Este manifesto pretende incentivar
a atuação do design,
destacando sua importância
para o desenvolvimento
regional e diminuindo os
equívocos no seu entendimento.
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
Design é essencial para o desenvolvimento
1. REALIZAÇÃO: APDESIGN, PROJETO
ICD/UFRGS, PECULIAR STUDIO. POR-
TO ALEGRE, AGOSTO DE 2015.
MANI
FESTO
PELO
DESIGN
Design não é apenas
aparência. Design não
é supérfluo. Design
não é custo, é um (bom)
investimento. Design é
pensar e ajustar estraté-
gias. Design é pensar
criativamente. Design
é empatia. Design é
desenvolvimento. Design
é impacto positivo. De-
sign é atuar em conjun-
to. Design é essencial.
Este manifesto pretende in-
centivar a atuação do design,
destacando sua importân-
cia para o desenvolvimen-
to regional e diminuindo os
equívocos no entendimento
do que é design.
É possível definir design?
Não nos cabe aqui definir
ou limitar o que é o Design.
Porém, podemos apontar al-
gumas coisas que ele não é:
Design não é apenas aparên-
cia. Não trata só da beleza,
mas a considera em uma
complexa equação que en-
volve fatores humanos, técni-
cos e sociais. Design não é
supérfluo. Não é mais apenas
um diferencial, mas fator cru-
cial para o sucesso. Design
não é custo. É investimento
com retorno muito positivo. O
Design veio pra ficar. Está se
consolidando como atividade
profissional e como agente
de transformação social.
O papel do design
No início, a atuação do design
se limitava a desenvolvimento
de artefatos e produtos grá-
ficos. A partir da segunda
metade do século XX, pas-
sou a ser entendido também
como método e processo e,
com a evolução tecnológica
dos meios digitais, esta com-
preensão se ampliou para
incluir aspectos intangíveis,
como valor de marca, por
exemplo.
Atualmente, o design está
inserido em diversos seg-
mentos da nossa sociedade,
acompanhando o desenvolvi-
mento da tecnologia e das
interações sociais. A profis-
são tem se expandido nos
últimos anos, assim como se
expandem também os papéis
desempenhados pelos de-
signers no desenvolvimento
social, econômico e acadêmi-
co. Então, hoje sabemos que
o designer é capaz de lidar
com problemas de diversas
naturezas e atuar como me-
diador, seja na própria equipe
ou entre as esferas da tríplice
hélice (governo, empresas
e universidades). Por isso, é
fundamental o trabalho em
conjunto com as instâncias
pública e privada.
Chamado à ação!
Aos empresários e repre-
sentantes do setor priva-
do, propomos inserir o de-
sign como um componente
estratégico em seus negócios
- ou seja, não apenas como
um fator pontual, mas ao lon-
go de todo o processo;
À academia, propomos
repensar a formação de nos-
sos designers, para que se
atualize com as novas de-
mandas da sociedade e do
mercado;
Ao setor público, propomos
abrir espaço para a partici-
pação do design nos proces-
sos decisórios e no planeja-
mento urbano;
Aos designers, por fim, pro-
pomos que se mantenham
ativos na consolidação da
atividade.
Entre no site www.apdesign.com.br/manifesto e sugira ideias para serem
incluídas no manifesto. A ideia é que ele permaneça ativo e seja co-criado, se
modificando e evoluindo, como tudo que é vivo.