Entrevista para o Jornal da Cidade de Bauru: Vida profissional em destaque - community zone 26-05-2013
1. Página 4 - Bauru, domingo, 26 de maio de 2013
Community Zone Atuando na Globo
Visita técnica
Intercâmbio
Ciência sem Fronteiras
Palestras sobre a dengue
A professora mestre Elaine Cecília Gatto, coordenadora
do curso de engenharia da computação da Universidade Sagra-
do Coração (USC), participou no mês de abril do “Communi-
ty Zone”, evento realizado pela Microsoft Brasil que reúne os
principais colaboradores com o time de comunidades técnicas
da Microsoft. Na ocasião, a professora também foi convidada
por um dos organizadores do evento, Fabio Hara, a tornar-se
uma MTAC (Microsoft Technical Audience), um programa de
relacionamento com os principais influenciadores da comuni-
dade técnica da Microsoft. Na foto, Luiz Pena, Janyne Gomes e
Elaine Cecília Gatto.
As estudantes de artes cênicas Marina
Artioli e Camila Krins (nas fotos ao lado)
estiveram no mês passado no Rio de Janeiro
onde fizeram figuração em algumas minissé-
ries e novelas da Rede Globo, como Tapas
& Beijos, Flor do Caribe e A Teia. De volta
a Bauru, as jovens estão engajadas na mon-
tagem do musical “Hairspray: em busca da
fama”, um grande projeto que envolve os alu-
nos de música, artes cênicas e letras da Uni-
versidade Sagrado Coração (USC).
Unir teoria à prática. Com esse
objetivo, a professora Fernanda
Gordono, da Faculdade de Agudos
(Faag), promoveu no mês de abril
uma visita técnica de seus alunos de
administração, engenharia de Produ-
ção e pedagogia à fábrica da Natura.
Na oportunidade, os universitários
puderam conferir as práticas de recur-
sos humanos adotadas pela empresa,
além das técnicas de produção utiliza-
das. Na foto, um registro do grupo de
estudantes durante a visita.
A jovem Larissa Herrera de Lellis, filha de José Fausto
de Lellis e Gislaine Lellis, embarcou na última segunda-feira
rumo aos Estados Unidos para participar de um programa de
intercâmbio assessorado pela NewIsa Intercâmbios. Pelas
próximas oito semanas, Larissa vai estudar na ELS, na cidade
de Saint Paul. Na foto, Larissa de Lellis com Luiza Palmeiro,
da NewIsa.
Sabrina Bojikian Brissi está irradiando alegria e emoção
após ter sido aprovada para integrar o Programa Ciência sem
Fronteiras, do governo federal. Agora, a estudante do quarto
semestre do curso de tecnologia em banco de dados da Facul-
dade de Tecnologia de Bauru (Fatec) está arrumando suas ma-
las para viajar para os Estados Unidos onde vai passar um ano
aprimorando seus conhecimentos em sua área de formação.
Na foto abaixo, Sabrina aparece ao lado da professora doutora
Graziella Moura, coordenadora institucional do Ciência sem
Fronteiras na Fatec Bauru.
Ciente de que combater
a dengue é uma tarefa sim-
ples, a chefia do Núcleo de
Saúde Mary Dota está orga-
nizando palestras nas escolas
e instituições do bairro com
o objetivo de sensibilizar a
população para o combate
à proliferação do mosquito
transmissor da doença. Em
uma dessas ações, a enfer-
meira Cássia Marques da
Rocha esteve na E.E. Padre
Antônio Jorge Lima onde
ministrou uma palestra
orientando os alunos sobre o
que é a dengue, como o mos-
quito se reproduz, sintomas
da doença e, principalmente,
o que fazer para combatê-la.
Na foto, a enfermeira ao lado
da professora Karina da Cos-
ta, que mediou a palestra.
gnp@jcnet.com.brEnvie sua realização profissional para
Mariana Ramos e
Gabriela Flores
“Mais escolarizados, os
empresários têm mais chance
de inovar para crescer no mer-
cado”. A máxima que virou
jargão entre especialistas em
gestão é comprovada por estu-
do inédito do Sebrae, baseado
em dados do Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Na última década, en-
quanto o percentual de empre-
sas que sobreviveu até o se-
gundo ano de atividade saltou
de 51% para 73%, o retrato
da escolaridade dos donos de
negócio também passou por
grande transformação.
Em 2001, 62% dos donos
de negócio tinham somente
até o Ensino Fundamental e
apenas 38% haviam atingido o
Ensino Médio ou mais. Já em
2011, o número de empresários
com Ensino Médio ou mais
cresceu para 53%, em contra-
partida à redução para 47% da-
queles que pararam os estudos
durante o Ensino Fundamental.
A relação entre o aumen-
to do índice de escolaridade e
a taxa de sobrevivência levou
ainda a uma nova atitude entre
os empreendedores: mais es-
colarizados, a decisão por abrir
seu próprio negócio deixou de
ser fundamentada na necessi-
dade para ser uma definição de
oportunidade de negócio. Essa
análise confirma informações
de pesquisa anterior realiza-
da pelo Sebrae, que apontou
um forte crescimento da taxa
de negócios estimulados pela
oportunidade de mercado, su-
perando os investimentos por
pura necessidade.
“A educação está intima-
mente ligada à qualidade do
empreendedorismo em todos
os países. A boa notícia é que
o aumento da escolaridade no
Brasil também está trazendo
reflexos positivos para os pe-
quenos negócios”, explica Luiz
Barretto, presidente do Sebrae.
“Ao desenvolver competências
empreendedoras, as pessoas
ampliam sua visão, planejam
melhor e ampliam as chances
de sobrevivência e crescimento
do negócio próprio”, completa.
Empreendedorismo
Investindo nessa direção,
a educação empreendedora
tem sido um dos principais
foco de atuação do Sebrae,
que já levou a temática do em-
preendedorismo a quase duas
milhões de pessoas por meio
de cursos que vão desde o En-
sino Fundamental, como o Jo-
vens Empreendedores Primei-
ros Passos (JEPP) – aplicado
há mais de dez anos – até o
Empretec, metodologia volta-
da para empresários.
Em busca de novos ca-
minhos para o ensino do em-
preendedorismo nas escolas,
o Sebrae promove, de 27 a 29
de maio, o primeiro Encontro
Nacional da Educação Em-
preendedora reunindo, com
participação do Ministério da
Educação (MEC), especialistas
no tema do Brasil e exterior. O
evento será no Centro de Con-
venções Brasil 21, em Brasília.
A importância de se
aprender sobre o empreende-
dorismo pode ser comprovada
por meio de experiências vivi-
das por inúmeros estudantes,
como na história do médico
Caio Nunes. Em 2007, mes-
mo não sendo um estudante da
área de gestão, ele participou
do Desafio Sebrae. Hoje, ele
percebe que o jogo foi uma
vivência enriquecedora para
suas atividades atuais.
Caio é dono de uma clí-
nica de soluções de tecnologia
e diagnóstico por imagens. Ele
aplica o que aprendeu no De-
safio Sebrae no negócio, inau-
gurado este ano, em São Pau-
lo. “O conhecimento de gestão
e de equipe adquirido nas três
edições do Desafio Sebrae le-
vei para minha vida profissio-
nal”, garante o radiologista.
E os exemplos se mul-
tiplicam pelo país. No Rio
Grande do Norte, o empre-
endedorismo saiu da sala de
aula e hoje faz parte da rotina
de Emiliane de Sousa, de 18
anos. Ela abriu um pequeno
negócio em Itajá, a 200 km da
capital, Natal. Em dezembro
de 2012, ela concluiu a disci-
plina de empreendedorismo
por meio do projeto Desper-
tar no segundo ano do Ensino
Médio. Desde então, vende
roupas femininas. Conquistou
uma clientela cativa.
“Nunca havia pensado
nesse mundo empresarial. Ter
tido contato com a discipli-
na do empreendedorismo fez
com que minha visão fosse
ampliada”, reconhece. Casa-
da, ela sonha em conquistar
ainda mais consumidoras.
“Não quero mais sair do mun-
do dos negócios. É uma vi-
vência fascinante”, assinala.
“A educação está intimamente ligada à qualidade
do empreendedorismo”, diz Luiz Barretto
Sebrae: empresário escolarizado
comanda negócios mais duráveis