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CARTILHA
u  olore sit amet erat te
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wisi erat dolre sit enim
erat elit .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .

issue

1

DO FÓRUM

volume

year

u  eli wisi erat dolre sit era
v
enim erat elitdolore sit
amet erat te blandit dius
alised plurius  .  .  .  .  .  .  .  . 2

DE LUTAS

O que é o Fórum de Lutas?

Surgido em 2012 como Fórum de Lutas contra o Aumento das
Passagens, o atual Fórum de lutas é um espaço independente dos
governos e dos empresários, que visa construir a unidade nas lutas da
esquerda, com um funcionamento democrático, buscando a autoorganização dos estudantes e trabalhadores. Organizamos as plenárias
que construíram os vitoriosos atos das “jornadas de junho” de 2013,
forçando os governantes a reduzir a tarifa dos ônibus, aumentada a
mando dos empresários do transporte. Buscando o diálogo com a
classe trabalhadora e os espaços em que se organiza, promovemos
várias campanhas de agitação e propaganda, deliberando passos a
serem seguidos sempre de maneira coletiva em plenárias abertas e
verdadeiramente democráticas.

Qual é o objetivo do Fórum de Lutas?
Em 2013, Cabral e Paes
aumentaram o preço das passagens
para beneficiar aqueles que
financiaram suas campanhas. Do
outro lado, o povo reagiu, pulou
roletas, e exigiu a estatização dos
transportes. Soltam seus cães de
guarda, a PM, contra a população,
que ainda assim sai vitoriosa e
derruba o aumento. Enquanto
isso, Dilma responde reiterando
compromisso com os megaeventos
e a FIFA exige cada vez mais dos
governantes, retirando bilhões
dos trabalhadores para construir
um espetáculo que será usufruído
apenas por ricos e estrangeiros. Não
se contentando com a resposta dos

governantes, o povo continuou nas
ruas exigindo que o dinheiro da copa
vá para a saúde e educação, coro logo
engrossado pelos trabalhadores da
educação em greve. A única resposta
que veio dos gabinetes governamentais
foi repressão. Sabendo que o ano
da Copa das Confederações foi
apenas um prelúdio para o espetáculo
principal de 2014, o governo treina
uma tropa de choque de 10 mil
homens contra manifestações. Os
senadores correm para aprovar
uma lei que instalará o estado de
exceção, criando duras penas para
crimes especiais e proibindo greves
durante a Copa do Mundo. O povo
mais uma vez responderá lutando

nas ruas e, tendo um epicentro de
unidade, tal como se pretende o
Fórum, poderá responder de maneira
cada vez mais uníssona, que “não vai
ter copa”. Não nos contentamos com
os limites impostas pelas instituições
que se dizem democráticas, mas
reduzem a participação popular à
digitação de dígitos em uma caixa
preta. Queremos construir um
espaço radicalmente diferente,
promovendo debates e permitindo a
auto-organização dos trabalhadores.
Por isso chamamos, sob a bandeira da
unidade, os trabalhadores e estudantes
indignados a virem construir o
fórum e a virem para a rua conosco.
Quais são as principais bandeiras do Fórum de Lutas?
Além da revogação do aumento das tarifas, reivindicamos melhorias na qualidade de
todo sistema de transportes público, incluindo metrôs, trens, ônibus e barcas, através
de sua reestatização e da implementação não só do passe livre estudantil, mas de plena
gratuidade para os usuários. Lutamos contra a dupla função motorista-cobrador e contra
a precarização das condições de trabalho no setor, defendendo a unificação dos salários
pelo teto da categoria.
O movimento é contra qualquer projeto de caráter privatizante tanto nas áreas de esporte
(destacando-se o Complexo do Maracanã) quanto da saúde (EBSERH, OS`s, OSCIPS),
educação, segurança, infraestrutura e obviamente do transporte público. Lutamos contra
as remoções de famílias, das ocupações e da Universidade Indígena Aldeia Maracanã. O
movimento apoia a melhoria dos sistemas públicos através de uma exigência maior de
verbas para saúde e educação, defendendo os marcos do controle social e de um sistema
completamente estatal.
Pela liberdade de todos os presos políticos das manifestações passadas e anulação de todos
os processos contra manifestantes. Uma das maneiras do governo de tentar afugentar a
população e estrangular os movimentos sociais é o terrorismo. Não aceitamos esse tipo de
provocação e continuaremos na luta pelo livre direito de nos manifestarmos.
Somos contra qualquer arbitrariedade, repressão ou violência de qualquer tipo, a
manifestantes e à população mais pobre. Pelo fim dos Amarildo`s!! Acreditamos que um
dos passos essenciais é a desmilitarização da PM e o fim das UPP`s, que cumprem um
papel exclusivamente de repressão a serviço da especulação imobiliária.
Lutaremos pela democratização dos meios de comunicação: sem censura (total
transparência) e controle popular das principais redes. Enquanto continuarmos com uma
imprensa a serviço dos empresários, apoiando a privatização da saúde pela EBSERH e
chamando os manifestantes de vândalos, haverá grandes obstáculos em fazer chegar os
fatos concretos à população.
Pela construção do poder da classe trabalhadora, contra Paes, Cabral e todos os governantes a
serviço dos grandes empresários. É essencial fomentar espaços de organização e deliberação
onde a própria classe trabalhadora tome as decisões. Os governos PT/PCdoB/PMDB já
demonstraram que ocupam os aparelhos burocráticos em favor de uma minoria privilegiada.
Queremos um governo exercido por e para a maioria, composta de trabalhadores.

Para mais informações sobre as lutas atuais, procure-nos através da página “Fórum de Lutas contra o aumento das passagens” no Facebook
Como se dá nossa organização?
Um dos pontos essenciais para sermos vitoriosos é a nossa organização. Para que a vitalidade demonstrada
nas ruas chegue às últimas consequências, é essencial que tenhamos espaços verdadeiramente democráticos
onde aqueles que sofrem as consequências das políticas implantadas pelos ricos e poderosos. As
deliberações ocorrem por meio de plenárias democráticas e abertas a todos, onde todos os participantes
tem voz e voto. Por questões de segurança, não são permitidas gravações audiovisuais das mesmas. Para
dar seguimento às deliberações das plenárias, existe uma comissão organizadora eleita e destituível a
qualquer momento. Esta comissão é responsável por indicar a composição da mesa das reuniões.

Como funcionam as plenárias?
I. Pauta
Será divulgada com antecedência a pauta da reunião, que especificará os assuntos que deverão ser discutidos
e o propósito da reunião. Apesar da importância de discussões políticas gerais, para garantir o andamento da
plenária e a tomada das devidas decisões, deve-se tentar ater-se ao máximo à ordem do dia. O único ponto onde
é adequado introduzir outros assuntos é o ponto de informes, onde é importante que sejam compartilhadas
informações sobre lutas no Rio de Janeiro sobre as quais outros companheiros podem não estar devidamente
informados. É importante ressaltar que podem ser realizados encontros com propósito mais programático,
com debates políticos mais amplos, e também plenárias pragmáticas, onde se vise resolver objetivamente
questões efetivas para o movimento.

II. Inscrições
Para garantir o debate, não é considerado adequado que se interrompa a fala alheia. Em cada plenária, haverá
uma ou mais pessoas na mesa responsáveis por anotar o nome de quem quiser falar, devendo se respeitar a
ordem dos inscritos. Para se inscrever, basta levantar a mão e informar seu nome. Caso a plenária esteja muito
cheia, pode ser mais cômoda a inscrição através de pedaços de papel com o nome de quem quiser falar. As
contribuições de todos são sempre bem vindas, mas, em plenárias excepcionalmente cheias, pode ser necessário
limitar o número de falas para garantir que a plenária chegue ao fim com a chance de todos poderem votar.
Nesse caso, será garantida a fala a assembleias regionais e o restante das falas será preenchido por sorteio.

III. Tempo de fala
Na abertura de cada ponto de pauta, a mesa proporá um tempo para cada intervenção. Havendo discordância no plenário, pode ser feita outra proposta, devendo ser realizada votação, se necessário. Em cada reunião,
existirá uma pessoa responsável por contar o tempo de cada fala, avisando quando faltar 1 minuto e quando o
tempo se encerrar. Para permitir que todas as pessoas falem, é essencial que se tente respeitar o tempo de fala e
que a mesma seja concluída quando assim for solicitado.

IV. Questões de ordem
Uma questão de ordem é uma discordância sobre o andamento da reunião. Deve ser submetida quando a
reunião vai em um sentido e acredite-se que deva ir em outro. A questão de ordem tem precedência sobre as
outras falas, devendo ser submetida por escrito à mesa que a colocará para o plenário antes da fala seguinte.
Não é adequada a interrupção de falas alheias para submeter questões de ordem.

V. Encaminhamentos
Encaminhamentos devem ser feitos durante as falas nos pontos de pauta para que, no final da reunião, sejam
votados os encaminhamentos até então levantados. Em caso de plenárias grandes onde não seja possível garantir a falar de todos, também será possível entregar encaminhamentos por escrito à mesa.

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  • 1. 1 Financial CARTILHA u olore sit amet erat te d blandit dius alised veli wisi erat dolre sit enim erat elit . . . . . . . . . . . . . issue 1 DO FÓRUM volume year u eli wisi erat dolre sit era v enim erat elitdolore sit amet erat te blandit dius alised plurius . . . . . . . . 2 DE LUTAS O que é o Fórum de Lutas? Surgido em 2012 como Fórum de Lutas contra o Aumento das Passagens, o atual Fórum de lutas é um espaço independente dos governos e dos empresários, que visa construir a unidade nas lutas da esquerda, com um funcionamento democrático, buscando a autoorganização dos estudantes e trabalhadores. Organizamos as plenárias que construíram os vitoriosos atos das “jornadas de junho” de 2013, forçando os governantes a reduzir a tarifa dos ônibus, aumentada a mando dos empresários do transporte. Buscando o diálogo com a classe trabalhadora e os espaços em que se organiza, promovemos várias campanhas de agitação e propaganda, deliberando passos a serem seguidos sempre de maneira coletiva em plenárias abertas e verdadeiramente democráticas. Qual é o objetivo do Fórum de Lutas? Em 2013, Cabral e Paes aumentaram o preço das passagens para beneficiar aqueles que financiaram suas campanhas. Do outro lado, o povo reagiu, pulou roletas, e exigiu a estatização dos transportes. Soltam seus cães de guarda, a PM, contra a população, que ainda assim sai vitoriosa e derruba o aumento. Enquanto isso, Dilma responde reiterando compromisso com os megaeventos e a FIFA exige cada vez mais dos governantes, retirando bilhões dos trabalhadores para construir um espetáculo que será usufruído apenas por ricos e estrangeiros. Não se contentando com a resposta dos governantes, o povo continuou nas ruas exigindo que o dinheiro da copa vá para a saúde e educação, coro logo engrossado pelos trabalhadores da educação em greve. A única resposta que veio dos gabinetes governamentais foi repressão. Sabendo que o ano da Copa das Confederações foi apenas um prelúdio para o espetáculo principal de 2014, o governo treina uma tropa de choque de 10 mil homens contra manifestações. Os senadores correm para aprovar uma lei que instalará o estado de exceção, criando duras penas para crimes especiais e proibindo greves durante a Copa do Mundo. O povo mais uma vez responderá lutando nas ruas e, tendo um epicentro de unidade, tal como se pretende o Fórum, poderá responder de maneira cada vez mais uníssona, que “não vai ter copa”. Não nos contentamos com os limites impostas pelas instituições que se dizem democráticas, mas reduzem a participação popular à digitação de dígitos em uma caixa preta. Queremos construir um espaço radicalmente diferente, promovendo debates e permitindo a auto-organização dos trabalhadores. Por isso chamamos, sob a bandeira da unidade, os trabalhadores e estudantes indignados a virem construir o fórum e a virem para a rua conosco.
  • 2. Quais são as principais bandeiras do Fórum de Lutas? Além da revogação do aumento das tarifas, reivindicamos melhorias na qualidade de todo sistema de transportes público, incluindo metrôs, trens, ônibus e barcas, através de sua reestatização e da implementação não só do passe livre estudantil, mas de plena gratuidade para os usuários. Lutamos contra a dupla função motorista-cobrador e contra a precarização das condições de trabalho no setor, defendendo a unificação dos salários pelo teto da categoria. O movimento é contra qualquer projeto de caráter privatizante tanto nas áreas de esporte (destacando-se o Complexo do Maracanã) quanto da saúde (EBSERH, OS`s, OSCIPS), educação, segurança, infraestrutura e obviamente do transporte público. Lutamos contra as remoções de famílias, das ocupações e da Universidade Indígena Aldeia Maracanã. O movimento apoia a melhoria dos sistemas públicos através de uma exigência maior de verbas para saúde e educação, defendendo os marcos do controle social e de um sistema completamente estatal. Pela liberdade de todos os presos políticos das manifestações passadas e anulação de todos os processos contra manifestantes. Uma das maneiras do governo de tentar afugentar a população e estrangular os movimentos sociais é o terrorismo. Não aceitamos esse tipo de provocação e continuaremos na luta pelo livre direito de nos manifestarmos. Somos contra qualquer arbitrariedade, repressão ou violência de qualquer tipo, a manifestantes e à população mais pobre. Pelo fim dos Amarildo`s!! Acreditamos que um dos passos essenciais é a desmilitarização da PM e o fim das UPP`s, que cumprem um papel exclusivamente de repressão a serviço da especulação imobiliária. Lutaremos pela democratização dos meios de comunicação: sem censura (total transparência) e controle popular das principais redes. Enquanto continuarmos com uma imprensa a serviço dos empresários, apoiando a privatização da saúde pela EBSERH e chamando os manifestantes de vândalos, haverá grandes obstáculos em fazer chegar os fatos concretos à população. Pela construção do poder da classe trabalhadora, contra Paes, Cabral e todos os governantes a serviço dos grandes empresários. É essencial fomentar espaços de organização e deliberação onde a própria classe trabalhadora tome as decisões. Os governos PT/PCdoB/PMDB já demonstraram que ocupam os aparelhos burocráticos em favor de uma minoria privilegiada. Queremos um governo exercido por e para a maioria, composta de trabalhadores. Para mais informações sobre as lutas atuais, procure-nos através da página “Fórum de Lutas contra o aumento das passagens” no Facebook
  • 3. Como se dá nossa organização? Um dos pontos essenciais para sermos vitoriosos é a nossa organização. Para que a vitalidade demonstrada nas ruas chegue às últimas consequências, é essencial que tenhamos espaços verdadeiramente democráticos onde aqueles que sofrem as consequências das políticas implantadas pelos ricos e poderosos. As deliberações ocorrem por meio de plenárias democráticas e abertas a todos, onde todos os participantes tem voz e voto. Por questões de segurança, não são permitidas gravações audiovisuais das mesmas. Para dar seguimento às deliberações das plenárias, existe uma comissão organizadora eleita e destituível a qualquer momento. Esta comissão é responsável por indicar a composição da mesa das reuniões. Como funcionam as plenárias? I. Pauta Será divulgada com antecedência a pauta da reunião, que especificará os assuntos que deverão ser discutidos e o propósito da reunião. Apesar da importância de discussões políticas gerais, para garantir o andamento da plenária e a tomada das devidas decisões, deve-se tentar ater-se ao máximo à ordem do dia. O único ponto onde é adequado introduzir outros assuntos é o ponto de informes, onde é importante que sejam compartilhadas informações sobre lutas no Rio de Janeiro sobre as quais outros companheiros podem não estar devidamente informados. É importante ressaltar que podem ser realizados encontros com propósito mais programático, com debates políticos mais amplos, e também plenárias pragmáticas, onde se vise resolver objetivamente questões efetivas para o movimento. II. Inscrições Para garantir o debate, não é considerado adequado que se interrompa a fala alheia. Em cada plenária, haverá uma ou mais pessoas na mesa responsáveis por anotar o nome de quem quiser falar, devendo se respeitar a ordem dos inscritos. Para se inscrever, basta levantar a mão e informar seu nome. Caso a plenária esteja muito cheia, pode ser mais cômoda a inscrição através de pedaços de papel com o nome de quem quiser falar. As contribuições de todos são sempre bem vindas, mas, em plenárias excepcionalmente cheias, pode ser necessário limitar o número de falas para garantir que a plenária chegue ao fim com a chance de todos poderem votar. Nesse caso, será garantida a fala a assembleias regionais e o restante das falas será preenchido por sorteio. III. Tempo de fala Na abertura de cada ponto de pauta, a mesa proporá um tempo para cada intervenção. Havendo discordância no plenário, pode ser feita outra proposta, devendo ser realizada votação, se necessário. Em cada reunião, existirá uma pessoa responsável por contar o tempo de cada fala, avisando quando faltar 1 minuto e quando o tempo se encerrar. Para permitir que todas as pessoas falem, é essencial que se tente respeitar o tempo de fala e que a mesma seja concluída quando assim for solicitado. IV. Questões de ordem Uma questão de ordem é uma discordância sobre o andamento da reunião. Deve ser submetida quando a reunião vai em um sentido e acredite-se que deva ir em outro. A questão de ordem tem precedência sobre as outras falas, devendo ser submetida por escrito à mesa que a colocará para o plenário antes da fala seguinte. Não é adequada a interrupção de falas alheias para submeter questões de ordem. V. Encaminhamentos Encaminhamentos devem ser feitos durante as falas nos pontos de pauta para que, no final da reunião, sejam votados os encaminhamentos até então levantados. Em caso de plenárias grandes onde não seja possível garantir a falar de todos, também será possível entregar encaminhamentos por escrito à mesa.