SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
1Luiz Gomes / Leonardo Holanda
Luiz Gomes / Leonardo Holanda 2
• Ciência da medição que baseada em princípios científicos, físicos,
químicos, etc, buscam Normalizar, padronizar e estabelecer métodos para
realizar medidas com exatidão, reprodutividade, confiabilidade a nível
internacional em sistemas de medidas de grandezas físicas, químicas, etc.
METROLOGIA
3Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• A medida é a expressão numérica, quântica, físico-matemática de uma
determinada grandeza ou fenômeno físico-químico.
MEDIDA
4Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• É o menor valor representativo de uma grandeza medida/indicada por
um instrumento.
RESOLUÇÃO DE MEDIDA
5Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• Parâmetro que define a reprodutividade das medidas e leituras de um
instrumento dentro de um conjunto ou série de medidas.
• Parâmetro que define a concordância de resultados obtidos durante
uma série de medidas, e comparados ou confrontados com os valores
considerados valores verdadeiros convencionais ou de Referência.
CLASSE DE PRECISÃO E EXATIDÃO
6Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• A calibração visa conhecer o estado de confiabilidade metrológica de
um dado instrumento ou sistema de medição.
• A calibração é uma operação que busca identificar o grau de dispersão
de erros sistemáticos, introduzidos durante uma medição a fim de serem
levados em consideração e de serem depreciados ou compensados na hora
de obter os resultados finais exatos.
• A calibração não tem por objetivo condenar ou reprovar o instrumento
ou sistema de medidas, quando resultados não satisfatórios são obtidos
durante a calibração. A aplicação a ser dada ao instrumento, está
condicionada aos critérios de aceitação que o sistema produtivo definiu
através do sistema da qualidade.
CALIBRAÇÃO
7Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• Erro de indicação(di): diferença de valores resultantes de medições
de uma dada grandeza sob as mesmas condições, porém com dois
instrumentos, sendo um deles o de referência, ou padrão, e o segundo o
objeto em avaliação.
di = VM - VR
VR: Valor de referência
VM: Valor medido
MEDIDAS DE DISPERSÃO
8Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• O desvio padrão (S) representa o grau de repetitividade do objeto,
quando submetido a uma série de leituras.
_____
S= √∑(din)²
(n-1)
DESVIO PADRÃO
9Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• Este valor nos representa a confiabilidade de estarmos medindo com
um instrumento fiel ao valor verdadeiro quando comparado a um padrão de
referência.
E = S x 100
VM
EXATIDÃO(E)
10Luiz Gomes / Leonardo Holanda
Incertezas Padrão Tipo A: Decorrente da série de leituras da grandeza
medida, da dispersão dos valores lidos para uma mesma medição, do
mesmo bloco, nas mesmas condições de leituras.
U = S
√n
Incertezas Padrão Tipo B: Decorrente de dados históricos dos padrões
utilizados na calibração, estes dados são extraídos dos certificados de
calibração de laboratórios externos.
INCERTEZA DE MEDIÇÃO
11Luiz Gomes / Leonardo Holanda
Incerteza Combinada: O agrupamento de todas as contribuições como
formas de incertezas tanto as do Tipo A, quanto as do Tipo B.
INCERTEZA COMBINADA
12Luiz Gomes / Leonardo Holanda
Incerteza Expandida: Para obtermos a incerteza expandida precisamos
conhecer o fator de abrangência k para um determinado nível de confiança.
Para efeito de padronização adotou-se um nível de confiança de 95%.
Ue = k x Uc
INCERTEZA EXPANDIDA
13Luiz Gomes / Leonardo Holanda
GRAU DE LIBERDADE
14Luiz Gomes / Leonardo Holanda
• METROLOGIA; CNI, Brasília: 2000;
• INMETRO; Expressão de Incerteza de Medição na Calibração, 1999;
• INMETRO; VIM: Vocabulário Internacional de Metrologia, 1997;
• UFBA, Departamento de Engenharia; Teoria dos Erros, 1995;
•NBR-ISO: 10012 – Requisitos para Garantia dos Instrumentos de Medição,
1993;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15Luiz Gomes / Leonardo Holanda

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Simbologia para instrumentação
Simbologia para instrumentaçãoSimbologia para instrumentação
Simbologia para instrumentaçãophasetronik
 
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
Aula 14   introdução aos elementos de apoioAula 14   introdução aos elementos de apoio
Aula 14 introdução aos elementos de apoioRenaldo Adriano
 
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoInstrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoAnderson Pontes
 
57768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r1
57768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r157768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r1
57768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r1Tuane Paixão
 
Eletropneumatica
EletropneumaticaEletropneumatica
EletropneumaticaElvis Bruno
 
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.Anderson Silva
 
Metrologia - Aula 3
Metrologia - Aula 3Metrologia - Aula 3
Metrologia - Aula 3IBEST ESCOLA
 
calculo de incerteza de medição
calculo de incerteza de mediçãocalculo de incerteza de medição
calculo de incerteza de mediçãoEduardo Santos
 
Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...
Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...
Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...Luiz Roberto Prado
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosAnderson Pontes
 
08.micrômetro tipos e usos
08.micrômetro  tipos e usos08.micrômetro  tipos e usos
08.micrômetro tipos e usosEdvaldo Viana
 
Instrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica IndustrialInstrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica IndustrialAnderson Pontes
 

Mais procurados (20)

Simbologia para instrumentação
Simbologia para instrumentaçãoSimbologia para instrumentação
Simbologia para instrumentação
 
Simbolos ISA
Simbolos ISASimbolos ISA
Simbolos ISA
 
Metrologia
MetrologiaMetrologia
Metrologia
 
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
Aula 14   introdução aos elementos de apoioAula 14   introdução aos elementos de apoio
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
 
Tolerância dimensional
Tolerância dimensionalTolerância dimensional
Tolerância dimensional
 
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - IntroduçaoInstrumentaçao Industrial - Introduçao
Instrumentaçao Industrial - Introduçao
 
57768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r1
57768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r157768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r1
57768 1289 28.02.2012 13.36.09_03_nomenclatura_simbologia_r1
 
Eletropneumatica
EletropneumaticaEletropneumatica
Eletropneumatica
 
Metrologia ppt
Metrologia pptMetrologia ppt
Metrologia ppt
 
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
Instalações Elétricas Industriais - João Mamede Filho 6ª Ed.
 
Metrologia - Aula 3
Metrologia - Aula 3Metrologia - Aula 3
Metrologia - Aula 3
 
Metrologia 1
Metrologia 1Metrologia 1
Metrologia 1
 
16.goniômetro
16.goniômetro16.goniômetro
16.goniômetro
 
calculo de incerteza de medição
calculo de incerteza de mediçãocalculo de incerteza de medição
calculo de incerteza de medição
 
Gabarito ..
Gabarito ..Gabarito ..
Gabarito ..
 
Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...
Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...
Como calcular a potencia do motor e selecionar o redutor no acionamento de ma...
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - Principios
 
08.micrômetro tipos e usos
08.micrômetro  tipos e usos08.micrômetro  tipos e usos
08.micrômetro tipos e usos
 
Instrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica IndustrialInstrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica Industrial
 
Sensores
SensoresSensores
Sensores
 

Destaque

Projeto FV – 02
Projeto FV – 02Projeto FV – 02
Projeto FV – 02Luiz Gomes
 
Metrologia turma 40599(1)
Metrologia turma 40599(1)Metrologia turma 40599(1)
Metrologia turma 40599(1)Ruan Marquês
 
2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema
2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema
2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uemaffilipelima
 
Hype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerHype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerLuminary Labs
 
TEDx Manchester: AI & The Future of Work
TEDx Manchester: AI & The Future of WorkTEDx Manchester: AI & The Future of Work
TEDx Manchester: AI & The Future of WorkVolker Hirsch
 

Destaque (6)

Projeto FV – 02
Projeto FV – 02Projeto FV – 02
Projeto FV – 02
 
Registro
RegistroRegistro
Registro
 
Metrologia turma 40599(1)
Metrologia turma 40599(1)Metrologia turma 40599(1)
Metrologia turma 40599(1)
 
2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema
2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema
2 princ de eng ¬ fab - metrologia industrial - aulas uema
 
Hype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerHype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI Explainer
 
TEDx Manchester: AI & The Future of Work
TEDx Manchester: AI & The Future of WorkTEDx Manchester: AI & The Future of Work
TEDx Manchester: AI & The Future of Work
 

Metrologia aplicada

  • 1. 1Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 2. Luiz Gomes / Leonardo Holanda 2
  • 3. • Ciência da medição que baseada em princípios científicos, físicos, químicos, etc, buscam Normalizar, padronizar e estabelecer métodos para realizar medidas com exatidão, reprodutividade, confiabilidade a nível internacional em sistemas de medidas de grandezas físicas, químicas, etc. METROLOGIA 3Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 4. • A medida é a expressão numérica, quântica, físico-matemática de uma determinada grandeza ou fenômeno físico-químico. MEDIDA 4Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 5. • É o menor valor representativo de uma grandeza medida/indicada por um instrumento. RESOLUÇÃO DE MEDIDA 5Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 6. • Parâmetro que define a reprodutividade das medidas e leituras de um instrumento dentro de um conjunto ou série de medidas. • Parâmetro que define a concordância de resultados obtidos durante uma série de medidas, e comparados ou confrontados com os valores considerados valores verdadeiros convencionais ou de Referência. CLASSE DE PRECISÃO E EXATIDÃO 6Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 7. • A calibração visa conhecer o estado de confiabilidade metrológica de um dado instrumento ou sistema de medição. • A calibração é uma operação que busca identificar o grau de dispersão de erros sistemáticos, introduzidos durante uma medição a fim de serem levados em consideração e de serem depreciados ou compensados na hora de obter os resultados finais exatos. • A calibração não tem por objetivo condenar ou reprovar o instrumento ou sistema de medidas, quando resultados não satisfatórios são obtidos durante a calibração. A aplicação a ser dada ao instrumento, está condicionada aos critérios de aceitação que o sistema produtivo definiu através do sistema da qualidade. CALIBRAÇÃO 7Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 8. • Erro de indicação(di): diferença de valores resultantes de medições de uma dada grandeza sob as mesmas condições, porém com dois instrumentos, sendo um deles o de referência, ou padrão, e o segundo o objeto em avaliação. di = VM - VR VR: Valor de referência VM: Valor medido MEDIDAS DE DISPERSÃO 8Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 9. • O desvio padrão (S) representa o grau de repetitividade do objeto, quando submetido a uma série de leituras. _____ S= √∑(din)² (n-1) DESVIO PADRÃO 9Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 10. • Este valor nos representa a confiabilidade de estarmos medindo com um instrumento fiel ao valor verdadeiro quando comparado a um padrão de referência. E = S x 100 VM EXATIDÃO(E) 10Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 11. Incertezas Padrão Tipo A: Decorrente da série de leituras da grandeza medida, da dispersão dos valores lidos para uma mesma medição, do mesmo bloco, nas mesmas condições de leituras. U = S √n Incertezas Padrão Tipo B: Decorrente de dados históricos dos padrões utilizados na calibração, estes dados são extraídos dos certificados de calibração de laboratórios externos. INCERTEZA DE MEDIÇÃO 11Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 12. Incerteza Combinada: O agrupamento de todas as contribuições como formas de incertezas tanto as do Tipo A, quanto as do Tipo B. INCERTEZA COMBINADA 12Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 13. Incerteza Expandida: Para obtermos a incerteza expandida precisamos conhecer o fator de abrangência k para um determinado nível de confiança. Para efeito de padronização adotou-se um nível de confiança de 95%. Ue = k x Uc INCERTEZA EXPANDIDA 13Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 14. GRAU DE LIBERDADE 14Luiz Gomes / Leonardo Holanda
  • 15. • METROLOGIA; CNI, Brasília: 2000; • INMETRO; Expressão de Incerteza de Medição na Calibração, 1999; • INMETRO; VIM: Vocabulário Internacional de Metrologia, 1997; • UFBA, Departamento de Engenharia; Teoria dos Erros, 1995; •NBR-ISO: 10012 – Requisitos para Garantia dos Instrumentos de Medição, 1993; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15Luiz Gomes / Leonardo Holanda

Notas do Editor

  1. Ciência da medição abrangendo todos os aspectos teoricos e praticos que asseguram a precisão exigida no processo produtivo, procurando garantir a qualidade de produtos atraves da calibração de instrumentos.
  2. O que são medidas de dispersão ( qualquer valor inteiro quantificado que represente o quanto uma amostra tende a distanciar de um valor de referencia) Falar sobre erro de indicação Falar sobre as condiçoes e o que acontece que essas não estão adequadas.
  3. O desvio padrão é o quanto a dispersão existe em relação a media ou valor padrão. uma ferramenta na qual usamos para quantificar o comportamento dos valores amostrados além de lineariza-los, Falar que o n – 1 funciona como um grau de liberdade, no caso de uma amostragem com mais de 10 amostras é possível eliminar 0 - 1 da formula.
  4. Se o s for zero, considera-se a resolução do instrumento como área de incerteza dos valores duvidosos Se o s for zero e existir erro de indicação, a média dos erro deve ser calculada depois dividida pelo maior erro e multiplicada por 100.
  5. O resultado de uma medição é apenas uma aproximação do valor do mensurando; só pode ser considerada completa se os resultados da medição vierem acompanhados de uma declaração da incerteza dos resultados. Tratar adequadamente os efeitos aleatórios, assim como corrigir corretamente os erros sistemáticos, traz como resultado pequenas incertezas, as quais devem ser declaradas corretamente junto a os resultados.
  6. Um intervalo de confiança dentro do qual existe a maior probabilidade de se encontrarem valores que poderão ser atribuidos ao valor verdadeiro
  7. É um fator de abrangência pelo qual multiplicamos a incerteza combinada para um grau de confiabilidade padrão de 95 %