Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
GEOGRAFIA TURISMO
1. GEOGRAFIA DO TURISMO
Turismo -> é uma das maiores indústrias a nível mundial
Desenvolvimento de destinos (leva)
-criação de empregos
-maiores receitas
-crescimento populacional
-contacto entre diferentes culturas
No ano de 2012 alcançou-se os mil milhões de chegadas internacionais
Where do they go?
Europa = 51% (pela segurança, património, clima diversificado e atrativo e moeda este é o
principal destino)
Ásia-Pacifico = 22%
Why do they travel?
Leisure/holidays/recreation = 51%
Visit family / healthy = 27%
Business = 15%
10 países que mais turistas recebem (em MILHOES)
França – 83
Usa – 67
China -58
Spain = 58
Italy = 56
Turkey = 36
Germany – 30
UK -29
Russia – 29
Malasya. 25
2. 10 Países que mais ganham em milhões
USA
SPAIN
FRANCE
CHINA
MACAU
ITALY
GERMANY
UK
HONG KONH
AUSTRALIA
10 mercados que mais gastam
China
Germany
USA
UK
RUSSIA
FRANCA
JAPAO
AUSTRALIA
ITALY
TURISMO – DESLOCAÇÃO/VIAGENS | FÉRIAS |
TERRITÓRIO | LAZER/DESLOCAÇÃO/MUDANÇA
A deslocação sempre caraterizou a atividade mantendo o turista
fora do seu ambiente. Porém só durante o séc. XX o turismo se
transformou num fenómeno de MASSAS.
A passagem de turismo de elites para uma maior massificação fez com quem
tivesse de haver uma maior aposta no turismo.
-Serviços – própria cultura – novas rotas
-conhecer novos focos dos turistas – aeroportos
3. É pois o crescimento e o desen. das atividades turísticas que justificam a geografia do
turismo
Entre | 2010 e 2012| existe quebra no Médio Oriente exepto no Dubai e Arábia
Saudita
Assim sendo, A GEOGRAFIA GERA CONHECIMENTO:
De territórios
Das explorações
Dos fluxos turísticos
Países emissores e recetores
Do perfil dos turistas
Das necessidades dos turistas
Multidisciplinariedade do Turismo
- Definição do turismo é feita a partir de diversas perspetivas
- O turismo interagem com várias áreas do conhecimento
- Industria turística bastante abrangente
Economia | suppy and demand
Psicologia | motivações no turismo
Geografia | dimensões espaciais
Sociologia | impactos sociais dos visitantes nas comunidades
3 Vertentes associadas à Geografia do Turismo
Deslocação
Atividade Turística
Territórios
Importância de estudar o território (para poder ter noção)
Da capacidade de carga
Noção da escala
Pontos de interesse fulcral
4. As componentes geográficas do sistema Turístico
Modelo de Leiper
1. ÁREAS GERADORAS
2. ÁREAS DE TRANSITO
3. ÁREAS RECEPTORAS
O que pode influenciar cada uma das áreas serão os fatores:
Económicos
Políticos
Sociais
Climatéricos
1 - Áreas geradoras
- Onde começa e termina a viagem do turista
- Representa os diversos mercados do mundo (áreas emissoras)
- Marketing tem que funcionar a 100%
- Onde se pode identificar as motivações dos Turistas
2- Áreas de Transito
- São o elemento chave no modelo turístico, ajudam a identificar o fluxo
turístico
- Caracterização das áreas de transportes
3- Áreas Recetoras
- O destino do turista
- A atração Turística
- As acessibilidades
- A oferta Turística
É um sistema aberto | Influenciado pelos fatores externos
O turismo compreende um sistema relacionado com a deslocação de pessoas para fora
da sua área habitual de residência, por uma ou mais noites, exceto deslocações com o
objetivo da obtenção de renumerações nas áreas visitadas e ou em trânsito. Os
elementos do sistema são os turistas, as áreas geradoras, as regiões de trânsito e uma
indústria do turismo que lhe está associada. Estes elementos estão interligados espacial
e funcionalmente. Possuindo as características de um sistema aberto, a organização
destes elementos operacionaliza-se em ambientes amplos que interacionam uns
com os outros: culturais, sociais, económicos, políticos e tecnológicos.
5. | Interação espacial entre os componentes do sistema turístico|
Relação de simbiose entre geografia e turismo – Processo espacial
Geografia do Turismo – Domínio de investigação
Dispersão do turismo no espaço;
Impactos do turismo no território
Seleção e justificação de destinos turísticos e do seu desenvolvimento
Planeamento e proteção de zonas turísticas
- Na indústria do turismo, a geografia não está apenas relacionada com o
domínio físico e espacial em que o turismo se desenrola, mas também com a
fonte de conhecimento e de mais-valias para os diferentes produtos turísticos -
No domínio da geografia, o contributo e o papel desta ciência é
determinante ao nível:
1. Da mobilidade turística e da sua organização;
2. Da dispersão da temperatura do planeta terra;
3. Da qualidade e tipo de precipitação;
4. Da topografia e usos do território
5. Das características dos ventos e as suas variações no mundo (rotas de aviões;
timing de rotas turísticas)
?? Como é que se passou do espaço comtemplado/admirado a um espaço consumido?
EX: cascata, construção de acessibilidades…
A vertente geográfica localiza-se no „centro‟ do sistema turístico uma vez que, no
sentido físico e humano, o „território‟ é a matéria-prima, não renovável, das
atividades turísticas.
Conclusão: A geografia do Turismo tem por ambição levar à reflexão de todos
contribuindo para a busca de uma atividade turística de excelência e otimizada.
Onde se desenvolve o Turismo? = LOCALIZAÇÃO
Como se desenvolve o Turismo? = RESPONSAVEIS POR ESSE DESENV.
Quem são os Turistas e quais os seus motivos de viagem? CARACTERISTICAS,
PADRÕES, VIAGENS.
6. As competências do Geografo
Ler e compreender a paisagem;
Pensar em termos espaciais;
Ser capaz de usar determinadas técnicas:
- Na recolha de info no trabalho de campo; utilização de mapas -
- No estudo e tratamento de dados diversificados -
- Na apresentação de informação em mapas -
Ser capaz de avaliar as implicações da distribuição de qualquer característica da
„paisagem‟
Ser capaz de pensar na diversidade das distribuições espacionais e estabelecer, a
partir destas, possíveis relações com outros elementos de estudo
Conceitos Básicos sobre a Geografia do Turismo – Lazer, Recreação e Turismo
Apostar em mais atividades pois não chega só oferecer o próprio destino
Portugal é o país da UE que fica acordado até mais tarde
As atividades pretendem-se que sejam um complemento das férias
A população viaja mais para destinos cada vez mais longínquos
Aumento de viagens “visita a familiares ou amigos” têm tendência para
aumentar
Em Portugal, o trabalho e o consumo acabam por estar associados
Viagens de estudo são mais frequentes permitindo uma maior mobilidade
ao segmento jovem – mais gostos pelo conhecimento
Hoje em dia há tendência a alimentar o gesto pelo consumo e pelo viajar,
consoante o estatuto social
O consumo está incutido no lugar
Lazer implica: Entretenimento, dinheiro, descanso, tempo livre
7. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES HUMANAS
- A OMY dividiu o tempo em:
Existência: (43%) = tempo despendido na satisfação de necessidades biológicas (fazer
amor, acasalar, sexo, tântrico)
Subsistência (34%) = tempo despendido em atividades renumeradas (ex: trabalho)
Lazer: (23%) = tempo disponível depois das atividades de existência e substancia terem
sido satisfeitas
Conceção de Recreio/Recreação
“Atividades desenvolvidas durante o tempo de lazer”
“Participações ativas e passivas em desporto, cultura, educação, entretenimento,
diversões, visitas e viagens. Neste sentido, o receio sobre quaisquer ocupações durante o
lazer que não envolvam um compromisso e nele se incluem as viagens turísticas”
Cunha, 2006
Lazer = tempo
Recreação = atividades
Turismo – atividade recreativa desenvolvida durante o período de lazer
Nova concepção do lazer | Houve uma evolução
Trata-se então de lazer que
Tenta modelar os gostos ou preferências individuais
(Re)educa para a utilização e gestão do tempo
Mobiliza a seu favor os iguais recursos disponíveis
Tenta confirmar e consolidar expetativas
Exemplos da representatividade turística a nível Mundial
Alemanha:
Foi dos mercados que mais viajou.
Viajou por lazer (76%)
Procuraram + sol e mar
Como destinos: 1. França, 2. Argentina, 3 Espanha
Brasil: Lazer 62 % , VAF 15% , Negócios 19% , Estudos 3%
Viajam + para os USA, ARG, FRANÇA, PORTUGAL
8. Espanha: Lazer 51% , VAF 23%, Negocios 17% Estudos 3%
Viajam para França, Portugal, IT, UK
Trata-se então de um „recreio‟ que cada vez mais:
Contribui para a produção da sociedade
Mobiliza os cidadãos na e pela ação
Se manifesta através de estratégias e atividades coordenadas
É cada vez mais uma praxis lucida e um tempo de experimentação cultural
Deve ser vista como possibilidade de evasão da realidade uma „vochula de
escape”
As componentes geográficas do Turismo, aliadas à ideia de escala e fluxos turísticos,
criam uma variedade de formas de turismo que podem categorizar-se de acordo com os
seguintes aspetos:
O tipo de destino – TUR DOMÉSTICO: EUA 90% ; HOLANDA 30%
As características do sistema turístico
Ter sempre em conta as motivações, as diferentes culturas, os diferentes destinos e
diferentes mercados;
O mercado divide-se em:
- CULTURE SEEKERS: Pessoas que procuram nas suas viagens algo de inovador
como aventura, adrenalina. ATIVIDADES DINÂMICAS
- “COMMON-INTEREST TOURISM”: Turismo de interesses-comuns são os tipos
de turistas que viajam para um determinado destino e lá partilham algo com quem está
no destino. Deslocam-se para ver familiares, amigos, logo irão recorrer menos ao
alojamento turístico, refeições e outros tipos de serviços. Também fazem parte as
viagens de educação e ou religiosas.
* DISTANCIAS PERCORRIDAS – viagens de longo curso (turistas australianos e
americanos) e de curta viagem (europeus)
9. O FUTURO DA GEOGRAFIA DO TURISMO
Primeira década do séc. XXI – “acontecimentos marcantes” para a sociedade e com
forte influência na indústria turística (11 de Setembro; Furacão de Nova Orleães;
Tsunami na Tailândia) e necessidade de conhecer o sistema turístico e as suas previsões:
identificar as tendências futuras!
Segundo Boniface e Cooper:
o Mercados em mudança
o Destinos em mudança
o Desenvolvimento no sistema de transportes e no setor do turismo
o Globalização e „New World Order‟
o Desenvolvimento turístico
o Noção de sustentabilidade na indústria turística
o Alteração no comportamento do consumidor
(POPULAÇÕES MAIS CONSCIENTES: com mais habilitações, + exigentes e
+ conhecedores das ofertas)
RESULTANDO NUMA FORTE INFLUÊNCIA NOS FLUXOS TURÍSTICOS
|PREOCUPAÇÕES CENTRAIS|
- Desenvolvimento sustentável e alterações climáticas
- “ Crisis Management Response Strategies” CMRS
» Necessidade de delinear estratégias para assegurar a capacidade de resposta
por parte da indústria turística face à conjuntura atual de crise «
Padrões de procura:
Desde 1950 – atualidade – crescimento do setor das viagens e do turismo
Previsão – crescer até 2030 -
Contudo alguns constrangimentos previstos poderão desacelerar este processo de
crescimento:
o Pelo lado da procura, alguns países estão a atingir o limite da capacidade de
carga nos aeroportos.
o Pelo lado da oferta, as ameaças terroristas, a instabilidade politica, os conflitos
étnicos, poderão desencorajar o crescimento do turismo em certas áreas do
globo
10. Mercado de procura em mudança
“Grey Tourism Market” Turismo sénior.
- Maior disponibilidade monetária e de tempo
Novo turista
o Perspicaz
o Ativo
o Pretende ‘co-criar’ uma experiência de qualidade
o Preocupações sustentáveis
o Curiosidade e interesse em conhecer novas culturas
Slow Tourist – Turista sem preocupações
Maximiza o tempo da viagem
Explora os locais que visita com maior profundidade
Explorar, descobrir, usufruir – princípios básicos
‘Uma forma de estar’ que surge como um contraciclo ao que é estipulado pelos
grandes operadores turísticos
Sem obrigações
Tranquilidade na organização do tempo
11. Downshifting
Preferência em optar por uma profissão não tão importante com salário
+ baixo mas que tenha mais tempo para regalias como o lazer
Destinos turísticos:
diferenciação de produtos e sustentabilidade.
Únicos – apresentar unicidade
Lugares frágeis – o território é vulnerável os recursos lá apresentados
são finitos
COMPETITIVIDADE
Leva à : Singularidade; Desenvolvimento; Qualidade e Diversificação dos Produtos
Assim sendoo, o FUTURO DA GEOGRAFIA DO TURISMO É INFLUENCIADO POR:
Novos mercados
Novos produtos
Novas TIC
Maior sensibilidade com a sustentabilidade
Experiências únicas
(futuras tendências – algo na moda, atual e com perspetivas de futuro)
Ex: cruzeiros, volunturismo
21 Questões e tendências que irão moldar a industria turística no séc. XXI ,
segundo a Pacific Asia Travel Association:
Impacto da globalização
Uma maior liberalização de vistos e das formalidades de controlo
fronteiriço
Tecnologia com base na internet
Questões ambientais
Crescimento de companhias aéreas e de aviação (que leva a diminuição dos
preços)
Parcerias público-privadas e transectoriais (hotéis com tran???)
Crescimento do turismo marítimo e de cruzeiros
12. Nichos de mercado (algo pequeno, pouco explorado, com características
próprias)
Economias emergentes
Crescimento do turismo religioso
Ferias mais curtas,+ frequência
Novos Cruzeiros e portas para 2018
Dubai
Singapura
Continente europeu
Rio de Janeiro
Canada
Texas
Londres
Austrália e Nova Zelândia
Nova Orleães
Jamaica
Honduras
Mississippi
13. Conceitos básicos sobre a Geografia
- Os fluxos turísticos como forma de interação espacial
Entre Janeiro e Agosto de 2013
Crescimento de 5% das chegadas internacionais de turistas (face ao mesmo período de
2012)
Previsão – CRESCIMENTO ATÉ AO FINAL DO ANO
Chegadas internacionais de turistas em 2012
Economias Desenvolvidas = + 3,7%
Economias emergentes = + 4,3%
Economias Emergentes: BRIC – Brasil, Rússia, India e China
Médio Oriente
Ásia
Malásia
Srilanka
Egipto
Tailândia
Singapura
EAU
Chegadas Internacionais
Europa 52%
Ásia E Pacifico 23%
América 16%
Médio Oriente 5%
África 5%
1º França
2º USA
3º China
14. Receitas:
1º USA
2º ESPANHA
3ºFRANÇA
4º CHINA
5ºMACAU
Principais destinos dos turistas internacionais por sub-regiões de destino
1. Sul da Euroa e Mediterrâneo
2. Europa Ocidental
3. Europa Centra (Nordeste Asiático tb)
Maior crescimento em 2012
Sudeste Asiático – 9%
Norte África – 9%
América Central – 7%
Europa Central Leste – 7%
52%
23%
15%
5%
5%
Chegadas de Turistas por Regiões de Destino
em 2012
Europa Ásia e Paci América África Médio Oriente
15. Dormidas em Portugal
95% por não residentes em Portugal
Alemão, Holandês, Espanhol, Frances, Inglês, Irlandês, Italiano, Brasileiro
Quem mais tempo permanece em Portugal
Suecos – 4,1 noites
Holandês – 5, 1 noites
UK e Irish – 5 noites
Finlândia – 4,7 noites
Fluxos
Europa – Continued grow dispite economic challenges 3%
534 Milhões de chegadas em 2012
Europa Centra e de Leste - 7% de
crescimento
Polónia – 11%
Georgia – 36%
Azerbeijão – 27%
Russia 13%
Norte Europa 1% de crescimento
Suécia 9%
UK -1%
Europa Ocidental 3% de crescimento
(mercados consolidados)
Alemanha 7%
Austria 5%
Luxemburgo 3%
França 2%
Sul da Europa e Mediterrâneo 2 %
Portugal 4%
Espanha 3%
Croacia 4%
Turquia 3%
Grécia ( - 5,5%)
16. Ásia e Pacifico 7% crescimento – Fastest growing region for the second year in a row
234 Milhões de chegadas
Sudeste Asiático – 9% - procura
intrarregional muito forte
Tailandia 16%
Cambodja 29 %
Myamar 52 %
Filipinas 9 %
Nordeste Asiático – 6 %
Japão 35%
Taiwan 20 %
Republicada Coreia 14 %
Oceânia – 4%
Guan 13 %
Austrália 5%
Polinésia Francesa 4%
Fiji – (2%)
Nova Zelândia (- 1 %)
Sul da Ásia – 4 %
Butão 17%
Srilanka 17%
India 5%
Américas –robust results for many destinations 5%
163 Milhões de chegadas
América central
Nicarágua 11%
Belize 11%
Guatemala 7%
Costa Rica 7%
Panamá 9%
América Norte – 4%
USA 7 %
Canada 2%
México 0 %
Caraíbas 4%
Dominicana 6%
Bahamas 5%
Ilhas Crimão 4%
Aruba 4%
América do Sul 5%
Venezuela 10%
Ecuador 11%
Paraguai 11%
ARGENTINA (-2%)
17. África – 6% - Tunisia rebounds and South Africa drives subsaharian growth
52 Milhões de chegadas
África subsariana – 5% -
Cabo verde 13%
Madagascar 14%
Serra Leoa 14%
Tanzania 24%
Camarões 35%
Norte África 9%
Tunisia – 24%
Middle East – (-5%) destinations showing mixed results
52 Milhões de chegadas (não tem sub-regiões)
Arábia Saudita (-22%)
Egypt – 18%
Palestina 9%
Dubai 10%
18. Distribuição Global de chegadas internacionais
2010 –
Américas 16%
Ásia/Pacifico 22%
M. Oriente 8%
Europa 51%
Africa 5%
2013 –
Américas 14%
Ásia/Pacifico 22%
M. Oriente 8%
Europa 41%
África 7%
Muito potencial de desenvolvimento nos próximos anos
É necessário mais capacidade de se adaptar aos fenómenos (tornados,
tempest)
Necessidade da restruturação da oferta turistica
Tentas maximizar os benefícios económicos e sociais e minimizar impactos
ambientais
Repartição das Viagens, segundo os principais motivos (2012)
Lazer, recreio, férias 42,1%
Visita a familiares 45%
Saúde 0,3%
Religião 1,2%
Profissionais ou de negócios 7,2%
Capacidade de Alojamento em
Portugal (2012)
Lisboa 18, 8%
Norte 14,1%
Centro 14%
Algarve 36%
RA Madeira 9,7%
Alentejo 4,5%
19. Quem mais procura Algarve? – Holanda 7 , Reino Unido 7 , Alemanha 5
Quem mais procura Lisboa? França 16, brasil 13 , Alemanha 12
O setor privado e setor público são os responsáveis por:
Promover o país e as regiões… não só internamente mas também
externamente
Gerar mais receitas
Diminuir a sazonalidade
Promover de uma forma coordenada em rede e mais direcionada – coordenar
uma estratégia de marketing e produção ao nível da imagem
ZONAS CLIMÁTICAS MUNDIAIS
1. Zona tropical húmida
2. Zona quente e Seca
3. Zona temperada
4. Zona fria temperada
5. Zona Fria continental
6. Zona fria e húmida
7. Zona fria e seca
8. Zona clima das terras altas
1 Zona tropical húmida
Grande potencial para atividade turística pelo bom clima
Predomínio vegetação e uma grande variedade de espécies (ecoturismo)
Ex: AMAZONIA, Brasil (clima equatorial)
20. * Características Físicas –
Duração dos dias e das noites tem igual duração todo o ano
Chuva é muito abundante
23 – 30 graus
Humidade muito elevada
Turismo pode não ter grane importância porque o clima é insuportável
Atividades desenvolvidas são á base dos rios
Outros exemplos com características da amazónia:
Oceania, África central, América Central.
Ex: Barbados, Caraíbas
Chuvas fortes de Dezembro a Maio
Mais sol que no clima equatorial especialmente na época seca
Favorável às práticas de sol e mar, bom para o turismo
Sofre muito com as ocorrências catastróficas naturais (ciclones, furacões)
Ex que se enquadram nestas características: MAURICIAS, TAHITI, POLINÉSIA FRANCESA
2 ZONA QUENTE E SECA
¼ da superfície terrestre
Sítios como Egipto ou Arizona recebem + de 4000 horas p ano de sol
Portugal recebe 2500 – 3000
45 graus – temperatura do ar, à sombra, no verão
Ex: ALICE SPRINGS, Austrália
*Características físicas
pouca ou nenhuma chuva
quase ausência de vegetação
grande variação da temperatura (grande arrefecimento noturno)
forte intensidade solar
21. nível humidade reduzido exceção das zonas costeiras
Importância para a atividade turística - MUITO SOL NAS ESTAÇÕES DENOMIDADAS DE MAIS
FRIAS: LOGO ATIVIDADES PODEM TER UMA MAIOR DURABILIDADE
Exemplos como as mesmas caract de Alice Springs: Aswan, Egipto
EX. TARTAYA, MARROCOS – Clima árido das costas ocidentais
- Clima quente e seco
Características Físicas –
Temperaturas mais moderadas ao longo do ano
Ventos fortes com poeiras à noite
Importância para o Turismo
atividades n muito propicias devido às poeiras
mas + propicio por outro lado devido à presença das águas. (atividades aquáticas tem
uma maior margem)
Exemplos que acompanham Tartaya: Molendu, Peru, Swahopwnd , Namibic
Zona Temperada
longa estação clima temperado
hemisfério N – Maio a Out.
Hemisfério Sul – Nov a Abril
Estação fria é AMENA.
Caracteristicas físicas.
Ex: LOS ANGELES, EUA, (CLIMA MEDITERRANICO)
Invernos frescos, com chuva moderada
Verões variam de amenos a quentes e secos
Muito sol durante o ano
22. Importancia destas características para o turismo:
Muito favorável ao turismo
Permite atividades ao ar livre durante todo o ano
Verões ideias para produto SOL/MAR
Exemplos que acompanham LA: PERTH
Ex: Sydney, Austrália (clima temperado, quente e húmido)
- Características físicas
Invernos c chuva moderada
Verão é a estação mais chuvosa com muito calor (tempo húmido)
- significado para o Turismo
Sol e Mar menos significativo, mas tempos temperaturas altas
A atividade turistia tem de se adaptar às condições atmosféricas.
Ex q acompanham estas caract. : BUENOS AIRES, ARGENTINA
4 ZONA FRIA TEMPERADA
EX: DUBLIN E WELLINGTON
- Características físicas
Condições meteorológicas muito variáveis
Verões são nublados e frescos
Hemisfério N – Junho – setembro – Dublin
Hemisfério S – Dezembro Fevereiro – Wellington
Importância para o Turismo:
Estação (verão) muito curta para sol e mar
Invernos muito adversos
Apostar em tipos de turismo em que aja muita atividade física ou que sejam em
zonas cobertas/atividades dinâmicas
23. 5 ZONA FRIA CONTINENTAL
Temperaturas abaixo dos 0 graus de 1 a 5 meses por ano
Ex: CHICAGO, USA
Características físicas:
Invernos rigorosos com extensa cobertura de neve
Verão temperado com chuva moderada
Alterações sazonais bem notórias
Importância para o turismo:
Muito propicio à prática de desportos de neve
Sol e mar quase impossível
Lagos preferidos para as práticas de desportos aquáticos
Exemplos que seguem esta orientação:
Canada – Montery
Suécia – Estocolmo
6 Zona Fria e Húmida
Zona que recebe menos sol em todo o mundo
Ex: ALASKA, ALEUTIAN
Características físicas:
Invernos muito rigorosos – frio gélido
Ausência de verão
Céu nublado e ventos fortes
Importância para o Turismo:
Disfavoravel para atividade turistica
É bom para estudos de campo pois é rico em vida
Ex: ilhas faroé – HN ; Ilhas Georgia do Sul – HS
24. 7 Zona Fria e Seca
Clima frio ; 1/3 da superfície terrestre , 10% desta superfície e coberta de gelo
EX: FAIRBANKS , ALASKA
Caracteristicas Físicas:
Invernos rigorosos
Verões inexistentes/curtos
Ecossistemas bastante ricos
Importancia para o Turismo
Muito desfavorável à atividade turistica
Dificuldade na construção de infraestruturas para o Turismo
Atividades ao ar livre – fora de questão
Exemplo que acompanha a mesma linha: ROVARIENE, FINLANDIA
EX: Deception Island , Antártico (clima polar)
Meses de inverno são escuros frios e com muito vento
Verão a abaixo de 10 graus
Importância para o turismo:
100% Desfavorável
Viagens muito bem preparadas/planeadas (maioria é de investigação)
Cruzeiros no verão
25. Zona de Clima das Terras Altas
Ex: ADDIS ABABA, Etiópia
Características físicas:
Alturas 2000/4000m
Grande diferença de temperatura do dia e da noite
Baixa humidade
Radiação ultra violeta muito intensa
Ausência de poeiras
Ar rarefeito
Importância para o Turismo
Entre 1500 – 3000 m é favorável para a prática de trecking, alpinismo
Estudo ao nível da natureza pode ser procurada
Exemplo na mesma linha: LA PAZ, BOLIVIA
PRINCIPAIS ELEMENTOS CLIMÁTICOS E SUA INFLUENCIA NA ATIVIDADE TURISTICA
Clima – tempo que se faz sentir num curto espaço de tempo
Clima é, sem dúvida, um fator de atração turística de interesse capital
Clima, com todas as suas componentes, nunca deixou de exercer um papel
muito direto e mesmo determinante na vida do ser humano. O êxito ou o
fracasso de uma estadia turística é influenciada pelo bom ou mau clima que se
fizer sentir
O Clima influencia a duração e a qualidade da atividade turistica
As doenças podem ser influenciadas pelo clima
Extreme events – fenómenos naturais (furacões, ciclones, tremores de terra)
26. Elementos climáticos:
a) Precipitação
b) Luz Solar
c) Qualidade do Ar
d) Ventos
e) Temperatura
OS IMPACTOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA GEOGRAFIA
O aumento das temperaturas e do nível médio das águas do mar influencia a procura
turistica de uma forma negativa.
Turismo é 100% sensível no que toca ao clima
“Winners and Losers”
O aumento das temperaturas no sul da Europa e Mediterrâneo faz com que o destino
se torne insuportável e faça com q os turistas se desloquem para destinos amenos. Vai
haver uma inversão de fluxos! Em vez de os turistas fazerem viagens Norte-Sul
começam a inverter esse sentido
O efeito da variação do clima nos destinos turisticos
- O clima defina a duração e a qualidade das estações de turismo em diferentes
regiões. Alguns destinos turísticos são dependentes do clima, uma vez que é o
principal recurso em que a indústria do turismo é baseada.
- O clima afeta diretamente varias facetas de operações de turismo que afetam por sua
vez a rentabilidade da atividade
- Além disso uma ampla gama de recursos ambientais que são atrações importantes
para o turismo em muitos destinos são sensíveis à variabilidade climática, como a vida
selvagem e biodiversidade, os níveis de água e qualidade, e as condições de neve etc.
27. - O clima também influencia as condições ambientais que podem impedir as atividades
turísticas – incluindo doenças infeciosas, incêndios florestais, insetos e pragas e
fenómenos naturais
Impactos devido a alteração do clima
1 - Impactos climáticos diretos:
Verões mais quentes
Invernos mais quentes (??)
Fenómenos naturais aumentam
2 - Impactos indiretos:
Perda de biodiversidade
Subida do nível médio das águas
3 - Impactos das políticas de alteração na mobilidade turística
Custos de viagens e escolha de destinos (menos planeamento, viagens de
menor percurso)
4 - Impactos indiretos na alteração da sociedade
Global/regional – impactos económicos
Aumenta o risco de segurança
Estes quatro pontos levam a que exista:
Mudança nos critérios de procura
Diminuição da água armazenada e da sua qualidade
Estragos nas infraestruturas turísticas ou áreas
Perca da atratividade das áreas naturais
Riscos de saúde para os turistas e locais
28. HOTSPOTS
LEGENDA:
D: increase in disease outbreaks
WS: warmer summers
WW: warmer winters
EE – Increase in extreme events
TCI- Travel costs increase
LB – land biodiversity loss
MB- marina biodiversity loss
W – water scarcity
Hotspots:
Caraíbas: WS, EE, W, MB,SCR, D, PD, TCI
Mediterrâneo – W, WS, LB, MB, D
Austrália/Nova Zelândia – WS, WW,EE, W, MB, SCR, D , TCI
Oceano Indico: EE, W, LB, MB, SCR, TCI
Oceano Pacifico- EE, W, LB, MB, SCR, TCI
As alterações climáticas e os impactos no turismo (próximos 50 – 100 anos)
Mediterrâneo
Invernos mais amenos e húmidos
Verões mais quentes e secos
Aumento do calor com temperatura acima dos 40 graus
29. Impactos:
Redução das férias mediterrânicas
Redução da atratividade
População desloca-se mais para norte
Implicações
Risco de incêndios
Inundações
Redução da qualidade do ar
Escassez de água
Norte Na Europa
- Verões mais húmidos e quentes
- Invernos mais amenos
Impactos
Gera um maior número de Turismo Doméstico
E com que os do Sul da Europa se desloquem para Norte
Implicações
- Ecossistemas sensíveis ao calor podem entrar em stress
- Estragos em ecossistemas devido ao aumento da temperatura
América do Norte
- Verões mais amenos e mais calor
-Fraco aumento das chuvas
-perda de costas marítimas
-Tempestades
Sudoeste Asiático
- Terá menos alterações climáticas
- Terá também menos perda. | poucas alterações ao nível das chuvas
30. Caraíbas
-invernos mais quentes
-verões mais quentes
-poucas alterações nas chuvas
Impactos (no turismo)
- O produto “praia” será menos atrativo por causa do aumento do calor e da erosão.
- a qualidade dos corais e das praias baixa
Implicações:
Doenças tropicais
Inundações
Mais riscos para a saúde
Salinização de aquíferos
Turistas têm uma grande capacidade de adaptação(dependendo muito de três fatores:
dinheiro, conhecimento e tempo) para evitar destinos que tenham sofrido alterações
climáticas notáveis.
Grandes operadores turísticos, que não têm infraestruturas próprias, estão em melhor
posição para se adaptarem às alterações climáticas porque conseguem responder à
procura dos clientes e fornecer informação sobre os destinos.
EX: casinos, resorts, marinas tem a capacidade de adaptação menor. São
destinos/atrações e op turísticas com um cargo investimento em capitais ativos
Capacidade de adaptação dos grandes subsetores do Turismo
Turistas AV | OT | TRANSPORTES Hotéis/Resorts/Atrações
High Medium Low
31. Elementos essenciais da estratégia de adoção
Responsabilidade pelo desenvolvimento
Planos de gestão de riscos
Ligação com outros processos de planeamento
Legislação e a aplicação
Redes de suporte
Adaptação financeiro
Informação e boa ciência