar mais com o uso. A
resistência respiratória aumenta.
Quando os filtros contra gases são usados até o limite, atingindo sua saturação, o
usuário nota-o em geral pela percepção do cheiro característico de um gás ou pela
irritação da mucosa.
No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos contaminantes, o
filtro poderá saturar pelo entupimento dos aerodispersóides e assim se notaria uma
elevada resistência respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante
gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de gás.
8. Inspeção:
Os usuários deverão fazer diariamente inspeções e
limpezas no respirador sempre que estiver em uso.
Os supervisores deverão fazer rápidas checagens nos
respiradores em uso por seus subordinados para verificar
seu estado geral, vedação e outros aspectos aparentes.
Não será permitido o uso de respiradores defeituosos.
Os respiradores defeituosos deverão ser devolvidos no
Almoxarifado e o Técnico de Segurança deverá ser
avisado logo em seguida para providências quanto a
recuperação, descarte ou reclamação ao fabricante.
9. Reparos
Os respiradores que durante a inspeção, limpeza ou
manutenção não forem considerados próprios para o
uso deverão ser reparados ou substituídos
imediatamente. Todas as substituições de partes ou
peças deverão ser feitas conforme instruções do
fabricante. Nenhum ajuste, modificação, substituição de
componente ou reparo deverá ser feito se não for
recomendado pelo fabricante do EPR.
Limpeza
Todos os respiradores (exceto aqueles destinados
ao uso por um único turno) deverão ser limpos
diariamente (ou após cada uso no caso de respiradores
que não são de utilização diária), de acordo com as
instruções do fabricante (Utilizar água e um germicida
suave(detergente neutro) ou pelo Administrador do PPR.
10. Guarda
Os respiradores que não forem descartados após o
turno de trabalho deverão ser guardados em local
próprio, protegido da luz do sol, poeiras, calor, frio,
umidade e produtos químicos agressivos.
Os respiradores deverão ser marcados e guardados
de forma a assegurar que sejam utilizados apenas
por um trabalhador.
Se utilizado por mais de um trabalhador respirador
deverá ser limpo após cada uso (exceção).
11. ENSAIO DE VEDAÇÃO
IN - PPR Anexo 5 Parágrafo II – Sacarina ou Bitrex
11 -- CCAAPPUUZZ ((00,,3300ccmm,,
HH4400ccmm))
22 -- OORRIIFFÍÍCCIIOO 00,,2200 mmmm
33 -- OORRIIFFÍÍCCIIOO NNAA DDIIRREEÇÇÃÃOO
DDAA BBOOCCAA DDOO UUSSUUÁÁRRIIOO
CCAAPPUUZZ
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