SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Baixar para ler offline
Baseado no livro “Trabalhos de pesquisa: Diários de leitura para
revisão bibliografia”, de Anna Raquel Machado, Eliane Lousada e
                                      Lilia Santos Abreu-Tardelli
Na década de 1980
     muitos sistemas de educação pública
                americanos começaram a
utilizar formalmente diários em aulas de
                       várias disciplinas,
           chamados de diários dialogados
                          ou de resposta.
O pesquisador Toby Fulwiller, revela que, embora a
 escrita de diários seja freqüentemente depreciada
no mundo acadêmico , recentemente ela vem sendo
defendida por pesquisadores. Eles sustentam que os
  seres humanos constroem significado no mundo
  explorando-o através da linguagem e da própria
   facilidade de se comunicar, como, por exemplo,
através do telefone, em cartas informais e também
                      em diários.

                               (Fulwiller: 1987, p. 1).
Ao ler um texto
    (um artigo ou
  matéria), também
reagimos conforme a
 estética do material.
    Observamos o
número de páginas, o
    título, o autor,
o veículo em que saiu.
Veja, Edição 1972 . 6 de setembro de 2006
ARTIGO: REINALDO AZEVEDO
Urna não é tribunal.
Não absolve ninguém
"Não custa lembrar: Nixon teve de renunciar ao segundo mandato por
causa de uma besteira feita no primeiro. Foi eleito pelo povo. Foi deposto
pelas instituições"
Um novo refrão anda "nas cabeças, anda nas bocas", poderia dizer o lulista
Chico Buarque: a possível reeleição do presidente absolve os petistas de todos
os seus crimes. As urnas fariam pelo PT o que o ditador soviético Josef Stalin
fez por si mesmo: apagar a história. É um embuste. (...)
O voto do ignorante vale menos? Não. Mas também não vale mais. Nem muda
a natureza das instituições. E não absolve ninguém, tarefa que continuará a ser
da Justiça. A vacina contra o autoritarismo virótico de quem pretende cair nos
braços do povo para ser absolvido de seus crimes está em Origens do
Totalitarismo, da pensadora judia-alemã Hannah Arendt.(...)
As reações e levantamento
         de hipóteses
 antes da leitura de artigos e
livros científicos, traz para o
leitor uma síntese pessoal do
          conteúdo.
Ao ler a bibliografia de uma
     pesquisa, livro ou artigo,
    podemos identificar a linha
teórica que o autor segue em seu
  texto, a atualidade das obras e
      também podemos nos
 identificar com autores e obras
  que conhecemos ou desejamos
             conhecer.
DICTIONARY of archival terminologya english and french; with
  equivalents in dutch, german, italian, russiaan and spanish =
  Dictionnaire de terminologie archivistique, comp. by Frank B.
  Evans, François J. Himly and Peter Walne. München ; New York;
  London; Paris: Janv., 1984. 226 p. (ICA Handbooks series; v. 3)
EUROPEAN ARCHIVAL CONFERENCE ON THE CREATION AND
  ORGANIZATION      OF     CONTEMPORARY  RECORDS (1985:
  Budapest). Proceedings...s.n.t. 206 p.
RICKS. Artel. La administracion de documentos como función
  archivistica. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS
  (8º: 1976: Washington) 1976, 29 p.
RHOADS. James B. La función de la gestión de documentos y
  archivos en los sistemas nacionales de información: un estudio
  del Ramp Paris: Unesco, 1983, vi, 48 p. (Unesco. PGI-
  83/WS/21.
No diário de leitura deve ser registrado
suas próprias idéias, seus sentimentos e
   suas reflexões sobre o que o autor
                discorre.
As vezes encontramos textos complicados
 de se obter uma boa compreensão, mas
devemos procurar entender sobre o estilo
  do autor, e também o que ele pensa a
respeito do título do texto por ele escrito.
A reação de quem
    lê não é só
racional, também
     reagimos
emocionalmente,
      por nos
envolvermos por
inteiro na leitura
     do texto.
“ Eu nunca tive um(a) autor(a)
preferido(s), mas um sempre me chamou a
                  atenção,
       um tal de autor desconhecido.
Eu não sei se é ele ou se é ela, só sei que de
  seus pensamentos saem belas histórias.
     Em especial, duas mensagens me
 emocionaram bastante: „Não importa‟ e
 „Quantas vezes‟ . São mensagens que me
     animam e que me dão força para
   enfrentar os problemas e prosseguir.”
“Não acho difícil dançar, pois eu amo a
dança e quando se gosta daquilo que se
       faz, tudo fica mais fácil”
“Minha atividade de leitura não consiste
  apenas em reunir os momentos de um
livro, mas também de relacionar diversas
  obras que se corrigem reciprocamente,
 completam-se ou correspondem(...) Faço
 assim com que apareça todo um mundo
    livresco que se sobrepõe ao outro o
   ultrapassa, o ilumina e enriquece; em
certo sentido, esse mundo tem mais brilho
                  e relevo.”
Definição do gênero

“Apresentação, explicação ou constatação
de um fato para convencer através de um
 raciocínio lógico, consistente, coerente e
    baseado na evidência das provas.
A argumentação procura formar opinião,
 convencendo o leitor de que a razão está
       com quem organiza o texto”
Aspectos relevantes para um diário de
              leitura


 Saber que o discurso argumentativo
 pode provocar reações específicas, já
que se pode concordar ou discordar dos
 argumentos do autor, de sua análise,
     confrontando com os nossos.
Definição do gênero

              É uma “narração simples e objetiva do
             fato... a informação é direta, imparcial e
               impessoal, apoiando-se, portanto, na
                        *função referencial...”

*Função referencial – “...tem o objetivo de informar o
leitor     transmitindo     dados     e     conhecimentos
exatos...”(palavras empregadas no seu sentido real, literal)
Aspectos relevantes para um diário de
              leitura

     Avaliar se as informações estão
 completas, se são verídicas através de
outros autores, e formular perguntas que
 gostaríamos de fazer ao autor do texto
              informativo.
(S. G. Duarte)
Diários de leitura: reflexões sobre textos e autores

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Muchail, salma tannus. foucault, simplesmente
Muchail, salma tannus. foucault, simplesmenteMuchail, salma tannus. foucault, simplesmente
Muchail, salma tannus. foucault, simplesmenteDany Pereira
 
Construção do Texto Cientifico
Construção do Texto CientificoConstrução do Texto Cientifico
Construção do Texto Cientificomegainfoin
 
Novas formas de leitura
Novas formas de leituraNovas formas de leitura
Novas formas de leituraHugo Reis
 

Mais procurados (6)

Hz242 a
Hz242 aHz242 a
Hz242 a
 
A8 Chartier Prologo E Ult Capitulo
A8 Chartier Prologo E Ult CapituloA8 Chartier Prologo E Ult Capitulo
A8 Chartier Prologo E Ult Capitulo
 
Muchail, salma tannus. foucault, simplesmente
Muchail, salma tannus. foucault, simplesmenteMuchail, salma tannus. foucault, simplesmente
Muchail, salma tannus. foucault, simplesmente
 
Construção do Texto Cientifico
Construção do Texto CientificoConstrução do Texto Cientifico
Construção do Texto Cientifico
 
Novas formas de leitura
Novas formas de leituraNovas formas de leitura
Novas formas de leitura
 
Teoria da Recepção
Teoria da RecepçãoTeoria da Recepção
Teoria da Recepção
 

Destaque

Magento
MagentoMagento
MagentoeRise
 
El equipo ideal real madrid
El equipo ideal real madridEl equipo ideal real madrid
El equipo ideal real madridm_arnalot4
 
Projecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni Pous
Projecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni PousProjecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni Pous
Projecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni Pousnedibosch
 
Expo informaticapyme gaia
Expo informaticapyme gaiaExpo informaticapyme gaia
Expo informaticapyme gaiaJean Cf
 
Retrats torrenters
Retrats torrentersRetrats torrenters
Retrats torrenterscancarabassa
 
Electrodomesticos
ElectrodomesticosElectrodomesticos
Electrodomesticoslokitalis18
 
CEEE D e GT - Comunicação
CEEE D e GT - ComunicaçãoCEEE D e GT - Comunicação
CEEE D e GT - ComunicaçãoDante Roman
 
Evangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3b
Evangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3bEvangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3b
Evangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3bcatydericaud
 
Tenderfoot Requirement 1
Tenderfoot Requirement 1Tenderfoot Requirement 1
Tenderfoot Requirement 1troop_ten
 
CIMMYT-brochure
CIMMYT-brochureCIMMYT-brochure
CIMMYT-brochureScott Mall
 
Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,
Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,
Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,Alex Guzmán
 
2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...
2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...
2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...Robert L. Domenici, LTC (USA Ret) MPA, MSS
 

Destaque (20)

Aula 5 atualizada
Aula 5   atualizadaAula 5   atualizada
Aula 5 atualizada
 
Magento
MagentoMagento
Magento
 
El equipo ideal real madrid
El equipo ideal real madridEl equipo ideal real madrid
El equipo ideal real madrid
 
Ankayarkanni
AnkayarkanniAnkayarkanni
Ankayarkanni
 
Sakhnini
SakhniniSakhnini
Sakhnini
 
Projecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni Pous
Projecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni PousProjecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni Pous
Projecte d’aprenantatge i servei Creem Joc TEI Institut Antoni Pous
 
Expo informaticapyme gaia
Expo informaticapyme gaiaExpo informaticapyme gaia
Expo informaticapyme gaia
 
Retrats torrenters
Retrats torrentersRetrats torrenters
Retrats torrenters
 
Electrodomesticos
ElectrodomesticosElectrodomesticos
Electrodomesticos
 
Jr chapter 04
Jr chapter 04Jr chapter 04
Jr chapter 04
 
CEEE D e GT - Comunicação
CEEE D e GT - ComunicaçãoCEEE D e GT - Comunicação
CEEE D e GT - Comunicação
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Evangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3b
Evangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3bEvangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3b
Evangelio del-domingo-11-12-11-adviento-3b
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Geografía
 Geografía Geografía
Geografía
 
Tenderfoot Requirement 1
Tenderfoot Requirement 1Tenderfoot Requirement 1
Tenderfoot Requirement 1
 
Atps econônia 2 bimestre
Atps econônia 2 bimestreAtps econônia 2 bimestre
Atps econônia 2 bimestre
 
CIMMYT-brochure
CIMMYT-brochureCIMMYT-brochure
CIMMYT-brochure
 
Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,
Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,
Geotecnia aplicada a la construcción de túneles,
 
2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...
2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...
2016 Long Island Community & Economic Development Conference Success Story SR...
 

Semelhante a Diários de leitura: reflexões sobre textos e autores

Prática curricular iv conversa preliminar - cópia
Prática curricular iv   conversa preliminar - cópiaPrática curricular iv   conversa preliminar - cópia
Prática curricular iv conversa preliminar - cópiaValdemir Lopes Valdermir
 
Filosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos DifíceisFilosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos DifíceisJorge Barbosa
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativodoryoliveira
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativodoryoliveira
 
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)informaticafdv
 
3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdf
3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdf3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdf
3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdfRaiana Lima
 
Gênero opinativo artigo
Gênero opinativo   artigoGênero opinativo   artigo
Gênero opinativo artigoRoberta Scheibe
 
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYLOCIMAR MASSALAI
 
A documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptA documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptFranciscaKeilaSilvad
 
A pesquisa etnográfica como construção discursiva
A pesquisa etnográfica como construção discursivaA pesquisa etnográfica como construção discursiva
A pesquisa etnográfica como construção discursivaPedro Lima
 
Para ler michel foucault crisoston terto livro
Para ler michel foucault      crisoston  terto  livroPara ler michel foucault      crisoston  terto  livro
Para ler michel foucault crisoston terto livroMarcos Silvabh
 
A literariedade -_jonathan_culler
A literariedade -_jonathan_cullerA literariedade -_jonathan_culler
A literariedade -_jonathan_cullerLima Venancio
 
A formacao social da mente (vygotsky)
A formacao social da mente (vygotsky)A formacao social da mente (vygotsky)
A formacao social da mente (vygotsky)Ronaldo Pacheco .'.
 
Vygotsky a formação social da mente[1]
Vygotsky   a formação social da mente[1]Vygotsky   a formação social da mente[1]
Vygotsky a formação social da mente[1]adricoutinho
 
Roger Chartier e a História Cultural
Roger Chartier e a História CulturalRoger Chartier e a História Cultural
Roger Chartier e a História CulturalMariano Akerman
 
21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de roger21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de rogerEnnilyy
 
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...Junior Ferreira
 

Semelhante a Diários de leitura: reflexões sobre textos e autores (20)

Prática curricular iv conversa preliminar - cópia
Prática curricular iv   conversa preliminar - cópiaPrática curricular iv   conversa preliminar - cópia
Prática curricular iv conversa preliminar - cópia
 
Filosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos DifíceisFilosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos Difíceis
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
 
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
 
3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdf
3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdf3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdf
3.-Ação-Cultural-para-a-Liberdade-Paulo_Freire.pdf
 
Gênero opinativo artigo
Gênero opinativo   artigoGênero opinativo   artigo
Gênero opinativo artigo
 
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKY
 
A documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptA documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.ppt
 
Tessituras
TessiturasTessituras
Tessituras
 
A pesquisa etnográfica como construção discursiva
A pesquisa etnográfica como construção discursivaA pesquisa etnográfica como construção discursiva
A pesquisa etnográfica como construção discursiva
 
Texto 02
Texto 02Texto 02
Texto 02
 
Para ler michel foucault crisoston terto livro
Para ler michel foucault      crisoston  terto  livroPara ler michel foucault      crisoston  terto  livro
Para ler michel foucault crisoston terto livro
 
A literariedade -_jonathan_culler
A literariedade -_jonathan_cullerA literariedade -_jonathan_culler
A literariedade -_jonathan_culler
 
A formacao social da mente (vygotsky)
A formacao social da mente (vygotsky)A formacao social da mente (vygotsky)
A formacao social da mente (vygotsky)
 
Vygotsky a formação social da mente[1]
Vygotsky   a formação social da mente[1]Vygotsky   a formação social da mente[1]
Vygotsky a formação social da mente[1]
 
Roger Chartier e a História Cultural
Roger Chartier e a História CulturalRoger Chartier e a História Cultural
Roger Chartier e a História Cultural
 
21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de roger21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de roger
 
Teoria da literatura_I_vol1
Teoria da literatura_I_vol1Teoria da literatura_I_vol1
Teoria da literatura_I_vol1
 
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...
 

Diários de leitura: reflexões sobre textos e autores

  • 1. Baseado no livro “Trabalhos de pesquisa: Diários de leitura para revisão bibliografia”, de Anna Raquel Machado, Eliane Lousada e Lilia Santos Abreu-Tardelli
  • 2.
  • 3. Na década de 1980 muitos sistemas de educação pública americanos começaram a utilizar formalmente diários em aulas de várias disciplinas, chamados de diários dialogados ou de resposta.
  • 4. O pesquisador Toby Fulwiller, revela que, embora a escrita de diários seja freqüentemente depreciada no mundo acadêmico , recentemente ela vem sendo defendida por pesquisadores. Eles sustentam que os seres humanos constroem significado no mundo explorando-o através da linguagem e da própria facilidade de se comunicar, como, por exemplo, através do telefone, em cartas informais e também em diários. (Fulwiller: 1987, p. 1).
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Ao ler um texto (um artigo ou matéria), também reagimos conforme a estética do material. Observamos o número de páginas, o título, o autor, o veículo em que saiu.
  • 17. Veja, Edição 1972 . 6 de setembro de 2006 ARTIGO: REINALDO AZEVEDO Urna não é tribunal. Não absolve ninguém "Não custa lembrar: Nixon teve de renunciar ao segundo mandato por causa de uma besteira feita no primeiro. Foi eleito pelo povo. Foi deposto pelas instituições" Um novo refrão anda "nas cabeças, anda nas bocas", poderia dizer o lulista Chico Buarque: a possível reeleição do presidente absolve os petistas de todos os seus crimes. As urnas fariam pelo PT o que o ditador soviético Josef Stalin fez por si mesmo: apagar a história. É um embuste. (...) O voto do ignorante vale menos? Não. Mas também não vale mais. Nem muda a natureza das instituições. E não absolve ninguém, tarefa que continuará a ser da Justiça. A vacina contra o autoritarismo virótico de quem pretende cair nos braços do povo para ser absolvido de seus crimes está em Origens do Totalitarismo, da pensadora judia-alemã Hannah Arendt.(...)
  • 18.
  • 19. As reações e levantamento de hipóteses antes da leitura de artigos e livros científicos, traz para o leitor uma síntese pessoal do conteúdo.
  • 20.
  • 21. Ao ler a bibliografia de uma pesquisa, livro ou artigo, podemos identificar a linha teórica que o autor segue em seu texto, a atualidade das obras e também podemos nos identificar com autores e obras que conhecemos ou desejamos conhecer.
  • 22. DICTIONARY of archival terminologya english and french; with equivalents in dutch, german, italian, russiaan and spanish = Dictionnaire de terminologie archivistique, comp. by Frank B. Evans, François J. Himly and Peter Walne. München ; New York; London; Paris: Janv., 1984. 226 p. (ICA Handbooks series; v. 3) EUROPEAN ARCHIVAL CONFERENCE ON THE CREATION AND ORGANIZATION OF CONTEMPORARY RECORDS (1985: Budapest). Proceedings...s.n.t. 206 p. RICKS. Artel. La administracion de documentos como función archivistica. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS (8º: 1976: Washington) 1976, 29 p. RHOADS. James B. La función de la gestión de documentos y archivos en los sistemas nacionales de información: un estudio del Ramp Paris: Unesco, 1983, vi, 48 p. (Unesco. PGI- 83/WS/21.
  • 23.
  • 24. No diário de leitura deve ser registrado suas próprias idéias, seus sentimentos e suas reflexões sobre o que o autor discorre.
  • 25.
  • 26. As vezes encontramos textos complicados de se obter uma boa compreensão, mas devemos procurar entender sobre o estilo do autor, e também o que ele pensa a respeito do título do texto por ele escrito.
  • 27.
  • 28. A reação de quem lê não é só racional, também reagimos emocionalmente, por nos envolvermos por inteiro na leitura do texto.
  • 29.
  • 30.
  • 31. “ Eu nunca tive um(a) autor(a) preferido(s), mas um sempre me chamou a atenção, um tal de autor desconhecido. Eu não sei se é ele ou se é ela, só sei que de seus pensamentos saem belas histórias. Em especial, duas mensagens me emocionaram bastante: „Não importa‟ e „Quantas vezes‟ . São mensagens que me animam e que me dão força para enfrentar os problemas e prosseguir.”
  • 32.
  • 33. “Não acho difícil dançar, pois eu amo a dança e quando se gosta daquilo que se faz, tudo fica mais fácil”
  • 34.
  • 35. “Minha atividade de leitura não consiste apenas em reunir os momentos de um livro, mas também de relacionar diversas obras que se corrigem reciprocamente, completam-se ou correspondem(...) Faço assim com que apareça todo um mundo livresco que se sobrepõe ao outro o ultrapassa, o ilumina e enriquece; em certo sentido, esse mundo tem mais brilho e relevo.”
  • 36.
  • 37.
  • 38. Definição do gênero “Apresentação, explicação ou constatação de um fato para convencer através de um raciocínio lógico, consistente, coerente e baseado na evidência das provas. A argumentação procura formar opinião, convencendo o leitor de que a razão está com quem organiza o texto”
  • 39. Aspectos relevantes para um diário de leitura Saber que o discurso argumentativo pode provocar reações específicas, já que se pode concordar ou discordar dos argumentos do autor, de sua análise, confrontando com os nossos.
  • 40.
  • 41. Definição do gênero É uma “narração simples e objetiva do fato... a informação é direta, imparcial e impessoal, apoiando-se, portanto, na *função referencial...” *Função referencial – “...tem o objetivo de informar o leitor transmitindo dados e conhecimentos exatos...”(palavras empregadas no seu sentido real, literal)
  • 42. Aspectos relevantes para um diário de leitura Avaliar se as informações estão completas, se são verídicas através de outros autores, e formular perguntas que gostaríamos de fazer ao autor do texto informativo.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.