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MODELO
LIÇÃO
1º Trimestre
20 de Março de 2016
LIÇÃO 12:
O MESMO DEUS PARA TODOS OS POVOS
TEXTO
• “...Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR...”
(Dt 6.4).
• [Shemá Israel ( ‫שמע‬‫ישראל‬ ; "Ouça Israel") são as duas primeiras
palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé
central do monoteísmo judaico no qual se diz ‫שמע‬‫ישראל‬‫י‬ -‫-ו-ה‬
‫ה‬‫אלוהינו‬‫י‬ -‫-ו-ה‬ ‫ה‬‫אחד‬ (Shemá Yisrael Ado-nai Elohêinu Ado-nai
Echad - Escuta ó Israel, Ado-nai nosso Deus é Um).
LEITURA SEMANAL
• Segunda - 2Rs 19.15
O rei Ezequias introduz a sua oração com uma expressão monoteísta
• Terça - Ne 9.6
Neemias ressalta o monoteísmo na sua oração retrospectiva
• Quarta - Mc 12.28-30
O Senhor Jesus ensina que Deus é único, o Criador dos céus e da terra
• Quinta - Jo 17.3
A unidade de Deus não contradiz a divindade de Jesus
• Sexta - Ef 4.4-6
O monoteísmo judaico-cristão não contradiz a doutrina da Trindade
• Sábado - 1Co 8.6
O cristianismo é uma religião monoteísta
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 5:6,7; 6:1-6.
Deuteronômio 5:6-7
6 - Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da
casa da servidão.
7 - Não terás outros deuses diante de mim.
Deuteronômio 6:1-6
1 - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que
mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que
os fizésseis na terra a que passais a possuir;
• 2 - para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os
seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu
filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que
teus dias sejam prolongados.
• 3 - Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem
te suceda, e muito te multipliques, como te disse o SENHOR,
Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel.
• 4 - Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.
• 5 - Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
• 6 - E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu
coração.
INTRODUÇÃO
• O primeiro mandamento vai além da proibição à
idolatria; é contra o politeísmo, seja em pensamento,
seja em palavras.
• O propósito é levar Israel a amar e a temer a Deus, e a
adorar somente a Ele com sinceridade.
• Deus libertou os israelitas da escravidão do Egito e por
essa razão tem o direito ao senhorio sobre eles, da
mesma maneira que Cristo nos redimiu e se tornou
Senhor absoluto da nossa vida.
• “...Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o
SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão...”. (Êx 20:1-2).
• O prefácio dos dez mandamentos expressa muito bem a
relação pactual entre Deus e o seu povo.
• Tendo tirado o seu povo da escravidão, ele exerce o seu duplo
direito sobre ele: como o Criador: “...Eu sou o Senhor teu
Deus...”, e como o Redentor: “...Que te tirei da terra do
Egito...”.
• Notemos que os mandamentos foram dados após a redenção
deles, isso por uma razão muito simples: Os mandamentos,
ou a lei de Deus, não foram dados como forma de se obter a
salvação, mas sim, a fim de que o seu povo vivesse em
santidade, assim como ocorreu conosco:
• “...Como também nos elegeu nele antes da fundação do
mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante
dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por
Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua
vontade...”, (Ef 1:4-5).
• De início, saibamos que este mandamento exige “...o
reconhecimento da exclusividade e veracidade de Deus”:
“Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR...”.
(Dt 6.4).
• Devemos reconhecer que o Deus da bíblia é o único
verdadeiro e exclusivo Deus, e que a fé cristã é o caminho
exclusivo para a salvação (Rm 1:17).
• “...A adoração e glorificação dEle em todos os aspectos da
nossa vida”: “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o
teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas
forças...”. (Dt 6.5).
• Isso não significa uma mera atitude emocional para com Deus,
mas uma prática devocional que nos leva a honrá-lo e
obedecê-lo em todos os aspectos da nossa vida pessoal,
familiar, profissional e social.
• Este mandamento proíbe o politeísmo que caracterizava todas
as religiões do antigo Oriente Próximo.
• Israel não devia adorar, nem invocar nenhum dos deuses
doutras nações.
• Deus lhe ordenou a temer e a servir somente a Ele (Dt 32.29;
Js 24.14,15).
• Esse mandamento aplicado aos crentes do NT, importa pelo
menos três coisas.
• (1) A adoração do crente deve ser dirigida exclusivamente a
Deus.
• Não deve haver jamais adoração ou oração a quaisquer outros
deuses, espíritos ou pessoas falecidas, nem se permite buscar
orientação e ajuda da parte deles (Lv 17.7; Dt 6.4; 34.17; Sl
106.37; 1 Co 10.19,20).
• O primeiro mandamento trata, principalmente, da proibição
da adoração aos espíritos (i.e., demônios) através do
espiritismo, adivinhação, ocultismo e outras formas de
idolatria (Dt 18.9-22).
• (2) O crente deve totalmente consagrar-se a Deus.
• Somente Deus, mediante sua vontade revelada e sua Palavra
inspirada, pode guiar a vida do crente (Mt 4.4).
• (3) O crente deve ter como seu propósito na vida, buscar e
amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todas as
suas forças, confiando n’Ele para conceder-lhe aquilo que é
bom para a sua vida (Dt 6.5; Sl 119.2; Mt 6.33; Fp 3.8; ver Mt
22.37; Cl 3.5).
I. A AUTORIDADE DA LEI
• 1. A fórmula introdutória do Decálogo.
• 2. As partes do concerto.
• 3. O Senhor do universo.
• 4. A libertação do Egito.
• Os Dez Mandamentos estão registrados em dois lugares na
Bíblia (Êx 20.1-17; Dt 5.6-21).
• A fórmula introdutória: “...Então, falou Deus todas estas
palavras, dizendo...” (Êx 20.1), é característica única, como
disse o rabino e erudito bíblico Benno Jacob: “...Nós não
temos um segundo exemplo de tal sentença introdutória...”.
• Nem mesmo na passagem paralela em Deuteronômio é
repetida, mas aparece de maneira reduzida ao mínimo
absoluto.
1- A fórmula introdutória do Decálogo.
• A fórmula introdutória "Então, falou Deus todas estas
palavras, dizendo..." (êx 20.1) é característica única do
Decálogo, como explicou o rabino e erudito bíblico Benno
Jacob: "Nós não temos um segundo exemplo de tal sentença
introdutória" (JACOB, 1992, p. 543).
• Nem mesmo na passagem paralela, a fórmula é repetida, mas
aparece de maneira reduzida ao "mínimo absoluto" (CHILDS,
1976, p. 593) para se ajustar à estrutura da narrativa (Dt 5.5).
• No entanto, os outros códigos do sistema mosaico são
introduzidos com um discurso de Deus a Moisés como no
Código da Aliança: “...Então, disse o SENHOR a Moisés...“
(Êx 20.22; 34.32; Lv 17.1; Dt 6.1).
• Fraseologia similar é usada para designar os Dez
Mandamentos: "Estas palavras falou o SENHOR a toda a vossa
congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da
escuridão, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu
em duas tábuas de pedra e a mim mas deu“ (Dt 5.22), mas ela
não introduz o Decálogo.
• Tudo isso revela a origem e a autoridade divina da lei.
• O prólogo dos Dez Mandamentos identifica as partes do
concerto do Sinai: “Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da
terra do Egito, da casa da servidão” (Dt 5.6; Êx 20.2). Estas
palavras são a fonte da autoridade divina da lei e o prefácio
de todo o Decálogo. É o termo legal de um pacto. De um lado,
o próprio Deus, o autor do concerto, e de outro, Israel, o povo
a quem Deus escolheu dentre todas as nações (Dt 4.37;
10.15). O nome de Israel não aparece aqui, pois não é
necessário. Deus se dirige ao seu povo na segunda pessoa do
singular porque a responsabilidade de servi-lo é pessoal, é
para cada israelita, mas está claro que o texto se refere a
Israel-nação.
2- As partes do concerto.
• Após a fórmula introdutória, vem o que é considerado o
prefácio de toda a lei: “...Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te
tirei da terra do Egito, da casa da servidão..." (Êx 20.2).
• O relato da criação em Gênesis e o relato do dilúvio, por
exemplo, falam por si sós sobre a soberania de Javé em todo o
universo como Senhor do céu e da terra. Desde os tempos
antigos, discute-se se esta declaração faz parte do primeiro
mandamento. A autorrevelação de Deus aqui é significativa.
Javé já se havia revelado a Moisés antes (Êx 3.14,15; 6.2, 3),
mas aqui se trata de um relacionamento entre o humano e o
divino, Deus e Israel.
• Na declaração “...Eu sou o SENHOR, teu Deus...", apesar do
uso na segunda pessoa, ele se dirige à nação inteira de Israel.
• O nome divino está vinculado ao resgate dos israelitas da
terra do Egito, a grande libertação das garras de Faraó.
• Esta redenção é o tema do livro de Êxodo.
• A “...casa da servidão..." é o símbolo da opressão social.
• O Egito era uma terra boa e abençoada, como o jardim do
Éden (Gn 13.10; Dt 10.11); no entanto, passou para a história
como uma caserna ou quartel de escravos.
• Por isso, é lembrado nas páginas da Bíblia como a "casa da
servidão" (Dt 5.6; 6.12; 7.8; 8.14; 13.5, 10; Js 24.17; Jz 6.8; Mq
6.4). Os judeus consideram Êxodo 20.2 ou Deuteronômio 5.6
como parte do primeiro mandamento.
• Alguns críticos liberais, com base numa premissa falsa sobre a
composição dos diversos códigos do sistema mosaico, querem
sustentar a ideia de um Deus tribal ou nacional na presente
declaração.
• São teorias subjetivas que eles procuram submeter a métodos
sistemáticos para dar forma acadêmica ao seu pressuposto.
• Mas o relato da criação em Gênesis e do dilúvio, por exemplo,
fala por si só da soberania de Jeová em todo o universo como
Senhor do céu e da terra, reduzindo as ideias liberais a cinzas.
3. O Senhor do universo.
• O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa,
com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder
supremo, sobre qualquer área, em sua província, que esteja
sob a sua jurisdição.
• Um "soberano" pois, exerce plena autonomia e desconhece
imunidades rivais.
• Quando é aplicado a Deus, o termo indica o total domínio do
Senhor sobre toda a sua vasta criação.
• Como Soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua
vontade, sem ter de prestar contas a qualquer vontade finita.
• Conforme se dá com outras ideias teológicas, o termo não
figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja reiterado
por inúmeras vezes.
• Embora expresse essa ideia de outras maneiras, é
principalmente nas doxologias ou atribuições de louvor que
aparece o conceito.
• Poderíamos citar aqui uma passagem do Antigo e uma do
Novo Testamentos, como prova disso.
• " ... até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o
reino dos homens, e o dá a quem quer..." (Dn 4.25).
• “...Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra
e glória pelos séculos dos séculos. Amém..." (1Tm 1.25).
• A soberania de Deus consiste em sua onipotência, expressa
em relação ao mundo criado, mormente no tocante à
responsabilidade moral das criaturas diante dele.
• Visando a um fim benfazejo, e executando o seu plano eterno
para a criação inteira e para os homens Deus exerce
autoridade absoluta, amoldando todas as coisas e todos os
acontecimentos à semelhança do que o oleiro faz com o
mesmo monte de barro amassado.
• Ver Rm 9.19 ss. Embora, erroneamente, quanto aos seus
motivos, o suposto objetar, postulado por Paulo, expressou
uma verdade inconteste: Pois quem jamais resistiu à sua (de
Deus) vontade?" (vs. 19).
• Além de mandar na sua criação sem que alguém possa
intervir nas decisões divinas, a Bíblia nos ensina que essa
soberania é exercida tendo em vista galardoar a piedade e
castigar a rebeldia.
• E o que se vê em trechos como o de Romanos 2.22, que diz:
"Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus; para
com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade
de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte também tu serás
cortado".
• Isso nos permite chegar à conclusão de que Deus não age
arbitrariamente, movido pelo capricho, quando determina
todas as coisas segundo os ditames de sua soberana vontade.
• CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de
Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos.
pag. 242.
• A segunda cláusula — “que te tirei da terra do Egito, da casa
da servidão” — é uma explicação de como se estabeleceu o
concerto.
• Estava cumprida a promessa de redenção feita a Abraão (Gn
15.13,14).
• A libertação de Israel do Egito prefigura a nossa redenção,
pois éramos prisioneiros do pecado e Cristo nos libertou (Jo
8.32,36; Cl 1.13,14).
• É legítimo o senhorio de Deus sobre Israel da mesma maneira
que o Senhor Jesus Cristo tem o direito de reinar em nossa
vida (Gl 2.20).
4. A libertação do Egito.
• Êx 20.2 YAHWEH foi o autor do livramento de Israel da
servidão ao Egito.
• O autor sacro alude à informação dada antes, nos capítulos
primeiro a décimo sétimo, ou seja, os destrutivos prodígios
das dez pragas, além do livramento no mar de Juncos (Êx
13.22).
• O Deus libertador também era o legislador.
• O povo de Israel, agora livre, entrava em um novo pacto, o
pacto mosaico.
• O pacto mosaico foi o quinto dos pactos.
• Esse pacto deu início à quinta dispensação, a era durante a
qual Israel tornou-se uma nação distintiva por causa de seu
código legal superior e divinamente inspirado.
• Quanto à idéia que a lei mosaica exprime o caráter moral de
Deus (cf. Lv 11.44,45; 19.2).
• Israel era o filho primogênito de Deus (Êx 4.22), e um filho
precisa ter a mesma natureza moral de seu pai. Cf. a
declaração de Jesus em Mateus 5.48: “Portanto, sede vós
perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”.
• A Gratidão Requer Obediência.
• O povo libertado de Israel deveria reconhecer o ato libertador
de YAHWEH, correspondendo a isso mediante a obediência à
lei mosaica.
• Vemos o mesmo conceito em Romanos 2.4, onde lemos que a
bondade de Deus leva os homens ao arrependimento.
• Alguns intérpretes judeus faziam deste segundo versículo o
primeiro mandamento.
• CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 388.
• “...Que te tirei da terra do Egito...”
• Nos tratados de suserania do Oriente Próximo antigo, grande
atenção era dada aos atos beneficentes do rei para com o
vassalo.
• Desta forma, não é de se admirar que o pacto do Sinai fosse
proclamado tendo este prólogo histórico que proclama a
atividade redentora de Deus.
• Esta declaração é fundamental para numerosos aspectos do
pensamento e da adoração israelita.
• O êxodo foi a chave para a autocompreensão de Israel como
povo, o seu conceito do Deus redentor, a concepção
teocêntrica da História, bem como a sua vida contínua de
adoração.
• Comentário Bíblico Broadman. Editora JUERP. Vol
i. pag. 486.
• Embora Amon fosse em tempos um dos oito demiurgos de
Ashmunein, ele parece ter sido também um deus local, em
Tod, a sul de Luxor.
• Os reis da XII Dinastia (aproximadamente 1780 a.e.c.)
nasceram nesta localidade para optaram por viver em Luxor,
uma área fértil e vasta nas margens do Nilo.
• Aqui consideraram os atributos de Amon superiores ao do
deus local, que tinha sido representado como um ganso e
deram a Amon a forma de um carneiro de chifres recurvados.
• https://sites.google.com/site/expositivocom13/amon-ra
II – O PRIMEIRO MANDAMENTO
1. Um código monoteísta.
2. Idolatria do Egito.
3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
• O pensamento principal do primeiro mandamento abrange a
singularidade e a exclusividade de Deus.
• Esse mandamento é o fundamento da vida em Israel, a base
de toda a lei e de toda a Bíblia.
• Jeová é o único e verdadeiro Deus e somente Ele deve ser
adorado (Mt 4.10).
• É a primeira vez que um código de lei apresenta a existência
de um só Deus: “Não terás outros deuses” (Dt 5.7; Êx 20.3).
• Os povos da antiguidade eram politeístas, pois adoravam a
vários deuses.
1. Um código monoteísta.
• O monoteísmo (do grego: μόνος, transl. mónos, "único", e
θεός, transl. théos, "deus": único deus) é a crença na
existência de apenas um só Deus.
• Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários
deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser
este a crença preferencial em um deus reconhecido entre
muitos. Êx 3.3: Não terás outros deuses.
• Temos aqui a regra do monoteísmo. Neste ponto, o
monoteísmo substitui todas as outras possíveis noções de
Deus.
• Todavia, não basta acreditar na existência de um Deus. Esse
Deus único precisa ser reconhecido e obedecido como a
autoridade moral de todos os atos humanos.
• Também só há um Deus no atinente à questão da adoração e
do serviço espirituais.
• O Deus único merece toda honra.
• Isso labora contra o panteísmo e todo o seu caos (Ver Êx
23.13).
• A nação de Israel estava cercada por povos que eram leais a
um número impressionante de divindades.
• As pragas do Egito tinham mostrado que só YAHWEH é Deus
(ver Êx 5.2 e 6.7).
• Há uma profunda verdade na ideia que um homem só pode
adorar a um Deus.
• Jesus abordou essa questão em Mateus 6.24.
• Os homens adoram aquelas coisas que lhes parecem
importantes, incluindo o dinheiro.
• Há deuses externos e internos. Mas todos eles são deuses
falsos. YAHWEH é um Deus zeloso que não tolera rivais (vs. 5;
34.14).
• Naturalmente, temos nisso uma linguagem antropomórfica.
Divindades rivais seriam algo contrário ao caráter único de
Deus. E um deus que não é único não é o verdadeiro Deus
(Ver os vss. 22,23).
• A desobediência ao primeiro mandamento foi a principal
razão dos cativeiros que, finalmente, Israel sofreu.
• CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388.
• Os antigos egípcios empregavam o termo TaNeteru, “terra dos
deuses” para o seu país.
• Havia no Egito uma proliferação de deuses como as tríades
Osíris, Ísis e Hórus, divindades padroeiras da cidade de
Ábidos; Ptah, Sekhmet e Nefertum, de Mênfis.
• Amon-Rá, Mut e Khonsu, de Tebas.
• Os israelitas viviam em meio a essa cultura pagã.
https://sites.google.com/site/expositivocom13/
2. Idolatria do Egito.
• Fundamentalmente a religião egípcia estava bem situada em
suas práticas e horizontes.
• Os egípcios em cada distrito tendiam a adorar as suas
deidades locais, principalmente, ao invés de algumas grandes
figuras de importância nacional ou cósmica.
• À luz disto, o monoteísmo revelado do AT não precisava
esperar até depois do exílio babilônico para ser manifestado
ou formulado.
• No Período Posterior, a fama externa de Amon de Tebas
cresceu com o eclipse do Império, Ptá similarmente reiniciou
o papel principal de artificies locais — deus de Mênfis, e Rá
continuou tradicionalmente como parte da teologia real.
• Osíris e Isis com seu filho Hórus ganharam uma maior
popularidade geral, enquanto que os deuses e deusas do
Delta receberam mais proeminência com a aquisição das
cidades do Delta sob o governo dos reis do Egito Baixo nas
dinastias posteriores.
• Ele era seu representante na terra, e entre os egípcios era um
homem que mexia com o mundo dos deuses. O rei vivo era
tido como Hórus, e o morto como Osíris; um novo rei recebia
um direito de sucessão que não se podia desafiar, ao menos
parcialmente por virtude de dar-se o apropriado enterro ao
seu predecessor de modo filial como fez Hórus por Osíris.
• MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia.
Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 332-335.
• Os egípcios abominavam os pastores de ovelhas, principal
atividade dos filhos de Israel.
• Por essa razão os hebreus foram viver em Gósen, separados
da idolatria (Gn 46.34).
• Agora, o próprio Deus comunicava por meio de Moisés sua
singularidade e exclusividade.
• Era a revelação da doutrina monoteísta.
1- Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
• Abraão nasceu em Ur dos caldeus, cidade da Mesopotâmia
(Gn 11.27-31).
• Seus ancestrais serviam a outros deuses (Js 24.2,15).
• A localização geográfica é a Mesopotâmia, entre os rios Tigre
e Eufrates, no atual Iraque.
• Os babilônios adoravam a diversos deuses, que eram
personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e
Harã; Istar, a deusa do amor e da guerra; e Enlil, deus do
vento e da terra.
• Bel era o nome de outra divindade (do acádico, belo,
"senhor"), equivalente a Baal, deus dos cananeus.
• Com o tempo, Bel veio a ser identificado como Marduque ou
Merodaque, o patrono da cidade de Babilônia, que se tornou
o principal deus no panteão babilônico (Is 46.1; Jr 51.44).
• Os assírios adoravam, entre outros deuses, a Adrameleque e a
Nisroque (2 Rs 17.31; 19.37; Is 37.38).
• Os textos hieroglíficos das pirâmides enumeram cerca de
duzentos deuses e relatos mitológicos.
• Os antigos egípcios empregavam o termo Ta Neteru, "terra
dos deuses", para o seu país.
• Havia uma proliferação de deuses e templos no Egito, e cada
grande cidade contava com suas tríades de acordo com as
dinastias: em Ábidos, Osíris, ísis e Hórus; em Mênfis, Ptah,
Sekhmet e Nefertum, e, em Tebas, Amom, Mut e Khonsu.
• O templo do sol, bêth shemeshp em hebraico, "casa do sol" ür
43.13), é termo traduzido por "Heliópolis" na LXX, vindo do
grego, hêliou póleõs,24 "cidade do sol".
• Não confundir com a cidade de Bete-Semes, em Judá (2 Rs
14.11).
• Aqui se trata da antiga cidade egípcia de Om, seu nome
hebraico, ou Heliópolis, em grego (Gn 41.45, 50 LXX). A cidade
era dedicada ao deus-sol, conhecido também como Rá; é a
atual Tell el Hisn, 16 km ao nordeste do Cairo.
• Os cananeus adoravam a Baal (Jz 6.31), Baal-Berite (Jz 8.33).
Seu plural é baalim.
• Baal era também conhecido pelas cidades onde eram
cultuados: Baal-Peor, da cidade de Peor (Dt 4.3; Os 9.10),
Baal-Meom, da cidade de Meom (Nm 32.38; Ez 25.9) e Baal-
Zefom (Nm 33.7).
• Astarote ou Astarte (Jz 10.6), identificada em nossas versões
como "postes sagrados", deusa Cananéia da fertilidade" era
deusa nacional dos sidônios (1 Rs 11.5, 33).
• Aparece como "bosque" na Versão Almeida Corrigida, "poste-
ídolo" na Atualizada, e "Aserins" na Tradução Brasileira.
• São os ídolos de madeira e de pedras (Jr 3.9; Dt 4.28).
• A madeira simbolizava a fertilidade feminina, a deusa Aserá,
mãe dos deuses cananeus; e a pedra representava a
fertilidade masculina na religião dos cananeus.
• Quemos ou Camos era o deus nacional dos moabitas (Nm
21.29; Jz 11.24; I Rs 11.7, 33; II Rs 23.13; Jr 48.7, 13, 46).
• Malcam ou Milcom (I Rs 11.33) era o deus nacional dos
amonitas.
• Milcom, em hebraico milkom, e Moloque, molech, em
hebraico, seriam dois deuses ou nomes diferentes do mesmo
deus? (I Rs 11.5, 7, 33).
• Parecem ser nomes alternativos. O termo malkãm significa
"seu rei", mas a Septuaginta, a Vulgata Latina e a Peshita
traduzem esta palavra como nome próprio.
• É uma questão de vocalização da palavra. As consoantes
hebraicas aqui são exatamente as mesmas - mlkm) e o texto
antigo era consonantal.
• Dagom e Baal-Zebube eram deuses dos filisteus (Jz 16.23-24;
II Rs 1.2-3, 6,16).
• Os gregos do período do Novo Testamento tinham vários
deuses: Zeus, o pai dos deuses; Hermes, o deus mensageiro;
Afrodite, a deusa do amor; Dionísio, o deus do vinho; Atenas,
ou Pala Atenas, nascida da cabeça de Zeus, deusa padroeira
da cidade de Atenas.
• Hesíodo, em sua obra Teogonia, a Origem dos Deuses,
apresenta uma lista interminável deles.
• Para os romanos, o pai dos deuses era Júpiter; o deus
correspondente a Hermes era Mercúrio (At 14.11-13);
Afrodite era similar a Vênus e assim por diante.
• Era muito comum um homem ter o seu deus devocional,
prestando-lhes cultos em particular, além de oferecer libações
a outros deuses.
• Por isso havia nas casas romanas os penates ou nichos,
espécies de altar com uma representação do deus adorado
naquele lar.
• Em Éfeso, a deusa Diana, Ártemis para os romanos, era
cultuada no templo daquela cidade, que era uma das sete
maravilhas do mundo antigo.
https://sites.google.com/site/expositivocom15/
• Mas os seus adoradores também tinham miniaturas da
imagem de Diana em seus penates.
• Esses deuses da mitologia greco-romana apresentavam os
mesmos vícios e as mesmas características dos humanos:
ódio, inveja, ciúme, imperfeições... eles comiam, bebiam etc.
• Demétrio, de Éfeso, era fabricante de nichos (At 19.24). Os
mesmos adoradores desses deuses participavam também do
culto do imperador.
• Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores
Divinos para uma Sociedade em Constante
Mudança. Editora CPAD. pag. 29-31.
III – EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO
• 1. Outros deuses.
• 2. O ponto de discussão.
• 3. O politeísmo.
• As palavras hebraicas aherim e elohim, “outros deuses”,
referem-se aos falsos deuses.
• O substantivo elohim se aplica tanto ao Deus verdadeiro como
aos deuses das nações.
• No primeiro caso, é usado para expressar o conceito universal
da deidade, como encontramos no capítulo inteiro de Gênesis
1, pois expressa a plenitude das excelências divinas.
1 - Outros deuses.
• Estudos de críticos conservadores mostram que a ideia de
henoteísmo (crêr em um Deus supremo e admitir que existe
outros deuses) no primeiro mandamento não se sustenta.
• Esse mandamento é considerado o mais genérico e o menos
detalhado do Decálogo.
• O rabino Benno Jacob se pronunciou sobre o assunto da
seguinte forma: "Nós não podemos ajudar, mas responder
porque este mandamento não era usado para prover uma
lição dogmática final acerca das falsas deidades, mas isto foi
precisamente o que o Decálogo procurou evitar" (JACOB,
1992, p. 546).
Ele explica.
• É que no Sinai só existiam Javé e Israel, e nada havia a ser dito
sobre as nações e seus deuses, portanto o rabino acrescenta:
"Não existia outro deus para o Decálogo".
• A mais rudimentar regra da hermenêutica diz que nunca se
deve interpretar um texto isoladamente, fora do seu contexto.
• Aqui, esse contexto mostra a proibição de sacrificar e servir a
outros deuses é absoluta e sem concessão, o que remete ao
monoteísmo (Êx 22.20; 23.13; 34.14; Dt 6.4, 14; 13.2).
• É assim que essas e outras passagens do Pentateuco explicam
o primeiro mandamento.
• Existe um só Deus e Deus é um só; esse pensamento permeia
a Bíblia inteira (2 Rs 19.15; Jo 17.3).
• Os ídolos, de fato, não são deuses (Dt 32.21; Gl 4.8).
• Apenas são chamados assim por existirem na mente dos seus
adoradores (1 Co 8.5), mas não reais de fato.
• O objeto de adoração dos gentios são representações
demoníacas; os pagãos adoram os próprios demônios (Lv
17.7; Dt 32.17; 1 Co 10.20).
• Não existe Deus além de Javé (Is 44.6; 45.5, 6). Os cristãos
devem manter distância dos ídolos (1 Co 10.14; 1 Jo 5.21).
Esequias Soares.
• Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma
Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD.
pag. 35-36.
• Em Gn 1.26 encontramos: “Façamos o homem à nossa
imagem." O nome Deus é um plural.
• Alguns têm entendido tratar-se de uma referência à ,
enquanto outros, explicam que a finalidade da palavra no
plural é denotar majestade.
• Os reis tradicionalmente usam a forma plural ao referir-se a si
mesmos.
• Em Jó 33.4 e Salmos 104.30, sabemos que o Espírito de Deus
esteve presente na criação.
• Em Colossenses 1.16, vemos que Cristo, Filho de Deus, estava
trabalhando na criação.
• A expressão “diante de mim” (Dt 5.7b), em hebraico, al-panay,
é termo de significado amplo: “além de mim, acima de mim,
ao meu lado, oposto a mim, etc.” Essa variedade de sentido
pode levar alguém a pensar que o primeiro mandamento não
proíbe o culto dos deuses, mas a adoração aos deuses diante
de Deus.
• Há quem defenda tal interpretação, mas é engano, pois o
propósito de al-panay aqui é mostrar que só Jeová é Deus.
Não existe nenhum deus além do Deus de Israel (Is
45.6,14,21; Jo 17.3; 1Co 8.6). Os deuses só existem na mente
dos gentios (1Co 8.5) e não sãos reais (Gl 4.8). Os ídolos que
os pagãos adoram são os próprios demônios (1Co 10.19-21).
2. O ponto de discussão.
• “mim” é um pronome oblíquo tônico da 1ª pessoa do singular
(eu). Diante de mim significa “lado a lado comigo ou além de
mim”.
• Deus não esperava que Israel o abandonasse; Ele sabia que o
perigo estava na tendência de prestar submissão igual a
outros deuses.
• Este mandamento destaca o monoteísmo do judaísmo e do
cristianismo.
• “O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria mental
e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser
percebidas com os sentidos.”
• Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a
Fonte de toda a alegria.
• Diante de mim. Literalmente “à minha face” .
• Esta frase vagamente incomum também parece ser usada em
relação ao ato de tomar uma segunda esposa enquanto a
primeira ainda estivesse viva.
• Tal uso, de uma quebra de um relacionamento pessoal
exclusivo, ajuda a explicar o seu significado aqui.
• A frase está relacionada à descrição de YHWH como um “
Deus zeloso” , no versículo 5.
• Alguns comentaristas modernos sugerem que “ diante de
YHWH” ou “ a presença de YHWH” no restante da Torah são
referências ao altar de YHWH (23:17).
• Vêem, portanto, uma referência ao culto israelita: nenhum
outro deus pode ser adorado simultaneamente com YHWH
num santuário comum, como era de praxe, por exemplo, na
religião cananita.
• Não há dúvida de que isto é verdade, mas parece ser uma
explicação inadequada.
• Seja qual for, porém, a maneira de encararmos os detalhes da
passagem, seu sentido principal é claro: por causa da natureza
de YHWH e do que YHWH fez por Israel, Ele não dividirá Seu
louvor com quem quer que seja: Ele é único.
• R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e
Comentário. Editora Vida Nova. pag. 148.
• É a prática de adoração a mais de uma divindade.
• Esta era a prática dos cananeus e de todos os povos da
antiguidade, e continua ainda hoje em muitas culturas.
• O termo vem da língua grega, reunindo polys, “muito”, e
theos, “deus”.
• Isso significa que o politeísta serve e adora a vários deuses, e
não o simples fato de reconhecer a existência deles.
• Trata-se de um sistema oposto ao monoteísmo (monos,
“único”), a crença em um só Deus, revelado nas Escrituras
Sagradas (Dt 6.4).
3 - O politeísmo.
• Essa palavra vem do grego, poli, -muitos-, e theóe, "deus.., ou
seja, a crença de que existem muitos deuses.
• Isso contrasta com o monoteísmo, a crença na existência de
um único Deus, e com o henoteísma, a crença de que apesar
de existirem muitos deuses, somos responsáveis diante de um
só Deus.
• Só as três grandes fés: a do judaísmo, a do cristianismo e a do
islamismo têm adotado uma forte posição monoteísta.
• Contudo, os judeus e os maometanos vêem o conceito
trinitariano cristão como uma forma velada de monoteísmo.
• Dentro do cristianismo moderno, os mórmons defendem um
politeísmo teórico.
• De acordo com o mormonismo, na verdade existiriam muitos
deuses; mas, na prática, eles promovem um triteismo: haveria
três deuses com os quais temos algo a tratar, o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, que seriam pessoas separadas e deuses
distintos uns dos outros, e não meras hipóstases (vide) de
uma única essência divina.
• CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de
Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos.
pag. 321.
IV – O MONOTEÍSMO
• 1. Os mandamentos, os estatutos e os juízos.
• 2. O maior de todos os mandamentos.
• 3. A Trindade na unidade.
• Essas palavras denotam toda a lei do concerto (Dt 6.1,2).
• A pedido do próprio povo, Moisés passa a relatar, a partir
daqui, as palavras que Deus lhe disse no monte (Dt 5.27-31).
• A ordem aqui tem por objetivo estreitar a relação de Deus
com os filhos de Israel quando entrarem na Terra Prometida.
• O povo precisava ser instruído para viver em obediência e no
temor de Jeová, e assim possuir a terra dos cananeus por
herança (Dt 4.1).
1- Os mandamentos, os estatutos e os juízos.
• Dt 6.1 Mandamentos... estatutos... juízos. Temos aqui a
tríplice designação da legislação mosaica, conforme já
tínhamos visto em Dt 5.31.
• Estatutos e juízos figuram como que formando um par em Dt
4.1,5,8,14,45 e 5.1. E Dt 6.20 reitera essa tripla designação.
• Talvez não devamos estabelecer distinções muito nítidas entre
esses três termos, pois parecem ser apenas uma referência
múltipla aos muitos preceitos baixados por Moisés.
• Alguns estudiosos têm sugerido que os “mandamentos'' são
os dez mandamentos, e os outros dois vocábulos apontam
para desenvolvimentos e ampliações posteriores do núcleo
original da lei.
• O que fica claro, contudo, é que está em pauta a complexa
legislação mosaica, referida por meio de vários termos.
• Toda essa grande complexidade precisava ser ensinada (Dt
5.31), conhecida e observada (5.31-33), para que então
houvesse vida (4.1 e 5.33). [...] se te ensinassem.
• A ideia de instrução é reiterada aqui. (Ver Dt 5.31). Para que
os cumprisses na terra.
• Ou seja, na Terra Prometida, dada a Israel por meio do Pacto
Abraãmico (Gn 15.18).
• Os três discursos de Moisés (que perfazem o volume maior de
Deuteronômio) exortavam o povo de Israel para que
obedecesse à lei, como meio de conquista e de vida boa e
longa na Terra Prometida.
• Os filhos de Israel precisavam instruir à geração mais jovem
quanto aos seus deveres na Terra Prometida.
• Por motivo de desobediência, a geração anterior havia
perecido no deserto, com as exceções únicas de Calebe e
Josué (ver Dt 1.34 ss.).
• A lei destinava-se a todas as “gerações” dos filhos de Israel
(ver Êx 29.42; 31.16).
• Esses estatutos eram “perpétuos” (Êx 29.42; 31.16; Lev. 3.17 e
16.29).
• Os hebreus não antecipavam um fim para o seu sistema
religioso.
• Mas ele terminou, e isso serviu de instrumento para o começo
do cristianismo.
• Todos os sistemas terminam e assim tornam-se instrumentos
de avanço.
• Essa evolução é que é “perpétua”.
• A epístola aos Hebreus mostra como e por qual motivo o
Antigo Pacto terminou, a fim de que o Novo Pacto pudesse
tomar o lugar daquele e percorrer o seu próprio curso.
• CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 781, 784.
• Note que a frase “o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR”
(Dt 6.4) é citada por Jesus Cristo como parte do primeiro e
grande mandamento da lei (Mc 12.29,30).
• Essa é a confissão de fé do judaísmo e, ainda hoje, os judeus
religiosos recitam-na três vezes ao dia.
2- O maior de todos os mandamentos.
• Os versículos 4 e 5 fazem parte do que chamamos Shema (hb.
“ouve”). Este é o credo do judaísmo.
• O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR ou “O Senhor é o
nosso Deus, o Senhor é um” são traduções válidas.
• Os judeus consideram a palavra hebraica YAHWEH muito
sagrada para ser pronunciada e, por isso, a substituem pela
palavra Adonai, “meu Senhor”. YAHWEH quer dizer,
literalmente, “Ele é” ou “Ele se toma, Ele vem.
• Almeida Revista e Corrigida (ARC) traduz por “JEOVÁ” ou
“SENHOR” (assim, em letras maiúsculas) todas as vezes que,
no original, ocorre a palavra hebraica YAHWEH. (N. do T.) a
ser”. Moffatt a traduz por “o Eterno”.
• Os dizeres do versículo 4 declaram que o Senhor é o Deus de
Israel, que ele é o único Deus e que ele é o mesmo em todos
os lugares.
• Esta descrição estava em oposição aos deuses das nações
circunvizinhas, particularmente a Baal que era adorado de
diferentes formas e com diferentes ritos em diversas
localidades.
• A palavra único não é incompatível com a doutrina cristã da
Trindade, ou seja, três Pessoas da mesma substância em uma
deidade.
• Com efeito, a palavra Deus está, via de regra, na forma plural
nas Bíblias hebraicas como também neste versículo.
• A palavra hebraica usada aqui indica uma unidade composta,
por isso o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a
doutrina da Trindade. A mesma palavra é usada para afirmar
que marido e mulher são “uma só carne” (Gn 2.24). A
expressão “o único SENHOR” se traduz também por “o
SENHOR é um” (Zc 14.9).
• A Bíblia Hebraica, tradução judaica do Antigo Testamento para
o português, traduz o termo como “o Eterno é um só”. Além
disso, vemos a Trindade indiretamente em todo o Antigo
Testamento. O Novo Testamento tornou explícito o que
dantes estava implícito com a manifestação do Filho de Deus.
3- A Trindade na unidade.
• O monoteísmo é instituído como confissão de fé na lei de
Moisés, e o Decálogo introduz esta doutrina.
• O monoteísmo é a crença em um só Deus, como sugere a
própria palavra: monos, "único", e theos, "Deus".
• O termo é usado para designar a crença em um e somente um
Deus.
• A ênfase nesta unidade contrasta de maneira visível com o
henoteísmo e a monolatria, além do politeísmo.
• Os patriarcas do Gênesis, Abraão, Isaque e Jacó, eram
monoteístas e instruíram seus descendentes nessa crença (Dt
13.6; 28.64; Jr 19.4).
• O Deus de Israel revelado no Antigo Testamento é o mesmo
Deus do cristianismo (Mc 12.29-32).
• O Senhor Jesus não somente ratificou o monoteísmo judaico
do Antigo Testamento, como também afirmou que o Deus
Javé de Israel, mencionado em Deuteronômio 6.4-6, é o
mesmo Deus que ele veio revelar à humanidade (Jo 1.18).
• O monoteísmo cristão é trinitário porque a sua base é de um
só Deus que subsiste em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e
o Espírito Santo (Mt 28.19).
• O monoteísmo judaico é chamado de monoteísmo ético, pois
Javé é um Deus com propósito ético e a afirmação de um só
Deus é feita com base ética.
• Os Dez Mandamentos são chamados de "Decálogo Ético". A
doutrina de Deus é uma "questão de vida ou morte", pois,
Jesus disse: "E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por
único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo
17.3).
• O apóstolo Paulo anunciava aos gentios o mesmo Deus de
seus antepassados: "O Deus de nossos pais de antemão te
designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele
Justo, e ouças a voz da sua boca" (At 22.14).
• Veja o que ele ensina nas epístolas: "Todavia para nós há um
só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e
um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e
nós por ele" (1 Co 8.6); "Ora, o medianeiro não o é de um só,
mas Deus é um" (Gl 3.20); "Um só Deus e Pai de todos, o qual
é sobre todos, e por todos, e em todos vós" (Ef 4.6).
• A fé cristã não admite a existência de outro Deus além do
Deus de Israel (Mc 12.32). É o monoteísmo judaico-cristão.
CONCLUSÃO
• Aprendemos na presente lição que Deus revela a si mesmo no
seu grande nome e que a nossa adoração deve ser exclusiva,
pois Ele é singular.
• O Espírito Santo mostra que o primeiro mandamento é muito
mais que uma simples apologia ao monoteísmo, mas diz
essencialmente o que Jesus nos ensinou: ninguém pode servir
a dois senhores (Mt 6.24).
• O primeiro mandamento ensina que só existe um Deus; e Ele
é nosso Senhor e dono; Ele nos deu a Sua lei; e ela deve ser
obedecida. Isso rejeita peremptoriamente a idolatria. O Deus
único requer o cumprimento da lei do amor, que sumaria a lei
toda em uma única declaração, precisamente o quinto
versículo deste capítulo. Ό objeto da atenção exclusiva, do
afeto e da adoração de Israel não é difuso, mas compacto e
único.
• Está em foco algum panteão de divindades, cada uma das
quais possuidora de uma personalidade dotada da
desconcertante capacidade de ser dividida por devotos e
santuários rivais, impedindo que a atenção do adorador se
concentre sobre um único objeto. A atenção de Israel, porém,
não podia ser dividida; antes, confinava-se ao Ser único e bem
definido, cujo nome é YAHWEH"

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O único Deus verdadeiro

  • 2. LIÇÃO 1º Trimestre 20 de Março de 2016 LIÇÃO 12: O MESMO DEUS PARA TODOS OS POVOS
  • 3. TEXTO • “...Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR...” (Dt 6.4). • [Shemá Israel ( ‫שמע‬‫ישראל‬ ; "Ouça Israel") são as duas primeiras palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico no qual se diz ‫שמע‬‫ישראל‬‫י‬ -‫-ו-ה‬ ‫ה‬‫אלוהינו‬‫י‬ -‫-ו-ה‬ ‫ה‬‫אחד‬ (Shemá Yisrael Ado-nai Elohêinu Ado-nai Echad - Escuta ó Israel, Ado-nai nosso Deus é Um).
  • 4. LEITURA SEMANAL • Segunda - 2Rs 19.15 O rei Ezequias introduz a sua oração com uma expressão monoteísta • Terça - Ne 9.6 Neemias ressalta o monoteísmo na sua oração retrospectiva • Quarta - Mc 12.28-30 O Senhor Jesus ensina que Deus é único, o Criador dos céus e da terra • Quinta - Jo 17.3 A unidade de Deus não contradiz a divindade de Jesus • Sexta - Ef 4.4-6 O monoteísmo judaico-cristão não contradiz a doutrina da Trindade • Sábado - 1Co 8.6 O cristianismo é uma religião monoteísta
  • 5. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Deuteronômio 5:6,7; 6:1-6. Deuteronômio 5:6-7 6 - Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 7 - Não terás outros deuses diante de mim. Deuteronômio 6:1-6 1 - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
  • 6. • 2 - para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. • 3 - Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel. • 4 - Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. • 5 - Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. • 6 - E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração.
  • 7. INTRODUÇÃO • O primeiro mandamento vai além da proibição à idolatria; é contra o politeísmo, seja em pensamento, seja em palavras. • O propósito é levar Israel a amar e a temer a Deus, e a adorar somente a Ele com sinceridade. • Deus libertou os israelitas da escravidão do Egito e por essa razão tem o direito ao senhorio sobre eles, da mesma maneira que Cristo nos redimiu e se tornou Senhor absoluto da nossa vida.
  • 8. • “...Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão...”. (Êx 20:1-2). • O prefácio dos dez mandamentos expressa muito bem a relação pactual entre Deus e o seu povo. • Tendo tirado o seu povo da escravidão, ele exerce o seu duplo direito sobre ele: como o Criador: “...Eu sou o Senhor teu Deus...”, e como o Redentor: “...Que te tirei da terra do Egito...”.
  • 9. • Notemos que os mandamentos foram dados após a redenção deles, isso por uma razão muito simples: Os mandamentos, ou a lei de Deus, não foram dados como forma de se obter a salvação, mas sim, a fim de que o seu povo vivesse em santidade, assim como ocorreu conosco: • “...Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade...”, (Ef 1:4-5).
  • 10. • De início, saibamos que este mandamento exige “...o reconhecimento da exclusividade e veracidade de Deus”: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR...”. (Dt 6.4). • Devemos reconhecer que o Deus da bíblia é o único verdadeiro e exclusivo Deus, e que a fé cristã é o caminho exclusivo para a salvação (Rm 1:17). • “...A adoração e glorificação dEle em todos os aspectos da nossa vida”: “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças...”. (Dt 6.5).
  • 11. • Isso não significa uma mera atitude emocional para com Deus, mas uma prática devocional que nos leva a honrá-lo e obedecê-lo em todos os aspectos da nossa vida pessoal, familiar, profissional e social. • Este mandamento proíbe o politeísmo que caracterizava todas as religiões do antigo Oriente Próximo. • Israel não devia adorar, nem invocar nenhum dos deuses doutras nações. • Deus lhe ordenou a temer e a servir somente a Ele (Dt 32.29; Js 24.14,15).
  • 12. • Esse mandamento aplicado aos crentes do NT, importa pelo menos três coisas. • (1) A adoração do crente deve ser dirigida exclusivamente a Deus. • Não deve haver jamais adoração ou oração a quaisquer outros deuses, espíritos ou pessoas falecidas, nem se permite buscar orientação e ajuda da parte deles (Lv 17.7; Dt 6.4; 34.17; Sl 106.37; 1 Co 10.19,20). • O primeiro mandamento trata, principalmente, da proibição da adoração aos espíritos (i.e., demônios) através do espiritismo, adivinhação, ocultismo e outras formas de idolatria (Dt 18.9-22).
  • 13. • (2) O crente deve totalmente consagrar-se a Deus. • Somente Deus, mediante sua vontade revelada e sua Palavra inspirada, pode guiar a vida do crente (Mt 4.4). • (3) O crente deve ter como seu propósito na vida, buscar e amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças, confiando n’Ele para conceder-lhe aquilo que é bom para a sua vida (Dt 6.5; Sl 119.2; Mt 6.33; Fp 3.8; ver Mt 22.37; Cl 3.5).
  • 14. I. A AUTORIDADE DA LEI • 1. A fórmula introdutória do Decálogo. • 2. As partes do concerto. • 3. O Senhor do universo. • 4. A libertação do Egito.
  • 15. • Os Dez Mandamentos estão registrados em dois lugares na Bíblia (Êx 20.1-17; Dt 5.6-21). • A fórmula introdutória: “...Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo...” (Êx 20.1), é característica única, como disse o rabino e erudito bíblico Benno Jacob: “...Nós não temos um segundo exemplo de tal sentença introdutória...”. • Nem mesmo na passagem paralela em Deuteronômio é repetida, mas aparece de maneira reduzida ao mínimo absoluto. 1- A fórmula introdutória do Decálogo.
  • 16. • A fórmula introdutória "Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo..." (êx 20.1) é característica única do Decálogo, como explicou o rabino e erudito bíblico Benno Jacob: "Nós não temos um segundo exemplo de tal sentença introdutória" (JACOB, 1992, p. 543). • Nem mesmo na passagem paralela, a fórmula é repetida, mas aparece de maneira reduzida ao "mínimo absoluto" (CHILDS, 1976, p. 593) para se ajustar à estrutura da narrativa (Dt 5.5). • No entanto, os outros códigos do sistema mosaico são introduzidos com um discurso de Deus a Moisés como no Código da Aliança: “...Então, disse o SENHOR a Moisés...“ (Êx 20.22; 34.32; Lv 17.1; Dt 6.1).
  • 17. • Fraseologia similar é usada para designar os Dez Mandamentos: "Estas palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridão, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas tábuas de pedra e a mim mas deu“ (Dt 5.22), mas ela não introduz o Decálogo. • Tudo isso revela a origem e a autoridade divina da lei.
  • 18. • O prólogo dos Dez Mandamentos identifica as partes do concerto do Sinai: “Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Dt 5.6; Êx 20.2). Estas palavras são a fonte da autoridade divina da lei e o prefácio de todo o Decálogo. É o termo legal de um pacto. De um lado, o próprio Deus, o autor do concerto, e de outro, Israel, o povo a quem Deus escolheu dentre todas as nações (Dt 4.37; 10.15). O nome de Israel não aparece aqui, pois não é necessário. Deus se dirige ao seu povo na segunda pessoa do singular porque a responsabilidade de servi-lo é pessoal, é para cada israelita, mas está claro que o texto se refere a Israel-nação. 2- As partes do concerto.
  • 19. • Após a fórmula introdutória, vem o que é considerado o prefácio de toda a lei: “...Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão..." (Êx 20.2). • O relato da criação em Gênesis e o relato do dilúvio, por exemplo, falam por si sós sobre a soberania de Javé em todo o universo como Senhor do céu e da terra. Desde os tempos antigos, discute-se se esta declaração faz parte do primeiro mandamento. A autorrevelação de Deus aqui é significativa. Javé já se havia revelado a Moisés antes (Êx 3.14,15; 6.2, 3), mas aqui se trata de um relacionamento entre o humano e o divino, Deus e Israel. • Na declaração “...Eu sou o SENHOR, teu Deus...", apesar do uso na segunda pessoa, ele se dirige à nação inteira de Israel.
  • 20. • O nome divino está vinculado ao resgate dos israelitas da terra do Egito, a grande libertação das garras de Faraó. • Esta redenção é o tema do livro de Êxodo. • A “...casa da servidão..." é o símbolo da opressão social. • O Egito era uma terra boa e abençoada, como o jardim do Éden (Gn 13.10; Dt 10.11); no entanto, passou para a história como uma caserna ou quartel de escravos. • Por isso, é lembrado nas páginas da Bíblia como a "casa da servidão" (Dt 5.6; 6.12; 7.8; 8.14; 13.5, 10; Js 24.17; Jz 6.8; Mq 6.4). Os judeus consideram Êxodo 20.2 ou Deuteronômio 5.6 como parte do primeiro mandamento.
  • 21. • Alguns críticos liberais, com base numa premissa falsa sobre a composição dos diversos códigos do sistema mosaico, querem sustentar a ideia de um Deus tribal ou nacional na presente declaração. • São teorias subjetivas que eles procuram submeter a métodos sistemáticos para dar forma acadêmica ao seu pressuposto. • Mas o relato da criação em Gênesis e do dilúvio, por exemplo, fala por si só da soberania de Jeová em todo o universo como Senhor do céu e da terra, reduzindo as ideias liberais a cinzas. 3. O Senhor do universo.
  • 22. • O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa, com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer área, em sua província, que esteja sob a sua jurisdição. • Um "soberano" pois, exerce plena autonomia e desconhece imunidades rivais. • Quando é aplicado a Deus, o termo indica o total domínio do Senhor sobre toda a sua vasta criação. • Como Soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter de prestar contas a qualquer vontade finita. • Conforme se dá com outras ideias teológicas, o termo não figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja reiterado por inúmeras vezes.
  • 23. • Embora expresse essa ideia de outras maneiras, é principalmente nas doxologias ou atribuições de louvor que aparece o conceito. • Poderíamos citar aqui uma passagem do Antigo e uma do Novo Testamentos, como prova disso. • " ... até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer..." (Dn 4.25). • “...Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém..." (1Tm 1.25). • A soberania de Deus consiste em sua onipotência, expressa em relação ao mundo criado, mormente no tocante à responsabilidade moral das criaturas diante dele.
  • 24. • Visando a um fim benfazejo, e executando o seu plano eterno para a criação inteira e para os homens Deus exerce autoridade absoluta, amoldando todas as coisas e todos os acontecimentos à semelhança do que o oleiro faz com o mesmo monte de barro amassado. • Ver Rm 9.19 ss. Embora, erroneamente, quanto aos seus motivos, o suposto objetar, postulado por Paulo, expressou uma verdade inconteste: Pois quem jamais resistiu à sua (de Deus) vontade?" (vs. 19).
  • 25. • Além de mandar na sua criação sem que alguém possa intervir nas decisões divinas, a Bíblia nos ensina que essa soberania é exercida tendo em vista galardoar a piedade e castigar a rebeldia. • E o que se vê em trechos como o de Romanos 2.22, que diz: "Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus; para com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte também tu serás cortado". • Isso nos permite chegar à conclusão de que Deus não age arbitrariamente, movido pelo capricho, quando determina todas as coisas segundo os ditames de sua soberana vontade. • CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 242.
  • 26. • A segunda cláusula — “que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” — é uma explicação de como se estabeleceu o concerto. • Estava cumprida a promessa de redenção feita a Abraão (Gn 15.13,14). • A libertação de Israel do Egito prefigura a nossa redenção, pois éramos prisioneiros do pecado e Cristo nos libertou (Jo 8.32,36; Cl 1.13,14). • É legítimo o senhorio de Deus sobre Israel da mesma maneira que o Senhor Jesus Cristo tem o direito de reinar em nossa vida (Gl 2.20). 4. A libertação do Egito.
  • 27. • Êx 20.2 YAHWEH foi o autor do livramento de Israel da servidão ao Egito. • O autor sacro alude à informação dada antes, nos capítulos primeiro a décimo sétimo, ou seja, os destrutivos prodígios das dez pragas, além do livramento no mar de Juncos (Êx 13.22). • O Deus libertador também era o legislador. • O povo de Israel, agora livre, entrava em um novo pacto, o pacto mosaico. • O pacto mosaico foi o quinto dos pactos. • Esse pacto deu início à quinta dispensação, a era durante a qual Israel tornou-se uma nação distintiva por causa de seu código legal superior e divinamente inspirado.
  • 28. • Quanto à idéia que a lei mosaica exprime o caráter moral de Deus (cf. Lv 11.44,45; 19.2). • Israel era o filho primogênito de Deus (Êx 4.22), e um filho precisa ter a mesma natureza moral de seu pai. Cf. a declaração de Jesus em Mateus 5.48: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. • A Gratidão Requer Obediência. • O povo libertado de Israel deveria reconhecer o ato libertador de YAHWEH, correspondendo a isso mediante a obediência à lei mosaica.
  • 29. • Vemos o mesmo conceito em Romanos 2.4, onde lemos que a bondade de Deus leva os homens ao arrependimento. • Alguns intérpretes judeus faziam deste segundo versículo o primeiro mandamento. • CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388.
  • 30. • “...Que te tirei da terra do Egito...” • Nos tratados de suserania do Oriente Próximo antigo, grande atenção era dada aos atos beneficentes do rei para com o vassalo. • Desta forma, não é de se admirar que o pacto do Sinai fosse proclamado tendo este prólogo histórico que proclama a atividade redentora de Deus. • Esta declaração é fundamental para numerosos aspectos do pensamento e da adoração israelita. • O êxodo foi a chave para a autocompreensão de Israel como povo, o seu conceito do Deus redentor, a concepção teocêntrica da História, bem como a sua vida contínua de adoração. • Comentário Bíblico Broadman. Editora JUERP. Vol i. pag. 486.
  • 31.
  • 32. • Embora Amon fosse em tempos um dos oito demiurgos de Ashmunein, ele parece ter sido também um deus local, em Tod, a sul de Luxor. • Os reis da XII Dinastia (aproximadamente 1780 a.e.c.) nasceram nesta localidade para optaram por viver em Luxor, uma área fértil e vasta nas margens do Nilo. • Aqui consideraram os atributos de Amon superiores ao do deus local, que tinha sido representado como um ganso e deram a Amon a forma de um carneiro de chifres recurvados. • https://sites.google.com/site/expositivocom13/amon-ra
  • 33. II – O PRIMEIRO MANDAMENTO 1. Um código monoteísta. 2. Idolatria do Egito. 3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
  • 34. • O pensamento principal do primeiro mandamento abrange a singularidade e a exclusividade de Deus. • Esse mandamento é o fundamento da vida em Israel, a base de toda a lei e de toda a Bíblia. • Jeová é o único e verdadeiro Deus e somente Ele deve ser adorado (Mt 4.10). • É a primeira vez que um código de lei apresenta a existência de um só Deus: “Não terás outros deuses” (Dt 5.7; Êx 20.3). • Os povos da antiguidade eram politeístas, pois adoravam a vários deuses. 1. Um código monoteísta.
  • 35. • O monoteísmo (do grego: μόνος, transl. mónos, "único", e θεός, transl. théos, "deus": único deus) é a crença na existência de apenas um só Deus. • Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos. Êx 3.3: Não terás outros deuses. • Temos aqui a regra do monoteísmo. Neste ponto, o monoteísmo substitui todas as outras possíveis noções de Deus. • Todavia, não basta acreditar na existência de um Deus. Esse Deus único precisa ser reconhecido e obedecido como a autoridade moral de todos os atos humanos.
  • 36. • Também só há um Deus no atinente à questão da adoração e do serviço espirituais. • O Deus único merece toda honra. • Isso labora contra o panteísmo e todo o seu caos (Ver Êx 23.13). • A nação de Israel estava cercada por povos que eram leais a um número impressionante de divindades. • As pragas do Egito tinham mostrado que só YAHWEH é Deus (ver Êx 5.2 e 6.7). • Há uma profunda verdade na ideia que um homem só pode adorar a um Deus. • Jesus abordou essa questão em Mateus 6.24.
  • 37. • Os homens adoram aquelas coisas que lhes parecem importantes, incluindo o dinheiro. • Há deuses externos e internos. Mas todos eles são deuses falsos. YAHWEH é um Deus zeloso que não tolera rivais (vs. 5; 34.14). • Naturalmente, temos nisso uma linguagem antropomórfica. Divindades rivais seriam algo contrário ao caráter único de Deus. E um deus que não é único não é o verdadeiro Deus (Ver os vss. 22,23). • A desobediência ao primeiro mandamento foi a principal razão dos cativeiros que, finalmente, Israel sofreu. • CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388.
  • 38. • Os antigos egípcios empregavam o termo TaNeteru, “terra dos deuses” para o seu país. • Havia no Egito uma proliferação de deuses como as tríades Osíris, Ísis e Hórus, divindades padroeiras da cidade de Ábidos; Ptah, Sekhmet e Nefertum, de Mênfis. • Amon-Rá, Mut e Khonsu, de Tebas. • Os israelitas viviam em meio a essa cultura pagã. https://sites.google.com/site/expositivocom13/ 2. Idolatria do Egito.
  • 39. • Fundamentalmente a religião egípcia estava bem situada em suas práticas e horizontes. • Os egípcios em cada distrito tendiam a adorar as suas deidades locais, principalmente, ao invés de algumas grandes figuras de importância nacional ou cósmica. • À luz disto, o monoteísmo revelado do AT não precisava esperar até depois do exílio babilônico para ser manifestado ou formulado. • No Período Posterior, a fama externa de Amon de Tebas cresceu com o eclipse do Império, Ptá similarmente reiniciou o papel principal de artificies locais — deus de Mênfis, e Rá continuou tradicionalmente como parte da teologia real.
  • 40. • Osíris e Isis com seu filho Hórus ganharam uma maior popularidade geral, enquanto que os deuses e deusas do Delta receberam mais proeminência com a aquisição das cidades do Delta sob o governo dos reis do Egito Baixo nas dinastias posteriores. • Ele era seu representante na terra, e entre os egípcios era um homem que mexia com o mundo dos deuses. O rei vivo era tido como Hórus, e o morto como Osíris; um novo rei recebia um direito de sucessão que não se podia desafiar, ao menos parcialmente por virtude de dar-se o apropriado enterro ao seu predecessor de modo filial como fez Hórus por Osíris. • MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 332-335.
  • 41. • Os egípcios abominavam os pastores de ovelhas, principal atividade dos filhos de Israel. • Por essa razão os hebreus foram viver em Gósen, separados da idolatria (Gn 46.34). • Agora, o próprio Deus comunicava por meio de Moisés sua singularidade e exclusividade. • Era a revelação da doutrina monoteísta. 1- Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
  • 42. • Abraão nasceu em Ur dos caldeus, cidade da Mesopotâmia (Gn 11.27-31). • Seus ancestrais serviam a outros deuses (Js 24.2,15). • A localização geográfica é a Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque. • Os babilônios adoravam a diversos deuses, que eram personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e Harã; Istar, a deusa do amor e da guerra; e Enlil, deus do vento e da terra. • Bel era o nome de outra divindade (do acádico, belo, "senhor"), equivalente a Baal, deus dos cananeus. • Com o tempo, Bel veio a ser identificado como Marduque ou Merodaque, o patrono da cidade de Babilônia, que se tornou o principal deus no panteão babilônico (Is 46.1; Jr 51.44).
  • 43. • Os assírios adoravam, entre outros deuses, a Adrameleque e a Nisroque (2 Rs 17.31; 19.37; Is 37.38). • Os textos hieroglíficos das pirâmides enumeram cerca de duzentos deuses e relatos mitológicos. • Os antigos egípcios empregavam o termo Ta Neteru, "terra dos deuses", para o seu país. • Havia uma proliferação de deuses e templos no Egito, e cada grande cidade contava com suas tríades de acordo com as dinastias: em Ábidos, Osíris, ísis e Hórus; em Mênfis, Ptah, Sekhmet e Nefertum, e, em Tebas, Amom, Mut e Khonsu.
  • 44. • O templo do sol, bêth shemeshp em hebraico, "casa do sol" ür 43.13), é termo traduzido por "Heliópolis" na LXX, vindo do grego, hêliou póleõs,24 "cidade do sol". • Não confundir com a cidade de Bete-Semes, em Judá (2 Rs 14.11). • Aqui se trata da antiga cidade egípcia de Om, seu nome hebraico, ou Heliópolis, em grego (Gn 41.45, 50 LXX). A cidade era dedicada ao deus-sol, conhecido também como Rá; é a atual Tell el Hisn, 16 km ao nordeste do Cairo. • Os cananeus adoravam a Baal (Jz 6.31), Baal-Berite (Jz 8.33). Seu plural é baalim. • Baal era também conhecido pelas cidades onde eram cultuados: Baal-Peor, da cidade de Peor (Dt 4.3; Os 9.10), Baal-Meom, da cidade de Meom (Nm 32.38; Ez 25.9) e Baal- Zefom (Nm 33.7).
  • 45. • Astarote ou Astarte (Jz 10.6), identificada em nossas versões como "postes sagrados", deusa Cananéia da fertilidade" era deusa nacional dos sidônios (1 Rs 11.5, 33). • Aparece como "bosque" na Versão Almeida Corrigida, "poste- ídolo" na Atualizada, e "Aserins" na Tradução Brasileira. • São os ídolos de madeira e de pedras (Jr 3.9; Dt 4.28). • A madeira simbolizava a fertilidade feminina, a deusa Aserá, mãe dos deuses cananeus; e a pedra representava a fertilidade masculina na religião dos cananeus. • Quemos ou Camos era o deus nacional dos moabitas (Nm 21.29; Jz 11.24; I Rs 11.7, 33; II Rs 23.13; Jr 48.7, 13, 46).
  • 46. • Malcam ou Milcom (I Rs 11.33) era o deus nacional dos amonitas. • Milcom, em hebraico milkom, e Moloque, molech, em hebraico, seriam dois deuses ou nomes diferentes do mesmo deus? (I Rs 11.5, 7, 33). • Parecem ser nomes alternativos. O termo malkãm significa "seu rei", mas a Septuaginta, a Vulgata Latina e a Peshita traduzem esta palavra como nome próprio. • É uma questão de vocalização da palavra. As consoantes hebraicas aqui são exatamente as mesmas - mlkm) e o texto antigo era consonantal. • Dagom e Baal-Zebube eram deuses dos filisteus (Jz 16.23-24; II Rs 1.2-3, 6,16).
  • 47. • Os gregos do período do Novo Testamento tinham vários deuses: Zeus, o pai dos deuses; Hermes, o deus mensageiro; Afrodite, a deusa do amor; Dionísio, o deus do vinho; Atenas, ou Pala Atenas, nascida da cabeça de Zeus, deusa padroeira da cidade de Atenas. • Hesíodo, em sua obra Teogonia, a Origem dos Deuses, apresenta uma lista interminável deles. • Para os romanos, o pai dos deuses era Júpiter; o deus correspondente a Hermes era Mercúrio (At 14.11-13); Afrodite era similar a Vênus e assim por diante.
  • 48. • Era muito comum um homem ter o seu deus devocional, prestando-lhes cultos em particular, além de oferecer libações a outros deuses. • Por isso havia nas casas romanas os penates ou nichos, espécies de altar com uma representação do deus adorado naquele lar. • Em Éfeso, a deusa Diana, Ártemis para os romanos, era cultuada no templo daquela cidade, que era uma das sete maravilhas do mundo antigo. https://sites.google.com/site/expositivocom15/
  • 49. • Mas os seus adoradores também tinham miniaturas da imagem de Diana em seus penates. • Esses deuses da mitologia greco-romana apresentavam os mesmos vícios e as mesmas características dos humanos: ódio, inveja, ciúme, imperfeições... eles comiam, bebiam etc. • Demétrio, de Éfeso, era fabricante de nichos (At 19.24). Os mesmos adoradores desses deuses participavam também do culto do imperador. • Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 29-31.
  • 50. III – EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO • 1. Outros deuses. • 2. O ponto de discussão. • 3. O politeísmo.
  • 51. • As palavras hebraicas aherim e elohim, “outros deuses”, referem-se aos falsos deuses. • O substantivo elohim se aplica tanto ao Deus verdadeiro como aos deuses das nações. • No primeiro caso, é usado para expressar o conceito universal da deidade, como encontramos no capítulo inteiro de Gênesis 1, pois expressa a plenitude das excelências divinas. 1 - Outros deuses.
  • 52. • Estudos de críticos conservadores mostram que a ideia de henoteísmo (crêr em um Deus supremo e admitir que existe outros deuses) no primeiro mandamento não se sustenta. • Esse mandamento é considerado o mais genérico e o menos detalhado do Decálogo. • O rabino Benno Jacob se pronunciou sobre o assunto da seguinte forma: "Nós não podemos ajudar, mas responder porque este mandamento não era usado para prover uma lição dogmática final acerca das falsas deidades, mas isto foi precisamente o que o Decálogo procurou evitar" (JACOB, 1992, p. 546).
  • 53. Ele explica. • É que no Sinai só existiam Javé e Israel, e nada havia a ser dito sobre as nações e seus deuses, portanto o rabino acrescenta: "Não existia outro deus para o Decálogo". • A mais rudimentar regra da hermenêutica diz que nunca se deve interpretar um texto isoladamente, fora do seu contexto. • Aqui, esse contexto mostra a proibição de sacrificar e servir a outros deuses é absoluta e sem concessão, o que remete ao monoteísmo (Êx 22.20; 23.13; 34.14; Dt 6.4, 14; 13.2). • É assim que essas e outras passagens do Pentateuco explicam o primeiro mandamento.
  • 54. • Existe um só Deus e Deus é um só; esse pensamento permeia a Bíblia inteira (2 Rs 19.15; Jo 17.3). • Os ídolos, de fato, não são deuses (Dt 32.21; Gl 4.8). • Apenas são chamados assim por existirem na mente dos seus adoradores (1 Co 8.5), mas não reais de fato. • O objeto de adoração dos gentios são representações demoníacas; os pagãos adoram os próprios demônios (Lv 17.7; Dt 32.17; 1 Co 10.20). • Não existe Deus além de Javé (Is 44.6; 45.5, 6). Os cristãos devem manter distância dos ídolos (1 Co 10.14; 1 Jo 5.21). Esequias Soares. • Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 35-36.
  • 55. • Em Gn 1.26 encontramos: “Façamos o homem à nossa imagem." O nome Deus é um plural. • Alguns têm entendido tratar-se de uma referência à , enquanto outros, explicam que a finalidade da palavra no plural é denotar majestade. • Os reis tradicionalmente usam a forma plural ao referir-se a si mesmos. • Em Jó 33.4 e Salmos 104.30, sabemos que o Espírito de Deus esteve presente na criação. • Em Colossenses 1.16, vemos que Cristo, Filho de Deus, estava trabalhando na criação.
  • 56. • A expressão “diante de mim” (Dt 5.7b), em hebraico, al-panay, é termo de significado amplo: “além de mim, acima de mim, ao meu lado, oposto a mim, etc.” Essa variedade de sentido pode levar alguém a pensar que o primeiro mandamento não proíbe o culto dos deuses, mas a adoração aos deuses diante de Deus. • Há quem defenda tal interpretação, mas é engano, pois o propósito de al-panay aqui é mostrar que só Jeová é Deus. Não existe nenhum deus além do Deus de Israel (Is 45.6,14,21; Jo 17.3; 1Co 8.6). Os deuses só existem na mente dos gentios (1Co 8.5) e não sãos reais (Gl 4.8). Os ídolos que os pagãos adoram são os próprios demônios (1Co 10.19-21). 2. O ponto de discussão.
  • 57. • “mim” é um pronome oblíquo tônico da 1ª pessoa do singular (eu). Diante de mim significa “lado a lado comigo ou além de mim”. • Deus não esperava que Israel o abandonasse; Ele sabia que o perigo estava na tendência de prestar submissão igual a outros deuses. • Este mandamento destaca o monoteísmo do judaísmo e do cristianismo. • “O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria mental e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser percebidas com os sentidos.” • Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a Fonte de toda a alegria.
  • 58. • Diante de mim. Literalmente “à minha face” . • Esta frase vagamente incomum também parece ser usada em relação ao ato de tomar uma segunda esposa enquanto a primeira ainda estivesse viva. • Tal uso, de uma quebra de um relacionamento pessoal exclusivo, ajuda a explicar o seu significado aqui. • A frase está relacionada à descrição de YHWH como um “ Deus zeloso” , no versículo 5. • Alguns comentaristas modernos sugerem que “ diante de YHWH” ou “ a presença de YHWH” no restante da Torah são referências ao altar de YHWH (23:17).
  • 59. • Vêem, portanto, uma referência ao culto israelita: nenhum outro deus pode ser adorado simultaneamente com YHWH num santuário comum, como era de praxe, por exemplo, na religião cananita. • Não há dúvida de que isto é verdade, mas parece ser uma explicação inadequada. • Seja qual for, porém, a maneira de encararmos os detalhes da passagem, seu sentido principal é claro: por causa da natureza de YHWH e do que YHWH fez por Israel, Ele não dividirá Seu louvor com quem quer que seja: Ele é único. • R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 148.
  • 60. • É a prática de adoração a mais de uma divindade. • Esta era a prática dos cananeus e de todos os povos da antiguidade, e continua ainda hoje em muitas culturas. • O termo vem da língua grega, reunindo polys, “muito”, e theos, “deus”. • Isso significa que o politeísta serve e adora a vários deuses, e não o simples fato de reconhecer a existência deles. • Trata-se de um sistema oposto ao monoteísmo (monos, “único”), a crença em um só Deus, revelado nas Escrituras Sagradas (Dt 6.4). 3 - O politeísmo.
  • 61. • Essa palavra vem do grego, poli, -muitos-, e theóe, "deus.., ou seja, a crença de que existem muitos deuses. • Isso contrasta com o monoteísmo, a crença na existência de um único Deus, e com o henoteísma, a crença de que apesar de existirem muitos deuses, somos responsáveis diante de um só Deus. • Só as três grandes fés: a do judaísmo, a do cristianismo e a do islamismo têm adotado uma forte posição monoteísta. • Contudo, os judeus e os maometanos vêem o conceito trinitariano cristão como uma forma velada de monoteísmo.
  • 62. • Dentro do cristianismo moderno, os mórmons defendem um politeísmo teórico. • De acordo com o mormonismo, na verdade existiriam muitos deuses; mas, na prática, eles promovem um triteismo: haveria três deuses com os quais temos algo a tratar, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que seriam pessoas separadas e deuses distintos uns dos outros, e não meras hipóstases (vide) de uma única essência divina. • CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos. pag. 321.
  • 63. IV – O MONOTEÍSMO • 1. Os mandamentos, os estatutos e os juízos. • 2. O maior de todos os mandamentos. • 3. A Trindade na unidade.
  • 64. • Essas palavras denotam toda a lei do concerto (Dt 6.1,2). • A pedido do próprio povo, Moisés passa a relatar, a partir daqui, as palavras que Deus lhe disse no monte (Dt 5.27-31). • A ordem aqui tem por objetivo estreitar a relação de Deus com os filhos de Israel quando entrarem na Terra Prometida. • O povo precisava ser instruído para viver em obediência e no temor de Jeová, e assim possuir a terra dos cananeus por herança (Dt 4.1). 1- Os mandamentos, os estatutos e os juízos.
  • 65. • Dt 6.1 Mandamentos... estatutos... juízos. Temos aqui a tríplice designação da legislação mosaica, conforme já tínhamos visto em Dt 5.31. • Estatutos e juízos figuram como que formando um par em Dt 4.1,5,8,14,45 e 5.1. E Dt 6.20 reitera essa tripla designação. • Talvez não devamos estabelecer distinções muito nítidas entre esses três termos, pois parecem ser apenas uma referência múltipla aos muitos preceitos baixados por Moisés. • Alguns estudiosos têm sugerido que os “mandamentos'' são os dez mandamentos, e os outros dois vocábulos apontam para desenvolvimentos e ampliações posteriores do núcleo original da lei.
  • 66. • O que fica claro, contudo, é que está em pauta a complexa legislação mosaica, referida por meio de vários termos. • Toda essa grande complexidade precisava ser ensinada (Dt 5.31), conhecida e observada (5.31-33), para que então houvesse vida (4.1 e 5.33). [...] se te ensinassem. • A ideia de instrução é reiterada aqui. (Ver Dt 5.31). Para que os cumprisses na terra. • Ou seja, na Terra Prometida, dada a Israel por meio do Pacto Abraãmico (Gn 15.18). • Os três discursos de Moisés (que perfazem o volume maior de Deuteronômio) exortavam o povo de Israel para que obedecesse à lei, como meio de conquista e de vida boa e longa na Terra Prometida.
  • 67. • Os filhos de Israel precisavam instruir à geração mais jovem quanto aos seus deveres na Terra Prometida. • Por motivo de desobediência, a geração anterior havia perecido no deserto, com as exceções únicas de Calebe e Josué (ver Dt 1.34 ss.). • A lei destinava-se a todas as “gerações” dos filhos de Israel (ver Êx 29.42; 31.16). • Esses estatutos eram “perpétuos” (Êx 29.42; 31.16; Lev. 3.17 e 16.29). • Os hebreus não antecipavam um fim para o seu sistema religioso.
  • 68. • Mas ele terminou, e isso serviu de instrumento para o começo do cristianismo. • Todos os sistemas terminam e assim tornam-se instrumentos de avanço. • Essa evolução é que é “perpétua”. • A epístola aos Hebreus mostra como e por qual motivo o Antigo Pacto terminou, a fim de que o Novo Pacto pudesse tomar o lugar daquele e percorrer o seu próprio curso. • CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 781, 784.
  • 69. • Note que a frase “o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4) é citada por Jesus Cristo como parte do primeiro e grande mandamento da lei (Mc 12.29,30). • Essa é a confissão de fé do judaísmo e, ainda hoje, os judeus religiosos recitam-na três vezes ao dia. 2- O maior de todos os mandamentos.
  • 70. • Os versículos 4 e 5 fazem parte do que chamamos Shema (hb. “ouve”). Este é o credo do judaísmo. • O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR ou “O Senhor é o nosso Deus, o Senhor é um” são traduções válidas. • Os judeus consideram a palavra hebraica YAHWEH muito sagrada para ser pronunciada e, por isso, a substituem pela palavra Adonai, “meu Senhor”. YAHWEH quer dizer, literalmente, “Ele é” ou “Ele se toma, Ele vem. • Almeida Revista e Corrigida (ARC) traduz por “JEOVÁ” ou “SENHOR” (assim, em letras maiúsculas) todas as vezes que, no original, ocorre a palavra hebraica YAHWEH. (N. do T.) a ser”. Moffatt a traduz por “o Eterno”.
  • 71. • Os dizeres do versículo 4 declaram que o Senhor é o Deus de Israel, que ele é o único Deus e que ele é o mesmo em todos os lugares. • Esta descrição estava em oposição aos deuses das nações circunvizinhas, particularmente a Baal que era adorado de diferentes formas e com diferentes ritos em diversas localidades. • A palavra único não é incompatível com a doutrina cristã da Trindade, ou seja, três Pessoas da mesma substância em uma deidade. • Com efeito, a palavra Deus está, via de regra, na forma plural nas Bíblias hebraicas como também neste versículo.
  • 72. • A palavra hebraica usada aqui indica uma unidade composta, por isso o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a doutrina da Trindade. A mesma palavra é usada para afirmar que marido e mulher são “uma só carne” (Gn 2.24). A expressão “o único SENHOR” se traduz também por “o SENHOR é um” (Zc 14.9). • A Bíblia Hebraica, tradução judaica do Antigo Testamento para o português, traduz o termo como “o Eterno é um só”. Além disso, vemos a Trindade indiretamente em todo o Antigo Testamento. O Novo Testamento tornou explícito o que dantes estava implícito com a manifestação do Filho de Deus. 3- A Trindade na unidade.
  • 73. • O monoteísmo é instituído como confissão de fé na lei de Moisés, e o Decálogo introduz esta doutrina. • O monoteísmo é a crença em um só Deus, como sugere a própria palavra: monos, "único", e theos, "Deus". • O termo é usado para designar a crença em um e somente um Deus. • A ênfase nesta unidade contrasta de maneira visível com o henoteísmo e a monolatria, além do politeísmo. • Os patriarcas do Gênesis, Abraão, Isaque e Jacó, eram monoteístas e instruíram seus descendentes nessa crença (Dt 13.6; 28.64; Jr 19.4). • O Deus de Israel revelado no Antigo Testamento é o mesmo Deus do cristianismo (Mc 12.29-32).
  • 74. • O Senhor Jesus não somente ratificou o monoteísmo judaico do Antigo Testamento, como também afirmou que o Deus Javé de Israel, mencionado em Deuteronômio 6.4-6, é o mesmo Deus que ele veio revelar à humanidade (Jo 1.18). • O monoteísmo cristão é trinitário porque a sua base é de um só Deus que subsiste em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mt 28.19). • O monoteísmo judaico é chamado de monoteísmo ético, pois Javé é um Deus com propósito ético e a afirmação de um só Deus é feita com base ética. • Os Dez Mandamentos são chamados de "Decálogo Ético". A doutrina de Deus é uma "questão de vida ou morte", pois, Jesus disse: "E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17.3).
  • 75. • O apóstolo Paulo anunciava aos gentios o mesmo Deus de seus antepassados: "O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca" (At 22.14). • Veja o que ele ensina nas epístolas: "Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele" (1 Co 8.6); "Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um" (Gl 3.20); "Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos vós" (Ef 4.6). • A fé cristã não admite a existência de outro Deus além do Deus de Israel (Mc 12.32). É o monoteísmo judaico-cristão.
  • 76. CONCLUSÃO • Aprendemos na presente lição que Deus revela a si mesmo no seu grande nome e que a nossa adoração deve ser exclusiva, pois Ele é singular. • O Espírito Santo mostra que o primeiro mandamento é muito mais que uma simples apologia ao monoteísmo, mas diz essencialmente o que Jesus nos ensinou: ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24).
  • 77. • O primeiro mandamento ensina que só existe um Deus; e Ele é nosso Senhor e dono; Ele nos deu a Sua lei; e ela deve ser obedecida. Isso rejeita peremptoriamente a idolatria. O Deus único requer o cumprimento da lei do amor, que sumaria a lei toda em uma única declaração, precisamente o quinto versículo deste capítulo. Ό objeto da atenção exclusiva, do afeto e da adoração de Israel não é difuso, mas compacto e único. • Está em foco algum panteão de divindades, cada uma das quais possuidora de uma personalidade dotada da desconcertante capacidade de ser dividida por devotos e santuários rivais, impedindo que a atenção do adorador se concentre sobre um único objeto. A atenção de Israel, porém, não podia ser dividida; antes, confinava-se ao Ser único e bem definido, cujo nome é YAHWEH"