1. As Minorias no Meio Gamer
Quem somos, como ganhamos voz
online e como não dar mancada conosco
Eva “Evelini Andrade” Morrissey
2. Quem é essa garota?
2007
EIRPG
2010
Livro dos
Espelhos
2010
Portal UOL
2012
Mage: the
Ascension
Brain Trust
2014
Tradução e
localização de
games
2015
Minas de
Moria
2016
Formação
Fireball
2016
RPG
Caracterização
Evelini “Eva Morrissey” Andrade – conteúdo
3.
4. O que são minorias?
Minorias são minorias políticas – não
necessariamente numéricas
5. Quem são as minorias?
Grupos humanos que estão em situação de subordinação
socioeconômica, política, cultural em relação a outro grupo,
que é considerado dominante.
Uma minoria pode ser étnica, religiosa, linguística, de gênero,
de idade, de condição física, de condição psíquica, etc.
Minorias nem sempre são perseguidas ou dizimadas pelo grupo
dominante, mas frequentemente se veem expostas a
condições vexatórias, a violências, a negação de direitos,
etc.
6. Como crescemos nas mídias
sociais?
◊ Internet como espaço de encontro de diversas minorias
◊ Conscientização de minorias de o que passam é abusivo e não deveria
acontecer
◊ Troca de experiências, informações e apoio entre minorias
◊ Democratização do espaço de produção de conteúdo
◊ Busca de representatividade => busca de pessoas de minorias para
acompanhar, curtir, compartilhar
◊ Troca de ideia entre diversas minorias distintas, unificando pautas
7.
8. O que isso tem a ver com
social media?
◊ Mídias sociais como espaço de convergência de grupos de
minorias políticas diversos
◊ Movimentos de empoderamento
◊ Busca de representatividade e debate sobre o que significa
◊ Encontro de militâncias
◊ Encontro com as militâncias
◊ Ideias se espalham rapidamente
9.
10.
11. Por que jogos importam?
“Quando você lê um livro ou assiste um filme, você pode sentir empatia ou
se relacionar emocionalmente com os personagens ou as situações,
entretanto você não está em posição de tomar decisões e ser
confrontado com a experiência apresentada.
Num jogo, você tem um modelo de mundo no qual você interpreta um papel.
Você tem uma parte do mundo representada no game e você pode tomar
decisões. Estas decisões importam em termos de experiência estética.
Esta ideia é bem poderosa, porque permite aos games o oferecimento
desses pequenos modelos de mundo dentro do qual nós podemos pisar.
Nós podemos experimentar como é ser alguém ou alguma outra coisa.
No caso dos games que tratam da experiência pessoal de alguém ou
sobre um desafio em particular, a ideia de nos dar um sentido de como é
viver na pele de alguém talvez seja mais pontual nos games do que em
qualquer outro meio.“
– Ian Bogost – Persuasive Games: The Expressive Power of Videogames
15. Case 2: Tear dos Mundos
Golfinho x estereótipo de mulheres negras
16. Case 2: Tear dos Mundos
Golfinho x estereótipo de mulheres negras
“A gente tentou se defender, direta ou
indiretamente, então a gente foi afetado, é
afetado por esse tipo de preconceito, não tem
como evitar, a gente demora para desconstruir
(...) é um negócio legal, de um certo lado, para
a gente repensar certas coisas. (...) existe este
estereótipo, mas a gente não precisa usar.”
#EpicWin
18. Case 3: Street Fighter V
Hipersexualização da Laura
“Desde sempre ouvi que havia muitas mulheres
lindas no Rio de Janeiro, mas não foi bem isso
que vi quando fui pra lá em 2011. Para Laura,
decidimos então trabalhar com a visão mais
fantasiosa que os japoneses têm da mulher
brasileira, não exatamente retratar a mulher
brasileira com fidelidade. Ah, e tem um pouco
das minhas preferências pessoais também.”
Yoshinori Ono, produtor do jogo
21. Case 3: Street Fighter V
Hipersexualização da Laura
#EpicFail!
22. Case 4: Páginas da
Comunidade
Um dos principais critérios para a
escolha de influenciadores digitais,
muitas vezes, passa pelo número de
likes e compartilhamentos
Muitas vezes não há análise qualitativa,
apenas quantitativa, antes de ativar
um influenciador
26. Do Epic Fail ao Epic Win
◊ Seja uma equipe diversa – equipes homogêneas tendem a não ver os problemas
◊ Tenha de antemão um protocolo para lidar com este tipo de crise – e ter colaboradores de
minorias ajuda muito neste processo
◊ De cara, desculpe-se, e prometa avaliar a situação com calma
◊ Não tente jogar a culpa em uma suposta falha de interpretação – minorias sabem dar nome aos
bois!
◊ Defina o grupo ofendido. E se desculpe, e então, abra canal de diálogo
◊ Não silencie pessoas de minorias. Respire fundo e entenda que as pessoas ficam bravas quando
ofendidas. Dê espaço para que os ofendidos desabafem
◊ Depois da análise, peça desculpa ao que cabe, mas não fique justificando
◊ Desculpe-se com sinceridade
◊ Siga em frente e aprenda com o episódio