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É uma perturbação acidental que se
manifesta no organismo humano,
quando percorrido por uma corrente elétrica.
CHOQUE
ELÉTRICO
A RESISTÊNCIA
DO CORPO HUMANO
Ri3≅100ΩRi2≅200ΩRi1≅200Ω
Rit≅500Ω
INTERNA
≅ 500 Ω
EXTERNA
pele úmida
≅ 0 Ω
pele seca
≅ de 1000 a 2000 Ω
TENSÃO RESIDENCIAL
DE 110 V
Calculemos a quantidade de corrente
que pode transitar pelo corpo humano:
E
R I
I =
E
R
R = Resistência (Ω)
E = Tensão (V)
I = Intensidade de corrente (A)
Ω = ohm.
V = Volt.
A = Ampére.
COM A PELE SECA COM A PELE ÚMIDA
Rt = RC + RH = 2000 + 500 = 2500 Ω Rt = RC + RH = 0 + 500 = 500 Ω
I = = = 0,044 A ou 44 mA
E 110
R 2500
I = = = 0,22 A ou 220 mA
E 110
R 500
C = contato
H = humano
OS RISCOS MAIS CASUAIS
1. Superfície energizadas:
a) Carcaça de motores.
b) Aparelhos eletrodomésticos.
c) Chão, paredes e tetos.
d) Torneiras e chuveiros.
e) Cercas, grades e muros.
f) Caixas de controle de medição de energia.
g) Postes energizados.
h) Chão energizado em volta do poste.
i) Luminárias energizadas.
j) Painéis e conduites.
2. Fios e cabos com isolamento deficiente:
a) Isolamento com defeito de fábrica.
b) Isolamento velho e partido.
c) Isolamento danificado por objetos pesados.
d) Isolamento rompido por roedores.
e) Isolamento super aquecido.
3. Fios e cabos energizados caídos no chão.
OS RISCOS MAIS CASUAIS
4. Redes aéreas energizadas:
a) Construção em baixo das linhas.
b) Sacadas próximas das redes.
c) Podas de árvores.
d) Antenas, guindastes, basculantes,
pulverizadores.
e) Empinar papagaios
(linha met. e dias chuvosos).
f) Bambus e outros objetos longos.
5. Redes aéreas desenergizadas:
a) Residual capacitivo.
b) Gerador particular.
c) Alimentação através da BT via
transformador.
d) Efeitos da indução de outras linhas
que passam bem próximas.
e) Energizamento através de manobras
incorretas.
TENSÃO DE PASSO
TENSÃO DE TOQUE
Os perigos do choque elétrico
podem ser mais danosos ainda,
desde que a corrente passe
a transitar com maior
intensidade pelo coração.
F N
FF
OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO
VARIAM CONFORME AS
CIRCUNSTÂNCIA.
Condições
organicas e
psiquicas da
pessoa
nível de
frequência
natureza
cc - ca
Duração
do choque
Percurso
da corrente
no corpo
Resistência
do corpo
Intensidade
da corrente
Isolamento
do corpo
Tipo de
contato
1
2
3
4
5
6
7
8
CHOQUE ELÉTRICO
E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
PARA O SER HUMANO
- Contrações musculares,
- fibrilação ventricular,
- parada cardíaca,
- queimaduras,
- asfixia, anoxia, anoxemia.
- Quedas de níveis elevados,
- batidas,
- fraturas,
- traumatismos,
- perda de membros.
MORTE
DIRETAS
INDIRETAS
Intensidade
da corrente
alternada
Perturbações
possíveis durante o
contato
Estado
possível
da vítima
após o
contato
Salva-
mento
Resultado
final mais
provável
0,5 a 1 mA
Nenhuma. Apenas uma
leve sensação de
formigamento.
Normal Normal
1,1 a 9 mA
Sensação cada vez mais
desagradável a medida
que a intensidade
aumenta.
Há possibilidade de
contrações musculares.
Normal Normal
10 a 20 mA
Sensação dolorosa.
Pode haver contrações
musculares e possível
asfixia com perturbações
na circulação sanguínea.
Morte
aparente
Respiração
artificial
Restabeleci-
mento
21 a 100 mA
Sensação insuportável
com contrações violentas.
Asfixia. Perturbações
circulatórias graves com
possibilidade de fibrilação
ventricular.
Morte
aparente
Respiração
artificial
Restabeleci-
mento ou
morte
dependendo
do tempo
Acima de
100 mA
Asfixia imediata.
Fibrilação ventricular e
alterações musculares,
muitas vezes
acompanhadas de
queimaduras.
Morte
aparente.
Muito difícil Morte
Próximo de
1000 mA
Asfixia imediata. Paralisia
dos centros nervosos com
possível destruição de
tecidos e queimaduras
graves.
Morte
aparente
ou imediata
Praticamente
impossível Morte
VOCÊ SABIA?
A corrente que passa por uma lampada
incandescente de 60 W em 120 V
é 500 mA.
VALORES EM MILIAMPERES
Zona neutra.
Zona onde a sensação do choque é pequena.
Limite de zona de segurança, choque desagradável.
É sentido com contrações musculares nos dedos.
Zona onde as contrações são mais violentas, irradiando-se
para a zona do tórax e a vítima pode não conseguir se livrar
dos cabos. Há dificuldade em respirar.
Zona considerada perigosa. Não há obviamente, dados
experimentais para o ser humano. Correntes acima de 20 mA
excepcionalmente é que permitirão aos individuos se
desvencilharem das partes elétricas. A vítima desmaia se
não for socorrida a tempo, pode sucumbir por asfixia.
0
1
3
9
20
100
ITENS PREVENTIVOS EM
TRABALHOS COM ELETRICIDADE
1. Fase do projeto:
a) Observar as normas da ABNT ou
internacionais.
b) Nível de isolamento adequado.
c) Aterramento bem dimensionado.
d) Sinalização adequada.
e) Cabines de força com acesso somente para
pessoas qualificadas e contendo todo o
material correto para o manuseio.
ITENS PREVENTIVOS EM
TRABALHOS COM ELETRICIDADE
2. Fase de instalação:
a) Profissionais devidamente habilitados.
b) Trabalho com rede desenergizada.
c) Usar equipamento de proteção.
d) Aterrar equipamentos e eletrodomésticos.
e) Isolamento correto dos condutores.
f) Uso de cores padronizadas para fase
e neutro.
g) Em áreas rurais, seccionar e aterrar
cercas sob redes elétricas.
3. Fase de operação e manutenção:
a) Profissionais devidamente habilitados.
b) Observar as normas vigentes.
c) Usar equipamento de proteção.

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Os riscos do choque elétrico e como prevenir

  • 1. É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano, quando percorrido por uma corrente elétrica. CHOQUE ELÉTRICO
  • 2. A RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO Ri3≅100ΩRi2≅200ΩRi1≅200Ω Rit≅500Ω INTERNA ≅ 500 Ω EXTERNA pele úmida ≅ 0 Ω pele seca ≅ de 1000 a 2000 Ω
  • 3. TENSÃO RESIDENCIAL DE 110 V Calculemos a quantidade de corrente que pode transitar pelo corpo humano: E R I I = E R R = Resistência (Ω) E = Tensão (V) I = Intensidade de corrente (A) Ω = ohm. V = Volt. A = Ampére. COM A PELE SECA COM A PELE ÚMIDA Rt = RC + RH = 2000 + 500 = 2500 Ω Rt = RC + RH = 0 + 500 = 500 Ω I = = = 0,044 A ou 44 mA E 110 R 2500 I = = = 0,22 A ou 220 mA E 110 R 500 C = contato H = humano
  • 4. OS RISCOS MAIS CASUAIS 1. Superfície energizadas: a) Carcaça de motores. b) Aparelhos eletrodomésticos. c) Chão, paredes e tetos. d) Torneiras e chuveiros. e) Cercas, grades e muros. f) Caixas de controle de medição de energia. g) Postes energizados. h) Chão energizado em volta do poste. i) Luminárias energizadas. j) Painéis e conduites. 2. Fios e cabos com isolamento deficiente: a) Isolamento com defeito de fábrica. b) Isolamento velho e partido. c) Isolamento danificado por objetos pesados. d) Isolamento rompido por roedores. e) Isolamento super aquecido. 3. Fios e cabos energizados caídos no chão.
  • 5. OS RISCOS MAIS CASUAIS 4. Redes aéreas energizadas: a) Construção em baixo das linhas. b) Sacadas próximas das redes. c) Podas de árvores. d) Antenas, guindastes, basculantes, pulverizadores. e) Empinar papagaios (linha met. e dias chuvosos). f) Bambus e outros objetos longos. 5. Redes aéreas desenergizadas: a) Residual capacitivo. b) Gerador particular. c) Alimentação através da BT via transformador. d) Efeitos da indução de outras linhas que passam bem próximas. e) Energizamento através de manobras incorretas.
  • 7. Os perigos do choque elétrico podem ser mais danosos ainda, desde que a corrente passe a transitar com maior intensidade pelo coração. F N FF
  • 8. OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO VARIAM CONFORME AS CIRCUNSTÂNCIA. Condições organicas e psiquicas da pessoa nível de frequência natureza cc - ca Duração do choque Percurso da corrente no corpo Resistência do corpo Intensidade da corrente Isolamento do corpo Tipo de contato 1 2 3 4 5 6 7 8
  • 9. CHOQUE ELÉTRICO E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA O SER HUMANO - Contrações musculares, - fibrilação ventricular, - parada cardíaca, - queimaduras, - asfixia, anoxia, anoxemia. - Quedas de níveis elevados, - batidas, - fraturas, - traumatismos, - perda de membros. MORTE DIRETAS INDIRETAS
  • 10. Intensidade da corrente alternada Perturbações possíveis durante o contato Estado possível da vítima após o contato Salva- mento Resultado final mais provável 0,5 a 1 mA Nenhuma. Apenas uma leve sensação de formigamento. Normal Normal 1,1 a 9 mA Sensação cada vez mais desagradável a medida que a intensidade aumenta. Há possibilidade de contrações musculares. Normal Normal 10 a 20 mA Sensação dolorosa. Pode haver contrações musculares e possível asfixia com perturbações na circulação sanguínea. Morte aparente Respiração artificial Restabeleci- mento 21 a 100 mA Sensação insuportável com contrações violentas. Asfixia. Perturbações circulatórias graves com possibilidade de fibrilação ventricular. Morte aparente Respiração artificial Restabeleci- mento ou morte dependendo do tempo Acima de 100 mA Asfixia imediata. Fibrilação ventricular e alterações musculares, muitas vezes acompanhadas de queimaduras. Morte aparente. Muito difícil Morte Próximo de 1000 mA Asfixia imediata. Paralisia dos centros nervosos com possível destruição de tecidos e queimaduras graves. Morte aparente ou imediata Praticamente impossível Morte
  • 11. VOCÊ SABIA? A corrente que passa por uma lampada incandescente de 60 W em 120 V é 500 mA.
  • 12. VALORES EM MILIAMPERES Zona neutra. Zona onde a sensação do choque é pequena. Limite de zona de segurança, choque desagradável. É sentido com contrações musculares nos dedos. Zona onde as contrações são mais violentas, irradiando-se para a zona do tórax e a vítima pode não conseguir se livrar dos cabos. Há dificuldade em respirar. Zona considerada perigosa. Não há obviamente, dados experimentais para o ser humano. Correntes acima de 20 mA excepcionalmente é que permitirão aos individuos se desvencilharem das partes elétricas. A vítima desmaia se não for socorrida a tempo, pode sucumbir por asfixia. 0 1 3 9 20 100
  • 13. ITENS PREVENTIVOS EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE 1. Fase do projeto: a) Observar as normas da ABNT ou internacionais. b) Nível de isolamento adequado. c) Aterramento bem dimensionado. d) Sinalização adequada. e) Cabines de força com acesso somente para pessoas qualificadas e contendo todo o material correto para o manuseio.
  • 14. ITENS PREVENTIVOS EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE 2. Fase de instalação: a) Profissionais devidamente habilitados. b) Trabalho com rede desenergizada. c) Usar equipamento de proteção. d) Aterrar equipamentos e eletrodomésticos. e) Isolamento correto dos condutores. f) Uso de cores padronizadas para fase e neutro. g) Em áreas rurais, seccionar e aterrar cercas sob redes elétricas. 3. Fase de operação e manutenção: a) Profissionais devidamente habilitados. b) Observar as normas vigentes. c) Usar equipamento de proteção.