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Obesidade
Curso: Farmácia
Obesidade
Infantil
Anderson Damasceno
Gomes
Orientador: Vilmar Vilaça
Português – Leitura e Produção de Textos
• A obesidade é uma doença complexa,
multifatorial, caracterizada por excesso de tecido
adiposo, determinado pela interação dos fatores
genéticos, culturais, físicos e comportamentais.
Introdução
genéticos, culturais, físicos e comportamentais.
• O manejo da obesidade na infância é um desafio,
pois está associado à mudança de hábitos
familiares, principalmente dos pais, juntamente
com a falta de entendimento da criança e o do
adolescente quanto ao real valor do problema.
Diagnóstico
• Existem vários métodos para diagnosticar e
classificar a criança em obesa ou com
sobrepeso. Em geral, utiliza-se o Índice de Massa
Corporal (IMC). Este é calculado pela seguinteCorporal (IMC). Este é calculado pela seguinte
fórmula:
• IMC = peso (Kg)
altura(m)²
• No caso de crianças e adolescentes, o resultado
obtido deve ser comparado com os valores de
referência específicos para idade e sexo.
Fatores que levam à
obesidade
Existem dois tipos de obesidade: a endógena,
relacionada a problemas hormonais ou doenças
endócrinas e correspondendo a somente 5% dosendócrinas e correspondendo a somente 5% dos
casos, e a exógena, somando 95% dos casos e
associada à alimentação inadequada,
sedentarismo e problemas emocionais.
A obesidade, portanto, está
associada a vários fatores:
Genético
História familiar
de obesidade
Alimentação não
Dietético
Atividade
física
Alimentação não
balanceada e em
excesso.
Vida
sedentária
O diagnóstico de obesidade é também um diagnóstico comportamental
Atividade física
• Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar
videogame, contribuem para diminuição do gasto
calórico diário.
• A taxa de obesidade em crianças que assistem
televisão durante menos de uma hora diária é de
10%, enquanto o hábito de persistir por
três, quatro, cinco ou mais horas por dia na frente
da TV está associado a uma prevalência de
obesidade de cerca de 25%, 27% e
35%, respectivamente.
Modificações do Hábito alimentar
• Estimular aleitamento materno e limitar a
introdução de alimentos sólidos precocemente.
• Estabelecer horários para as refeições e lanches:
intervalo mínimo de 1:30h e máximo de três
horas.horas.
• Encorajar a autonomia das crianças e
adolescentes no controle da sua ingestão
alimentar.
Consumo alimentar do brasileiro
• O consumo alimentar no Brasil combina uma dieta tradicional brasileira a base de arroz e
feijão com um grande número de alimentos com baixo teor de nutrientes e alto teor
calórico (processados) e ricos em sódio.
• A população de mais baixa renda e rural consomem mais os itens alimentares
considerados saudáveis como feijão, preparações a base de feijão, milho e preparações a
base de milho, a exceção dos leites e derivados e frutas e hortaliças – na medida que vai
aumentando a renda o padrão de alimentação vai se deslocando para os processados.
• Entre os grupos de alimentos estudados, o biscoito doce destacou-se como um dos mais
importantes marcadores de consumo não saudável, seguido pelos
refrigerantes, doces, pizza e salgadinhos industrializados.
Análise do Consumo Alimentar Pessoal do Brasil
energia
2300
2500
2700
1500
1700
1900
2100
2300
panificados
diet
arroz
integral
biscoito
salgado
feijão
legum
es
e
verduras
aves
carne
de
boi
leite
e
derivados
frutas
biscoito
doceem
butidos
suco
bolo
salgadosrefrigerante
doces
pizza
chips
biscoito
recheado
Determinantes diretos:
• Mudança do padrão de consumo alimentar da
população – excesso de produtos processados e
ricos em açúcares e gorduras e baixo consumo de
frutas e hortaliças
• baixa frequência de atividade física.
Brasil tem 74 milhões de pessoas com excesso
de peso (IBGE, 2011)
Grupo PNSN 1989 POF 2003 POF 2009
Crianças (5 a 9 anos) 2.280.823 - 5.669.251
Adolescentes (10 a 19
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Adultos (20 anos ou
mais) 27.578.272 43.517.032 61.539.085
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de peso (IBGE, 2011)
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Estado nutricional de crianças menores de 5 anos – Brasil - 1996, 2006
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1996
2006
Prevalência de déficit de altura, excesso de peso e obesidade na população
com 5 a 9 anos de idade, por sexo. Brasil - períodos 1974-1975, 1989 e
2008-2009
Como combater a obesidade infantil
Estimular a prática de
atividades físicas
Diminuir o tempo de TV e
videogame
Oferecer alimentos saudáveis
(para toda família)
Controlar o ganho de peso na
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Servir de exemplo para a
criança
Referências
MUITO ALÉM DO PESO. Obesidade, a maior epidemia infantil da história. Produção de Maria Farinha Filmes. Produção
Executiva de Marcos Nisti. 2012. Online. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4 >. Acesso
em: 08 abr. 2016.
SOARES, Gabriela da Costa et at. Os fatores que influenciam na obesidade infantil: uma revisão da literatura. Online.
Disponível em:
<http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I40163.E10.T7059.D6AP.pdf>. Acesso em: 08
abr. 2016
SALVE, Mariangela Gagliardi Caro. Obesidade e Peso Corporal: riscos e consequências. Movimento & Percepção,
Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006.Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006.
OBESIDADE INFANTIL – Animação. Online. Disponível em:
< https://www.youtube.com/watch?v=NiC76YkI0jY >. Acesso em: 08 abr. 2016.
< http://xa.yimg.com/kq/groups/24540475/1302528500/name/Aula+14+-+Obesidade+Infantil.ppt > Acesso em 21 abr.
2016.
<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiBo7O7
pKHMAhVKEJAKHSDAAbc4ChAWCCgwAQ&url=http%3A%2F%2Fwww4.planalto.gov.br%2Fconsea%2Feventos%2Fplen
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I> Acesso em 21 abr. 2016.
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2016.

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Obesidade infantil

  • 1. Obesidade Curso: Farmácia Obesidade Infantil Anderson Damasceno Gomes Orientador: Vilmar Vilaça Português – Leitura e Produção de Textos
  • 2. • A obesidade é uma doença complexa, multifatorial, caracterizada por excesso de tecido adiposo, determinado pela interação dos fatores genéticos, culturais, físicos e comportamentais. Introdução genéticos, culturais, físicos e comportamentais. • O manejo da obesidade na infância é um desafio, pois está associado à mudança de hábitos familiares, principalmente dos pais, juntamente com a falta de entendimento da criança e o do adolescente quanto ao real valor do problema.
  • 3. Diagnóstico • Existem vários métodos para diagnosticar e classificar a criança em obesa ou com sobrepeso. Em geral, utiliza-se o Índice de Massa Corporal (IMC). Este é calculado pela seguinteCorporal (IMC). Este é calculado pela seguinte fórmula: • IMC = peso (Kg) altura(m)² • No caso de crianças e adolescentes, o resultado obtido deve ser comparado com os valores de referência específicos para idade e sexo.
  • 4. Fatores que levam à obesidade Existem dois tipos de obesidade: a endógena, relacionada a problemas hormonais ou doenças endócrinas e correspondendo a somente 5% dosendócrinas e correspondendo a somente 5% dos casos, e a exógena, somando 95% dos casos e associada à alimentação inadequada, sedentarismo e problemas emocionais.
  • 5. A obesidade, portanto, está associada a vários fatores: Genético História familiar de obesidade Alimentação não Dietético Atividade física Alimentação não balanceada e em excesso. Vida sedentária
  • 6. O diagnóstico de obesidade é também um diagnóstico comportamental
  • 7. Atividade física • Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar videogame, contribuem para diminuição do gasto calórico diário. • A taxa de obesidade em crianças que assistem televisão durante menos de uma hora diária é de 10%, enquanto o hábito de persistir por três, quatro, cinco ou mais horas por dia na frente da TV está associado a uma prevalência de obesidade de cerca de 25%, 27% e 35%, respectivamente.
  • 8. Modificações do Hábito alimentar • Estimular aleitamento materno e limitar a introdução de alimentos sólidos precocemente. • Estabelecer horários para as refeições e lanches: intervalo mínimo de 1:30h e máximo de três horas.horas. • Encorajar a autonomia das crianças e adolescentes no controle da sua ingestão alimentar.
  • 9. Consumo alimentar do brasileiro • O consumo alimentar no Brasil combina uma dieta tradicional brasileira a base de arroz e feijão com um grande número de alimentos com baixo teor de nutrientes e alto teor calórico (processados) e ricos em sódio. • A população de mais baixa renda e rural consomem mais os itens alimentares considerados saudáveis como feijão, preparações a base de feijão, milho e preparações a base de milho, a exceção dos leites e derivados e frutas e hortaliças – na medida que vai aumentando a renda o padrão de alimentação vai se deslocando para os processados. • Entre os grupos de alimentos estudados, o biscoito doce destacou-se como um dos mais importantes marcadores de consumo não saudável, seguido pelos refrigerantes, doces, pizza e salgadinhos industrializados.
  • 10. Análise do Consumo Alimentar Pessoal do Brasil energia 2300 2500 2700 1500 1700 1900 2100 2300 panificados diet arroz integral biscoito salgado feijão legum es e verduras aves carne de boi leite e derivados frutas biscoito doceem butidos suco bolo salgadosrefrigerante doces pizza chips biscoito recheado
  • 11. Determinantes diretos: • Mudança do padrão de consumo alimentar da população – excesso de produtos processados e ricos em açúcares e gorduras e baixo consumo de frutas e hortaliças • baixa frequência de atividade física. Brasil tem 74 milhões de pessoas com excesso de peso (IBGE, 2011) Grupo PNSN 1989 POF 2003 POF 2009 Crianças (5 a 9 anos) 2.280.823 - 5.669.251 Adolescentes (10 a 19 anos) 3.378.640 5.847.642 6.843.626 Adultos (20 anos ou mais) 27.578.272 43.517.032 61.539.085 Fonte: PNSN (Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição) 1989, POF 2003, POF 2008/2009. de peso (IBGE, 2011)
  • 12. 13,4 12 14 16 Estado nutricional de crianças menores de 5 anos – Brasil - 1996, 2006 7,3 2,5 6,8 7,4 1,6 0 2 4 6 8 10 Déficit de altura para a idade Excesso de peso Déficit de peso para a idade 1996 2006
  • 13. Prevalência de déficit de altura, excesso de peso e obesidade na população com 5 a 9 anos de idade, por sexo. Brasil - períodos 1974-1975, 1989 e 2008-2009
  • 14. Como combater a obesidade infantil Estimular a prática de atividades físicas Diminuir o tempo de TV e videogame Oferecer alimentos saudáveis (para toda família) Controlar o ganho de peso na gestação Servir de exemplo para a criança
  • 15. Referências MUITO ALÉM DO PESO. Obesidade, a maior epidemia infantil da história. Produção de Maria Farinha Filmes. Produção Executiva de Marcos Nisti. 2012. Online. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4 >. Acesso em: 08 abr. 2016. SOARES, Gabriela da Costa et at. Os fatores que influenciam na obesidade infantil: uma revisão da literatura. Online. Disponível em: <http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I40163.E10.T7059.D6AP.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2016 SALVE, Mariangela Gagliardi Caro. Obesidade e Peso Corporal: riscos e consequências. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006.Espírito Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun. 2006. OBESIDADE INFANTIL – Animação. Online. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=NiC76YkI0jY >. Acesso em: 08 abr. 2016. < http://xa.yimg.com/kq/groups/24540475/1302528500/name/Aula+14+-+Obesidade+Infantil.ppt > Acesso em 21 abr. 2016. <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiBo7O7 pKHMAhVKEJAKHSDAAbc4ChAWCCgwAQ&url=http%3A%2F%2Fwww4.planalto.gov.br%2Fconsea%2Feventos%2Fplen arias%2Fapresentacoes%2F2010-1%2Fplano-intersetorial-de-prevencao-e-controle-da obesidade&usg=AFQjCNFD8mmdqYbHg8EEoL54RFxfNL4fSQ&sig2=fv1zxL9T4f8NGQJxNoAQtQ&bvm=bv.119745492,d.Y2 I> Acesso em 21 abr. 2016. < http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cinco-maneiras-de-combater-a-obesidade-infantil > Acesso em: 22 abr. 2016.