Este estudo comparou os índices de aptidão física relacionados à saúde de meninos e meninas entre 6 e 14 anos em Palmas-PR. Os meninos tiveram melhores médias em resistência abdominal e cardiorrespiratória, enquanto as meninas tiveram melhor média em flexibilidade. Ambos os sexos apresentaram parcelas significativas com risco à saúde, requerendo programas específicos de atividade física para melhorar esses índices.
1. APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À
SAÚDE EM MENINAS E MENINOS
FERNANDO MARLON PILGER GRADASCHI; CEZAR GRONTOWSKI RIBEIRO; ALUÍSIO MENIN MENDES; MÁRCIO
FLÁVIO RUARO; GESILIANE APARECIDA LIMA KREVE; JOZIAS FORTUNATO; CLEOMAR FERRAZ; ANDRESSA
HERMANN
IFPR – Instituto Federal do Paraná – Campus Palmas
E-mail: fernandu91@yahoo.com.br
Agência de Fomento: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES
INTRODUÇÃO
Analisar os índices de aptidão física em crianças e
adolescentes como marcadores para verificação dos níveis
de saúde dos escolares se torna fundamental no
estabelecimento de programas de atividades físicas e aulas
no ambiente educacional que contribuam para melhoria
desses escores.
OBJETIVO
Comparar os índices médios de aptidão física relacionada
à saúde (AFRS) de meninos e meninas da rede pública de
ensino do município de Palmas - PR.
RESULTADOS
Na comparação entre os sexos, houve diferença estatisticamente significativa nas três variáveis analisadas, sendo que os
meninos apresentaram melhores médias nas variáveis resistência abdominal e resistência cardiorrespiratória, enquanto que
na flexibilidade as meninas obtiveram melhor índice médio. Em relação aos níveis de AFRS os resultados mostram que as
meninas apresentam parcela significativa de risco à saúde nas duas primeiras variáveis (resistência abdominal e
cardiorrespiratória), enquanto os meninos apresentam a mesma condição na variável flexibilidade.
CONCLUSÃO
Com base nos resultados, há necessidade do estabelecimento de programas de atividades físicas específicas para diminuir
a incidência de crianças e adolescentes com risco à saúde, e as aulas de Educação Física e o PIBID devem colaborar para
melhorar a condição de risco à saúde diagnosticada na parcela que se encontra no nível de risco.
METODOLOGIA
Estudo epidemiológico transversal, de base escolar,
conduzido com 441 crianças (227 meninos e 214
meninas) de 6 e 14 anos de idade. Foram analisadas as
seguintes variáveis: resistência abdominal (teste de
repetições em um minuto), flexibilidade (sentar e
alcançar) e aptidão cardiorrespiratória (corrida de seis
minutos), de acordo com o protocolo estabelecido na
bateria de aptidão física PROESP-BR (2015). Foi usada a
estatística descritiva de média e dispersão para os dados
categóricos e para comparação entre os sexos usou-se o
teste ANOVA, tendo como post hoc o teste de Tukey. O
índice de significância foi estabelecido em 0,05. O
programa estatístico utilizado foi o SPSS 20.0.