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Catálogo de EXTENSÃO Vol. 2 - 2017
Catálogo de
EXTENSÃO
Vol. 2 - 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
REITORA
Ângela Maria Paiva Cruz
VICE-REITOR
José Daniel Diniz Melo
PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO
Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes
PRÓ-REITOR ADJUNTO DE EXTENSÃO
Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral
DIRETORA DE AÇÕES EDUCACIONAIS
Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo
COORDENADORIA DE AÇÕES CULTURAIS,
MUSEOLÓGICAS E DE MEMÓRIA
Veridiano Maia dos Santos
ORGANIZAÇÃO
Pró-Reitoria de Extensão
REVISÃO
Candida de Souza
Ariane Maria Bernardo Confessor de Aquino
Helaine de Moura Cavalcanti
Ana Kamila Silva Azevedo
Amanda Ingrid Batista Vieira
Angélica Xavier de Azevedo
Emanuelle Patrícia de Oliveira
PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E CAPA
Luciana Melo de Lacerda
Andressa Kaynara da Costa Figueiredo
IMAGENS
Acervo dos coordenadores dos projetos
SUMÁRIO
Editorial 5
Comunicação 9
Cultura 15
Direitos Humanos e Justiça 47
Educação 53
Meio Ambiente 81
Saúde 95
Tecnologia e Produção 137
Trabalho 151
5PROEX/UFRN
Editorial
Os princípios que orientam a extensão universitária apontam para a troca de experiências
e de saberes, o impacto na formação profissional e a busca de soluções para a construção
de uma sociedade mais justa, ética e democrática.
A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, tem por finalidade última promover a interação transformadora entre a
universidade e a sociedade em sua amplitude. Assim, as ações extensionistas devem combi-
nar diferentes visões, garantindo interdisciplinaridade e multiprofissionalidade, e acontece-
rem em contextos de ensino e de produção de conhecimento, com protagonismo estudantil,
numa relação que reúne estudante e professor na interface e integração com a sociedade.
As ações de extensão apresentadas neste Catálogo revelam como a UFRN pode impactar
diferentes comunidades contribuindo para a solução de problemas e para transformação
social, por se constituírem, muitas vezes, instrumentos capazes de se contrapor às conse-
quências negativas de processos sociais excludentes com os quais convivemos.
Conhecendo essas ações, compreendemos como a sala de aula pode deixar de ser apenas
um espaço dentro da universidade e passar a incluir a comunidade, num movimento de
cuidado com grupos em situação de vulnerabilidade social e buscando a melhoria da qua-
lidade de vida dessas pessoas, pois não se faz extensão universitária sem envolvimento ou
compromisso social.
Catálogo de Extensão Vol. 2 - 20176
Chamamos atenção para o fato de que tais ações podem e devem se constituir como rela-
ções do ensino e da pesquisa com a extensão por meio de metodologias participativas que
impulsionam a flexibilização curricular, com mediação docente.
A extensão universitária na UFRN nos anos de 2016 e 2017 executou um total de 4.453
ações, sendo 1.941 em 2016 e 2.512 em 2017, distribuídas entre cursos, eventos, produtos,
programas e projetos de extensão, como é possível observar no gráfico a seguir:
A distribuição de ações por área revela um cenário de diversidade de iniciativas, nas dis-
tintas áreas temáticas da extensão, congregando ações de todos os setores da universidade:
7PROEX/UFRN
Como forma de se conhecer brevemente, mas muito amplamente também, as ações aqui
resumidas, são apresentados, nestes dois volumes, os projetos que, ao longo desses dois
anos, obtiveram financiamento interno proveniente de editais da Pró-Reitoria de Exten-
são. Destes, 377 projetos aconteceram em 2016 e 510 em 2017, totalizando 887 iniciativas
que visaram o fortalecimento do compromisso social da universidade e a sua integração
com a sociedade.
Esta publicação se apresenta em um momento de difícil crise política e institucional em
que é preciso reconhecer que a extensão deve seguir fortalecida, por representar a própria
resistência a retrocessos que poderiam nos impedir de seguir em frente trabalhando na
perspectiva de um país mais justo e igualitário para todos e todas.
Que estejamos esperançosos e a caminho dos avanços, sempre!
Catálogo de Extensão Vol. 2 - 20178
Comunicação
10 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Preservação da Memória Institucional:
tratamento, organização e digitalização
do acervo de portarias na Diretoria de
Administração de Pessoal da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – III etapa
Coordenadora: Luciana Ferreira Leite
E-mail: lucianaleite@prh.ufrn.br
DAP/PROGESP
O projeto tem por intuito tratar, organizar e digita-
lizar o acervo de portarias da Diretoria de Adminis-
tração de Pessoal da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, tendo em vista à conservação e
preservação dos documentos e disponibilização do
acesso digital às informações contidas neles. Tais do-
cumentos registram os atos administrativos da uni-
versidade como um todo, portanto, possuem valor
histórico e informativo, sendo esses documentos im-
portantes para respaldar e fortalecer a existência da
instituição. Estão contidas nesse acervo, portarias da
Reitoria, Pro- Reitoria de Gestão de Pessoas e Dire-
toria de Administração de Pessoal, cujas informações
mantém viva a memória institucional.
TELA RURAL, quinta edição
Coordenadora: Erica Conceição Silva Lima
E-mail: ericatvurn@gmail.com
COMUNICA
O programa TELA RURAL é uma revista eletrônica
de produção semanal, com 30 minutos de duração,
em parceria com a Escola Agrícola de Jundiaí, com
o objetivo de difundir o conhecimento gerado pela
UFRN sobre a temática rural, em especial as ações de-
senvolvidas pela Escola Agrícola de Jundiaí, de modo
a promover uma interação entre o aluno e o profes-
sor nos processos ensino e pesquisa, na promoção do
intercâmbio de saberes e das práticas produzidas pela
UFRN voltadas às questões relacionadas ao universo
rural. Para 2017, o programa terá a parceria institu-
cional com a Universidade do Estado do Rio Grande
do Norte - UERN, via instrumento de cooperação ins-
titucional entre UFRN e UERN. Essa parceria resulta
do amadurecimento do programa e da ampla possi-
bilidade de articulação para ambas as instituições, no
que se refere à pesquisas voltadas ao segmento rural.
Desde 2015, o programa vem sendo veiculado em rede
nacional pela TV BRASIL, emissora pública do gover-
no federal, às segundas-feiras, às 07h, e em nível local
pela TV UNIVERSITÁRIA, aos sábados, às 09h. A
exibição em rede nacional vem ampliando, sobrema-
neira, o alcance das ações das instituições envolvidas
referentes ao segmento rural.
11PROEX/UFRN
Povoamento da Coleção do Instituto
do Cérebro no Repositório Institucional
da UFRN
Coordenadora: Debora Costa A. Di Giacomo Koshiyama
E-mail: debora@neuro.ufrn.br
Instituto do Cérebro
Este projeto tem o objetivo de promover maior visibi-
lidade à produção científica dos pesquisadores lotados
no Instituto do Cérebro (ICe) pro meio da disponi-
bilização dos documentos na coleção do Instituto no
Repositório Institucional da UFRN (RI-UFRN). Os
repositórios institucionais são ferramentas de gran-
de relevância para a gestão da produção científica das
organizações, pois contribuem com a preservação da
memória institucional e facilitam o acesso dessas pu-
blicações aos usuários. As vantagens do uso efetivo de
repositórios incluem: melhoria da visibilidade científi-
ca da instituição; maximização do acesso e do impacto
da produção científica institucional; colaboração em
pesquisa, por meio da facilitação de troca livre de in-
formações científicas (LEITE, 2009).
Sociedade de Debates da UFRN
Coordenador(a): Petrus Gorgonio Bulhoes da Nobrega
E-mail: y.borges2@gmail.com
ARQ/CT
A Sociedade de Debates da UFRN (SdD/UFRN) é um
projeto aprovado que intenta, através da realização e
difusão de debates competitivos, aos modelos usados
no parlamento britânico e outros de cultura anglo-sa-
xã, desenvolver junto aos integrantes da comunidade
acadêmica da UFRN técnicas, habilidades e compe-
tências em argumentação, retórica e oratória, capazes
de incrementar a formação pessoal e profissional do
indivíduo que das nossas atividades participar. En-
contros são realizados, durante os períodos letivos de
aulas, para a apresentação, reforço e aplicação dessas
técnicas entre os participantes desses encontros, deno-
minados “debates-treino”.
Agências FOTEC e mais Guarapes:
comunicação e educação na universidade
e na escola municipal Francisco de Assis
Varela Cavalcanti
Coordenador: Itamar de Morais Nobre
E-mail: itanobre@gmail.com
DECOM/CCHLA
A ação extensionista é uma iniciativa com base na
interface entre a Comunicação e a Educação, tem
como objetivos: Desenvolver experiências práticas
em comunicação social, experimental, multimídia,
na Agencia Fotec, a partir do Laboratório de Comu-
nicação (LABCOM) e na Agência Mais Guarapes Co-
municação, na Escola Municipal prof. Francisco de
Assis Varela Cavalcanti (FAVC) no Bairro do Guara-
pes - Natal/RN). O Projeto é realizado, a partir de 04
(quatro) ações: 1 - como uma ação contínua, interna
da Instituição, funcionando em uma sala específica,
situada no LABCOM; 2 – como uma ação externa à
Instituição, sendo reproduzida Escola FAVC. 3 – como
um repositório das produções dos alunos nas Compo-
nentes Curriculares Fotojornalismo, Linguagem jor-
nalística e Introdução ao jornalismo; 4 – a última ação
está vinculada à divulgação e cobertura dos eventos
realizados pelas Unidades de Centros, Departamentos
e Pró-reitorias da UFRN, como congressos, semanas,
simpósios, seminários, etc. Espera-se proporcionar
uma reflexão crítica sobre as mensagens midiáticas
aos jovens da EMFAVC; oferecer orientação sobre
direito-cidadania-emancipação social aos jovens da
UFRN e da EMFAVC; aproximar os alunos da Escola
Pública da Universidade; estimular neles o desejo de
ingresso em um curso superior e incentivar o gosto
pela comunicação social.
12 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
TV Experimental Tela Livre
Coordenador: João Bosco Araujo da Costa
E-mail: joaobac@uol.com.br
CISO/CCHLA
A TV Experimental de comunicação é um projeto que
visa desenvolver habilidades e conhecimentos funda-
mentais, para aperfeiçoar a formação de mais de 100
estudantes de comunicação. O projeto também pro-
porciona um registro audiovisual para eventos cien-
tíficos da UFRN, tais como a Cientec e a Semana de
Humanidades. Assim se torna possível difundir os
conhecimentos produzidos na Universidade, fazendo
com que a sociedade tenha acesso a produção cientí-
fica, tecnológica e cultural. O projeto se propõe a dar
maior repercussão às ações universitárias, por regis-
trar e disseminar produções científicas, tecnológicas,
extensionistas e culturais vinculadas à UFRN. Tam-
bém visa ampliar os laços entre universidade e jovens
de comunidades periféricas, colaborando para difusão
do conhecimento, por meio do audiovisual.
Trajetória do curso de Jornalismo da UFRN
Coordenadora: Valquiria Aparecida Passos Kneipp
E-mail: valquiriakneipp@yahoo.com.br
DECOM/CCHLA
Este projeto tem como objetivo resgatar a memória do
curso de Jornalismo da UFRN, a partir da absorção
do mesmo, da extinta Faculdade de Jornalismo Eloy
de Souza, em 1977. A obra Memórias – Faculdade de
Jornalismo Eloy de Souza traz uma importante con-
tribuição e registro da primeira fase do referido curso,
em seus 14 anos iniciais. De 1977 até os dias atuais
são 40 anos de funcionamento do Curso de Jornalis-
mo na Universidade Federal do Rio Grande do Nor-
te. Por meio de um instrumental metodológico que
envolverá pesquisa bibliográfica, documental e en-
trevistas (orientadas pelos preceitos da história oral)
buscar-se-á inicialmente contar a trajetória pela qual
o curso passou dentro da universidade. A coleta de
material e posterior análise orientará a organização
de uma cronologia, e identificação das respectivas fa-
ses pelas quais o mesmo passou ao de quatro décadas.
Os fundamentos conceituais e teóricos estão calcados
no estatuto da história oral por meio de autores como
Meihy (2005), Mauad (2016), Gagnebin (2005), entre
outros autores. Os preceitos orientadores da entrevista
fundamentam-se na proposta de Medina (1986) sobre
o diálogo possível. Este projeto se justifica, diante da
lacuna, em termos de pesquisa e publicações que exis-
tem sobre o ensino, a pesquisa e a extensão do curso
de Jornalismo da UFRN.
Quer saber? Programa de entrevista
ao vivo via internet
Coordenadora: Valquiria Aparecida Passos Kneipp
E-mail: valquiriakneipp@yahoo.com.br
DECOM/CCHLA
Este projeto de extensão tem como objetivo experi-
mentar novas linguagens na produção de programas
de entrevistas para serem veiculados pela internet e
transmitidos ao vivo. A atividade pode ser justificada
devido a sua contribuição para formação do profissio-
nal de Comunicação Social. A partir da constatação
de autores como Braga (2009), Hjarvard (2012) e So-
dré (2002) de que estamos em um processo de midia-
tização da sociedade, e que neste novo contexto sur-
ge, conforme Jenkins (2009) e Porto e Renó (2014),
a narrativa transmídia, que se torna um desafio para
os profissionais de Comunicação. Este projeto visa por
meio de métodos e técnicas, que vão desde a pesquisa
bibliográfica até a finalização de programas de entre-
vista, introduzir os discentes neste novo cenário.
13PROEX/UFRN
Zona Esportiva
Coordenador: Matheus Campos Cirne
E-mail: mcirne@hotmail.com
COMUNICA
O Zona Esportiva se constitui na realização de dois
programas de periodicidade semanal: Universidade
do Esporte, veiculado por meio da rádio Universitá-
ria FM e com duração de 1 hora, e o TVU Esporte,
exibido na TVU/RN e com duração de 30 minutos.
O projeto volta-se para a produção de um jornalismo
esportivo que faça a cobertura das competições pro-
fissionais, mas que vá, além disso, focando-se também
no esporte amador e universitário e também na reali-
zação de debates e discussões sobre o esporte profis-
sional e amador do Rio Grande do Norte, indo além
da mera veiculação noticiosa ao realizar reflexões crí-
ticas sobre o papel da atividade na construção da ci-
dadania e obedecendo aos princípios da comunicação
pública. A proposta prevê ainda a participação de es-
tudantes na produção dos programas, como atividade
complementar de formação.
Conexão Ciência
Coordenador: Yuri Borges de Araujo
E-mail: y.borges2@gmail.com
COMUNICA
O projeto Conexão Ciência propõe a criação e vei-
culação de conteúdos midiáticos de divulgação cien-
tífica, tendo por base a produção de conhecimento
realizada na UFRN e, utilizando-se, para isso, da in-
fraestrutura de equipamentos e de pessoal dos vários
veículos de comunicação ligados à Superintendência
de Comunicação da Universidade. Além disso, a rea-
lização do projeto propõe um processo complementar
e extra-curricular de formação de estudantes de jor-
nalismo na produção de conteúdos audiovisuais. Tais
conteúdos produzidos devem ter um compromisso
com a construção da cidadania e com o diálogo entre
o conhecimento científico e a multiplicidade de sabe-
res que compõem a sociedade. Além disso, serão vei-
culados em dois quadros de divulgação científica na
TV Universitária e Rádio Universitária FM: 1.) Saber
Ciência: quadro quinzenal de reportagem em profun-
didade do telejornal TVU Notícias, com duração va-
riável entre 5 e 10 minutos e produção de 20 edições;
2.) Quadro de Ciência da FMU, com 20 edições anuais
e duração variável entre 2 e 4 minutos. Os programas
também serão veiculados no portal da UFRN na inter-
net e nas redes sociais administradas pelos veículos de
comunicação da Superintendência de Comunicação.
Criação e implementação do Setor de
Produção Audiovisual da Agecom
Coordenador: Francisco De Assis Duarte Guimaraes
E-mail: fguimaraes@ufrnet.br
DECOM/CCHLA
O projeto visa a criação e implementação de um setor
de produção audiovisual na Agência de Comunica-
ção - AGECOM, a fim de incrementar a comunicação
institucional da UFRN nos meios digitais, em conso-
nância com as atuais demandas de produção e consu-
mo da informação, bem como proporcionar formação
complementar e atualizada aos discentes do curso de
Comunicação que atuam como bolsistas na Agência.
14 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Cultura
16 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
GUAP: Grupo Universitário de Aquarela e
Pastel - Grupo Permanente de Arte
e Cultura da UFRN 
Coordenadora: Francoise Dominique Valery
E-mail: francoisevalery51@gmail.com
ARQ/CT
O Grupo Universitário de Aquarela e Pastel se carac-
teriza por reunir artistas para a produção de arte vi-
sual em grupo, realizar exposições e ofertar cursos de
extensão. Atua desde 2001, congregando artistas estu-
dantes e professores da UFRN, bem como membros
da comunidade externa, alguns destes ex-alunos de
graduação, de cursos de extensão ou professores apo-
sentados. Festejou em 2016 seus 15 anos de existência
como Grupo Permanente. A inclusão de estudantes,
dos Cursos de Licenciatura em Artes Visuais, Comu-
nicação, Design e Arquitetura e Urbanismo, inclusive
como bolsistas, cria a relação do Projeto com o Ensi-
no e orienta membros em ações de pesquisa em arte
ou sobre arte, neste caso, junto ao MATIZES _ Grupo
de Pesquisa em Cultura Visual, fazendo ligação com a
pesquisa. Articula-se também com Pesquisa por meio
de realização de debates e investigação cientifica sobre
a análise da dimensão de gênero nas artes visuais.
Grupo Popular de Teatro da UFRN 
Coordenador: Makarios Maia Barbosa
E-mail: dionyzo@gmail.com
ARTES/CCHLA
O Grupo Popular de Teatro – GPT é um projeto de
desenvolvimento de atividades teatrais para a UFRN,
que tem como base de fundamentos a formação pe-
dagógica e artística de sujeitos, ligados ao Curso de
Licenciatura em Teatro e outros Cursos das áreas de
Artes e das Ciências Humanas, desta universidade,
bem como, de sujeitos da comunidade do entorno à
UFRN interessados em desenvolvimento de práticas
teatrais dentro de matrizes plurais: populares, erudi-
tas, não-disciplinares e tradicionais. O GPT mantém
o seu processo contínuo de treinamento e criação te-
atral, sob a abordagem das praticas pré-expressivas
do Teatro, e segue a filosofia centrada na ideia de dis-
cursividade pedagógica e de participação ativa. Neste
programa, destacam-se as seguintes propostas de atu-
ação: formação de elencos; produção de espetáculos;
reflexão conceitual; registro e documentação.
17PROEX/UFRN
Projeto 10 Dimensões 2017 
Coordenadora: Laurita Ricardo de Salles
E-mail: lausalles@uol.com.br
ARTES/CCHLA
Trata-se de um desdobramento dos trabalhos desen-
volvidos pelo Projeto 10 Dimensões em anos ante-
riores, vinculado como Grupo Permanente na área
de Arte e Cultura da UFRN, com o intuito de manter
e propor iniciativas irradiadoras de perspectivas em
âmbito nacional e fortalecendo o desenvolvimento
artístico contemporâneo na área de Arte e Tecno-
logia na região Nordeste e mais especificamente no
estado do Rio Grande do Norte. Realizada e exibida
a obra VENTOS UIVANTES e apresentados o ciclo
1 e 2 da mesma, resolvemos propor um novo ciclo
e ainda finalizar um ciclo 3 da obra para apresenta-
ção junto ao evento 16° Encontro Internacional de
Arte e Tecnologia promovido pelo Programa de Pós-
-Graduação em Arte, e suas linhas de pesquisa, Arte
e Tecnologia, poéticas contemporâneas, teoria e his-
tória da arte do Departamento de Artes Visuais, do
Instituto de Artes, da Universidade de Brasília, em
parceria com o Media Lab/UFG.
Projeto Vernáculo: memória e
documentação da arte e do artefato
popular do Rio Grande do Norte 
Coordenador: Everardo Araujo Ramos
E-mail: everardoramos@gmail.com
ARTES/CCHLA
O presente projeto vem consolidar as ações de Exten-
são da UFRN em relação à memória do patrimônio
cultural do Rio Grande do Norte. O objeto da ação é
a arte e o artefato popular do estado, ou seja, a obra
de artistas e artesãos que criam objetos em diferen-
tes materiais (argila, madeira, pedra, fibras vegetais,
pedra e couro, por exemplo) e com diversas funções
(decorativos, utilitários e lúdicos, por exemplo), per-
petuando conhecimentos e gestos ancestrais, que
passam de geração em geração, ou renovando a tra-
dição com elementos da contemporaneidade. O obje-
tivo é mapear e documentar a vida, o ofício e as obras
desses criadores, a partir de registros fotográficos e
audiovisuais feitos em seus locais de trabalho, bem
como conservar uma amostragem das obras e obje-
tos por eles realizados, disponibilizando esse mate-
rial à sociedade, através de produtos diversos (banco
de dados, vídeos, site, publicações, exposições). A
presente ação corresponde a mais uma etapa do Pro-
jeto Vernáculo, que desde 2012 vem mapeando, do-
cumentando, estudando e promovendo a produção
popular do RN, contribuindo para a construção e a
preservação da memória imaterial e material desse
importante patrimônio cultural e artístico potiguar.
18 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Projeto MUSEUS: fortalecendo a
gestão, promovendo cidadania
Coordenador: Claudio Bezerra Dantas
E-mail: clausqueiroz@neuro.ufrn.br
DEPAD/CCSA
O Museu Rural Auta Pinheiro Bezerra apresenta po-
tencial para prática do ensino e desenvolvimento de
pesquisa, além de ampliação de atividades com in-
tenção de formação cidadã, inclusive com possibili-
dade de realização do entretenimento, lazer e acesso
à cultura, arte e informação. O projeto promove o
fortalecimento da gestão do museu, desenvolven-
do atividades nas áreas de gestão administrativas,
financeiras, patrimoniais, marketing, museológicas
(plano museológico), turísticas (plano turístico),
valorizando a interiorização da cultura, da arte e do
saber, proporcionando uma melhoria institucional
que culminará em campos estratégicos para o ensino,
pesquisa e extensão. As atividades estão articuladas
com interesses locais da rede pública de ensino, o que
resulta, entre outros benefícios, numa ampliação dos
processos de formação cidadã.
Na Rota do IA - Traçando Caminhos
da Ciência Potiguar 
Coordenadora: Jailma da Silva Medeiros
E-mail: jailmasms@yahoo.com.br
MCC
O projeto propõe resgatar um período em que a ci-
ência institucionalizada floresce de maneira vibrante e
intensa, representada pela figura do antigo Instituto de
Antropologia da UFRN (IA), que originou vários de-
partamentos atuais da Universidade, nos mais diversos
campos, das Ciências Biológicas às ciências Exatas e da
Terra, passando pelas Ciências Humanas e originando
o atual Museu Câmara Cascudo. Tem como base um
levantamento que mapeou as primeiras expedições do
IA, fruto da pesquisa de mestrado da museóloga Jac-
queline Souza: “Instituto de Antropologia: um espaço
para a ciência no RN (1960-1973)”. Este projeto tem
como produto uma série de registros fotográficos que
alimentam um catálogo, um banco de imagens digital
(disponível no servidor do mcc - www.mcc.ufrn.br)
e exposição itinerante lançados pelo Museu Câmara
Cascudo no ano de 2017, objetivando a divulgação da
memória institucional e científica da Universidade Fe-
deral do Rio Grande do Norte.
19PROEX/UFRN
Suporte à memória institucional:
tratamento e organização dos documentos
da Pró-Reitoria de Graduação da UFRN
localizados no Arquivo Geral 
Coordenador: Sthone Arruda Neves Ramalho
E-mail: sthone@dgi.ufrn.br
PROAD/DGI
Os acervos das instituições de ensino devem possibi-
litar eficiência acadêmica e administrativa, além de
informar sobre os procedimentos passados de ensino
e pesquisa; guardam direitos e deveres dos docen-
tes, discentes e servidores durante do tempo de per-
manência na instituição e mesmo depois dele, assim
como fornecem informações de toda ordem como
capital de experiência para continuidade institucional.
Dessa forma, as pessoas podem ter acesso a qualquer
informação pública produzida ou custodiada pelos
órgãos e entidades da Administração Pública e para
tanto, as instituições devem manter seus acervos devi-
damente organizados e disponíveis a todo o momento.
Informação, pesquisa e educação:
organização e manutenção do acervo
bibliográfico do Museu Câmara Cascudo 
Coordenador: João Carlos Bernardo de Lima
E-mail: joaocblima@hotmail.com
MCC
Este projeto tem por objetivo realizar o processamento
técnico do acervo bibliográfico do Setor de Documen-
tação e Memória do Museu Câmara Cascudo. O setor
conta com mais de 9.300 publicações que estão subu-
tilizadas em decorrência do estado de organização das
mesmas. A partir da realização de um diagnóstico e
da assessoria de um bibliotecário e apoio de bolsistas,
realiza a organização do acervo com vistas a garantir
sua preservação do acervo bem como disponibilizar as
coleções para consulta aos usuários.
20 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Paisagens da Memória:
Informar para Preservar 
Coordenador: Paulo Jose Lisboa Nobre
E-mail: nobre.p@gmail.com
ARQ/CT
A rede mundial de computadores (internet) se apre-
senta como o meio mais eficaz para a divulgação e
troca de informações. Assim, este projeto propõe a
criação e manutenção de um sítio eletrônico como
ferramenta para a educação patrimonial, sendo este o
caminho apontado para divulgar os resultados de uma
pesquisa desenvolvida no Departamento de Arquite-
tura da UFRN, no período de 2013 a 2016, que con-
siste no inventário das Praças Históricas localizadas
no Centro Histórico de Natal, as quais estão inseridas
num Conjunto tombado pelo IPHAN. Pretende-se
assim a busca por outras formas de preservação do
patrimônio cultural e da memória da cidade, chaman-
do a atenção da população para a importância desses
lugares e para a necessidade de preservá-los, uma vez
que se encontra em acelerado processo de deteriora-
ção, mesmo estando legalmente protegidos. Espera-se
que, uma vez reconhecida à importância desses espa-
ços na história cotidiana da cidade, a população possa
se interessar pela história e cultura local, assim contri-
buindo para a sua proteção.
Catalogação e difusão dos periódicos
“A Ordem” 1935-1964 
Coordenadora: Margarida Maria Dias de Oliveira
E-mail: margaridahistoria@yahoo.com.br
HIST/CCHLA
Em 14 de julho de 1935, sob a responsabilidade da
Congregação Mariana para os Moços, a Diocese de
Natal lançou o primeiro exemplar do Jornal, diário,
“A Ordem”. O periódico surgiu numa época em que
a Igreja Católica, no Rio Grande do Norte, se preocu-
pava com os problemas sociais, consequências da pós
Primeira Guerra Mundial, com o fortalecimento do
catolicismo e com a moral. No editorial da primeira
edição, a direção explica o porquê do título do veícu-
lo: “Ordem é hierarquia e é disciplina. É respeito e é
autoridade. É amor sadio e é fraternidade. É, numa
palavra, cumprimento exato de deveres, virtudes es-
sas que faltam à civilização atual, cujo senso do divi-
no, meta insubstituível da vida, se foi amortecendo a
partir do Renascimento”. Ele é um importante regis-
tro da história da sociedade potiguar. Seus volumes
estão salvaguardados no Arquivo Metropolitano da
Arquidiocese de Natal onde é necessária a cataloga-
ção do material com o objetivo de facilitar o acesso e
a pesquisa do público acadêmico e geral, colaborando
para difusão do conhecimento sobre a história do Rio
Grande do Norte e a conservação do próprio material.
21PROEX/UFRN
Caminhos do Sal - 2017: o Museu Virtual
do Sal como espaço para o resgate e
conservação da memória salineira do
estado do Rio Grande do Norte 
Coordenador: Diogenes Felix da Silva Costa
E-mail: dfscosta@ceres.ufrn.br
DGC/CERES
A presente proposta tem como objetivo realizar o res-
gate histórico e valorização da salinicultura potiguar
através da criação do Museu Virtual do Sal. Preten-
de-se contribuir com a conservação e manutenção
das fotografias, textos e demais dados informacionais
sobre a atividade salineira através da coleta e cataloga-
ção desse material nas bibliotecas públicas municipais
dos municípios produtores de sal marinho no estado.
Estas informações estarão disponíveis através de um
acervo didático-científico virtual, a partir do qual se-
rão produzidos recursos e material didático a partir de
experiências e saberes locais, os quais servirão de base
para a produção de material informacional para a for-
mação de recursos humanos para utilizarem e repro-
duzirem a importância da valorização patrimonial da
salinicultura no Brasil. Por fim, todas as informações
produzidas e obtidas durante o projeto em um “Museu
do Sal”, hospedado no espaço virtual da internet, com
informações divulgadas através de boletins informati-
vos no site e nas redes sociais.
Projeto jovens pianistas 2017
Coordenador: Tarcisio Gomes Filho
E-mail: tarcisiogfilho@gmail.com
EMUFRN
O projeto apresentado se refere a um Curso de inicia-
ção ao piano voltado à comunidade externa e interna
da UFRN. Justifica-se pela necessidade de ações ex-
tensionistas voltadas ao ensino do piano erudito na
cidade de Natal em nível básico/elementar de forma
a aumentar qualitativamente e quantitativamente o
número de estudantes de música na cidade e regiões
vizinhas. A preocupação é que não sejam apenas pri-
vilegiadas as habilidades técnicas, mas que sejam tam-
bém trabalhadas as questões de sensibilidade, percep-
ção musical, criatividade e espírito de coletividade no
contexto da sala de aula. A fundamentação teórica é
baseada no ensino coletivo de instrumento e adota o
modelo T.E.C.L.A. proposto por K. Swanwick (2003),
no desenvolvimento de competências musicais pro-
posto por Pereira (2011) e nos aspectos da técnica
pianística pesquisados por Gomes Filho (2004, 2007
e 2016). A metodologia se estrutura em encontros co-
letivos ao longo de dois semestres com presença de
professores e monitores. Como resultados esperados
almeja-se que os alunos sejam motivados a continuar
os estudos pianísticos e que venham, em médio prazo,
aumentar o corpo discente da UFRN.
22 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
LABORDOC: Ensino, Pesquisa e
Extensão no Seridó 
Coordenador: HELDER ALEXANDRE MEDEIROS DE
MACEDO
E-mail: helder@ufrn.edu.br
DHC
Tem como objetivo atender a demanda por acervos bi-
bliográficos e arquivísticos, em sua maioria, com pro-
blemas de conservação. Tem como metas, também: a
guarda, sob custódia, de fundos arquivísticos recolhi-
dos na íntegra e tratados tecnicamente, cada um deles
como um conjunto orgânico; a preservação, criação e
extensão do acervo documental voltado para a Histó-
ria do RN e, mais particularmente, do Seridó; o mape-
amento de acervos e fontes de valor histórico, artístico
e cultural referentes à região; o apoio e transferência
de conhecimento técnico a projetos que visem à cria-
ção e implantação de arquivos públicos municipais da
região. O Labordoc é considerado um dos suportes
para execução do curso e campo para atividades prá-
ticas de componentes curriculares específicos, como
Paleografia e Arquivologia, a exemplo. É importante
ressaltar, igualmente, que, além de receber continua-
mente alunos da Graduação em História e outros cur-
sos do CERES e da UFRN, para atividades de ensino,
pesquisa e extensão, o Labordoc é frequentado por
pesquisadores e comunidade externa, principalmente
aqueles da região do Seridó, interessados em conhecer
e usufruir da documentação pública nele custodiado.
As ações propostas, pois, atingem tanto a comunidade
acadêmica, quanto a externa.
Concertos Didáticos GRUPPERC
(Área Temática 2 - Cultura) 
Coordenadora: Germanna Franca da Cunha
E-mail: germanna.cunha@gmail.com
EMUFRN
A presente ação de extensão consolida e amplia o pro-
grama de Concertos Didáticos desenvolvido e lança-
do pelo GRUPPERC-cujos objetivos são incentivar a
formação de plateia e divulgar a percussão como ins-
trumento de música de câmara por meio de um reper-
tório especialmente escolhido de acordo com a faixa
etária presente em cada concerto. Os concertos didá-
ticos, que são realizados preferencialmente junto a es-
colas das redes públicas de ensino e projetos sociais;
em princípio manterão algumas inovações já imple-
mentadas pelo Grupo, como a introdução de progra-
mas-atividade nos concertos para o público infantil,
onde as crianças realizam atividades como palavras
cruzadas e caça-palavras para descobrir o nome das
músicas que serão executadas, e a utilização de um re-
pertório que permita a participação do próprio públi-
co nas apresentações. Por meio de concertos didáticos
e rodas de conversas, o programa contribui para a for-
mação acadêmica dos alunos envolvidos, para a pre-
servação, a fruição e a divulgação da música específica
para a percussão, contribuindo paralelamente para a
consolidação das políticas culturais de extensão, ensi-
no e pesquisa universitárias, e para o desenvolvimento
social do Estado e do País.
23PROEX/UFRN
Reinventando Juventude(s): potencialização
e multiplicação de práticas culturais juvenis
no Bairro de Guarapes 
Coordenador: Marlos Alves Bezerra
E-mail: marlosc@yahoo.com.br
PSIC/CCHLA
O projeto busca a realização de atividades nas quatro
zonas administrativas que desenham o espaço de Na-
tal/RN, construindo conhecimentos e proporcionan-
do práticas que visem o ensino, a pesquisa e a extensão,
no intuito de produção de atividades de potenciali-
zação e multiplicação dos atores sociais juvenis que
transitam e ocupam os espaços periféricos da cidade.
A partir das experiências, percebeu-se a necessidade
da continuidade da proposta, pois ficou claro com os
resultados que as intervenções estimulam a criação e
manutenção de possibilidades de reinvenção das iden-
tidades juvenis e suas práticas em relação aos direitos
culturais, uma vez que ela oferece ao jovem o senti-
mento de inventividade na periferia e transcreve no-
vas jornadas de vida que se afastam da vida criminal.
Além dos jovens, o projeto visa ações junto aos grupos
organizados e adultos que atuam com os mesmos em
busca de reconhecimento e aceitação social. As ações
contam com produção de mapeamento dos circuitos
juvenis, mesas-redondas e seminários das discussões
acerca das culturas juvenis e seus papéis na sociedade,
fóruns juvenis, oficinas de capacitação e formação de
lideranças juvenis na área cultural, treinamentos para
adultos em trabalho com os jovens, sejam de iniciativa
pública, privada, terceiro setor ou projetos sociais.
Violão Lúdico 
Coordenador: João Raone Tavares da Silva
E-mail: j.raone@yahoo.com.br
EMUFRN
“Violão Lúdico” é um projeto que oferece gratuita-
mente a alunos e funcionários da UFRN, bem como ao
público externo a oportunidade de aprender os funda-
mentos do violão de forma lúdica através da prática
em conjunto e troca de experiências. Diferentemen-
te de uma aula tradicional de violão, neste projeto, os
participantes aprendem por imitação, troca de expe-
riência entre os participantes e por tocar e cantar em
conjunto músicas conhecidas do repertório popular,
sendo guiados e orientados por um bolsista-monitor
com experiência. Além de aprender os fundamentos
do violão, é um momento de interação social, descon-
tração, aprendizado e democratização da cultura. Este
Projeto é inspirado e segue os moldes do ECOARTE,
um projeto que ocorre na cidade de Mossoró-RN. Os
participantes são divididos em duas turmas e cada
turma tem duas aulas semanais que mesclam o ensi-
no básico do instrumento com a prática em conjunto.
Não há qualquer pagamento de taxas e o curso é com-
pletamente gratuito para todos os participantes, sendo
que cada participante precisa ter e trazer seu próprio
violão para os encontros.
24 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Restauração dos Livros de Assentamentos
de Batismo da Arquidiocese de Natal –
1886 a 1902
Coordenadora: Maria da Conceicao Guilherme Coelho
E-mail: mariadaconceicaosouzacoelho@gmail.com
HIST/CCHLA
O projeto de extensão tem por finalidade preservar
uma parcela significativa do acervo documental,
pertencente à Arquidiocese de Natal, composto de
seus referidos registros paroquiais. A parte escolhi-
da para ser referenciada nesta ação são os Livros de
Assentamentos de Batismos, volumes 10 e 11, com
uma temporalidade que se estende de 1886 a 1902.
A restauração e acondicionamento adequado des-
ta parte do acervo documental são imprescindíveis,
pois o seu estado atual de conservação é de extrema
precariedade. A postergação de uma ação incisiva
de recuperação deste acervo acelera o processo de
danos irreversíveis dos volumes e, consequentemen-
te, o desaparecimento da possibilidade de que esta
documentação continue a ser utilizada como fonte
de consulta para as pesquisas em sua área de abran-
gência, resultando no esquecimento de um nicho
privilegiado da história local, da memória da socie-
dade natalense, criando uma lacuna na produção de
trabalhos acadêmicos que versem sobre História de
Natal, História da Igreja em Natal, sobre História das
famílias, suas práticas religiosas e sua genealogia.
Banda de Música da
Escola Agrícola de Jundiaí 
Coordenadora: Viviane da Silva Medeiros
E-mail: vivianemedeiros.eaj@gmail.com
EAJ
A Banda da Escola Agrícola de Jundiaí (BMEAJ) é pro-
jeto de extensão desde 2013, entretanto existe como
atividade artística cultural da EAJ a mais de 60 anos.
Está inserida na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) lo-
calizada no município de Macaíba/RN. Conta com a
participação de Professores, técnicos servidores e es-
tudantes. A participação em bandas musicais facilita
a socialização, disciplina e desempenho escolar dos
estudantes, o que foi observado nos estudantes da EAJ
nos últimos anos. A BMEAJ participa de apresenta-
ções na EAJ, na UFRN em seu campus de interior e ca-
pital, além de participar de manifestações em cidades
do interior do estado. Contou no ano de 2016 com 50
integrantes, entre músicos, bolsistas e colaboradores.
A Banda utiliza a prática com instrumentos de percus-
são e este ano iniciou atividades com flauta doce para
auxiliar a musicalização dos participantes. Por ser um
Projeto de extensão em seu quinto ano pode ser con-
siderado um Grupo permanente de arte e cultura da
UFRN. Realiza atividades com seus participantes três
vezes por semana e tem incentivado de forma positiva
a formação musical e não musical de seus integrantes.
25PROEX/UFRN
UFRN CELLOS Temporada 2017 
Coordenador: Fabio Soren Presgrave
E-mail: fabiopresgrave@musica.ufrn.br
EMUFRN
O grupo visa o resgate da cultura violoncelistica no es-
tado, bem como a produção de novas peças por profes-
sores e alunos da UFRN. O grupo já se apresentou no
Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa, Mos-
tra Internacional de Música de Olinda, Festival Mú-
sica nas Montanhas em Janeiro em Poços de Caldas.
Participou de diversos eventos da UFRN como a Aula
Magna de 2011 e atendeu também nos últimos anos,
diversas solicitações da Escola de Música, NAC e da
Reitoria para participar em eventos. No ano de 2016 o
grupo teve também intensa atividade na UFRN (Con-
gresso de Sismologia, Semana da Música, Congresso
de Psicologia Transpessoal, House Symposium do
Instituto do Cérebro e em apresentações externas em
locais como o Parque da Cidade Dom Nivaldo Mon-
te). Em 2017, o grupo tem como um dos objetivos a
gravação do Divertimento de Mário Tavares para oito
violoncelos e da Brasiliana de Radamés Gnatalli com a
pianista Miriam Braga. Tem também como plano im-
portante a capacitação com o Prof. Ole Akahoshi, as-
sociado do Prof. Parisot na Yale University e com vasta
experiência em formações de ensemble de violoncelo.
Coral Infantil da UFRN - 2017 
Coordenador: Durval da Nobrega Cesetti
E-mail: durval.cesetti@gmail.com
EMUFRN
Além de prover educação musical de qualidade para
crianças de 6 a 11 anos, o projeto é um laboratório
para alunos de Licenciatura em Música (bolsistas e
voluntários), que utilizam o Coral Infantil para desen-
volver suas habilidades de regência e preparação vocal
com as crianças, algo que será de grande valia em suas
possíveis carreiras futuras em escolas primárias. O
Coral Infantil realiza apresentações semestrais no Au-
ditório Onofre Lopes da Escola de Música da UFRN,
além de procurar outros locais de Natal nos quais pos-
sa se apresentar e divulgar seu trabalho. Um dos prin-
cípios guiadores do Coral Infantil é a utilização de um
repertório variado em diversas línguas, promovendo
uma atitude multicultural nas crianças que estimule
sua curiosidade e tolerância, elementos de grande im-
portância no mundo atual. O repertório cantado pelo
coral é também escolhido por meio de sugestões das
crianças e de seus familiares, de forma a valorizar tan-
to a cultura global como a cultural local, criando uma
interação dialógica e troca de saberes entre o projeto
e a comunidade, algo que reflete os ideais do PDI da
UFRN, que promove uma “interação transformadora”
entre a universidade e “os universos sociais com os
quais [ela] se relaciona”.
26 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
GamaDown: da genética à inclusão,
a arte da Mobilização
Coordenadora: Silvia Regina Batistuzzo de Medeiros
E-mail: sbatistu@cb.ufrn.br
DBG/CB
O presente projeto leva esclarecimentos acerca da Sín-
drome de Down não somente do ponto de vista gené-
tico, mas, sobretudo, do ponto de vista social, incluin-
do também outras diversidades, socialmente excluídas
principalmente aos discentes da UFRN, visto que o li-
mite das pessoas com Síndrome de Down, não é genéti-
co e sim social. Este projeto deseja também, deixar um
registro sobre a atuação incansável da Associação Sín-
drome de Down do RN, pioneira nas atividades de in-
clusão nacional. Por fim, o maior objetivo do mesmo é
suscitar questionamentos acerca da diversidade huma-
na, do potencial das pessoas com Síndrome de Down,
visando à inclusão. Para tanto, estes questionamentos
serão realizados através da produção e apresentação de
vídeos sobre o tema, nos mais variados locais da UFRN
e da cidade. Espera-se desta maneira contribuir para a
geração de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Memória das tecnologias das comunicações
móveis do Rio Grande do Norte: passado,
presente e futuro, interligados
Coordenador: Gutembergue Soares da Silva
E-mail: guttembbergue@gmail.com
DCO
Este projeto tem como seu objetivo principal estabe-
lecer o diálogo entre o passado e o presente, do uni-
verso tecnológico das telecomunicações, centrado no
processo histórico das tecnologias adotadas nos pro-
jetos de comunicações móveis implantados no Rio
Grande do Norte e nas novas tecnologias do presente,
interligando também uma perspectiva de cenário fu-
turo, sendo concebido como uma proposta de registro
da memória cultural, onde a história e a tecnologia
caminham juntas, produzindo uma integração entre
a pesquisa, extensão e o aprendizado tecnológico. As
pesquisas geradas a partir das interações entre todos
os atores institucionais deste ambiente tecnológi-
co são suportadas por uma metodologia de resgate,
classificação e preservação do acervo imaterial, que
é aplicada ao longo desse trabalho. Tendo em vista
o tamanho e importância do acervo informacional a
ser pesquisado, é constituído um espaço digital pró-
prio, em um banco de dados, destinado ao registro da
história e memória das tecnologias empregadas pelas
operadoras que implantaram os sistemas de tecno-
logia móvel no Rio Grande do Norte. É examinada
também a contextualização social e econômica, em
diferentes instantes do processo, de modo que esta
seja integrada num panorama cultural das telecomu-
nicações no nosso Estado.
Orquestra de Câmara da UFRN
Grupo artístico não permanente 
Coordenador: Ronedilk Cavalcante Dantas
E-mail: ronedilkd@hotmail.com
EMUFRN
O seguinte projeto consiste em retomar o projeto da
orquestra de Câmara da UFRN, enfatizando as ativi-
dades acadêmicas, abordando programas de concerto
criteriosamente elaborados sob uma temática estilísti-
ca, abrangendo assim a atividade de pesquisa, que será
uma importante fonte motivadora à participação dos
alunos no intuito de aprofundar seus conhecimentos
em cada um dos estilos musicais propostos. Também
propomos uma troca de informações com os profes-
sores de cada aluno. Para os professores também será
mais uma oportunidade de orientar seus alunos du-
rante os ensaios, vivenciando uma situação que não
acontece dentro de uma sala de aula. Vale salientar que
desde o inicio de 2016 a orquestra logrou se apresentar
sem maestro, sinalizando o grande desenvolvimento
artístico e técnico de seus componentes.
27PROEX/UFRN
GRUPPERC - Grupo de Percussão da
EMUFRN 
Coordenadora: Germanna Franca da Cunha
E-mail: germanna.cunha@gmail.com
EMUFRN
O grupo é formado por alunos dos cursos Técnico e
Bacharelado, além de percussionistas voluntários, e
entre seus objetivos destacam-se a formação acadê-
mica e a preservação, fruição e divulgação da músi-
ca para este tipo de conjunto. Paralelamente, o grupo
busca contribuir para a consolidação das políticas cul-
turais de extensão, ensino e pesquisa universitárias e
para o desenvolvimento social, objetivo este, viabiliza-
do tanto pela realização de apresentações e concertos
didáticos quanto pela participação de percussionistas
da comunidade externa. Em 2008, o GRUPPERC lan-
çou o seu programa de concertos didáticos visando
incentivar a formação de plateia e divulgar a percus-
são como instrumento de música de câmara por meio
de um repertório especialmente escolhido de acordo
com a faixa etária presente em cada concerto. Os con-
certos didáticos são realizados especialmente junto a
escolas das redes públicas de ensino, escolas particu-
lares e projetos sociais. O GRUPPERC funciona como
laboratório de prática instrumental e grupo de estudo,
possibilitando aos alunos tanto a pesquisa de temas
relacionados à percussão quanto à vivência e execução
de um repertório específico para esta formação.
Grupo Potibones 
Coordenador: Gilvando Pereira da Silva
E-mail: azeite2010@gmail.com
EMUFRN
O Grupo PotiBones da EMUFRN é formado por
professor e alunos da Escola de Música da UFRN e
tem como objetivo principal divulgar a música ins-
trumental escrita para esta formação, com ênfase na
música brasileira regional, assim como o trabalho de
música de câmara à comunidade externa em forma
de concertos didáticos, máster classe, além da divul-
gação do instrumento.
28 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Orquestra Potiguar de Clarinetas 2017 
Coordenadora: Amandy Bandeira de Araujo
E-mail: amandyclarinetista@yahoo.com.br
EMUFRN
Oferece oportunidades de aperfeiçoamento musical
através da prática instrumental em conjunto, propor-
cionando assim melhores condições de inclusão no
mercado de trabalho. Pesquisa e divulgação do re-
pertório específico para Orquestra de Clarinetas com
inclusão de instrumentos de percussão e contrabai-
xos, como também adaptações de obras reconhecidas
universalmente e de música brasileira em geral com
ênfase na música nordestina. Executa e divulga obras
de novos compositores e arranjadores. Promove uma
maior integração entre a Universidade e a comunida-
de externa, além de promover o trabalho desenvolvido
pela escola de Música da UFRN.
Sexteto Potiguar 
Coordenador: Antonio Guilherme Cardoso Rodrigues
E-mail: guilh.caro@gmail.com
EMUFRN
O Sexteto Potiguar, grupo de metais e percussão da
EMUFRN, foi fundado em 2002 com o objetivo prin-
cipal de divulgar a música específica para esta forma-
ção com ênfase na música instrumental brasileira. Por
meio de parcerias com compositores e arranjadores,
o grupo também trabalha a diversificação e consoli-
dação do repertório regional escrito para este tipo de
conjunto. Além de concertos e apresentações musicais
periódicas, o Sexteto realiza atividades artístico-peda-
gógicas como concertos didáticos para o público em
geral, e master classes e workshops para instrumentis-
tas de metais e percussão. O grupo busca disseminar
a cultura, atuando na formação de novas plateias e na
integração entre a UFRN e a comunidade.
29PROEX/UFRN
Trompiguares - Grupo de Trompas da UFRN 
Coordenador: Radegundis Aranha Tavares Feitosa
E-mail: radegundistavares@gmail.com
EMUFRN
Os Cursos Técnico, de Graduação e Pós-graduação
em Música oferecem aos alunos a oportunidade de
desenvolver a prática instrumental através de conhe-
cimentos teóricos e técnico-musicais. A proposta dos
cursos também prevê a participação dos alunos em
grupos musicais. Nesse aspecto, os alunos necessitam
de uma prática diferenciada focando a responsabilida-
de, a disciplina, a socialização, conscientização, estudo
de repertório específico etc. O projeto Trompiguares
- Grupo de Trompas da UFRN visa o aprimoramento
do conhecimento crítico-musical dos alunos de trom-
pa no que diz respeito à consolidação e expansão do
repertório e práticas relacionadas ao fazer musical, ne-
cessários para a formação do músico. Desde sua cria-
ção, o projeto vem preparando alunos para ingressar
nos diversos cursos oferecidos pela Escola de Música
da UFRN além de participar de vários eventos promo-
vidos por esta instituição, como a CIENTEC, semana
da Música, ANPPOM 2013, I, II e III Encontro Bra-
sileiro de Trompistas, entre outros, apresentando-se
regularmente em espaços como o Auditório Onofre
Lopes, Auditório Oriano de Almeida, Auditório da
Reitoria, Hotel Praiamar, Casa Cor etc.
Orquestra Infanto juvenil da UFRN 
Coordenadora: Camila Torres Meirelles
E-mail: meirellesviola@gmail.com
EMUFRN
Criada em 2013, primeiramente com o nome Orques-
tra de cordas infanto-juvenil da EMUFRN, o projeto
tem suprido a carência de espaços que propiciem a
formação básica em música para jovens instrumen-
tistas de cordas. Utilizando técnicas de ensino cole-
tivo de instrumento através da prática orquestral, o
projeto proporciona aos participantes uma prepara-
ção para os cursos oferecidos pela Escola de Música
da UFRN. Além disso, o projeto foca atender crian-
ças carentes, com o intuito de dar uma oportunida-
de de vivenciar uma realidade diferente das que elas
conhecem e através da música, educação e enrique-
cimento cultural. O projeto é formado pela Orques-
tra e por monitores que ministram aulas específicas
para cada instrumento (violino, viola, violoncelo e
contrabaixo) e teoria. Vídeos do projeto em 2014: -
https://www.youtube.com/watch?v=ePnLIfmKQ-E -
https://www.youtube.com/watch?v=MpZ4V_XRLHo
Grupo Parafolclórico da UFRN - 2017 
Coordenadora: Rita Luzia de Souza Santos
E-mail: ritaluzia2002@yahoo.com.br
DEDFIS/CCS
O Grupo Parafolclórico da UFRN nesses 26 anos de
existência tem como missão, interpretar as expressões
populares religando-as ao saber acadêmico, a tradi-
ção e a modernidade, contribuindo para a criação e
difusão de outros conhecimentos na área da dança
e teatro, buscando na tradição outras possibilidades
para desenvolver seus objetivos. No seu caminhar, já
interpretou e apresentou ao Brasil, Alemanha, Portu-
gal, Espanha, China, México, Argentina, entre outros,
14 espetáculos, constituindo-se em um grande desafio
recriar e conservar os conhecimentos deixados pelos
antepassados. O grupo apresenta como proposta de
trabalho para o ano de 2017 a recriação das coreogra-
fias das danças folclóricas de espetáculos anteriores e a
continuação da apresentação do espetáculo “ENSAIEI
MEU SAMBA O ANO INTEIRO”, que consiste numa
investigação sobre o universo do samba.
30 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Proposta Gaya Dança
Contemporânea para 2017 
Coordenadora: Larissa Kelly de Oliveira Marques
E-mail: larinatal@gmail.com
ARTES/CCHLA
O projeto para a Gaya Dança Contemporânea em
2017 está centrado na continuidade do trabalho de
pesquisa que embasa e sustenta a produção artística
do grupo em torno da criação em dança contempo-
rânea. Tem como metas contribuir na formação de
intérpretes-criadores que dialoguem com a drama-
turgia da dança e do teatro por meio da vivência
de aulas e laboratórios de criação. Este ano o grupo
pretende divulgar tanto a nível local, intermunicipal
e interestadual alguns dos seus repertórios já pro-
duzidos, bem como a estréia e divulgação do novo
espetáculo da Gaya intitulado “Aquilo que (não) te-
mos”, que versa sobre diversas expressões do Amor.
Pretendem ainda investir nas participações da Gaya
em Festivais Nacionais e Internacionais de Dança
Contemporânea e trocas interinstitucionais a partir
da viabilização de recursos advindos de projetos de
incentivo à cultura como o edital UFRN/PROEX/
NAC n 004/2016, de seleção pública para programa
circuito cultural da UFRN/Mais Cultura nas univer-
sidades/plano de cultura da UFRN/MINC/MEC, em
que foram contemplados, e de editais externos à ins-
tituição voltados para elaboração, produção e divul-
gação de criações em dança contemporânea.
Madrigal da Escola de Música da UFRN
Coordenador: Eugenio Lima de Souza
E-mail: genioviolao@gmail.com
EMUFRN
Há anos o grupo desenvolve atividades em áreas aca-
dêmicas com apresentações e espetáculos, além de ser
um laboratório importante para a prática de novos
cantores e regentes. A atividade de Canto Coral tem
sido uma das melhores formas de musicalização de-
senvolvidas em nosso país. Nesse sentido, vem desen-
volvendo uma atividade que possibilitou uma ampla
circulação de música em todo o Estado do Rio Gran-
de e vários outros Estados da federação e no exterior.
Este esforço do grupo em garantir um laboratório de
alta performance para cantores, regentes e composi-
tores colocou o Madrigal numa situação destacada de
importância para o meio musical de nossa Cidade.
A ideia para esta temporada é manter o grupo atin-
gindo as mais diversificadas platéias em nosso Esta-
do, ao mesmo tempo em que estão sempre recebendo
alunos dos cursos de Pós-Graduação, Bacharelado,
Licenciatura e Técnico Profissionalizante em músi-
ca para desenvolverem atividades enquanto solistas,
cantores, arranjadores e regentes e os demais mem-
bros de nossa comunidade para a efetiva participação
em uma atividade artístico cultural de alto nível. Do
mesmo modo, é salutar a atuação no cenário musical
em parceria com a orquestra sinfônica da UFRN. Isto,
no intuito de executar obras significativas do cenário
coral-sinfônico e operístico.
31PROEX/UFRN
Mamulengando - Teatro
de bonecos da UFRN 
Coordenador: Everardo Araujo Ramos
E-mail: everardoramos@gmail.com
ARTES/CCHLA
O presente projeto trata da criação de um grupo pe-
rene de teatro de bonecos na UFRN. O objetivo é a
renovação e fortalecimento desse tipo de espetáculo
popular, que constitui uma importante categoria do
patrimônio cultural potiguar e brasileiro, articulan-
do-o a diferentes atividades acadêmicas de Ensino,
Pesquisa e Extensão. O grupo, com vocação interdis-
ciplinar, reune professores, técnicos e alunos de dife-
rentes unidades da instituição: Departamento de Ar-
tes, Departamento de Línguas e Literaturas Modernas,
Departamento de Ciência da Informação e Museu
Câmara Cascudo. As ações do grupo – que incluem
atividades de pesquisa, estudo, produção, apresenta-
ção, registro e documentação – são desenvolvidas no
Departamento de Artes e no Museu Câmara Cascudo,
estando prevista a criação, no museu, de um espaço
especialmente dedicado às apresentações regulares
de Mamulengo. A coordenação geral está a cargo do
Prof. Everardo Araújo Ramos, pesquisador da cultura
popular e diretor do Museu Câmara Cascudo; a co-
ordenação artística e acadêmica está a cargo do Prof.
Makarios Maia Barbosa, ator, encenador, dramaturgo,
cenógrafo, compositor e pesquisador das artes do es-
petáculo, especialmente das de caráter popular.
Grupo Musical Acorde 
Coordenador: Zilmar Rodrigues de Souza
E-mail: zilmar.rodrigues@gmail.com
EMUFRN
O Grupo Musical Acorde é uma ação de extensão
da Escola de Música da UFRN, cujo repertório cen-
trado na Música Popular Brasileira, articula referên-
cias musicais diversas, sintetizadas em arranjos que
abrangem de Pixinguinha a Carl Orff, de Flávio Ven-
turini a Reginaldo Rossi, de Luiz Gonzaga a Carlos
Gomes, de Latino a Villa Lobos. Com essa peculiar
forma de associar as referências chamadas eruditas
e as populares, o Grupo apresenta se em contrapon-
to a uma tradição que as dissocia e as afasta como
impossibilidades estéticas. Para além do aspecto es-
tritamente musical, o grupo traduz essa diversidade
também no aspecto estéticos e cênico, objetivan-
do não apenas uma produção cultural eclética, mas
também suscitar a reflexão critica acerca de questões
comportamentais, políticas e culturais que atraves-
sam historicamente o nosso imaginário social, bem
como a saudável convivência entre estilos e propos-
tas musicais distintas, superando o anacronismo en-
tre erudito e popular. Para as ações de 2017 o grupo
se dedicará a circulação do espetáculo produzido “O
homem da feiticeira” e uma nova pesquisa para pro-
dução musical. Dará continuidade às apresentações
de esquetes nos eventos organizados pela UFRN e
participação em festivais de coros, bem como em es-
colas públicas na região metropolitana de Natal.
32 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Grupo Esperança Viva 
Coordenadora: Catarina Shin Lima de Souza
E-mail: catarina.shin@hotmail.com
EMUFRN
O Grupo Esperança Viva é formado por pessoas com
deficiência visual da comunidade externa, alunos
oriundos dos cursos de graduação e técnico da EMU-
FRN, docentes e servidores técnico-administrativos
da EMUFRN. O grupo tem na sua formação instru-
mental: flauta doce, flauta transversal, baixo elétrico,
guitarra, violão, teclado, percussão (cajón, atabaque,
bateria, pandeiro, eggs e triângulo) e cantores. Nos
anos de 2015 e 2016, o grupo recebeu apoio do NAC/
PROEX tendo sido contemplado com bolsas para alu-
nos dos cursos de graduação. Ressalta-se a importân-
cia do grupo para todos os envolvidos: 1) docentes,
discentes e servidores técnicos administrativos que
passam a desenvolver e ampliar as possibilidades de
realização de trabalho junto a pessoas com deficiên-
cia visual; 2) os membros da comunidade externa com
deficiência visual que, cada vez mais, acreditam-se
capazes de se realizarem pela música; e 3) o público
que tem assistido as apresentações que refletem sobre
as possibilidades de todas as pessoas, desmistificando
preconceitos ainda existentes sobre o fazer artístico-
-musical das pessoas com deficiência. Assim, se con-
cretiza o que vários pesquisadores indicam que não
é apenas a pessoa com deficiência que é beneficiada
com a inclusão, e sim, todos os envolvidos (direta ou
indiretamente) no projeto.
Criação e desenvolvimento das
interfaces tecnológicas do Museu
Câmara Cascudo da UFRN 
Coordenadora: Jailma da Silva Medeiros
E-mail: jailmasms@yahoo.com.br
MCC
O presente projeto contempla uma questão de funda-
mental importância para o Museu Câmara Cascudo,
como para qualquer instituição museal na contempo-
raneidade: a criação e o desenvolvimento de interfaces
tecnológicas que possibilitem uma maior e melhor in-
teração com o público, provocando o aumento de visi-
tantes virtuais e presenciais. O objetivo é reformular o
web site do museu e criação de aplicativos específicos
para dispositivos móveis (smartphone, tablets, entre
outros), desenvolvendo e adequando esses meios tec-
nológicos às necessidades do museu e às expectativas
dos usuários, segundo os princípios mais atualizados
nas áreas do Design e das Tecnologias da Informação.
As atividades são desenvolvidas por uma equipe com-
posta por professores, técnicos e alunos do Departa-
mento de Artes (cursos de Design e de Artes Visuais),
Instituto Metrópole Digital (curso de Tecnologia da
Informação) e Museu Câmara Cascudo, caracterizan-
do um trabalho interdisciplinar e colaborativo.
33PROEX/UFRN
A Academia Norte-Rio-Grandense
de Letras: Memórias em disputas 
Coordenador: Raimundo Nonato Araujo da Rocha
E-mail: raimundononatorocha@yahoo.com.br
HIST/CCHLA
Entre as principais instituições culturais presentes
na capital potiguar, destaca-se a Academia Norte
Rio-grandense de Letras (ANL). Fundada em 14 de
novembro de 1930, sob o comando de Câmara Cas-
cudo, reuniu a intelectualidade potiguar e estabele-
ceu importantes redes de sociabilidade fortalecendo
laços regionais e culturais. O projeto toma como
base o conceito de memória coletiva. A memória
é entendida neste trabalho como algo socialmente
construído e que está sujeito a transformações ao
longo do tempo. Utilizam como metodologia a pro-
sopografia que constitui na construção de um perfil
geral para grupos específicos, a partir dos seus ele-
mentos biográficos dos indivíduos, e os estudos das
redes de sociabilidade. A principal fonte utilizada
nesse estudo é o fundo documental encontrado na
própria Academia, além de fontes biográficas, pre-
sentes em jornais e periódicos diversos. A partir
do estudo dessa instituição esperam produzir uma
exposição sobre a ANL, bem como ofertar curso de
formação a professores e alunos sobre a história da
ANR e as produções dos sujeitos que a constituíram.
Simbologias pretéritas: memória e
documentação do passado a partir da
iconografia da cerâmica arqueológica do
Museu Câmara Cascudo. 
Coordenador: Gildo Jose dos Santos Junior
E-mail: gildo.cahl@gmail.com
MCC
Este projeto tem como objetivo de realizar a docu-
mentação, catalogação e identificação da iconogra-
fia da cerâmica arqueológica do acervo do Setor de
Arqueologia do MCC-UFRN. Buscando atender a
memória material ou imaterial de grupos sociais,
culturais e étnicos, sendo relevante para a documen-
tação, história, cultura e preservação dos bens arque-
ológicos do Rio Grande do Norte, Brasil. As mani-
festações iconográficas das populações indígenas do
Brasil fizeram parte da observação de cronistas, via-
jantes, naturalistas, e de estudiosos. Essas manifes-
tações são presentes no registro rupestre, paredões
rochosos pintados e gravados, na pintura corporal de
diferentes etnias indígenas, e em objetos utilitários e
ritualísticos. Recentemente os elementos decorativos
e iconográficos passaram a ser considerados como
material visual que exprime a concepção do grupo,
categorias sociais e mensagens de ordem simbólica.
Portanto, a documentação e os estudos de sistemas
de representações é uma forma de trazer informa-
ções para compreensão da iconografia. Ressalta-se
também que este trabalho é a tentativa de buscar si-
milaridades, diferenças, e até mesmo continuidades
em uma perspectiva diacrônica das iconografias re-
presentadas, e salvaguardar as informações coletadas
nas superfícies dos artefatos citados.
34 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Tipografia vernacular potiguar:
letreiramentos populares em quiosques,
cigarreiras, bancas e pequenos
estabelecimentos comerciais no
bairro Alecrim, Natal, RN
Coordenadora: Helena Rugai Bastos
E-mail: helenarugai@gmail.com
ARTES/CCHLA
O objeto deste projeto é a tipografia vernacular urba-
na em letreiramentos populares nos bairros Alecrim,
Cidade Alta e Ribeira. São desenvolvidos por pro-
fissionais letristas ou amadores, autores de artefatos
populares criados para a identificação, comunicação
e manifestação de mensagens e informações promo-
cionais, comerciais e de prestação de serviços, geral-
mente encontradas em pequenos estabelecimentos
comerciais, industriais ou de serviço. A pesquisa pre-
vê o levantamento, a análise e a classificação destes
artefatos, assim como o levantamento dos letristas e
as técnicas por eles utilizadas para a sua produção.
Tem o objetivo de selecionar e classificar da tipogra-
fia observada nos pequenos estabelecimentos comer-
ciais do bairro Alecrim, que compõem os artefatos
informais da comunicação. Assim, são selecionadas
amostras de letreiramento manuais encontrados em
quiosques, cigarreiras e bancas no bairro Alecrim,
para a classificação da tipografia, a partir da autoria,
das técnicas de produção. A atual proposta, como
mencionado, corresponde a mais uma etapa do pro-
jeto de extensão “Tipografia vernacular potiguar:le-
treiramentos populares em quiosques, cigarreiras,
bancas e pequenos estabelecimentos comerciais no
bairro Alecrim, Natal, RN, para a conclusão dos ob-
jetivos, bem como para a organização do material le-
vantado e analisado para a publicação dos resultados
no site do Projeto Vernáculo da UFRN.
Inventários e invenção de uma cidade 
Coordenadora: Tatyana Mabel Nobre Barbosa
E-mail: tatyanamabel@uol.com.br
DPEC
Focam o espaço citadino, a partir do estudo de um
conjunto de inventários, produzidos na confluência
entre o público e o privado: trata-se de memórias da
cidade de São Rafael-RN, produzidas por um citadino
após sua inundação para criação de uma barragem,
no início dos anos oitenta. Essas memórias se carac-
terizam pela diversidade de espaços de produção, fi-
nalidades e linguagens, uma vez que se baseiam em
inventários diversos - fotografias, documento de or-
dem pública e privada. Além disso, essas memórias
retomam especialmente o testemunho e a consulta
a um diário do filho do autor. Trata-se, portanto de
uma escrita interoperacional, em que a escrita é uma
espécie de espólio privado da cidade. Nosso objetivo
é caracterizar essas memórias, sob uma perspectiva
multidisciplinar, como patrimônio cultural citadino,
a partir de análises que se apoiam nos estudos bio-
gráficos e memorialísticos, na educação e na história.
Nossos resultados visam: 1. Divulgação e preservação
do patrimônio cultural citadino; 2. Realização de ati-
vidades de conservação, restauração e digitalização de
documentos referentes à cidade; 3. Realização de ati-
vidades educativas para formação de profissionais da
educação e valorização da memória local.
35PROEX/UFRN
Memórias da Arqueologia: história e
documentação das pesquisas arqueológicas
do Museu Câmara Cascudo 
Coordenador: Moyses Marcionilo de Siqueira Neto
E-mail: moyses_neto@yahoo.com.br
MCC
O projeto realiza atividades de ensino, pesquisa e
extensão sobre a história, documentação e coleções
das pesquisas arqueológicas do Museu Câmara Cas-
cudo (MCC). Para isso, realizam formação com os
pesquisadores, técnicos e estudantes envolvidos, re-
visão bibliográfica sobre arqueologia no Rio Grande
do Norte (com foco no Instituto de Antropologia e
Museu Câmara Cascudo), pesquisam os conceitos
norteadores das pesquisas e conteúdos importantes
para os contextos históricos, fazem entrevistas orais,
descrevem as relações institucionais e influências ex-
ternas para prática da arqueologia no Estado, deba-
tem os conflitos e concordâncias com os conceitos
atuais e legislações para compreensão; coletam dados
da documentação, mapeam as pesquisas realizadas.
O resultado são discentes e docentes formados e sen-
sibilizados para preservação da memória institucio-
nal da arqueologia no RN; maior sistematização da
documentação sobre as coleções arqueológicas; lei-
tura histórica e contextual do processo de institucio-
nalização da arqueologia no Rio Grande do Norte;
maior compreensão das coleções arqueológicas man-
tidas na Reserva Técnica; possibilidade de releituras
de projetos exitosos, entre outros resultados.
Brinquedosebrincadeirasdascomunidades
indígenas do Rio Grande do Norte
Coordenadora: Margareth de Vasconcelos Monteiro
E-mail: mm.vv.monteiro@gmail.com
DEDFIS/CCS
Os objetivos gerais deste projeto vão além de recupe-
rar a memória de brinquedos e brincadeiras infantis
de comunidades indígenas do RN, visam reavivar
e difundir estas práticas na comunidade, inclusive
usando-as como recurso pedagógico a ser aplicado
na educação bilíngue escolar (letramento e numera-
mento) das crianças indígenas. Pretendemos difundir
estas práticas e recursos em exposições em museus
universitários e museus do RN, bem como em escolas
da educação básica e universitários. Esperamos que o
resultado da recuperação da memória de brinquedos e
brincadeiras indígenas do RN venha contribuir para o
reconhecimento social e do valor histórico das comu-
nidades Tapuias e Potiguaras para sociedade Potiguar.
Para executar o projeto nós propusemos uma meto-
dologia de observação participativa, que considera a
lógica da construção coletiva de conhecimentos, uma
vez que estamos acompanhando o programa “Saberes
Indígenas” do Instituto Federal de Educação. Como o
tema é de nosso interesse e há projetos pedagógicos de
professores das comunidades indígenas que incluem
estas atividades, nós propusemos que nosso trabalho
fosse executado no âmbito da realização do programa
“Saberes Indígenas” e principalmente em colaboração
com os professores indígenas que atuam nesta área e
fazem parte do projeto.
36 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Restauro e acondicionamento de Processos
de Ações Criminais da Comarca de São José
de Mipibu/RN - 1850 a 1861
Coordenadora: Evanucia Gomes de Oliveira
E-mail: evanucia@yahoo.com.br
HIST/CCHLA
O objeto principal deste projeto é efetuar a restaura-
ção e acondicionamento dos volumes dos processos
intitulados Ações Criminais, a datar de 1850 a 1861,
que fazem parte do acervo documental do 1º Cartório
Judiciário da comarca de São José de Mipibu do Es-
tado do Rio Grande do Norte. Este acervo documen-
tal está sob a guarda do Laboratório de conservação e
restauração de documentos antigos - LABRE/DHIS/
UFRN – desde 1992, com o propósito de preservar as
informações contidas nos manuscritos. As interven-
ções se efetuam de acordo com os processos técnicos
da restauração para dar condições à salvaguarda das
informações que contribuem para a perpetuação da
memória da história social do Rio Grande do Norte.
Memorial Jundiaí 
Coordenador: Douglas do Nascimento Silva
E-mail: douglasnascimento@ect.ufrn.br
ECT
O presente projeto consiste numa proposta de Criação
do Memorial Jundiaí, que engloba o patrimônio mate-
rial móvel e imóvel, incluindo os arquivos acadêmicos,
administrativos e do PRONATEC e patrimônio ima-
terial da história de uma das Unidades mais antigas
da UFRN, incluindo seus personagens e arredores. A
metodologia consiste em ações que incluem entrevis-
tas escritas e gravadas (áudio e vídeo); mapeamen-
to histórico e geográfico do espaço físico da Escola
Agrícola de Jundiaí; incluindo as trilhas ecológicas e
construções; identificação, descrição e catalogação de
patrimônio material móvel e digitalização e organiza-
ção de arquivos das áreas acadêmica, administrativa e
do PRONATEC. Uma vez coletadas as informações, é
elaborado um projeto do memorial que contempla as
questões histórico-geográfica e ambiental, construin-
do uma proposta que contemple visitação a todos os
espaços e patrimônio, inserção de históricos e docu-
mentos nos Sistemas de Gestão Integrada da UFRN, e
a finalização do projeto consiste na Criação efetiva do
Memorial Jundiaí.
37PROEX/UFRN
Catalogação e difusão do acervo do arquivo
metropolitano da Arquisiose de Natal 
Coordenadora: Juliana Teixeira Souza
E-mail: julianasouza@cchla.ufrn.br
HIST/CCHLA
O Arquivo Metropolitano da Arquidiocese de Natal
conta com um rico e vasto acervo documental sobre
ação da Arquidiocese de Natal no auxílio a comunida-
des carentes. A documentação abrange as atividades
administrativas, pastorais e eclesiásticas com recorte
temporal que vai de 1889 até 2010, livros de registro
dos séculos 17 -19, e a coleção dos periódicos do Jor-
nal “A Ordem” e “L’Observatorie Romano” das décadas
de 1930-1960. São documentos de diversas tipologias
e que registram a atuação da Igreja, numa média de
350 mil documentos, distribuídos em 628 caixas-ar-
quivos já ordenados e classificados à documentação. É
necessária a catalogação do material com o objetivo de
facilitar o acesso e a pesquisa do público acadêmico e
geral, colaborando para difusão do conhecimento so-
bre a história do Rio Grande do Norte.
Memória e Tradição: Na pisada dos
Caboclos de Major Sales/RN 
Coordenadora: Hilca Maria Honorato dos Santos
E-mail: hilcamhs@gmail.com
ARTES/CCHLA
O projeto objetiva a realização de uma exposição/en-
contro sobre Os Caboclos de Major Sales/Malhação
de Judas, bem como conhecer sua história, percurso
e a tradição destes. Os Caboclos de Major Sales/Ma-
lhação de Judas são uma manifestação originária do
Rio Grande do Norte, inserida no contexto da Semana
Santa. Os Ritos da Semana Santa lá são vivenciados
de forma intensa e de forma coletiva, independente
da faixa etária. É uma celebração que mistura o Sa-
grado e o Profano. A parte religiosa fica por conta da
igreja católica com vias-sacras, caminhadas e missas
que iniciam no domingo de ramos e se estendem até
o domingo de páscoa. A parte considerada profana
fica por conta dos caboclos. A cidade possui mais de
10 grupos, todos formados entre 12 e 26 dançarinos,
além do trio regional, que percorrem as ruas, os sí-
tios e povoados, dançando de casa em casa com o seu
chamado “Arrastão dos Caboclos”. Esta tradição, tão
vivenciada por sua comunidade, não é tão conhecida
pelo resto do Estado, o que nos apresenta como uma
necessidade, que implica em falar sobre a valorização
da cultura e da relevância da memória desta tradição,
buscando uma reflexão sobre a identidade histórica e
cultural do Rio Grande do Norte.
38 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Grupo de Ópera Canto Dell’Arte 
Coordenadora: Maria de Jesus Goncalves
E-mail: mariadejesusfono@hotmail.com
DEPFONO
O Grupo de Ópera Canto Dell’Arte é um projeto de
extensão da UFRN, fundado em 2002, por Maria de
Agosto Napoleão Varela Barca Albuquerque, Sebas-
tião Teixeira Junior e por Glauberto Leilson Alves de
Albuquerque. Coordenado pela Professora Doutora
Maria de Jesus Gonçalves do Departamento de Fono-
audiologia, desde 2011, e com a regência do maestro
Edson Bruno, desde 2014, Assim, o Grupo de Ópera
Canto Dell’Arte é um projeto de extensão da UFRN
que possibilita o intercâmbio de culturas, difusão
da ópera em moldes que permitam a acessibilidade
de toda a comunidade, espaço de aprimoramento e
oportunidades de desenvolvimento das potencialida-
des artísticas dos cantores líricos oriundos da região
Nordeste. Os integrantes do grupo são acadêmicos da
UFRN e Comunidade Externa e a eles são oferecidas
assistências quanto à técnica vocal, teoria musical, his-
tória da música, corporeidade, dança, artes cênicas e
oportunidade de inserção social, quando atua como
oficina ou laboratório de ópera e canto.
Grupo de Improvisação Livre da EMUFRN 
Coordenador: Anderson de Oliveira Pessoa
E-mail: cavesax@gmail.com
EMUFRN
O Grupo de Improvisação livre da EMUFRN se pro-
põe a pesquisar e desenvolver a linguagem da impro-
visação contemporânea, fomentar a pesquisa na área e
realizar concertos artísticos e didáticos com o intuito
de criar um público para este estilo musical no Rio
Grande do Norte. Criado e dirigido por Anderson
Pessoa, professor de saxofone e improvisação, o grupo
é formado por alunos do curso técnico, do bacharela-
do e da pós-graduação (lato sensu) em práticas inter-
pretativas com ênfase nos séculos XX e XXI. A criação
de um grupo voltado para o estudo da improvisação
contemporânea supre uma carência da linguagem nas
áreas erudita e popular e é também fruto da curiosida-
de e do gosto estético de alunos interessados no assun-
to dentro da EMUFRN.
39PROEX/UFRN
Grupo de Eufônios e Tubas da UFRN 
Coordenador: Fernando Diego Rodrigues dos Santos
E-mail: deddos@gmail.com
EMUFRN
O grupo de eufônios e tubas da UFRN é destinado
tanto aos alunos do bacharelado quanto do curso téc-
nico, assim como músicos da comunidade local. A
formação suporta o desenvolvimento dos músicos em
relação à prática de música de câmara. O repertório
original compreende linguagem específica de escrita
para os instrumentos e explora os mais desafiadores
limites de utilização da técnica. As adaptações e trans-
crições trazem possibilidades de comunicação entre a
linguagem própria e a adaptada, e naturalmente de-
senvolve o senso crítico-musical (reconhecimento de
estilos, gêneros) e técnica dos alunos. A prática pre-
tende fomentar a ampliação do repertório regional
e nacional original para a formação, e promover a já
tradicional cultura destes instrumentos na música
brasileira e universal ao público da instituição, de toda
Natal e região. O grupo é jovem e teve sua estreia bem
sucedida em Junho de 2016 no auditório Onofre Lo-
pes. No Segundo semestre de 2016 o grupo participou
como convidado em conferências externas (UFPB,
João Pessoa), da CIENTEC 2016, e auxiliou na orga-
nização do I Encontro de Eufônios e Tubas da UFRN,
evento singular no cenário nacional.
Grupo de Dança da UFRN (GDUFRN) 2017 
Coordenadora: Teodora de Araujo Alves
E-mail: teodora.alves@gmail.com
ARTES/CCHLA
Com a criação do Curso de Licenciatura em Dança,
em 2009, o GDUFRN tem possibilitado aos discen-
tes deste Curso uma formação significativa, inclu-
sive sendo objeto de estudo de TCC de graduação e
de dissertação de mestrado, somada as demais ações
curriculares. Ao longo dos anos o GDUFRN vem se
constituindo por um repertório bastante variado e
voltado à arte e à educação da Dança. Para 2016, o
Grupo possui três grandes objetivos: Prosseguir com
a divulgação de seus espetáculos e ações educativas
em dança (estudos do elenco; oferta de oficinas e aulas
abertas e apresentações artísticas); prosseguir com a
construção de um novo espetáculo de dança contem-
porânea com elementos da história cultural do Co-
quista Chico Antônio/RN, com inspiração nas Cartas
do escritor Mário de Andrade e nas contribuições de
Deífilo Gurgel/RN e por fim, o GDUFRN pretende
retomar o planejamento de uma viagem ao Estado
do Maine nos Estados Unidos, a convite da coreógra-
fa e professora Débora Irons, a qual já esteve com o
Grupo aqui em Natal realizando trabalho de dança.
Para mais detalhes sobre o GDUFRN CONSULTAR:
http://gdufrn.blogspot.com.br/
40 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Companhia Livre de Teatro Musical - CLTM 
Coordenadora: Amelia Martins Dias Santa Rosa
E-mail: meldias6@hotmail.com
EMUFRN
A Companhia livre de Teatro Musical existe desde
2012 e, desde então desenvolveu a criação de três es-
petáculos: “Toda forma de amor”, uma criação coleti-
va; “Bye Bye Natal”, do compositor Danilo Guanais e
“Marvin, vale a pena acreditar” outra proposta coleti-
va a partir do processo colaborativo. O grupo tem se
apresentado em diversos locais, como o Colégio Flo-
riano Cavalcanti, os auditórios do IFRN em São Paulo
do Potengi, Centro de Convenções de Natal e Teatro
Lima Penante em João Pessoa, além de espaços da pró-
pria UFRN como os auditórios da Reitoria, da Escola
de Enfermagem e da EMUFRN. Este projeto visa a
continuidade deste grupo artístico. O grupo é forma-
do por alunos dos cursos de graduação da UFRN e
demais interessados da comunidade e tem como suas
principais atividades a criação e montagem de espetá-
culos musicais para serem apresentados em diversos
espaços como escolas, teatros e eventos, representan-
do a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
2017 - Projeto Cores 
Coordenador: Marcos Alberto Andruchak
E-mail: arte.andruchak@gmail.com
ARTES/CCHLA
O vigente projeto trata da submissão de proposta para
a continuidade de pesquisa cênica e teatral dos inte-
grantes do Projeto de Extensão Cores da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte a propósito de um
diálogo entre pesquisadores deste fazer artístico na
busca de novos conhecimentos, registros estéticos e
possibilidades cênicas considerando o momento po-
lítico e cultural, como de resistência, afirmação e re-
ciprocidade entre público, artistas e pesquisadores na
área artística e teatral. A guisa de compreensão da de-
mocratização cultural como caminho para um amplo
acesso e de ações formativas para o público de forma
geral o Projeto Cores propõe apresentações cênicas,
oficina de iniciação às atividades teatrais (Público in-
terno e externo da UFRN), exposições dialogadas com
os artistas e demais interessados sobre Arte/Teatro, de-
senvolvimento de estudo cênico, apresentações e cir-
culação de suas encenações teatrais: “As cores avessas
de Frida Kahlo” e “O som que se faz debaixo d’água”,
ambos espetáculos que universalizam o mundo a par-
tir da ótica feminina, numa perspectiva do sensível, da
subjetividade e do sensorial.
Chico Jararaca: resenhas de um cangaceiro 
Coordenador: Lourival Andrade Junior
E-mail: lourivalandradejr@yahoo.com.br
DHC
Incentivar as artes é uma das tarefas mais importan-
tes para uma universidade que deseja transformar
uma realidade que ainda não identifica as artes como
um dos aspectos fundamentais para se alcançar uma
qualidade de vida cidadã. Neste sentido, este projeto
desenvolve ações no tocante a montagem do segundo
espetáculo da Trapiá Cia Teatral, “Chico Jararaca, re-
senhas de um cangaceiro” de Francisco Félix Filho e
apresenta incialmente o espetáculo em comunidades
rurais do Seridó Potiguar.
41PROEX/UFRN
Camerata de Violões do RN 
Coordenador: Joao Raone Tavares da Silva
E-mail: j.raone@yahoo.com.br
EMUFRN
O Grupo, formado por violonistas profissionais ex-
perientes e alunos mais destacados dos Cursos de
Música da UFRN, tem realizado um trabalho que já
é referência por sua alta qualidade técnica e artística.
Poucos conjuntos de violões do País e mesmo do mun-
do chegam a ter e manter um trabalho com a qualida-
de que a Camerata de Violões da UFRN alcançou. É
de enorme importância a continuidade desse trabalho
para que ele se consolide e se torne mais conhecido
em outras regiões e também internacionalmente. Para
2017, o Grupo tem dois principais objetivos que por si
só fazem com que a Camerata de Violões entre para a
história do Violão Potiguar. São eles: a edição e publi-
cação de um Àlbum de Partituras com obras especial-
mente escritas para a Camerata de Violões da UFRN
por compositores Potiguares e a gravação do primeiro
CD do Grupo. Esse registro é de grande importância
para o registro e divulgação da nossa música. Além
disso, a Camerata de Violões, que em 2016 se apre-
sentou em cinco diferentes Estados do País, pretende
ampliar ainda mais sua atuação por outros Estados e
talvez até internacionalmente.
Café Quarteto 
Coordenador: Danilo Cesar Guanais de Oliveira
E-mail: danilo.guanais05@gmail.com
EMUFRN
O Projeto visa o estímulo a alunos do curso de Ba-
charelado em Música na formação de um quarteto de
cordas, num trabalho de interpretação do repertório
tradicional para esta formação consagrada, com aber-
tura ampla para execução de arranjos e obras inédi-
tas, feitas especialmente para o grupo. O público alvo,
além de incluir os alunos dos cursos regulares da Es-
cola de Música da UFRN (Técnico, Bacharelado e Li-
cenciatura), abarca também o trabalho disciplinar em
que pode ser útil, e a comunidade externa, na forma
de concertos didáticos com recursos multimeios, em
comunidades norte-rio-grandenses e em escolas da
rede pública de ensino.
42 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Big Band Jerimum Jazz 
Coordenador: Ranilson Bezerra de Farias
E-mail: ranilsonfarias@bol.com.br
EMUFRN
A Big band Jerimum Jazz é um grupo permanente da
UFRN que este ano completa 19 anos de atividades
ininterruptas, e em sua longa trajetória tem se apre-
sentado para as mais diversificadas plateias em Natal
e em outras cidades da nossa região. O projeto oferece
uma prática instrumental aos alunos envolvidos, que
abrange desde a música internacional com seus mais
diversificados ritmos até a música brasileira com seus
mais variados gêneros musicais. Esta prática é de fun-
damental importância para a formação do aluno, pois
permite ao mesmo, trabalhar de forma eficiente seu
aprendizado individual teórico/prático, uma vivência
que refletirá de forma bastante positiva em sua vida
futura como profissional. O grupo tem ainda como
propostas a realização de concertos de cunho artísti-
co e também didático, nos quais, apresenta ao público
importantes personagens da história da música popu-
lar bem como músicas que se tornaram conhecidas
através do som das big bands. A Big Band também
trabalha durante o curso do projeto com importantes
compositores e arranjadores brasileiros que através de
seus arranjos e composições contribuem de forma efe-
tiva para a consolidação do seu repertório, permitindo
aos participantes e o público em geral uma maior inte-
ração com ritmos e gêneros musicais diversos.
Bando de Sax 2017 
Coordenador: Alexandre Johnson dos Anjos
E-mail: ajanjos@gmail.com
EMUFRN
Oferece oportunidades de aperfeiçoamento musical
através da prática instrumental em conjunto, propor-
cionando assim melhores condições de inclusão no
mercado de trabalho. Pesquisa e divulga o repertó-
rio específico para Grupos de Saxofone com inclu-
são de instrumentos de percussão, como também
adaptações de obras reconhecidas universalmente e
de música brasileira em geral com ênfase na música
nordestina. Executa e divulga obras de novos com-
positores e arranjadores. Promove uma maior inte-
gração entre a Universidade e a comunidade externa,
além de promover o trabalho desenvolvido pela es-
cola de Música da UFRN.
43PROEX/UFRN
Banda Sinfônica 
Coordenador: Alexandre dos Santos
E-mail: alxemnatal@hotmail.com
EMUFRN
A banda sinfônica da escola de música da UFRN é
um projeto de ensino musical coletivo para alunos
das áreas de madeiras, metais e percussão. O princi-
pal objetivo do projeto é oferecer aos alunos a opor-
tunidade de desenvolver prática musical em conjun-
to visando o aperfeiçoamento musical e inserção dos
envolvidos no mercado de trabalho. Outros desdo-
bramentos são: Pesquisa e divulgação do repertório
específico para banda sinfônica e promoção de uma
maior integração entre a Universidade e a comunida-
de externa, divulgando o trabalho desenvolvido pela
escola de Música da UFRN.
Banda Braille Ponto Positivo 
Coordenadora: Elizabeth Sachi Kanzaki Ribeiro
E-mail: elizabethkanzaki@yahoo.com.br
EMUFRN
A Banda Braille Ponto Positivo da Escola de Música da
UFRN é formada por docentes, técnicos administrati-
vos e discentes de EMUFRN e ainda por pessoas com
deficiência visual da comunidade externa. Tem como
proposta a divulgação da música de banda baile bem
como apresentação ao público um conjunto musical
inclusivo, tendo entre seus integrantes pessoas com
e sem deficiência. Atualmente sua formação consta
de 2 violonistas, 2 cantores, 1 tecladista, 1 baterista,
1 percussionista, 1 acordeonista, 1 baixista. Executa
obras de compositores diversos da MPB e também do
repertório de banda baile. Tem como orientador mu-
sical o professor Ticiano Damore, que também atua,
em alguns casos, como cantor e/ou instrumentista da
banda quando necessário. O Grupo tem se apresen-
tado em diversos eventos tais como: CIENTEC 2016,
Evento comemorativo ao mês do Servidor da UFRN
(Progesp), Encontros de música promovidos pelo Co-
légio CEI, II Jornada de diálogos sobre acessibilidade
e inclusão (IFRN-Santa Cruz), IV Encontro sobre en-
sino de música para pessoas com deficiência visual, e
outros encontros sobre educação especial e inclusiva.
44 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Arkhétypos Grupo de Teatro da UFRN 
Coordenador: Robson Carlos Haderchpek
E-mail: rob_hader@yahoo.com.br
ARTES/CCHLA
O “Grupo Arkhétypos” atua nas áreas de extensão e
pesquisa, desenvolvendo processos criativos e pro-
duzindo espetáculos teatrais que almejam estabelecer
relação entre a sociedade e o meio acadêmico. O Gru-
po é coordenado por um docente do Curso de Teatro
da UFRN e atua com colaboradores de áreas afins. As
atividades desenvolvidas no projeto são norteadas por
uma metodologia de caráter empírico buscando valo-
rizar ações de diálogo entre as produções acadêmicas
e a sociedade local. O projeto, de natureza interdisci-
plinar, busca também criar um espaço de troca e de
reflexão a partir do diálogo entre o teatro, a dança a
música e as artes visuais. Para 2017 o “Grupo Arkhé-
typos” investe em duas produções artísticas, uma com
foco na energia feminina (ânima) e outra com foco na
energia masculina (animus).
Walter Benjamin e a questão da Loucura:
TCC Espetáculo Curso Teatro  Cruor Arte
Contemporânea: preparação de atores e
atrizes com Rosana Baptistella UNICAMP 
Coordenadora: Nara Graca Salles
E-mail: narasalles@hotmail.com
ARTES/CCHLA
O projeto propõe uma articulação entre extensão, en-
sino e pesquisa, com a montagem do espetáculo do
componente curricular TCC I- Espetáculo do Curso
de Teatro Licenciatura da UFRN, junto ao grupo per-
manente de arte e cultura residente no DEART Cruor
Arte Contemporânea, tendo como células inspirado-
ras obras de Walter Benjamin (Rua de Mão Única,
Infância em Berlim: 1900, O Narrador, Experiência e
Pobreza) e a questão da loucura, tendo como prepa-
radora corporal a professora mestre e doutoranda da
UNICAMP Rosana Baptistella.
45PROEX/UFRN
Cena Potiguar 
Coordenadora: Rosalia de Oliveira Figueiredo
E-mail: rosaliafigueiredo10@gmail.com
COMUNICA
O CENA POTIGUAR é uma produção televisiva com
até três minutos de duração (interprograma), a ser exi-
bido na grade de programação da TV Universitária,
com o objetivo de registro e difusão das mais variadas
formas de expressões artísticas da cultura norte-rio-
-grandense. A escolha de cada grupo ou personalida-
de para participar do programa tem como critério a
sua participação na cena cultural e/ou artística do Rio
Grande do Norte e que as gravações aconteçam nos
espaços onde as performances se expressam. Dentre
os programas produzidos e exibidos em 2016, pode-
mos destacar o programa com o bailarino Alexandre
Américo, que vem galgando carreira internacional e
tem levado o nome do Rio Grande do Norte a um dos
maiores festivais de dança da Rússia, assim como um
programa com a proprietária do espaço cultural Nalva
Café Salão, uma das figuras mais atuantes no cenário
cultural no RN, no segmento, cujo espaço é palco das
mais variadas expressões da cultura e da arte, num ce-
nário ambientado com objetos que remetem à história
cultural do estado.
OCUPA-PRIMEIRA ETAPA: Vozes, Debates
e Manifestos no Rio Grande do Norte 
Coordenador: Sebastiao Leal Ferreira Vargas Netto
E-mail: sebastiaovargas@gmail.com
HIST/CCHLA
O projeto procura a expansão e conexão de ações de
extensão com as ações de ensino e pesquisa já realiza-
das pelo Observatório de Cultura e Política das Amé-
ricas (OCUPA), visando contribuir para o aprofunda-
mento dos debates de temáticas sociais em variados
espaços públicos de discussão, sejam universidades,
escolas, associações, cooperativas, incubadoras, sin-
dicatos, igrejas ou outras formas de organização da
sociedade civil. Dessa maneira, as ações do “OCU-
PA RN- PRIMEIRA ETAPA” procuram aproximar a
produção do conhecimento científico na UFRN e as
demandas comunitárias voltadas para a melhoria da
qualidade de vida da população. Este projeto pretende
contribuir para a criação de um espaço de apoio, divul-
gação e reflexão sobre movimentos sociais: suas histó-
rias, ideias, propostas, participantes e ações. Através
da promoção e registro de debates; gravação e trans-
crição de entrevistas; coleta e análise de documentos,
pretendem-se auxiliar na interface entre a pesquisa
acadêmica e a comunidade interessada na discussão
reflexiva sobre direitos, reinvindicação e protesto so-
cial. O objetivo maior é fornecer um “mapa” do cená-
rio da movimentação social no Rio Grande do Norte
que seja um instrumento útil para qualquer interessa-
do no engajamento em ações coletivas, tão necessárias
à construção de uma cidadania plena e à confirmação
de direitos sociais.
Série Orfeu de Música 
Coordenadora: Amandy Bandeira de Araujo
E-mail: amandyclarinetista@yahoo.com.br
EMUFRN
A série Orfeu oferece recitais com professores da Es-
cola de Música da UFRN e convidados na primeira
quinta feira de cada mês. Cada noite tem um tema di-
ferente mostrando diferentes obras musicais.
46 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
Tronco, Ramos e Raizes 
Coordenadora: Julie Antoinette Cavignac
E-mail: juliecavignac@gmail.com
DAN/CCHLA
Desenvolvimento de ações conjuntas de extensão re-
ferentes à identidade étnica - afrodescendentes e indí-
genas -, à memória, ao patrimônio cultural e à promo-
ção da igualdade racial no Seridó/RN. Promovemos
ações de divulgação das manifestações culturais, da
educação patrimonial e ambiental Ligadas às comuni-
dades negras do Seridó, estimulação a emergência de
uma reflexão crítica sobre a história e o cotidiano da
realidade das populações afrodescendentes e a impor-
tância da presença indígena na história da região, ma-
peando e divulgando os registros arqueológicos, eco-
lógicos e narrativos sobre populações indígenas. São
organizadas oficinas e cursos e elaborados produtos
que são apresentados à comunidade acadêmica, assim
como para os grupos detentores desta memória. Tais
atividades têm por foco as manifestações culturais que
se realizam em narrativas, músicas e atividades corpo-
rais ligadas a devoções religiosas, além de considerar
os lugares de memória, os espaços de sociabilidade
que possuem uma importância a histórica ou religiosa
para a cultura afro brasileira e indígena no Seridó. São
desenvolvidas ações patrimoniais e projetos comuni-
tários que propiciam um conhecimento amplo e com-
partilhado sobre a realidade passada e presente dos
afrodescendentes e indígenas no Seridó e tem como
resultado a valorização dos registros culturais dessas
populações que ainda são pouco conhecidos.
Orquestra Sinfônica da UFRN,
temporada 2017 
Coordenador: Andre Luiz Muniz Oliveira
E-mail: almo962@yahoo.com.br
EMUFRN
Os dois eixos direcionadores das atividades são a di-
vulgação do repertório sinfônico para o maior núme-
ro de pessoas da Região Nordeste e a integração de
toda comunidade da Escola de Música da UFRN, de
forma a materializar através das atividades desse la-
boratório a união das atividades de ensino, pesquisa
e extensão. Realizamos um mínimo de cento e vinte
ensaios, doze concertos e oito palestras de formação
de platéia, envolvendo pelo menos setenta membros
da Escola de Música, em demonstração à importân-
cia dessa atividade.
DireitosHumanoseJustiça
48 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
O Programa Bolsa Família no contexto
das comunidades quilombolas:
relações de gênero, autonomia
e permanência no campo
Coordenadora: Cândida Maria Bezerra Dantas
PSIC/CCHLA
O presente projeto objetiva desenvolver ações que
promovam autonomia e permanência no campo jun-
to a mulheres moradoras de comunidades quilombo-
las, no Estado do Rio Grande do Norte. Para tanto,
foi eleito dois eixos principais de ação: a) desenvolver
ações junto as mulheres quilombolas beneficiárias
do Programa Bolsa Família no que concerne à ges-
tão do recurso (em termos da segurança alimentar,
educação, consumo e capacitação para o mercado de
trabalho) ao cumprimento de condicionalidades e o
acesso aos serviços sócio assistenciais, com o objetivo
de promover autonomia e permanência no campo; b)
desenvolver ações que visem à promoção da equida-
de racial e de gênero no contexto das comunidades
quilombolas. Teoricamente, embasamos nossa inter-
venção nos estudos sobre os processos de subjetiva-
ção e as relações de gênero e raciais no contexto das
comunidades rurais em sua articulação com o campo
da Psicologia Social. O projeto de extensão ocorre na
Comunidade de Capoeira dos Negros, localizado no
município de Macaíba/RN.
Efetivando o direito à Educação:
projeto piloto Escola Isabel Gondim
Coordenadora: Ana Beatriz Ferreira Rebello
E-mail: biarebello@uol.com.br
DPR/CCSA
O projeto visa colaborar para a efetivação do acesso
dos alunos de escolas públicas de Natal (nesta etapa,
especificamente, a escola estadual Isabel Gondim) ao
direito constitucionalmente assegurado à educação.
Por meio da construção de um espaço escolar condi-
zente com o que se preceitua no Ordenamento Brasi-
leiro e que atenda aos preceitos de uma educação que
cumpra o seu real papel, para que de forma plena e
satisfatória se possibilite o desenvolvimento de crian-
ças e adolescentes que compõem o corpo discente da
escola, colaborando ainda para que a comunidade do
entorno se torne parceira da escola e possa viabilizar
o bem estar das famílias dos alunos da Isabel Gondim,
através da participação dos alunos do curso de Direito.
São realizadas visitas na escola com o escopo de auxi-
liar na preparação dos alunos para as próximas etapas
da vida estudantil, bem como para a vida em socie-
dade, conscientizando-os dos seus direitos e deveres
enquanto cidadãos.
Catalogo2017 web
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  • 1. Catálogo de EXTENSÃO Vol. 2 - 2017
  • 2.
  • 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE REITORA Ângela Maria Paiva Cruz VICE-REITOR José Daniel Diniz Melo PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes PRÓ-REITOR ADJUNTO DE EXTENSÃO Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral DIRETORA DE AÇÕES EDUCACIONAIS Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo COORDENADORIA DE AÇÕES CULTURAIS, MUSEOLÓGICAS E DE MEMÓRIA Veridiano Maia dos Santos ORGANIZAÇÃO Pró-Reitoria de Extensão REVISÃO Candida de Souza Ariane Maria Bernardo Confessor de Aquino Helaine de Moura Cavalcanti Ana Kamila Silva Azevedo Amanda Ingrid Batista Vieira Angélica Xavier de Azevedo Emanuelle Patrícia de Oliveira PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E CAPA Luciana Melo de Lacerda Andressa Kaynara da Costa Figueiredo IMAGENS Acervo dos coordenadores dos projetos
  • 5. SUMÁRIO Editorial 5 Comunicação 9 Cultura 15 Direitos Humanos e Justiça 47 Educação 53 Meio Ambiente 81 Saúde 95 Tecnologia e Produção 137 Trabalho 151
  • 6.
  • 7. 5PROEX/UFRN Editorial Os princípios que orientam a extensão universitária apontam para a troca de experiências e de saberes, o impacto na formação profissional e a busca de soluções para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática. A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tem por finalidade última promover a interação transformadora entre a universidade e a sociedade em sua amplitude. Assim, as ações extensionistas devem combi- nar diferentes visões, garantindo interdisciplinaridade e multiprofissionalidade, e acontece- rem em contextos de ensino e de produção de conhecimento, com protagonismo estudantil, numa relação que reúne estudante e professor na interface e integração com a sociedade. As ações de extensão apresentadas neste Catálogo revelam como a UFRN pode impactar diferentes comunidades contribuindo para a solução de problemas e para transformação social, por se constituírem, muitas vezes, instrumentos capazes de se contrapor às conse- quências negativas de processos sociais excludentes com os quais convivemos. Conhecendo essas ações, compreendemos como a sala de aula pode deixar de ser apenas um espaço dentro da universidade e passar a incluir a comunidade, num movimento de cuidado com grupos em situação de vulnerabilidade social e buscando a melhoria da qua- lidade de vida dessas pessoas, pois não se faz extensão universitária sem envolvimento ou compromisso social.
  • 8. Catálogo de Extensão Vol. 2 - 20176 Chamamos atenção para o fato de que tais ações podem e devem se constituir como rela- ções do ensino e da pesquisa com a extensão por meio de metodologias participativas que impulsionam a flexibilização curricular, com mediação docente. A extensão universitária na UFRN nos anos de 2016 e 2017 executou um total de 4.453 ações, sendo 1.941 em 2016 e 2.512 em 2017, distribuídas entre cursos, eventos, produtos, programas e projetos de extensão, como é possível observar no gráfico a seguir: A distribuição de ações por área revela um cenário de diversidade de iniciativas, nas dis- tintas áreas temáticas da extensão, congregando ações de todos os setores da universidade:
  • 9. 7PROEX/UFRN Como forma de se conhecer brevemente, mas muito amplamente também, as ações aqui resumidas, são apresentados, nestes dois volumes, os projetos que, ao longo desses dois anos, obtiveram financiamento interno proveniente de editais da Pró-Reitoria de Exten- são. Destes, 377 projetos aconteceram em 2016 e 510 em 2017, totalizando 887 iniciativas que visaram o fortalecimento do compromisso social da universidade e a sua integração com a sociedade. Esta publicação se apresenta em um momento de difícil crise política e institucional em que é preciso reconhecer que a extensão deve seguir fortalecida, por representar a própria resistência a retrocessos que poderiam nos impedir de seguir em frente trabalhando na perspectiva de um país mais justo e igualitário para todos e todas. Que estejamos esperançosos e a caminho dos avanços, sempre!
  • 10. Catálogo de Extensão Vol. 2 - 20178
  • 12. 10 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Preservação da Memória Institucional: tratamento, organização e digitalização do acervo de portarias na Diretoria de Administração de Pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – III etapa Coordenadora: Luciana Ferreira Leite E-mail: lucianaleite@prh.ufrn.br DAP/PROGESP O projeto tem por intuito tratar, organizar e digita- lizar o acervo de portarias da Diretoria de Adminis- tração de Pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tendo em vista à conservação e preservação dos documentos e disponibilização do acesso digital às informações contidas neles. Tais do- cumentos registram os atos administrativos da uni- versidade como um todo, portanto, possuem valor histórico e informativo, sendo esses documentos im- portantes para respaldar e fortalecer a existência da instituição. Estão contidas nesse acervo, portarias da Reitoria, Pro- Reitoria de Gestão de Pessoas e Dire- toria de Administração de Pessoal, cujas informações mantém viva a memória institucional. TELA RURAL, quinta edição Coordenadora: Erica Conceição Silva Lima E-mail: ericatvurn@gmail.com COMUNICA O programa TELA RURAL é uma revista eletrônica de produção semanal, com 30 minutos de duração, em parceria com a Escola Agrícola de Jundiaí, com o objetivo de difundir o conhecimento gerado pela UFRN sobre a temática rural, em especial as ações de- senvolvidas pela Escola Agrícola de Jundiaí, de modo a promover uma interação entre o aluno e o profes- sor nos processos ensino e pesquisa, na promoção do intercâmbio de saberes e das práticas produzidas pela UFRN voltadas às questões relacionadas ao universo rural. Para 2017, o programa terá a parceria institu- cional com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, via instrumento de cooperação ins- titucional entre UFRN e UERN. Essa parceria resulta do amadurecimento do programa e da ampla possi- bilidade de articulação para ambas as instituições, no que se refere à pesquisas voltadas ao segmento rural. Desde 2015, o programa vem sendo veiculado em rede nacional pela TV BRASIL, emissora pública do gover- no federal, às segundas-feiras, às 07h, e em nível local pela TV UNIVERSITÁRIA, aos sábados, às 09h. A exibição em rede nacional vem ampliando, sobrema- neira, o alcance das ações das instituições envolvidas referentes ao segmento rural.
  • 13. 11PROEX/UFRN Povoamento da Coleção do Instituto do Cérebro no Repositório Institucional da UFRN Coordenadora: Debora Costa A. Di Giacomo Koshiyama E-mail: debora@neuro.ufrn.br Instituto do Cérebro Este projeto tem o objetivo de promover maior visibi- lidade à produção científica dos pesquisadores lotados no Instituto do Cérebro (ICe) pro meio da disponi- bilização dos documentos na coleção do Instituto no Repositório Institucional da UFRN (RI-UFRN). Os repositórios institucionais são ferramentas de gran- de relevância para a gestão da produção científica das organizações, pois contribuem com a preservação da memória institucional e facilitam o acesso dessas pu- blicações aos usuários. As vantagens do uso efetivo de repositórios incluem: melhoria da visibilidade científi- ca da instituição; maximização do acesso e do impacto da produção científica institucional; colaboração em pesquisa, por meio da facilitação de troca livre de in- formações científicas (LEITE, 2009). Sociedade de Debates da UFRN Coordenador(a): Petrus Gorgonio Bulhoes da Nobrega E-mail: y.borges2@gmail.com ARQ/CT A Sociedade de Debates da UFRN (SdD/UFRN) é um projeto aprovado que intenta, através da realização e difusão de debates competitivos, aos modelos usados no parlamento britânico e outros de cultura anglo-sa- xã, desenvolver junto aos integrantes da comunidade acadêmica da UFRN técnicas, habilidades e compe- tências em argumentação, retórica e oratória, capazes de incrementar a formação pessoal e profissional do indivíduo que das nossas atividades participar. En- contros são realizados, durante os períodos letivos de aulas, para a apresentação, reforço e aplicação dessas técnicas entre os participantes desses encontros, deno- minados “debates-treino”. Agências FOTEC e mais Guarapes: comunicação e educação na universidade e na escola municipal Francisco de Assis Varela Cavalcanti Coordenador: Itamar de Morais Nobre E-mail: itanobre@gmail.com DECOM/CCHLA A ação extensionista é uma iniciativa com base na interface entre a Comunicação e a Educação, tem como objetivos: Desenvolver experiências práticas em comunicação social, experimental, multimídia, na Agencia Fotec, a partir do Laboratório de Comu- nicação (LABCOM) e na Agência Mais Guarapes Co- municação, na Escola Municipal prof. Francisco de Assis Varela Cavalcanti (FAVC) no Bairro do Guara- pes - Natal/RN). O Projeto é realizado, a partir de 04 (quatro) ações: 1 - como uma ação contínua, interna da Instituição, funcionando em uma sala específica, situada no LABCOM; 2 – como uma ação externa à Instituição, sendo reproduzida Escola FAVC. 3 – como um repositório das produções dos alunos nas Compo- nentes Curriculares Fotojornalismo, Linguagem jor- nalística e Introdução ao jornalismo; 4 – a última ação está vinculada à divulgação e cobertura dos eventos realizados pelas Unidades de Centros, Departamentos e Pró-reitorias da UFRN, como congressos, semanas, simpósios, seminários, etc. Espera-se proporcionar uma reflexão crítica sobre as mensagens midiáticas aos jovens da EMFAVC; oferecer orientação sobre direito-cidadania-emancipação social aos jovens da UFRN e da EMFAVC; aproximar os alunos da Escola Pública da Universidade; estimular neles o desejo de ingresso em um curso superior e incentivar o gosto pela comunicação social.
  • 14. 12 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 TV Experimental Tela Livre Coordenador: João Bosco Araujo da Costa E-mail: joaobac@uol.com.br CISO/CCHLA A TV Experimental de comunicação é um projeto que visa desenvolver habilidades e conhecimentos funda- mentais, para aperfeiçoar a formação de mais de 100 estudantes de comunicação. O projeto também pro- porciona um registro audiovisual para eventos cien- tíficos da UFRN, tais como a Cientec e a Semana de Humanidades. Assim se torna possível difundir os conhecimentos produzidos na Universidade, fazendo com que a sociedade tenha acesso a produção cientí- fica, tecnológica e cultural. O projeto se propõe a dar maior repercussão às ações universitárias, por regis- trar e disseminar produções científicas, tecnológicas, extensionistas e culturais vinculadas à UFRN. Tam- bém visa ampliar os laços entre universidade e jovens de comunidades periféricas, colaborando para difusão do conhecimento, por meio do audiovisual. Trajetória do curso de Jornalismo da UFRN Coordenadora: Valquiria Aparecida Passos Kneipp E-mail: valquiriakneipp@yahoo.com.br DECOM/CCHLA Este projeto tem como objetivo resgatar a memória do curso de Jornalismo da UFRN, a partir da absorção do mesmo, da extinta Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, em 1977. A obra Memórias – Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza traz uma importante con- tribuição e registro da primeira fase do referido curso, em seus 14 anos iniciais. De 1977 até os dias atuais são 40 anos de funcionamento do Curso de Jornalis- mo na Universidade Federal do Rio Grande do Nor- te. Por meio de um instrumental metodológico que envolverá pesquisa bibliográfica, documental e en- trevistas (orientadas pelos preceitos da história oral) buscar-se-á inicialmente contar a trajetória pela qual o curso passou dentro da universidade. A coleta de material e posterior análise orientará a organização de uma cronologia, e identificação das respectivas fa- ses pelas quais o mesmo passou ao de quatro décadas. Os fundamentos conceituais e teóricos estão calcados no estatuto da história oral por meio de autores como Meihy (2005), Mauad (2016), Gagnebin (2005), entre outros autores. Os preceitos orientadores da entrevista fundamentam-se na proposta de Medina (1986) sobre o diálogo possível. Este projeto se justifica, diante da lacuna, em termos de pesquisa e publicações que exis- tem sobre o ensino, a pesquisa e a extensão do curso de Jornalismo da UFRN. Quer saber? Programa de entrevista ao vivo via internet Coordenadora: Valquiria Aparecida Passos Kneipp E-mail: valquiriakneipp@yahoo.com.br DECOM/CCHLA Este projeto de extensão tem como objetivo experi- mentar novas linguagens na produção de programas de entrevistas para serem veiculados pela internet e transmitidos ao vivo. A atividade pode ser justificada devido a sua contribuição para formação do profissio- nal de Comunicação Social. A partir da constatação de autores como Braga (2009), Hjarvard (2012) e So- dré (2002) de que estamos em um processo de midia- tização da sociedade, e que neste novo contexto sur- ge, conforme Jenkins (2009) e Porto e Renó (2014), a narrativa transmídia, que se torna um desafio para os profissionais de Comunicação. Este projeto visa por meio de métodos e técnicas, que vão desde a pesquisa bibliográfica até a finalização de programas de entre- vista, introduzir os discentes neste novo cenário.
  • 15. 13PROEX/UFRN Zona Esportiva Coordenador: Matheus Campos Cirne E-mail: mcirne@hotmail.com COMUNICA O Zona Esportiva se constitui na realização de dois programas de periodicidade semanal: Universidade do Esporte, veiculado por meio da rádio Universitá- ria FM e com duração de 1 hora, e o TVU Esporte, exibido na TVU/RN e com duração de 30 minutos. O projeto volta-se para a produção de um jornalismo esportivo que faça a cobertura das competições pro- fissionais, mas que vá, além disso, focando-se também no esporte amador e universitário e também na reali- zação de debates e discussões sobre o esporte profis- sional e amador do Rio Grande do Norte, indo além da mera veiculação noticiosa ao realizar reflexões crí- ticas sobre o papel da atividade na construção da ci- dadania e obedecendo aos princípios da comunicação pública. A proposta prevê ainda a participação de es- tudantes na produção dos programas, como atividade complementar de formação. Conexão Ciência Coordenador: Yuri Borges de Araujo E-mail: y.borges2@gmail.com COMUNICA O projeto Conexão Ciência propõe a criação e vei- culação de conteúdos midiáticos de divulgação cien- tífica, tendo por base a produção de conhecimento realizada na UFRN e, utilizando-se, para isso, da in- fraestrutura de equipamentos e de pessoal dos vários veículos de comunicação ligados à Superintendência de Comunicação da Universidade. Além disso, a rea- lização do projeto propõe um processo complementar e extra-curricular de formação de estudantes de jor- nalismo na produção de conteúdos audiovisuais. Tais conteúdos produzidos devem ter um compromisso com a construção da cidadania e com o diálogo entre o conhecimento científico e a multiplicidade de sabe- res que compõem a sociedade. Além disso, serão vei- culados em dois quadros de divulgação científica na TV Universitária e Rádio Universitária FM: 1.) Saber Ciência: quadro quinzenal de reportagem em profun- didade do telejornal TVU Notícias, com duração va- riável entre 5 e 10 minutos e produção de 20 edições; 2.) Quadro de Ciência da FMU, com 20 edições anuais e duração variável entre 2 e 4 minutos. Os programas também serão veiculados no portal da UFRN na inter- net e nas redes sociais administradas pelos veículos de comunicação da Superintendência de Comunicação. Criação e implementação do Setor de Produção Audiovisual da Agecom Coordenador: Francisco De Assis Duarte Guimaraes E-mail: fguimaraes@ufrnet.br DECOM/CCHLA O projeto visa a criação e implementação de um setor de produção audiovisual na Agência de Comunica- ção - AGECOM, a fim de incrementar a comunicação institucional da UFRN nos meios digitais, em conso- nância com as atuais demandas de produção e consu- mo da informação, bem como proporcionar formação complementar e atualizada aos discentes do curso de Comunicação que atuam como bolsistas na Agência.
  • 16. 14 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017
  • 18. 16 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 GUAP: Grupo Universitário de Aquarela e Pastel - Grupo Permanente de Arte e Cultura da UFRN  Coordenadora: Francoise Dominique Valery E-mail: francoisevalery51@gmail.com ARQ/CT O Grupo Universitário de Aquarela e Pastel se carac- teriza por reunir artistas para a produção de arte vi- sual em grupo, realizar exposições e ofertar cursos de extensão. Atua desde 2001, congregando artistas estu- dantes e professores da UFRN, bem como membros da comunidade externa, alguns destes ex-alunos de graduação, de cursos de extensão ou professores apo- sentados. Festejou em 2016 seus 15 anos de existência como Grupo Permanente. A inclusão de estudantes, dos Cursos de Licenciatura em Artes Visuais, Comu- nicação, Design e Arquitetura e Urbanismo, inclusive como bolsistas, cria a relação do Projeto com o Ensi- no e orienta membros em ações de pesquisa em arte ou sobre arte, neste caso, junto ao MATIZES _ Grupo de Pesquisa em Cultura Visual, fazendo ligação com a pesquisa. Articula-se também com Pesquisa por meio de realização de debates e investigação cientifica sobre a análise da dimensão de gênero nas artes visuais. Grupo Popular de Teatro da UFRN  Coordenador: Makarios Maia Barbosa E-mail: dionyzo@gmail.com ARTES/CCHLA O Grupo Popular de Teatro – GPT é um projeto de desenvolvimento de atividades teatrais para a UFRN, que tem como base de fundamentos a formação pe- dagógica e artística de sujeitos, ligados ao Curso de Licenciatura em Teatro e outros Cursos das áreas de Artes e das Ciências Humanas, desta universidade, bem como, de sujeitos da comunidade do entorno à UFRN interessados em desenvolvimento de práticas teatrais dentro de matrizes plurais: populares, erudi- tas, não-disciplinares e tradicionais. O GPT mantém o seu processo contínuo de treinamento e criação te- atral, sob a abordagem das praticas pré-expressivas do Teatro, e segue a filosofia centrada na ideia de dis- cursividade pedagógica e de participação ativa. Neste programa, destacam-se as seguintes propostas de atu- ação: formação de elencos; produção de espetáculos; reflexão conceitual; registro e documentação.
  • 19. 17PROEX/UFRN Projeto 10 Dimensões 2017  Coordenadora: Laurita Ricardo de Salles E-mail: lausalles@uol.com.br ARTES/CCHLA Trata-se de um desdobramento dos trabalhos desen- volvidos pelo Projeto 10 Dimensões em anos ante- riores, vinculado como Grupo Permanente na área de Arte e Cultura da UFRN, com o intuito de manter e propor iniciativas irradiadoras de perspectivas em âmbito nacional e fortalecendo o desenvolvimento artístico contemporâneo na área de Arte e Tecno- logia na região Nordeste e mais especificamente no estado do Rio Grande do Norte. Realizada e exibida a obra VENTOS UIVANTES e apresentados o ciclo 1 e 2 da mesma, resolvemos propor um novo ciclo e ainda finalizar um ciclo 3 da obra para apresenta- ção junto ao evento 16° Encontro Internacional de Arte e Tecnologia promovido pelo Programa de Pós- -Graduação em Arte, e suas linhas de pesquisa, Arte e Tecnologia, poéticas contemporâneas, teoria e his- tória da arte do Departamento de Artes Visuais, do Instituto de Artes, da Universidade de Brasília, em parceria com o Media Lab/UFG. Projeto Vernáculo: memória e documentação da arte e do artefato popular do Rio Grande do Norte  Coordenador: Everardo Araujo Ramos E-mail: everardoramos@gmail.com ARTES/CCHLA O presente projeto vem consolidar as ações de Exten- são da UFRN em relação à memória do patrimônio cultural do Rio Grande do Norte. O objeto da ação é a arte e o artefato popular do estado, ou seja, a obra de artistas e artesãos que criam objetos em diferen- tes materiais (argila, madeira, pedra, fibras vegetais, pedra e couro, por exemplo) e com diversas funções (decorativos, utilitários e lúdicos, por exemplo), per- petuando conhecimentos e gestos ancestrais, que passam de geração em geração, ou renovando a tra- dição com elementos da contemporaneidade. O obje- tivo é mapear e documentar a vida, o ofício e as obras desses criadores, a partir de registros fotográficos e audiovisuais feitos em seus locais de trabalho, bem como conservar uma amostragem das obras e obje- tos por eles realizados, disponibilizando esse mate- rial à sociedade, através de produtos diversos (banco de dados, vídeos, site, publicações, exposições). A presente ação corresponde a mais uma etapa do Pro- jeto Vernáculo, que desde 2012 vem mapeando, do- cumentando, estudando e promovendo a produção popular do RN, contribuindo para a construção e a preservação da memória imaterial e material desse importante patrimônio cultural e artístico potiguar.
  • 20. 18 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Projeto MUSEUS: fortalecendo a gestão, promovendo cidadania Coordenador: Claudio Bezerra Dantas E-mail: clausqueiroz@neuro.ufrn.br DEPAD/CCSA O Museu Rural Auta Pinheiro Bezerra apresenta po- tencial para prática do ensino e desenvolvimento de pesquisa, além de ampliação de atividades com in- tenção de formação cidadã, inclusive com possibili- dade de realização do entretenimento, lazer e acesso à cultura, arte e informação. O projeto promove o fortalecimento da gestão do museu, desenvolven- do atividades nas áreas de gestão administrativas, financeiras, patrimoniais, marketing, museológicas (plano museológico), turísticas (plano turístico), valorizando a interiorização da cultura, da arte e do saber, proporcionando uma melhoria institucional que culminará em campos estratégicos para o ensino, pesquisa e extensão. As atividades estão articuladas com interesses locais da rede pública de ensino, o que resulta, entre outros benefícios, numa ampliação dos processos de formação cidadã. Na Rota do IA - Traçando Caminhos da Ciência Potiguar  Coordenadora: Jailma da Silva Medeiros E-mail: jailmasms@yahoo.com.br MCC O projeto propõe resgatar um período em que a ci- ência institucionalizada floresce de maneira vibrante e intensa, representada pela figura do antigo Instituto de Antropologia da UFRN (IA), que originou vários de- partamentos atuais da Universidade, nos mais diversos campos, das Ciências Biológicas às ciências Exatas e da Terra, passando pelas Ciências Humanas e originando o atual Museu Câmara Cascudo. Tem como base um levantamento que mapeou as primeiras expedições do IA, fruto da pesquisa de mestrado da museóloga Jac- queline Souza: “Instituto de Antropologia: um espaço para a ciência no RN (1960-1973)”. Este projeto tem como produto uma série de registros fotográficos que alimentam um catálogo, um banco de imagens digital (disponível no servidor do mcc - www.mcc.ufrn.br) e exposição itinerante lançados pelo Museu Câmara Cascudo no ano de 2017, objetivando a divulgação da memória institucional e científica da Universidade Fe- deral do Rio Grande do Norte.
  • 21. 19PROEX/UFRN Suporte à memória institucional: tratamento e organização dos documentos da Pró-Reitoria de Graduação da UFRN localizados no Arquivo Geral  Coordenador: Sthone Arruda Neves Ramalho E-mail: sthone@dgi.ufrn.br PROAD/DGI Os acervos das instituições de ensino devem possibi- litar eficiência acadêmica e administrativa, além de informar sobre os procedimentos passados de ensino e pesquisa; guardam direitos e deveres dos docen- tes, discentes e servidores durante do tempo de per- manência na instituição e mesmo depois dele, assim como fornecem informações de toda ordem como capital de experiência para continuidade institucional. Dessa forma, as pessoas podem ter acesso a qualquer informação pública produzida ou custodiada pelos órgãos e entidades da Administração Pública e para tanto, as instituições devem manter seus acervos devi- damente organizados e disponíveis a todo o momento. Informação, pesquisa e educação: organização e manutenção do acervo bibliográfico do Museu Câmara Cascudo  Coordenador: João Carlos Bernardo de Lima E-mail: joaocblima@hotmail.com MCC Este projeto tem por objetivo realizar o processamento técnico do acervo bibliográfico do Setor de Documen- tação e Memória do Museu Câmara Cascudo. O setor conta com mais de 9.300 publicações que estão subu- tilizadas em decorrência do estado de organização das mesmas. A partir da realização de um diagnóstico e da assessoria de um bibliotecário e apoio de bolsistas, realiza a organização do acervo com vistas a garantir sua preservação do acervo bem como disponibilizar as coleções para consulta aos usuários.
  • 22. 20 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Paisagens da Memória: Informar para Preservar  Coordenador: Paulo Jose Lisboa Nobre E-mail: nobre.p@gmail.com ARQ/CT A rede mundial de computadores (internet) se apre- senta como o meio mais eficaz para a divulgação e troca de informações. Assim, este projeto propõe a criação e manutenção de um sítio eletrônico como ferramenta para a educação patrimonial, sendo este o caminho apontado para divulgar os resultados de uma pesquisa desenvolvida no Departamento de Arquite- tura da UFRN, no período de 2013 a 2016, que con- siste no inventário das Praças Históricas localizadas no Centro Histórico de Natal, as quais estão inseridas num Conjunto tombado pelo IPHAN. Pretende-se assim a busca por outras formas de preservação do patrimônio cultural e da memória da cidade, chaman- do a atenção da população para a importância desses lugares e para a necessidade de preservá-los, uma vez que se encontra em acelerado processo de deteriora- ção, mesmo estando legalmente protegidos. Espera-se que, uma vez reconhecida à importância desses espa- ços na história cotidiana da cidade, a população possa se interessar pela história e cultura local, assim contri- buindo para a sua proteção. Catalogação e difusão dos periódicos “A Ordem” 1935-1964  Coordenadora: Margarida Maria Dias de Oliveira E-mail: margaridahistoria@yahoo.com.br HIST/CCHLA Em 14 de julho de 1935, sob a responsabilidade da Congregação Mariana para os Moços, a Diocese de Natal lançou o primeiro exemplar do Jornal, diário, “A Ordem”. O periódico surgiu numa época em que a Igreja Católica, no Rio Grande do Norte, se preocu- pava com os problemas sociais, consequências da pós Primeira Guerra Mundial, com o fortalecimento do catolicismo e com a moral. No editorial da primeira edição, a direção explica o porquê do título do veícu- lo: “Ordem é hierarquia e é disciplina. É respeito e é autoridade. É amor sadio e é fraternidade. É, numa palavra, cumprimento exato de deveres, virtudes es- sas que faltam à civilização atual, cujo senso do divi- no, meta insubstituível da vida, se foi amortecendo a partir do Renascimento”. Ele é um importante regis- tro da história da sociedade potiguar. Seus volumes estão salvaguardados no Arquivo Metropolitano da Arquidiocese de Natal onde é necessária a cataloga- ção do material com o objetivo de facilitar o acesso e a pesquisa do público acadêmico e geral, colaborando para difusão do conhecimento sobre a história do Rio Grande do Norte e a conservação do próprio material.
  • 23. 21PROEX/UFRN Caminhos do Sal - 2017: o Museu Virtual do Sal como espaço para o resgate e conservação da memória salineira do estado do Rio Grande do Norte  Coordenador: Diogenes Felix da Silva Costa E-mail: dfscosta@ceres.ufrn.br DGC/CERES A presente proposta tem como objetivo realizar o res- gate histórico e valorização da salinicultura potiguar através da criação do Museu Virtual do Sal. Preten- de-se contribuir com a conservação e manutenção das fotografias, textos e demais dados informacionais sobre a atividade salineira através da coleta e cataloga- ção desse material nas bibliotecas públicas municipais dos municípios produtores de sal marinho no estado. Estas informações estarão disponíveis através de um acervo didático-científico virtual, a partir do qual se- rão produzidos recursos e material didático a partir de experiências e saberes locais, os quais servirão de base para a produção de material informacional para a for- mação de recursos humanos para utilizarem e repro- duzirem a importância da valorização patrimonial da salinicultura no Brasil. Por fim, todas as informações produzidas e obtidas durante o projeto em um “Museu do Sal”, hospedado no espaço virtual da internet, com informações divulgadas através de boletins informati- vos no site e nas redes sociais. Projeto jovens pianistas 2017 Coordenador: Tarcisio Gomes Filho E-mail: tarcisiogfilho@gmail.com EMUFRN O projeto apresentado se refere a um Curso de inicia- ção ao piano voltado à comunidade externa e interna da UFRN. Justifica-se pela necessidade de ações ex- tensionistas voltadas ao ensino do piano erudito na cidade de Natal em nível básico/elementar de forma a aumentar qualitativamente e quantitativamente o número de estudantes de música na cidade e regiões vizinhas. A preocupação é que não sejam apenas pri- vilegiadas as habilidades técnicas, mas que sejam tam- bém trabalhadas as questões de sensibilidade, percep- ção musical, criatividade e espírito de coletividade no contexto da sala de aula. A fundamentação teórica é baseada no ensino coletivo de instrumento e adota o modelo T.E.C.L.A. proposto por K. Swanwick (2003), no desenvolvimento de competências musicais pro- posto por Pereira (2011) e nos aspectos da técnica pianística pesquisados por Gomes Filho (2004, 2007 e 2016). A metodologia se estrutura em encontros co- letivos ao longo de dois semestres com presença de professores e monitores. Como resultados esperados almeja-se que os alunos sejam motivados a continuar os estudos pianísticos e que venham, em médio prazo, aumentar o corpo discente da UFRN.
  • 24. 22 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 LABORDOC: Ensino, Pesquisa e Extensão no Seridó  Coordenador: HELDER ALEXANDRE MEDEIROS DE MACEDO E-mail: helder@ufrn.edu.br DHC Tem como objetivo atender a demanda por acervos bi- bliográficos e arquivísticos, em sua maioria, com pro- blemas de conservação. Tem como metas, também: a guarda, sob custódia, de fundos arquivísticos recolhi- dos na íntegra e tratados tecnicamente, cada um deles como um conjunto orgânico; a preservação, criação e extensão do acervo documental voltado para a Histó- ria do RN e, mais particularmente, do Seridó; o mape- amento de acervos e fontes de valor histórico, artístico e cultural referentes à região; o apoio e transferência de conhecimento técnico a projetos que visem à cria- ção e implantação de arquivos públicos municipais da região. O Labordoc é considerado um dos suportes para execução do curso e campo para atividades prá- ticas de componentes curriculares específicos, como Paleografia e Arquivologia, a exemplo. É importante ressaltar, igualmente, que, além de receber continua- mente alunos da Graduação em História e outros cur- sos do CERES e da UFRN, para atividades de ensino, pesquisa e extensão, o Labordoc é frequentado por pesquisadores e comunidade externa, principalmente aqueles da região do Seridó, interessados em conhecer e usufruir da documentação pública nele custodiado. As ações propostas, pois, atingem tanto a comunidade acadêmica, quanto a externa. Concertos Didáticos GRUPPERC (Área Temática 2 - Cultura)  Coordenadora: Germanna Franca da Cunha E-mail: germanna.cunha@gmail.com EMUFRN A presente ação de extensão consolida e amplia o pro- grama de Concertos Didáticos desenvolvido e lança- do pelo GRUPPERC-cujos objetivos são incentivar a formação de plateia e divulgar a percussão como ins- trumento de música de câmara por meio de um reper- tório especialmente escolhido de acordo com a faixa etária presente em cada concerto. Os concertos didá- ticos, que são realizados preferencialmente junto a es- colas das redes públicas de ensino e projetos sociais; em princípio manterão algumas inovações já imple- mentadas pelo Grupo, como a introdução de progra- mas-atividade nos concertos para o público infantil, onde as crianças realizam atividades como palavras cruzadas e caça-palavras para descobrir o nome das músicas que serão executadas, e a utilização de um re- pertório que permita a participação do próprio públi- co nas apresentações. Por meio de concertos didáticos e rodas de conversas, o programa contribui para a for- mação acadêmica dos alunos envolvidos, para a pre- servação, a fruição e a divulgação da música específica para a percussão, contribuindo paralelamente para a consolidação das políticas culturais de extensão, ensi- no e pesquisa universitárias, e para o desenvolvimento social do Estado e do País.
  • 25. 23PROEX/UFRN Reinventando Juventude(s): potencialização e multiplicação de práticas culturais juvenis no Bairro de Guarapes  Coordenador: Marlos Alves Bezerra E-mail: marlosc@yahoo.com.br PSIC/CCHLA O projeto busca a realização de atividades nas quatro zonas administrativas que desenham o espaço de Na- tal/RN, construindo conhecimentos e proporcionan- do práticas que visem o ensino, a pesquisa e a extensão, no intuito de produção de atividades de potenciali- zação e multiplicação dos atores sociais juvenis que transitam e ocupam os espaços periféricos da cidade. A partir das experiências, percebeu-se a necessidade da continuidade da proposta, pois ficou claro com os resultados que as intervenções estimulam a criação e manutenção de possibilidades de reinvenção das iden- tidades juvenis e suas práticas em relação aos direitos culturais, uma vez que ela oferece ao jovem o senti- mento de inventividade na periferia e transcreve no- vas jornadas de vida que se afastam da vida criminal. Além dos jovens, o projeto visa ações junto aos grupos organizados e adultos que atuam com os mesmos em busca de reconhecimento e aceitação social. As ações contam com produção de mapeamento dos circuitos juvenis, mesas-redondas e seminários das discussões acerca das culturas juvenis e seus papéis na sociedade, fóruns juvenis, oficinas de capacitação e formação de lideranças juvenis na área cultural, treinamentos para adultos em trabalho com os jovens, sejam de iniciativa pública, privada, terceiro setor ou projetos sociais. Violão Lúdico  Coordenador: João Raone Tavares da Silva E-mail: j.raone@yahoo.com.br EMUFRN “Violão Lúdico” é um projeto que oferece gratuita- mente a alunos e funcionários da UFRN, bem como ao público externo a oportunidade de aprender os funda- mentos do violão de forma lúdica através da prática em conjunto e troca de experiências. Diferentemen- te de uma aula tradicional de violão, neste projeto, os participantes aprendem por imitação, troca de expe- riência entre os participantes e por tocar e cantar em conjunto músicas conhecidas do repertório popular, sendo guiados e orientados por um bolsista-monitor com experiência. Além de aprender os fundamentos do violão, é um momento de interação social, descon- tração, aprendizado e democratização da cultura. Este Projeto é inspirado e segue os moldes do ECOARTE, um projeto que ocorre na cidade de Mossoró-RN. Os participantes são divididos em duas turmas e cada turma tem duas aulas semanais que mesclam o ensi- no básico do instrumento com a prática em conjunto. Não há qualquer pagamento de taxas e o curso é com- pletamente gratuito para todos os participantes, sendo que cada participante precisa ter e trazer seu próprio violão para os encontros.
  • 26. 24 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Restauração dos Livros de Assentamentos de Batismo da Arquidiocese de Natal – 1886 a 1902 Coordenadora: Maria da Conceicao Guilherme Coelho E-mail: mariadaconceicaosouzacoelho@gmail.com HIST/CCHLA O projeto de extensão tem por finalidade preservar uma parcela significativa do acervo documental, pertencente à Arquidiocese de Natal, composto de seus referidos registros paroquiais. A parte escolhi- da para ser referenciada nesta ação são os Livros de Assentamentos de Batismos, volumes 10 e 11, com uma temporalidade que se estende de 1886 a 1902. A restauração e acondicionamento adequado des- ta parte do acervo documental são imprescindíveis, pois o seu estado atual de conservação é de extrema precariedade. A postergação de uma ação incisiva de recuperação deste acervo acelera o processo de danos irreversíveis dos volumes e, consequentemen- te, o desaparecimento da possibilidade de que esta documentação continue a ser utilizada como fonte de consulta para as pesquisas em sua área de abran- gência, resultando no esquecimento de um nicho privilegiado da história local, da memória da socie- dade natalense, criando uma lacuna na produção de trabalhos acadêmicos que versem sobre História de Natal, História da Igreja em Natal, sobre História das famílias, suas práticas religiosas e sua genealogia. Banda de Música da Escola Agrícola de Jundiaí  Coordenadora: Viviane da Silva Medeiros E-mail: vivianemedeiros.eaj@gmail.com EAJ A Banda da Escola Agrícola de Jundiaí (BMEAJ) é pro- jeto de extensão desde 2013, entretanto existe como atividade artística cultural da EAJ a mais de 60 anos. Está inserida na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) lo- calizada no município de Macaíba/RN. Conta com a participação de Professores, técnicos servidores e es- tudantes. A participação em bandas musicais facilita a socialização, disciplina e desempenho escolar dos estudantes, o que foi observado nos estudantes da EAJ nos últimos anos. A BMEAJ participa de apresenta- ções na EAJ, na UFRN em seu campus de interior e ca- pital, além de participar de manifestações em cidades do interior do estado. Contou no ano de 2016 com 50 integrantes, entre músicos, bolsistas e colaboradores. A Banda utiliza a prática com instrumentos de percus- são e este ano iniciou atividades com flauta doce para auxiliar a musicalização dos participantes. Por ser um Projeto de extensão em seu quinto ano pode ser con- siderado um Grupo permanente de arte e cultura da UFRN. Realiza atividades com seus participantes três vezes por semana e tem incentivado de forma positiva a formação musical e não musical de seus integrantes.
  • 27. 25PROEX/UFRN UFRN CELLOS Temporada 2017  Coordenador: Fabio Soren Presgrave E-mail: fabiopresgrave@musica.ufrn.br EMUFRN O grupo visa o resgate da cultura violoncelistica no es- tado, bem como a produção de novas peças por profes- sores e alunos da UFRN. O grupo já se apresentou no Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa, Mos- tra Internacional de Música de Olinda, Festival Mú- sica nas Montanhas em Janeiro em Poços de Caldas. Participou de diversos eventos da UFRN como a Aula Magna de 2011 e atendeu também nos últimos anos, diversas solicitações da Escola de Música, NAC e da Reitoria para participar em eventos. No ano de 2016 o grupo teve também intensa atividade na UFRN (Con- gresso de Sismologia, Semana da Música, Congresso de Psicologia Transpessoal, House Symposium do Instituto do Cérebro e em apresentações externas em locais como o Parque da Cidade Dom Nivaldo Mon- te). Em 2017, o grupo tem como um dos objetivos a gravação do Divertimento de Mário Tavares para oito violoncelos e da Brasiliana de Radamés Gnatalli com a pianista Miriam Braga. Tem também como plano im- portante a capacitação com o Prof. Ole Akahoshi, as- sociado do Prof. Parisot na Yale University e com vasta experiência em formações de ensemble de violoncelo. Coral Infantil da UFRN - 2017  Coordenador: Durval da Nobrega Cesetti E-mail: durval.cesetti@gmail.com EMUFRN Além de prover educação musical de qualidade para crianças de 6 a 11 anos, o projeto é um laboratório para alunos de Licenciatura em Música (bolsistas e voluntários), que utilizam o Coral Infantil para desen- volver suas habilidades de regência e preparação vocal com as crianças, algo que será de grande valia em suas possíveis carreiras futuras em escolas primárias. O Coral Infantil realiza apresentações semestrais no Au- ditório Onofre Lopes da Escola de Música da UFRN, além de procurar outros locais de Natal nos quais pos- sa se apresentar e divulgar seu trabalho. Um dos prin- cípios guiadores do Coral Infantil é a utilização de um repertório variado em diversas línguas, promovendo uma atitude multicultural nas crianças que estimule sua curiosidade e tolerância, elementos de grande im- portância no mundo atual. O repertório cantado pelo coral é também escolhido por meio de sugestões das crianças e de seus familiares, de forma a valorizar tan- to a cultura global como a cultural local, criando uma interação dialógica e troca de saberes entre o projeto e a comunidade, algo que reflete os ideais do PDI da UFRN, que promove uma “interação transformadora” entre a universidade e “os universos sociais com os quais [ela] se relaciona”.
  • 28. 26 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 GamaDown: da genética à inclusão, a arte da Mobilização Coordenadora: Silvia Regina Batistuzzo de Medeiros E-mail: sbatistu@cb.ufrn.br DBG/CB O presente projeto leva esclarecimentos acerca da Sín- drome de Down não somente do ponto de vista gené- tico, mas, sobretudo, do ponto de vista social, incluin- do também outras diversidades, socialmente excluídas principalmente aos discentes da UFRN, visto que o li- mite das pessoas com Síndrome de Down, não é genéti- co e sim social. Este projeto deseja também, deixar um registro sobre a atuação incansável da Associação Sín- drome de Down do RN, pioneira nas atividades de in- clusão nacional. Por fim, o maior objetivo do mesmo é suscitar questionamentos acerca da diversidade huma- na, do potencial das pessoas com Síndrome de Down, visando à inclusão. Para tanto, estes questionamentos serão realizados através da produção e apresentação de vídeos sobre o tema, nos mais variados locais da UFRN e da cidade. Espera-se desta maneira contribuir para a geração de uma sociedade mais justa e inclusiva. Memória das tecnologias das comunicações móveis do Rio Grande do Norte: passado, presente e futuro, interligados Coordenador: Gutembergue Soares da Silva E-mail: guttembbergue@gmail.com DCO Este projeto tem como seu objetivo principal estabe- lecer o diálogo entre o passado e o presente, do uni- verso tecnológico das telecomunicações, centrado no processo histórico das tecnologias adotadas nos pro- jetos de comunicações móveis implantados no Rio Grande do Norte e nas novas tecnologias do presente, interligando também uma perspectiva de cenário fu- turo, sendo concebido como uma proposta de registro da memória cultural, onde a história e a tecnologia caminham juntas, produzindo uma integração entre a pesquisa, extensão e o aprendizado tecnológico. As pesquisas geradas a partir das interações entre todos os atores institucionais deste ambiente tecnológi- co são suportadas por uma metodologia de resgate, classificação e preservação do acervo imaterial, que é aplicada ao longo desse trabalho. Tendo em vista o tamanho e importância do acervo informacional a ser pesquisado, é constituído um espaço digital pró- prio, em um banco de dados, destinado ao registro da história e memória das tecnologias empregadas pelas operadoras que implantaram os sistemas de tecno- logia móvel no Rio Grande do Norte. É examinada também a contextualização social e econômica, em diferentes instantes do processo, de modo que esta seja integrada num panorama cultural das telecomu- nicações no nosso Estado. Orquestra de Câmara da UFRN Grupo artístico não permanente  Coordenador: Ronedilk Cavalcante Dantas E-mail: ronedilkd@hotmail.com EMUFRN O seguinte projeto consiste em retomar o projeto da orquestra de Câmara da UFRN, enfatizando as ativi- dades acadêmicas, abordando programas de concerto criteriosamente elaborados sob uma temática estilísti- ca, abrangendo assim a atividade de pesquisa, que será uma importante fonte motivadora à participação dos alunos no intuito de aprofundar seus conhecimentos em cada um dos estilos musicais propostos. Também propomos uma troca de informações com os profes- sores de cada aluno. Para os professores também será mais uma oportunidade de orientar seus alunos du- rante os ensaios, vivenciando uma situação que não acontece dentro de uma sala de aula. Vale salientar que desde o inicio de 2016 a orquestra logrou se apresentar sem maestro, sinalizando o grande desenvolvimento artístico e técnico de seus componentes.
  • 29. 27PROEX/UFRN GRUPPERC - Grupo de Percussão da EMUFRN  Coordenadora: Germanna Franca da Cunha E-mail: germanna.cunha@gmail.com EMUFRN O grupo é formado por alunos dos cursos Técnico e Bacharelado, além de percussionistas voluntários, e entre seus objetivos destacam-se a formação acadê- mica e a preservação, fruição e divulgação da músi- ca para este tipo de conjunto. Paralelamente, o grupo busca contribuir para a consolidação das políticas cul- turais de extensão, ensino e pesquisa universitárias e para o desenvolvimento social, objetivo este, viabiliza- do tanto pela realização de apresentações e concertos didáticos quanto pela participação de percussionistas da comunidade externa. Em 2008, o GRUPPERC lan- çou o seu programa de concertos didáticos visando incentivar a formação de plateia e divulgar a percus- são como instrumento de música de câmara por meio de um repertório especialmente escolhido de acordo com a faixa etária presente em cada concerto. Os con- certos didáticos são realizados especialmente junto a escolas das redes públicas de ensino, escolas particu- lares e projetos sociais. O GRUPPERC funciona como laboratório de prática instrumental e grupo de estudo, possibilitando aos alunos tanto a pesquisa de temas relacionados à percussão quanto à vivência e execução de um repertório específico para esta formação. Grupo Potibones  Coordenador: Gilvando Pereira da Silva E-mail: azeite2010@gmail.com EMUFRN O Grupo PotiBones da EMUFRN é formado por professor e alunos da Escola de Música da UFRN e tem como objetivo principal divulgar a música ins- trumental escrita para esta formação, com ênfase na música brasileira regional, assim como o trabalho de música de câmara à comunidade externa em forma de concertos didáticos, máster classe, além da divul- gação do instrumento.
  • 30. 28 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Orquestra Potiguar de Clarinetas 2017  Coordenadora: Amandy Bandeira de Araujo E-mail: amandyclarinetista@yahoo.com.br EMUFRN Oferece oportunidades de aperfeiçoamento musical através da prática instrumental em conjunto, propor- cionando assim melhores condições de inclusão no mercado de trabalho. Pesquisa e divulgação do re- pertório específico para Orquestra de Clarinetas com inclusão de instrumentos de percussão e contrabai- xos, como também adaptações de obras reconhecidas universalmente e de música brasileira em geral com ênfase na música nordestina. Executa e divulga obras de novos compositores e arranjadores. Promove uma maior integração entre a Universidade e a comunida- de externa, além de promover o trabalho desenvolvido pela escola de Música da UFRN. Sexteto Potiguar  Coordenador: Antonio Guilherme Cardoso Rodrigues E-mail: guilh.caro@gmail.com EMUFRN O Sexteto Potiguar, grupo de metais e percussão da EMUFRN, foi fundado em 2002 com o objetivo prin- cipal de divulgar a música específica para esta forma- ção com ênfase na música instrumental brasileira. Por meio de parcerias com compositores e arranjadores, o grupo também trabalha a diversificação e consoli- dação do repertório regional escrito para este tipo de conjunto. Além de concertos e apresentações musicais periódicas, o Sexteto realiza atividades artístico-peda- gógicas como concertos didáticos para o público em geral, e master classes e workshops para instrumentis- tas de metais e percussão. O grupo busca disseminar a cultura, atuando na formação de novas plateias e na integração entre a UFRN e a comunidade.
  • 31. 29PROEX/UFRN Trompiguares - Grupo de Trompas da UFRN  Coordenador: Radegundis Aranha Tavares Feitosa E-mail: radegundistavares@gmail.com EMUFRN Os Cursos Técnico, de Graduação e Pós-graduação em Música oferecem aos alunos a oportunidade de desenvolver a prática instrumental através de conhe- cimentos teóricos e técnico-musicais. A proposta dos cursos também prevê a participação dos alunos em grupos musicais. Nesse aspecto, os alunos necessitam de uma prática diferenciada focando a responsabilida- de, a disciplina, a socialização, conscientização, estudo de repertório específico etc. O projeto Trompiguares - Grupo de Trompas da UFRN visa o aprimoramento do conhecimento crítico-musical dos alunos de trom- pa no que diz respeito à consolidação e expansão do repertório e práticas relacionadas ao fazer musical, ne- cessários para a formação do músico. Desde sua cria- ção, o projeto vem preparando alunos para ingressar nos diversos cursos oferecidos pela Escola de Música da UFRN além de participar de vários eventos promo- vidos por esta instituição, como a CIENTEC, semana da Música, ANPPOM 2013, I, II e III Encontro Bra- sileiro de Trompistas, entre outros, apresentando-se regularmente em espaços como o Auditório Onofre Lopes, Auditório Oriano de Almeida, Auditório da Reitoria, Hotel Praiamar, Casa Cor etc. Orquestra Infanto juvenil da UFRN  Coordenadora: Camila Torres Meirelles E-mail: meirellesviola@gmail.com EMUFRN Criada em 2013, primeiramente com o nome Orques- tra de cordas infanto-juvenil da EMUFRN, o projeto tem suprido a carência de espaços que propiciem a formação básica em música para jovens instrumen- tistas de cordas. Utilizando técnicas de ensino cole- tivo de instrumento através da prática orquestral, o projeto proporciona aos participantes uma prepara- ção para os cursos oferecidos pela Escola de Música da UFRN. Além disso, o projeto foca atender crian- ças carentes, com o intuito de dar uma oportunida- de de vivenciar uma realidade diferente das que elas conhecem e através da música, educação e enrique- cimento cultural. O projeto é formado pela Orques- tra e por monitores que ministram aulas específicas para cada instrumento (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) e teoria. Vídeos do projeto em 2014: - https://www.youtube.com/watch?v=ePnLIfmKQ-E - https://www.youtube.com/watch?v=MpZ4V_XRLHo Grupo Parafolclórico da UFRN - 2017  Coordenadora: Rita Luzia de Souza Santos E-mail: ritaluzia2002@yahoo.com.br DEDFIS/CCS O Grupo Parafolclórico da UFRN nesses 26 anos de existência tem como missão, interpretar as expressões populares religando-as ao saber acadêmico, a tradi- ção e a modernidade, contribuindo para a criação e difusão de outros conhecimentos na área da dança e teatro, buscando na tradição outras possibilidades para desenvolver seus objetivos. No seu caminhar, já interpretou e apresentou ao Brasil, Alemanha, Portu- gal, Espanha, China, México, Argentina, entre outros, 14 espetáculos, constituindo-se em um grande desafio recriar e conservar os conhecimentos deixados pelos antepassados. O grupo apresenta como proposta de trabalho para o ano de 2017 a recriação das coreogra- fias das danças folclóricas de espetáculos anteriores e a continuação da apresentação do espetáculo “ENSAIEI MEU SAMBA O ANO INTEIRO”, que consiste numa investigação sobre o universo do samba.
  • 32. 30 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Proposta Gaya Dança Contemporânea para 2017  Coordenadora: Larissa Kelly de Oliveira Marques E-mail: larinatal@gmail.com ARTES/CCHLA O projeto para a Gaya Dança Contemporânea em 2017 está centrado na continuidade do trabalho de pesquisa que embasa e sustenta a produção artística do grupo em torno da criação em dança contempo- rânea. Tem como metas contribuir na formação de intérpretes-criadores que dialoguem com a drama- turgia da dança e do teatro por meio da vivência de aulas e laboratórios de criação. Este ano o grupo pretende divulgar tanto a nível local, intermunicipal e interestadual alguns dos seus repertórios já pro- duzidos, bem como a estréia e divulgação do novo espetáculo da Gaya intitulado “Aquilo que (não) te- mos”, que versa sobre diversas expressões do Amor. Pretendem ainda investir nas participações da Gaya em Festivais Nacionais e Internacionais de Dança Contemporânea e trocas interinstitucionais a partir da viabilização de recursos advindos de projetos de incentivo à cultura como o edital UFRN/PROEX/ NAC n 004/2016, de seleção pública para programa circuito cultural da UFRN/Mais Cultura nas univer- sidades/plano de cultura da UFRN/MINC/MEC, em que foram contemplados, e de editais externos à ins- tituição voltados para elaboração, produção e divul- gação de criações em dança contemporânea. Madrigal da Escola de Música da UFRN Coordenador: Eugenio Lima de Souza E-mail: genioviolao@gmail.com EMUFRN Há anos o grupo desenvolve atividades em áreas aca- dêmicas com apresentações e espetáculos, além de ser um laboratório importante para a prática de novos cantores e regentes. A atividade de Canto Coral tem sido uma das melhores formas de musicalização de- senvolvidas em nosso país. Nesse sentido, vem desen- volvendo uma atividade que possibilitou uma ampla circulação de música em todo o Estado do Rio Gran- de e vários outros Estados da federação e no exterior. Este esforço do grupo em garantir um laboratório de alta performance para cantores, regentes e composi- tores colocou o Madrigal numa situação destacada de importância para o meio musical de nossa Cidade. A ideia para esta temporada é manter o grupo atin- gindo as mais diversificadas platéias em nosso Esta- do, ao mesmo tempo em que estão sempre recebendo alunos dos cursos de Pós-Graduação, Bacharelado, Licenciatura e Técnico Profissionalizante em músi- ca para desenvolverem atividades enquanto solistas, cantores, arranjadores e regentes e os demais mem- bros de nossa comunidade para a efetiva participação em uma atividade artístico cultural de alto nível. Do mesmo modo, é salutar a atuação no cenário musical em parceria com a orquestra sinfônica da UFRN. Isto, no intuito de executar obras significativas do cenário coral-sinfônico e operístico.
  • 33. 31PROEX/UFRN Mamulengando - Teatro de bonecos da UFRN  Coordenador: Everardo Araujo Ramos E-mail: everardoramos@gmail.com ARTES/CCHLA O presente projeto trata da criação de um grupo pe- rene de teatro de bonecos na UFRN. O objetivo é a renovação e fortalecimento desse tipo de espetáculo popular, que constitui uma importante categoria do patrimônio cultural potiguar e brasileiro, articulan- do-o a diferentes atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão. O grupo, com vocação interdis- ciplinar, reune professores, técnicos e alunos de dife- rentes unidades da instituição: Departamento de Ar- tes, Departamento de Línguas e Literaturas Modernas, Departamento de Ciência da Informação e Museu Câmara Cascudo. As ações do grupo – que incluem atividades de pesquisa, estudo, produção, apresenta- ção, registro e documentação – são desenvolvidas no Departamento de Artes e no Museu Câmara Cascudo, estando prevista a criação, no museu, de um espaço especialmente dedicado às apresentações regulares de Mamulengo. A coordenação geral está a cargo do Prof. Everardo Araújo Ramos, pesquisador da cultura popular e diretor do Museu Câmara Cascudo; a co- ordenação artística e acadêmica está a cargo do Prof. Makarios Maia Barbosa, ator, encenador, dramaturgo, cenógrafo, compositor e pesquisador das artes do es- petáculo, especialmente das de caráter popular. Grupo Musical Acorde  Coordenador: Zilmar Rodrigues de Souza E-mail: zilmar.rodrigues@gmail.com EMUFRN O Grupo Musical Acorde é uma ação de extensão da Escola de Música da UFRN, cujo repertório cen- trado na Música Popular Brasileira, articula referên- cias musicais diversas, sintetizadas em arranjos que abrangem de Pixinguinha a Carl Orff, de Flávio Ven- turini a Reginaldo Rossi, de Luiz Gonzaga a Carlos Gomes, de Latino a Villa Lobos. Com essa peculiar forma de associar as referências chamadas eruditas e as populares, o Grupo apresenta se em contrapon- to a uma tradição que as dissocia e as afasta como impossibilidades estéticas. Para além do aspecto es- tritamente musical, o grupo traduz essa diversidade também no aspecto estéticos e cênico, objetivan- do não apenas uma produção cultural eclética, mas também suscitar a reflexão critica acerca de questões comportamentais, políticas e culturais que atraves- sam historicamente o nosso imaginário social, bem como a saudável convivência entre estilos e propos- tas musicais distintas, superando o anacronismo en- tre erudito e popular. Para as ações de 2017 o grupo se dedicará a circulação do espetáculo produzido “O homem da feiticeira” e uma nova pesquisa para pro- dução musical. Dará continuidade às apresentações de esquetes nos eventos organizados pela UFRN e participação em festivais de coros, bem como em es- colas públicas na região metropolitana de Natal.
  • 34. 32 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Grupo Esperança Viva  Coordenadora: Catarina Shin Lima de Souza E-mail: catarina.shin@hotmail.com EMUFRN O Grupo Esperança Viva é formado por pessoas com deficiência visual da comunidade externa, alunos oriundos dos cursos de graduação e técnico da EMU- FRN, docentes e servidores técnico-administrativos da EMUFRN. O grupo tem na sua formação instru- mental: flauta doce, flauta transversal, baixo elétrico, guitarra, violão, teclado, percussão (cajón, atabaque, bateria, pandeiro, eggs e triângulo) e cantores. Nos anos de 2015 e 2016, o grupo recebeu apoio do NAC/ PROEX tendo sido contemplado com bolsas para alu- nos dos cursos de graduação. Ressalta-se a importân- cia do grupo para todos os envolvidos: 1) docentes, discentes e servidores técnicos administrativos que passam a desenvolver e ampliar as possibilidades de realização de trabalho junto a pessoas com deficiên- cia visual; 2) os membros da comunidade externa com deficiência visual que, cada vez mais, acreditam-se capazes de se realizarem pela música; e 3) o público que tem assistido as apresentações que refletem sobre as possibilidades de todas as pessoas, desmistificando preconceitos ainda existentes sobre o fazer artístico- -musical das pessoas com deficiência. Assim, se con- cretiza o que vários pesquisadores indicam que não é apenas a pessoa com deficiência que é beneficiada com a inclusão, e sim, todos os envolvidos (direta ou indiretamente) no projeto. Criação e desenvolvimento das interfaces tecnológicas do Museu Câmara Cascudo da UFRN  Coordenadora: Jailma da Silva Medeiros E-mail: jailmasms@yahoo.com.br MCC O presente projeto contempla uma questão de funda- mental importância para o Museu Câmara Cascudo, como para qualquer instituição museal na contempo- raneidade: a criação e o desenvolvimento de interfaces tecnológicas que possibilitem uma maior e melhor in- teração com o público, provocando o aumento de visi- tantes virtuais e presenciais. O objetivo é reformular o web site do museu e criação de aplicativos específicos para dispositivos móveis (smartphone, tablets, entre outros), desenvolvendo e adequando esses meios tec- nológicos às necessidades do museu e às expectativas dos usuários, segundo os princípios mais atualizados nas áreas do Design e das Tecnologias da Informação. As atividades são desenvolvidas por uma equipe com- posta por professores, técnicos e alunos do Departa- mento de Artes (cursos de Design e de Artes Visuais), Instituto Metrópole Digital (curso de Tecnologia da Informação) e Museu Câmara Cascudo, caracterizan- do um trabalho interdisciplinar e colaborativo.
  • 35. 33PROEX/UFRN A Academia Norte-Rio-Grandense de Letras: Memórias em disputas  Coordenador: Raimundo Nonato Araujo da Rocha E-mail: raimundononatorocha@yahoo.com.br HIST/CCHLA Entre as principais instituições culturais presentes na capital potiguar, destaca-se a Academia Norte Rio-grandense de Letras (ANL). Fundada em 14 de novembro de 1930, sob o comando de Câmara Cas- cudo, reuniu a intelectualidade potiguar e estabele- ceu importantes redes de sociabilidade fortalecendo laços regionais e culturais. O projeto toma como base o conceito de memória coletiva. A memória é entendida neste trabalho como algo socialmente construído e que está sujeito a transformações ao longo do tempo. Utilizam como metodologia a pro- sopografia que constitui na construção de um perfil geral para grupos específicos, a partir dos seus ele- mentos biográficos dos indivíduos, e os estudos das redes de sociabilidade. A principal fonte utilizada nesse estudo é o fundo documental encontrado na própria Academia, além de fontes biográficas, pre- sentes em jornais e periódicos diversos. A partir do estudo dessa instituição esperam produzir uma exposição sobre a ANL, bem como ofertar curso de formação a professores e alunos sobre a história da ANR e as produções dos sujeitos que a constituíram. Simbologias pretéritas: memória e documentação do passado a partir da iconografia da cerâmica arqueológica do Museu Câmara Cascudo.  Coordenador: Gildo Jose dos Santos Junior E-mail: gildo.cahl@gmail.com MCC Este projeto tem como objetivo de realizar a docu- mentação, catalogação e identificação da iconogra- fia da cerâmica arqueológica do acervo do Setor de Arqueologia do MCC-UFRN. Buscando atender a memória material ou imaterial de grupos sociais, culturais e étnicos, sendo relevante para a documen- tação, história, cultura e preservação dos bens arque- ológicos do Rio Grande do Norte, Brasil. As mani- festações iconográficas das populações indígenas do Brasil fizeram parte da observação de cronistas, via- jantes, naturalistas, e de estudiosos. Essas manifes- tações são presentes no registro rupestre, paredões rochosos pintados e gravados, na pintura corporal de diferentes etnias indígenas, e em objetos utilitários e ritualísticos. Recentemente os elementos decorativos e iconográficos passaram a ser considerados como material visual que exprime a concepção do grupo, categorias sociais e mensagens de ordem simbólica. Portanto, a documentação e os estudos de sistemas de representações é uma forma de trazer informa- ções para compreensão da iconografia. Ressalta-se também que este trabalho é a tentativa de buscar si- milaridades, diferenças, e até mesmo continuidades em uma perspectiva diacrônica das iconografias re- presentadas, e salvaguardar as informações coletadas nas superfícies dos artefatos citados.
  • 36. 34 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Tipografia vernacular potiguar: letreiramentos populares em quiosques, cigarreiras, bancas e pequenos estabelecimentos comerciais no bairro Alecrim, Natal, RN Coordenadora: Helena Rugai Bastos E-mail: helenarugai@gmail.com ARTES/CCHLA O objeto deste projeto é a tipografia vernacular urba- na em letreiramentos populares nos bairros Alecrim, Cidade Alta e Ribeira. São desenvolvidos por pro- fissionais letristas ou amadores, autores de artefatos populares criados para a identificação, comunicação e manifestação de mensagens e informações promo- cionais, comerciais e de prestação de serviços, geral- mente encontradas em pequenos estabelecimentos comerciais, industriais ou de serviço. A pesquisa pre- vê o levantamento, a análise e a classificação destes artefatos, assim como o levantamento dos letristas e as técnicas por eles utilizadas para a sua produção. Tem o objetivo de selecionar e classificar da tipogra- fia observada nos pequenos estabelecimentos comer- ciais do bairro Alecrim, que compõem os artefatos informais da comunicação. Assim, são selecionadas amostras de letreiramento manuais encontrados em quiosques, cigarreiras e bancas no bairro Alecrim, para a classificação da tipografia, a partir da autoria, das técnicas de produção. A atual proposta, como mencionado, corresponde a mais uma etapa do pro- jeto de extensão “Tipografia vernacular potiguar:le- treiramentos populares em quiosques, cigarreiras, bancas e pequenos estabelecimentos comerciais no bairro Alecrim, Natal, RN, para a conclusão dos ob- jetivos, bem como para a organização do material le- vantado e analisado para a publicação dos resultados no site do Projeto Vernáculo da UFRN. Inventários e invenção de uma cidade  Coordenadora: Tatyana Mabel Nobre Barbosa E-mail: tatyanamabel@uol.com.br DPEC Focam o espaço citadino, a partir do estudo de um conjunto de inventários, produzidos na confluência entre o público e o privado: trata-se de memórias da cidade de São Rafael-RN, produzidas por um citadino após sua inundação para criação de uma barragem, no início dos anos oitenta. Essas memórias se carac- terizam pela diversidade de espaços de produção, fi- nalidades e linguagens, uma vez que se baseiam em inventários diversos - fotografias, documento de or- dem pública e privada. Além disso, essas memórias retomam especialmente o testemunho e a consulta a um diário do filho do autor. Trata-se, portanto de uma escrita interoperacional, em que a escrita é uma espécie de espólio privado da cidade. Nosso objetivo é caracterizar essas memórias, sob uma perspectiva multidisciplinar, como patrimônio cultural citadino, a partir de análises que se apoiam nos estudos bio- gráficos e memorialísticos, na educação e na história. Nossos resultados visam: 1. Divulgação e preservação do patrimônio cultural citadino; 2. Realização de ati- vidades de conservação, restauração e digitalização de documentos referentes à cidade; 3. Realização de ati- vidades educativas para formação de profissionais da educação e valorização da memória local.
  • 37. 35PROEX/UFRN Memórias da Arqueologia: história e documentação das pesquisas arqueológicas do Museu Câmara Cascudo  Coordenador: Moyses Marcionilo de Siqueira Neto E-mail: moyses_neto@yahoo.com.br MCC O projeto realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão sobre a história, documentação e coleções das pesquisas arqueológicas do Museu Câmara Cas- cudo (MCC). Para isso, realizam formação com os pesquisadores, técnicos e estudantes envolvidos, re- visão bibliográfica sobre arqueologia no Rio Grande do Norte (com foco no Instituto de Antropologia e Museu Câmara Cascudo), pesquisam os conceitos norteadores das pesquisas e conteúdos importantes para os contextos históricos, fazem entrevistas orais, descrevem as relações institucionais e influências ex- ternas para prática da arqueologia no Estado, deba- tem os conflitos e concordâncias com os conceitos atuais e legislações para compreensão; coletam dados da documentação, mapeam as pesquisas realizadas. O resultado são discentes e docentes formados e sen- sibilizados para preservação da memória institucio- nal da arqueologia no RN; maior sistematização da documentação sobre as coleções arqueológicas; lei- tura histórica e contextual do processo de institucio- nalização da arqueologia no Rio Grande do Norte; maior compreensão das coleções arqueológicas man- tidas na Reserva Técnica; possibilidade de releituras de projetos exitosos, entre outros resultados. Brinquedosebrincadeirasdascomunidades indígenas do Rio Grande do Norte Coordenadora: Margareth de Vasconcelos Monteiro E-mail: mm.vv.monteiro@gmail.com DEDFIS/CCS Os objetivos gerais deste projeto vão além de recupe- rar a memória de brinquedos e brincadeiras infantis de comunidades indígenas do RN, visam reavivar e difundir estas práticas na comunidade, inclusive usando-as como recurso pedagógico a ser aplicado na educação bilíngue escolar (letramento e numera- mento) das crianças indígenas. Pretendemos difundir estas práticas e recursos em exposições em museus universitários e museus do RN, bem como em escolas da educação básica e universitários. Esperamos que o resultado da recuperação da memória de brinquedos e brincadeiras indígenas do RN venha contribuir para o reconhecimento social e do valor histórico das comu- nidades Tapuias e Potiguaras para sociedade Potiguar. Para executar o projeto nós propusemos uma meto- dologia de observação participativa, que considera a lógica da construção coletiva de conhecimentos, uma vez que estamos acompanhando o programa “Saberes Indígenas” do Instituto Federal de Educação. Como o tema é de nosso interesse e há projetos pedagógicos de professores das comunidades indígenas que incluem estas atividades, nós propusemos que nosso trabalho fosse executado no âmbito da realização do programa “Saberes Indígenas” e principalmente em colaboração com os professores indígenas que atuam nesta área e fazem parte do projeto.
  • 38. 36 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Restauro e acondicionamento de Processos de Ações Criminais da Comarca de São José de Mipibu/RN - 1850 a 1861 Coordenadora: Evanucia Gomes de Oliveira E-mail: evanucia@yahoo.com.br HIST/CCHLA O objeto principal deste projeto é efetuar a restaura- ção e acondicionamento dos volumes dos processos intitulados Ações Criminais, a datar de 1850 a 1861, que fazem parte do acervo documental do 1º Cartório Judiciário da comarca de São José de Mipibu do Es- tado do Rio Grande do Norte. Este acervo documen- tal está sob a guarda do Laboratório de conservação e restauração de documentos antigos - LABRE/DHIS/ UFRN – desde 1992, com o propósito de preservar as informações contidas nos manuscritos. As interven- ções se efetuam de acordo com os processos técnicos da restauração para dar condições à salvaguarda das informações que contribuem para a perpetuação da memória da história social do Rio Grande do Norte. Memorial Jundiaí  Coordenador: Douglas do Nascimento Silva E-mail: douglasnascimento@ect.ufrn.br ECT O presente projeto consiste numa proposta de Criação do Memorial Jundiaí, que engloba o patrimônio mate- rial móvel e imóvel, incluindo os arquivos acadêmicos, administrativos e do PRONATEC e patrimônio ima- terial da história de uma das Unidades mais antigas da UFRN, incluindo seus personagens e arredores. A metodologia consiste em ações que incluem entrevis- tas escritas e gravadas (áudio e vídeo); mapeamen- to histórico e geográfico do espaço físico da Escola Agrícola de Jundiaí; incluindo as trilhas ecológicas e construções; identificação, descrição e catalogação de patrimônio material móvel e digitalização e organiza- ção de arquivos das áreas acadêmica, administrativa e do PRONATEC. Uma vez coletadas as informações, é elaborado um projeto do memorial que contempla as questões histórico-geográfica e ambiental, construin- do uma proposta que contemple visitação a todos os espaços e patrimônio, inserção de históricos e docu- mentos nos Sistemas de Gestão Integrada da UFRN, e a finalização do projeto consiste na Criação efetiva do Memorial Jundiaí.
  • 39. 37PROEX/UFRN Catalogação e difusão do acervo do arquivo metropolitano da Arquisiose de Natal  Coordenadora: Juliana Teixeira Souza E-mail: julianasouza@cchla.ufrn.br HIST/CCHLA O Arquivo Metropolitano da Arquidiocese de Natal conta com um rico e vasto acervo documental sobre ação da Arquidiocese de Natal no auxílio a comunida- des carentes. A documentação abrange as atividades administrativas, pastorais e eclesiásticas com recorte temporal que vai de 1889 até 2010, livros de registro dos séculos 17 -19, e a coleção dos periódicos do Jor- nal “A Ordem” e “L’Observatorie Romano” das décadas de 1930-1960. São documentos de diversas tipologias e que registram a atuação da Igreja, numa média de 350 mil documentos, distribuídos em 628 caixas-ar- quivos já ordenados e classificados à documentação. É necessária a catalogação do material com o objetivo de facilitar o acesso e a pesquisa do público acadêmico e geral, colaborando para difusão do conhecimento so- bre a história do Rio Grande do Norte. Memória e Tradição: Na pisada dos Caboclos de Major Sales/RN  Coordenadora: Hilca Maria Honorato dos Santos E-mail: hilcamhs@gmail.com ARTES/CCHLA O projeto objetiva a realização de uma exposição/en- contro sobre Os Caboclos de Major Sales/Malhação de Judas, bem como conhecer sua história, percurso e a tradição destes. Os Caboclos de Major Sales/Ma- lhação de Judas são uma manifestação originária do Rio Grande do Norte, inserida no contexto da Semana Santa. Os Ritos da Semana Santa lá são vivenciados de forma intensa e de forma coletiva, independente da faixa etária. É uma celebração que mistura o Sa- grado e o Profano. A parte religiosa fica por conta da igreja católica com vias-sacras, caminhadas e missas que iniciam no domingo de ramos e se estendem até o domingo de páscoa. A parte considerada profana fica por conta dos caboclos. A cidade possui mais de 10 grupos, todos formados entre 12 e 26 dançarinos, além do trio regional, que percorrem as ruas, os sí- tios e povoados, dançando de casa em casa com o seu chamado “Arrastão dos Caboclos”. Esta tradição, tão vivenciada por sua comunidade, não é tão conhecida pelo resto do Estado, o que nos apresenta como uma necessidade, que implica em falar sobre a valorização da cultura e da relevância da memória desta tradição, buscando uma reflexão sobre a identidade histórica e cultural do Rio Grande do Norte.
  • 40. 38 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Grupo de Ópera Canto Dell’Arte  Coordenadora: Maria de Jesus Goncalves E-mail: mariadejesusfono@hotmail.com DEPFONO O Grupo de Ópera Canto Dell’Arte é um projeto de extensão da UFRN, fundado em 2002, por Maria de Agosto Napoleão Varela Barca Albuquerque, Sebas- tião Teixeira Junior e por Glauberto Leilson Alves de Albuquerque. Coordenado pela Professora Doutora Maria de Jesus Gonçalves do Departamento de Fono- audiologia, desde 2011, e com a regência do maestro Edson Bruno, desde 2014, Assim, o Grupo de Ópera Canto Dell’Arte é um projeto de extensão da UFRN que possibilita o intercâmbio de culturas, difusão da ópera em moldes que permitam a acessibilidade de toda a comunidade, espaço de aprimoramento e oportunidades de desenvolvimento das potencialida- des artísticas dos cantores líricos oriundos da região Nordeste. Os integrantes do grupo são acadêmicos da UFRN e Comunidade Externa e a eles são oferecidas assistências quanto à técnica vocal, teoria musical, his- tória da música, corporeidade, dança, artes cênicas e oportunidade de inserção social, quando atua como oficina ou laboratório de ópera e canto. Grupo de Improvisação Livre da EMUFRN  Coordenador: Anderson de Oliveira Pessoa E-mail: cavesax@gmail.com EMUFRN O Grupo de Improvisação livre da EMUFRN se pro- põe a pesquisar e desenvolver a linguagem da impro- visação contemporânea, fomentar a pesquisa na área e realizar concertos artísticos e didáticos com o intuito de criar um público para este estilo musical no Rio Grande do Norte. Criado e dirigido por Anderson Pessoa, professor de saxofone e improvisação, o grupo é formado por alunos do curso técnico, do bacharela- do e da pós-graduação (lato sensu) em práticas inter- pretativas com ênfase nos séculos XX e XXI. A criação de um grupo voltado para o estudo da improvisação contemporânea supre uma carência da linguagem nas áreas erudita e popular e é também fruto da curiosida- de e do gosto estético de alunos interessados no assun- to dentro da EMUFRN.
  • 41. 39PROEX/UFRN Grupo de Eufônios e Tubas da UFRN  Coordenador: Fernando Diego Rodrigues dos Santos E-mail: deddos@gmail.com EMUFRN O grupo de eufônios e tubas da UFRN é destinado tanto aos alunos do bacharelado quanto do curso téc- nico, assim como músicos da comunidade local. A formação suporta o desenvolvimento dos músicos em relação à prática de música de câmara. O repertório original compreende linguagem específica de escrita para os instrumentos e explora os mais desafiadores limites de utilização da técnica. As adaptações e trans- crições trazem possibilidades de comunicação entre a linguagem própria e a adaptada, e naturalmente de- senvolve o senso crítico-musical (reconhecimento de estilos, gêneros) e técnica dos alunos. A prática pre- tende fomentar a ampliação do repertório regional e nacional original para a formação, e promover a já tradicional cultura destes instrumentos na música brasileira e universal ao público da instituição, de toda Natal e região. O grupo é jovem e teve sua estreia bem sucedida em Junho de 2016 no auditório Onofre Lo- pes. No Segundo semestre de 2016 o grupo participou como convidado em conferências externas (UFPB, João Pessoa), da CIENTEC 2016, e auxiliou na orga- nização do I Encontro de Eufônios e Tubas da UFRN, evento singular no cenário nacional. Grupo de Dança da UFRN (GDUFRN) 2017  Coordenadora: Teodora de Araujo Alves E-mail: teodora.alves@gmail.com ARTES/CCHLA Com a criação do Curso de Licenciatura em Dança, em 2009, o GDUFRN tem possibilitado aos discen- tes deste Curso uma formação significativa, inclu- sive sendo objeto de estudo de TCC de graduação e de dissertação de mestrado, somada as demais ações curriculares. Ao longo dos anos o GDUFRN vem se constituindo por um repertório bastante variado e voltado à arte e à educação da Dança. Para 2016, o Grupo possui três grandes objetivos: Prosseguir com a divulgação de seus espetáculos e ações educativas em dança (estudos do elenco; oferta de oficinas e aulas abertas e apresentações artísticas); prosseguir com a construção de um novo espetáculo de dança contem- porânea com elementos da história cultural do Co- quista Chico Antônio/RN, com inspiração nas Cartas do escritor Mário de Andrade e nas contribuições de Deífilo Gurgel/RN e por fim, o GDUFRN pretende retomar o planejamento de uma viagem ao Estado do Maine nos Estados Unidos, a convite da coreógra- fa e professora Débora Irons, a qual já esteve com o Grupo aqui em Natal realizando trabalho de dança. Para mais detalhes sobre o GDUFRN CONSULTAR: http://gdufrn.blogspot.com.br/
  • 42. 40 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Companhia Livre de Teatro Musical - CLTM  Coordenadora: Amelia Martins Dias Santa Rosa E-mail: meldias6@hotmail.com EMUFRN A Companhia livre de Teatro Musical existe desde 2012 e, desde então desenvolveu a criação de três es- petáculos: “Toda forma de amor”, uma criação coleti- va; “Bye Bye Natal”, do compositor Danilo Guanais e “Marvin, vale a pena acreditar” outra proposta coleti- va a partir do processo colaborativo. O grupo tem se apresentado em diversos locais, como o Colégio Flo- riano Cavalcanti, os auditórios do IFRN em São Paulo do Potengi, Centro de Convenções de Natal e Teatro Lima Penante em João Pessoa, além de espaços da pró- pria UFRN como os auditórios da Reitoria, da Escola de Enfermagem e da EMUFRN. Este projeto visa a continuidade deste grupo artístico. O grupo é forma- do por alunos dos cursos de graduação da UFRN e demais interessados da comunidade e tem como suas principais atividades a criação e montagem de espetá- culos musicais para serem apresentados em diversos espaços como escolas, teatros e eventos, representan- do a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2017 - Projeto Cores  Coordenador: Marcos Alberto Andruchak E-mail: arte.andruchak@gmail.com ARTES/CCHLA O vigente projeto trata da submissão de proposta para a continuidade de pesquisa cênica e teatral dos inte- grantes do Projeto de Extensão Cores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte a propósito de um diálogo entre pesquisadores deste fazer artístico na busca de novos conhecimentos, registros estéticos e possibilidades cênicas considerando o momento po- lítico e cultural, como de resistência, afirmação e re- ciprocidade entre público, artistas e pesquisadores na área artística e teatral. A guisa de compreensão da de- mocratização cultural como caminho para um amplo acesso e de ações formativas para o público de forma geral o Projeto Cores propõe apresentações cênicas, oficina de iniciação às atividades teatrais (Público in- terno e externo da UFRN), exposições dialogadas com os artistas e demais interessados sobre Arte/Teatro, de- senvolvimento de estudo cênico, apresentações e cir- culação de suas encenações teatrais: “As cores avessas de Frida Kahlo” e “O som que se faz debaixo d’água”, ambos espetáculos que universalizam o mundo a par- tir da ótica feminina, numa perspectiva do sensível, da subjetividade e do sensorial. Chico Jararaca: resenhas de um cangaceiro  Coordenador: Lourival Andrade Junior E-mail: lourivalandradejr@yahoo.com.br DHC Incentivar as artes é uma das tarefas mais importan- tes para uma universidade que deseja transformar uma realidade que ainda não identifica as artes como um dos aspectos fundamentais para se alcançar uma qualidade de vida cidadã. Neste sentido, este projeto desenvolve ações no tocante a montagem do segundo espetáculo da Trapiá Cia Teatral, “Chico Jararaca, re- senhas de um cangaceiro” de Francisco Félix Filho e apresenta incialmente o espetáculo em comunidades rurais do Seridó Potiguar.
  • 43. 41PROEX/UFRN Camerata de Violões do RN  Coordenador: Joao Raone Tavares da Silva E-mail: j.raone@yahoo.com.br EMUFRN O Grupo, formado por violonistas profissionais ex- perientes e alunos mais destacados dos Cursos de Música da UFRN, tem realizado um trabalho que já é referência por sua alta qualidade técnica e artística. Poucos conjuntos de violões do País e mesmo do mun- do chegam a ter e manter um trabalho com a qualida- de que a Camerata de Violões da UFRN alcançou. É de enorme importância a continuidade desse trabalho para que ele se consolide e se torne mais conhecido em outras regiões e também internacionalmente. Para 2017, o Grupo tem dois principais objetivos que por si só fazem com que a Camerata de Violões entre para a história do Violão Potiguar. São eles: a edição e publi- cação de um Àlbum de Partituras com obras especial- mente escritas para a Camerata de Violões da UFRN por compositores Potiguares e a gravação do primeiro CD do Grupo. Esse registro é de grande importância para o registro e divulgação da nossa música. Além disso, a Camerata de Violões, que em 2016 se apre- sentou em cinco diferentes Estados do País, pretende ampliar ainda mais sua atuação por outros Estados e talvez até internacionalmente. Café Quarteto  Coordenador: Danilo Cesar Guanais de Oliveira E-mail: danilo.guanais05@gmail.com EMUFRN O Projeto visa o estímulo a alunos do curso de Ba- charelado em Música na formação de um quarteto de cordas, num trabalho de interpretação do repertório tradicional para esta formação consagrada, com aber- tura ampla para execução de arranjos e obras inédi- tas, feitas especialmente para o grupo. O público alvo, além de incluir os alunos dos cursos regulares da Es- cola de Música da UFRN (Técnico, Bacharelado e Li- cenciatura), abarca também o trabalho disciplinar em que pode ser útil, e a comunidade externa, na forma de concertos didáticos com recursos multimeios, em comunidades norte-rio-grandenses e em escolas da rede pública de ensino.
  • 44. 42 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Big Band Jerimum Jazz  Coordenador: Ranilson Bezerra de Farias E-mail: ranilsonfarias@bol.com.br EMUFRN A Big band Jerimum Jazz é um grupo permanente da UFRN que este ano completa 19 anos de atividades ininterruptas, e em sua longa trajetória tem se apre- sentado para as mais diversificadas plateias em Natal e em outras cidades da nossa região. O projeto oferece uma prática instrumental aos alunos envolvidos, que abrange desde a música internacional com seus mais diversificados ritmos até a música brasileira com seus mais variados gêneros musicais. Esta prática é de fun- damental importância para a formação do aluno, pois permite ao mesmo, trabalhar de forma eficiente seu aprendizado individual teórico/prático, uma vivência que refletirá de forma bastante positiva em sua vida futura como profissional. O grupo tem ainda como propostas a realização de concertos de cunho artísti- co e também didático, nos quais, apresenta ao público importantes personagens da história da música popu- lar bem como músicas que se tornaram conhecidas através do som das big bands. A Big Band também trabalha durante o curso do projeto com importantes compositores e arranjadores brasileiros que através de seus arranjos e composições contribuem de forma efe- tiva para a consolidação do seu repertório, permitindo aos participantes e o público em geral uma maior inte- ração com ritmos e gêneros musicais diversos. Bando de Sax 2017  Coordenador: Alexandre Johnson dos Anjos E-mail: ajanjos@gmail.com EMUFRN Oferece oportunidades de aperfeiçoamento musical através da prática instrumental em conjunto, propor- cionando assim melhores condições de inclusão no mercado de trabalho. Pesquisa e divulga o repertó- rio específico para Grupos de Saxofone com inclu- são de instrumentos de percussão, como também adaptações de obras reconhecidas universalmente e de música brasileira em geral com ênfase na música nordestina. Executa e divulga obras de novos com- positores e arranjadores. Promove uma maior inte- gração entre a Universidade e a comunidade externa, além de promover o trabalho desenvolvido pela es- cola de Música da UFRN.
  • 45. 43PROEX/UFRN Banda Sinfônica  Coordenador: Alexandre dos Santos E-mail: alxemnatal@hotmail.com EMUFRN A banda sinfônica da escola de música da UFRN é um projeto de ensino musical coletivo para alunos das áreas de madeiras, metais e percussão. O princi- pal objetivo do projeto é oferecer aos alunos a opor- tunidade de desenvolver prática musical em conjun- to visando o aperfeiçoamento musical e inserção dos envolvidos no mercado de trabalho. Outros desdo- bramentos são: Pesquisa e divulgação do repertório específico para banda sinfônica e promoção de uma maior integração entre a Universidade e a comunida- de externa, divulgando o trabalho desenvolvido pela escola de Música da UFRN. Banda Braille Ponto Positivo  Coordenadora: Elizabeth Sachi Kanzaki Ribeiro E-mail: elizabethkanzaki@yahoo.com.br EMUFRN A Banda Braille Ponto Positivo da Escola de Música da UFRN é formada por docentes, técnicos administrati- vos e discentes de EMUFRN e ainda por pessoas com deficiência visual da comunidade externa. Tem como proposta a divulgação da música de banda baile bem como apresentação ao público um conjunto musical inclusivo, tendo entre seus integrantes pessoas com e sem deficiência. Atualmente sua formação consta de 2 violonistas, 2 cantores, 1 tecladista, 1 baterista, 1 percussionista, 1 acordeonista, 1 baixista. Executa obras de compositores diversos da MPB e também do repertório de banda baile. Tem como orientador mu- sical o professor Ticiano Damore, que também atua, em alguns casos, como cantor e/ou instrumentista da banda quando necessário. O Grupo tem se apresen- tado em diversos eventos tais como: CIENTEC 2016, Evento comemorativo ao mês do Servidor da UFRN (Progesp), Encontros de música promovidos pelo Co- légio CEI, II Jornada de diálogos sobre acessibilidade e inclusão (IFRN-Santa Cruz), IV Encontro sobre en- sino de música para pessoas com deficiência visual, e outros encontros sobre educação especial e inclusiva.
  • 46. 44 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Arkhétypos Grupo de Teatro da UFRN  Coordenador: Robson Carlos Haderchpek E-mail: rob_hader@yahoo.com.br ARTES/CCHLA O “Grupo Arkhétypos” atua nas áreas de extensão e pesquisa, desenvolvendo processos criativos e pro- duzindo espetáculos teatrais que almejam estabelecer relação entre a sociedade e o meio acadêmico. O Gru- po é coordenado por um docente do Curso de Teatro da UFRN e atua com colaboradores de áreas afins. As atividades desenvolvidas no projeto são norteadas por uma metodologia de caráter empírico buscando valo- rizar ações de diálogo entre as produções acadêmicas e a sociedade local. O projeto, de natureza interdisci- plinar, busca também criar um espaço de troca e de reflexão a partir do diálogo entre o teatro, a dança a música e as artes visuais. Para 2017 o “Grupo Arkhé- typos” investe em duas produções artísticas, uma com foco na energia feminina (ânima) e outra com foco na energia masculina (animus). Walter Benjamin e a questão da Loucura: TCC Espetáculo Curso Teatro Cruor Arte Contemporânea: preparação de atores e atrizes com Rosana Baptistella UNICAMP  Coordenadora: Nara Graca Salles E-mail: narasalles@hotmail.com ARTES/CCHLA O projeto propõe uma articulação entre extensão, en- sino e pesquisa, com a montagem do espetáculo do componente curricular TCC I- Espetáculo do Curso de Teatro Licenciatura da UFRN, junto ao grupo per- manente de arte e cultura residente no DEART Cruor Arte Contemporânea, tendo como células inspirado- ras obras de Walter Benjamin (Rua de Mão Única, Infância em Berlim: 1900, O Narrador, Experiência e Pobreza) e a questão da loucura, tendo como prepa- radora corporal a professora mestre e doutoranda da UNICAMP Rosana Baptistella.
  • 47. 45PROEX/UFRN Cena Potiguar  Coordenadora: Rosalia de Oliveira Figueiredo E-mail: rosaliafigueiredo10@gmail.com COMUNICA O CENA POTIGUAR é uma produção televisiva com até três minutos de duração (interprograma), a ser exi- bido na grade de programação da TV Universitária, com o objetivo de registro e difusão das mais variadas formas de expressões artísticas da cultura norte-rio- -grandense. A escolha de cada grupo ou personalida- de para participar do programa tem como critério a sua participação na cena cultural e/ou artística do Rio Grande do Norte e que as gravações aconteçam nos espaços onde as performances se expressam. Dentre os programas produzidos e exibidos em 2016, pode- mos destacar o programa com o bailarino Alexandre Américo, que vem galgando carreira internacional e tem levado o nome do Rio Grande do Norte a um dos maiores festivais de dança da Rússia, assim como um programa com a proprietária do espaço cultural Nalva Café Salão, uma das figuras mais atuantes no cenário cultural no RN, no segmento, cujo espaço é palco das mais variadas expressões da cultura e da arte, num ce- nário ambientado com objetos que remetem à história cultural do estado. OCUPA-PRIMEIRA ETAPA: Vozes, Debates e Manifestos no Rio Grande do Norte  Coordenador: Sebastiao Leal Ferreira Vargas Netto E-mail: sebastiaovargas@gmail.com HIST/CCHLA O projeto procura a expansão e conexão de ações de extensão com as ações de ensino e pesquisa já realiza- das pelo Observatório de Cultura e Política das Amé- ricas (OCUPA), visando contribuir para o aprofunda- mento dos debates de temáticas sociais em variados espaços públicos de discussão, sejam universidades, escolas, associações, cooperativas, incubadoras, sin- dicatos, igrejas ou outras formas de organização da sociedade civil. Dessa maneira, as ações do “OCU- PA RN- PRIMEIRA ETAPA” procuram aproximar a produção do conhecimento científico na UFRN e as demandas comunitárias voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população. Este projeto pretende contribuir para a criação de um espaço de apoio, divul- gação e reflexão sobre movimentos sociais: suas histó- rias, ideias, propostas, participantes e ações. Através da promoção e registro de debates; gravação e trans- crição de entrevistas; coleta e análise de documentos, pretendem-se auxiliar na interface entre a pesquisa acadêmica e a comunidade interessada na discussão reflexiva sobre direitos, reinvindicação e protesto so- cial. O objetivo maior é fornecer um “mapa” do cená- rio da movimentação social no Rio Grande do Norte que seja um instrumento útil para qualquer interessa- do no engajamento em ações coletivas, tão necessárias à construção de uma cidadania plena e à confirmação de direitos sociais. Série Orfeu de Música  Coordenadora: Amandy Bandeira de Araujo E-mail: amandyclarinetista@yahoo.com.br EMUFRN A série Orfeu oferece recitais com professores da Es- cola de Música da UFRN e convidados na primeira quinta feira de cada mês. Cada noite tem um tema di- ferente mostrando diferentes obras musicais.
  • 48. 46 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 Tronco, Ramos e Raizes  Coordenadora: Julie Antoinette Cavignac E-mail: juliecavignac@gmail.com DAN/CCHLA Desenvolvimento de ações conjuntas de extensão re- ferentes à identidade étnica - afrodescendentes e indí- genas -, à memória, ao patrimônio cultural e à promo- ção da igualdade racial no Seridó/RN. Promovemos ações de divulgação das manifestações culturais, da educação patrimonial e ambiental Ligadas às comuni- dades negras do Seridó, estimulação a emergência de uma reflexão crítica sobre a história e o cotidiano da realidade das populações afrodescendentes e a impor- tância da presença indígena na história da região, ma- peando e divulgando os registros arqueológicos, eco- lógicos e narrativos sobre populações indígenas. São organizadas oficinas e cursos e elaborados produtos que são apresentados à comunidade acadêmica, assim como para os grupos detentores desta memória. Tais atividades têm por foco as manifestações culturais que se realizam em narrativas, músicas e atividades corpo- rais ligadas a devoções religiosas, além de considerar os lugares de memória, os espaços de sociabilidade que possuem uma importância a histórica ou religiosa para a cultura afro brasileira e indígena no Seridó. São desenvolvidas ações patrimoniais e projetos comuni- tários que propiciam um conhecimento amplo e com- partilhado sobre a realidade passada e presente dos afrodescendentes e indígenas no Seridó e tem como resultado a valorização dos registros culturais dessas populações que ainda são pouco conhecidos. Orquestra Sinfônica da UFRN, temporada 2017  Coordenador: Andre Luiz Muniz Oliveira E-mail: almo962@yahoo.com.br EMUFRN Os dois eixos direcionadores das atividades são a di- vulgação do repertório sinfônico para o maior núme- ro de pessoas da Região Nordeste e a integração de toda comunidade da Escola de Música da UFRN, de forma a materializar através das atividades desse la- boratório a união das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Realizamos um mínimo de cento e vinte ensaios, doze concertos e oito palestras de formação de platéia, envolvendo pelo menos setenta membros da Escola de Música, em demonstração à importân- cia dessa atividade.
  • 50. 48 Catálogo de Extensão Vol. 2 - 2017 O Programa Bolsa Família no contexto das comunidades quilombolas: relações de gênero, autonomia e permanência no campo Coordenadora: Cândida Maria Bezerra Dantas PSIC/CCHLA O presente projeto objetiva desenvolver ações que promovam autonomia e permanência no campo jun- to a mulheres moradoras de comunidades quilombo- las, no Estado do Rio Grande do Norte. Para tanto, foi eleito dois eixos principais de ação: a) desenvolver ações junto as mulheres quilombolas beneficiárias do Programa Bolsa Família no que concerne à ges- tão do recurso (em termos da segurança alimentar, educação, consumo e capacitação para o mercado de trabalho) ao cumprimento de condicionalidades e o acesso aos serviços sócio assistenciais, com o objetivo de promover autonomia e permanência no campo; b) desenvolver ações que visem à promoção da equida- de racial e de gênero no contexto das comunidades quilombolas. Teoricamente, embasamos nossa inter- venção nos estudos sobre os processos de subjetiva- ção e as relações de gênero e raciais no contexto das comunidades rurais em sua articulação com o campo da Psicologia Social. O projeto de extensão ocorre na Comunidade de Capoeira dos Negros, localizado no município de Macaíba/RN. Efetivando o direito à Educação: projeto piloto Escola Isabel Gondim Coordenadora: Ana Beatriz Ferreira Rebello E-mail: biarebello@uol.com.br DPR/CCSA O projeto visa colaborar para a efetivação do acesso dos alunos de escolas públicas de Natal (nesta etapa, especificamente, a escola estadual Isabel Gondim) ao direito constitucionalmente assegurado à educação. Por meio da construção de um espaço escolar condi- zente com o que se preceitua no Ordenamento Brasi- leiro e que atenda aos preceitos de uma educação que cumpra o seu real papel, para que de forma plena e satisfatória se possibilite o desenvolvimento de crian- ças e adolescentes que compõem o corpo discente da escola, colaborando ainda para que a comunidade do entorno se torne parceira da escola e possa viabilizar o bem estar das famílias dos alunos da Isabel Gondim, através da participação dos alunos do curso de Direito. São realizadas visitas na escola com o escopo de auxi- liar na preparação dos alunos para as próximas etapas da vida estudantil, bem como para a vida em socie- dade, conscientizando-os dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos.