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CARIDADE PARA COM OS
     CRIMINOSOS
Estão próximos os tempos, repito-o,
em que nesse planeta reinará a
grande fraternidade, em que os
homens obedecerão à lei do Cristo,
lei que será freio e esperança e
conduzirá as almas às moradas
ditosas. Amai-vos, pois, como filhos
do mesmo Pai; não estabeleçais
diferenças entre os outros infelizes,
porquanto quer Deus que todos
sejam iguais; a ninguém desprezeis.
Permite Deus que entre vós se achem
grandes criminosos, para que vos sirvam
de ensinamentos.

Em breve, quando os homens se
encontrarem submetidos às verdadeiras
leis de Deus, já não haverá necessidade
desses ensinos.

Todos os Espíritos impuros e revoltados
serão relegados para mundos inferiores,
de acordo com as suas inclinações.
Robin Casarjian,
psicoterapeuta americana,
em seu livro "O Livro do
Perdão", nos faz ver que na
grande maioria das vezes o
agressor está, por trás de
toda a violência, pedindo
socorro!
Fica difícil entender e
compreender como uma
criatura que comete
atrocidades com outra
pessoa pode estar pedindo
socorro.
Sempre que a sociedade se abala diante de
um crime bárbaro, clama-se por revisões na lei,
inclusive com a instituição da pena de morte
para tais casos.

Cabe refletir, à luz da Doutrina Espírita, sobre
os crimes e sobre a lei. O mandamento maior
da lei divina inclui a caridade para com os
criminosos, por mais difícil que possa parecer
ter este sentimento diante da barbárie.

Perante a Lei de Deus somos todos irmãos,
por mais que repugne a alguns tal idéia.
O criminoso é alguém que ainda não se
conscientizou dessa Lei, que não reconhece a
paternidade divina e, portanto, não vê no outro
um irmão.
Nós, que já temos estes valores, sabemos que
ele é, também, um filho de Deus, por enquanto
transviado do bem, que precisa do nosso
apoio, do nosso amor.

Mas como amar um criminoso?
Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem
rancor, nem desejos de vingança;

é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem
condições, o mal que nos causem;

 é não opor nenhum obstáculo a reconciliação
com eles;

é desejar-lhes o bem e não o mal;

é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o
bem que lhes advenha;
é socorrê-los, em se apresentando ocasião;

é abster-se, quer por palavras, quer por atos,
de tudo o que os possa prejudicar;

é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com
o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem
assim procede preenche as condições do
mandamento: Amai os vossos inimigos?
O amor, aqui, é o sentimento de piedade, o
pensamento sem ódio, o desejo que desperte para o
bem e que lhe sejam oferecidas oportunidades de
mudança.
A lei humana deve cumprir-se, embora reconheçamos
que, muitas vezes, ela não atende aos objetivos de
ressocialização do indivíduo. Que essas mesmas leis
sejam revistas, se necessário, não perdendo de vista
que os seus objetivos devem acompanhar as
mudanças sociais e visar, sempre, a recuperação da
criatura que buscou a permanência no mal.
 E, que a pena de morte não seja desejada, pois é um
atraso social e não resolve o problema da
criminalidade.
Teremos, apenas, mais um espírito revoltado, livre do
corpo, desejoso de vingança e mais tempo demorado
no erro.
Diante de um crime, como deve reagir um espírita
verdadeiro?

Para a vítima, realizar uma prece que balsamize o
espírito, auxiliando-o no despertar tranqüilo, na vida
verdadeira;

Para seus entes queridos, realizar uma prece que os
encoraje a prosseguir e a vencer os possíveis
sentimentos de ódio.

Para o criminoso, realizar vibrações de paz para que
ele se defronte com o arrependimento, o mais cedo
possível, iniciando seu crescimento espiritual.
Vamos assim, como nos
alerta ao longo de sua
mensagem, seguir o
conselho de Elisabeth de
França:

Ajudar, da forma que me
for possível, estas almas
que sofrem e acumulam
mais sofrimento, a sair
do "lamaçal" que se
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Caridade para com os criminosos: a lei do perdão e do amor

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Caridade para com os criminosos: a lei do perdão e do amor

  • 1. CARIDADE PARA COM OS CRIMINOSOS
  • 2. Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, em que os homens obedecerão à lei do Cristo, lei que será freio e esperança e conduzirá as almas às moradas ditosas. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis.
  • 3.
  • 4. Permite Deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamentos. Em breve, quando os homens se encontrarem submetidos às verdadeiras leis de Deus, já não haverá necessidade desses ensinos. Todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações.
  • 5.
  • 6. Robin Casarjian, psicoterapeuta americana, em seu livro "O Livro do Perdão", nos faz ver que na grande maioria das vezes o agressor está, por trás de toda a violência, pedindo socorro! Fica difícil entender e compreender como uma criatura que comete atrocidades com outra pessoa pode estar pedindo socorro.
  • 7. Sempre que a sociedade se abala diante de um crime bárbaro, clama-se por revisões na lei, inclusive com a instituição da pena de morte para tais casos. Cabe refletir, à luz da Doutrina Espírita, sobre os crimes e sobre a lei. O mandamento maior da lei divina inclui a caridade para com os criminosos, por mais difícil que possa parecer ter este sentimento diante da barbárie. Perante a Lei de Deus somos todos irmãos, por mais que repugne a alguns tal idéia.
  • 8.
  • 9. O criminoso é alguém que ainda não se conscientizou dessa Lei, que não reconhece a paternidade divina e, portanto, não vê no outro um irmão. Nós, que já temos estes valores, sabemos que ele é, também, um filho de Deus, por enquanto transviado do bem, que precisa do nosso apoio, do nosso amor. Mas como amar um criminoso?
  • 10. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha;
  • 11.
  • 12. é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos?
  • 13. O amor, aqui, é o sentimento de piedade, o pensamento sem ódio, o desejo que desperte para o bem e que lhe sejam oferecidas oportunidades de mudança. A lei humana deve cumprir-se, embora reconheçamos que, muitas vezes, ela não atende aos objetivos de ressocialização do indivíduo. Que essas mesmas leis sejam revistas, se necessário, não perdendo de vista que os seus objetivos devem acompanhar as mudanças sociais e visar, sempre, a recuperação da criatura que buscou a permanência no mal. E, que a pena de morte não seja desejada, pois é um atraso social e não resolve o problema da criminalidade. Teremos, apenas, mais um espírito revoltado, livre do corpo, desejoso de vingança e mais tempo demorado no erro.
  • 14. Diante de um crime, como deve reagir um espírita verdadeiro? Para a vítima, realizar uma prece que balsamize o espírito, auxiliando-o no despertar tranqüilo, na vida verdadeira; Para seus entes queridos, realizar uma prece que os encoraje a prosseguir e a vencer os possíveis sentimentos de ódio. Para o criminoso, realizar vibrações de paz para que ele se defronte com o arrependimento, o mais cedo possível, iniciando seu crescimento espiritual.
  • 15. Vamos assim, como nos alerta ao longo de sua mensagem, seguir o conselho de Elisabeth de França: Ajudar, da forma que me for possível, estas almas que sofrem e acumulam mais sofrimento, a sair do "lamaçal" que se encontram.