SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 84
Baixar para ler offline
Redes Sociais e Inovação Digital
  “Não use velhos mapas para descobrir novas terras”




                     Um projeto
              Gaia Creative + CIC ESPM
Copyright © 2011 Gaia Criative – www.gaiacreative.com.br (fund. 2009) / São Paulo; 83 páginas

Título: Redes Socias e Inovação Digital

Expediente

Conselho Editorial:
Cibele Silva, Gil Giardelli

Responsável:
Gil Giardelli

Realização:
Gaia Creative e CIC/ESPM

Edição e Revisão:
Cibele Silva

Pr odução de gráfica
Bruna Ramon

Diagramação:
Camila Carrano

                                       ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO




                                                      +
A Gaia Creative é uma Empresa de Tendências,                 O Centro de Inovação e Criatividade (CIC)
que visa à inovação na Gestão do Conhecimento,               ESPM proporciona o ambiente adequado
a Gestão da Inovação e é especializada em                    para pessoas interessadas em se tornarem
soluções tecnológicas para Relacionamento                    profissionais atuantes em um cenário
Digital, Redes Sociais, Campanhas de Email                   extremamente dinâmico onde inovação e
Marketing e Campanhas de Mobile Marketing.                   criatividade caracterizam cada vez mais as
                                                             atividades das marcas líderes. No CIC são
                                                             realizados os cursos do professor Gil Giardelli,
                                                             o #InovadoresESPM

 Clique e saiba mais em:                                     Clique e saiba mais em:
www.gaiacreative.com.br/site/
@ _gaiacreative
facebook.com/gaiacreativebrasil




                              Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
                              Atribuição – Uso não-comercial – Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil.
                              Para ver esta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
Inovadores
André Nogueira
Andrezza Leite
Brunno Ferreira
Caio C. O. Ribeiro
Christiane Vila Nova Camargo
Diego E. Mattera
Ederaildo Fontes
Edna Gomes Pereira
Eduardo Ponce
Elaine Rodrigues
Fabio Antunes
Fabio Gobbo
Fatima de Oliveira Carvalho
Fernanda Quintão
Gisele Arana
Gloria Pereira
Israel Ribeiro
Juliano Akira Kimura
Julio Cesar da Cruz
Karina Bradley
Kathia Morini
Ligia Chemin Le Talludec
Marcelo Abrantes
Marcio Traguetta Alaminos
Maria Sannini
Mariana Anselmo
Mariana Nassif
Marina Narciso
Monise dos Reis Martins da Silva
Natasha Torlay
Nayane Monteiro
Paula Regina Subires Garcia
Renata Bonadia
Ricardo Karam
Rosi Benini
Sérgio Porcari
Suzie Clavery Caldas
Thiago Moura
Vinícius Sacramento
PREFÁCIO
    O Livro Colaborativo de Redes Sociais nasceu de uma idéia de juntar todas as opiniões
    dos meus alunos que passaram pelo Inovadores ESPM. Esses artigos são uma junção
    da gestão do conhecimento, inovação e mídias sociais.

    Tenho orgulho de lançar esse livro colaborativo – volume I. É uma forma de humanizar
    e aproximar uma parte dos alunos que passaram em tantas e distintas turmas que
    tive a honra de lecionar e ampliar a visão do mundo digital.

    Por mais paradoxal que possa parecer, para o estudioso do mundo digital, como
    eu, o fato da “digitalização” do mundo, o que, naturalmente, gera grandes dúvidas,
    para mim antes de abranger o surgimento delas, é importante entender por que elas
    existem.

    Hoje, se alguém passar dez minutos na frente de um computador, será o suficiente
    para que apareça uma série de perguntas como “por que a Rainha da Inglaterra tem
    um perfil oficial no Twitter?”, “qual o motivo para as pessoas passarem 100 milhões
    de horas editando a Wikipédia?” ou “o que levou os usuários a ficarem mais de um
    trilhão de horas em redes sociais?”.

    O porquê é complexo e encontrar raízes em relações sociais amplificadas pela internet.
    Para ele, questões como: engajar-se, sentir-se incluído, ver-se como socialmente útil
    e pôr em prática a alma empreendedora, são algumas das causas que levam a este
    novo comportamento virtual.

    Tudo isso, no entanto, leva para um mesmo caminho, é o que chamo de “generosidade
    coletiva”. Em redes sociais, por exemplo, é possível enxergar exemplos desta
    afirmação, como quando pessoas recorrem ao Twitter para pedir socorro ou para
    saber informações de familiares e amigos envolvidos em uma tragédia, como foi o
    caso do último terremoto no Japão.

    A criação colaborativa de conhecimento também pode ser vista em sites como o “Eu
    Lembro” – em que se pode acompanhar se as propostas de determinado candidato




Gaia Creative + CIC ESPM
eleito estão sendo cumpridas – , ou do “Just Made Love”, em que, por algum motivo
    estranho, pessoas compartilham com o mundo como foi sua última relação sexual.

    Para além da impressão de que a internet é a solução para todos os problemas
    do mundo, o cenário vislumbrado pelo palestrante realmente impressiona. Neste
    contexto, geram-se novos valores sociais e novas responsabilidades, como o
    nascimento do”indivíduo coletivo”. No século XXI, as moedas que movimentam o
    planeta são a da reputação e a da credibilidade. Há um novo tipo de civilização mais
    engajada nascendo e a rede social se tornou o lugar da verdade. “Há uma nova música
    embalando a humanidade”.

    Preciso humanizar a internet, gerar conteúdo de qualidade, socializar mais, utilizar a
    inteligência coletiva para criar soluções criativas para os problemas da humanidade.
    É preciso entender o significado de “o todo é maior que a soma das partes”. Isso é que
    ensino na sala de aula e por esses motivos é que reuni textos de meus alunos nesse
    livro para partilhar conhecimento. Agradeço a todos pela colaboração e dedicação.




                           Gil Giardelli é especialista no Mundo.com, com 12 anos
                           de experiência na era digital. Seu trabalho acadêmico é
                           baseado na Sociedade Imediatista, Economia Criativa
                           e na era da democracia das mídias sociais. Professor
                           nos cursos de Pós-Graduação e MBA na ESPM e
                           CEO da Gaia Creative, empresa em que implementa
                           inteligência de mídias sociais, economia colaborativa
                           e gestão do conhecimento para empresas como BMW,
                           Fundação Roberto Marinho, Grupo CCR, SEBRAE, MINI,
                           Grupo Cruzeiro do Sul, entre outras.
                           No CIC (Centro de Inovação e Criatividade) da ESPM
                           coordena quatro cursos:
                           •	Ações Inovadoras em Comunicação Digital
                           •	Redes Sociais e Inovação Digital
                           •	Startups, Economia Criativa e Empreendedorismo
                           na Era Digital
                           •	CyberArte

                           Texto baseado na cobertura do portal Terra da palestra no TEDxPorto Alegre




Gaia Creative + CIC ESPM
AGRADECIMENTOS
    A ideia do e-book nasceu em 2010, dentro do curso Redes Sociais e Inovação Digital
    e se estendeu para o curso de Ações Inovadoras e Comunicação Digital. Esses cursos
    realizados pelo Centro de Inovação e Criatividade/ESPM e ministrados pelo professor
    Gil Giardelli.

    Os alunos abraçaram a ideia e encaminharam seus textos colaborativamente,
    mostrando que podemos colocar bom conteúdo na rede, com boas fontes e que o
    importante é partilhar o que acontece de bom.

    Esse e-book é uma maneira de demonstrar o quanto os alunos são ricos em conteúdo
    e que tem a capacidade de produzirem conteúdo. Também contamos com textos de
    participantes do #Interminas 2010, realizado pelo Imasters.

    É com muita alegria que agradeço primeiro a Deus, que me deu força para cultivar
    esse projeto, depois ao professor Gil Giardelli que me deu a honra de editar e cuidar
    de todos os detalhes do projeto e por último, e não menos importante, aos alunos
    que participaram colaborativamente com seus textos, suas ideias, sem vocês não
    estaríamos aqui. Aproveito para destacar a pro atividade da Camila Carrano ao
    diagramar o livro e fazê-lo com dedicação e amor, assim como todos os envolvidos
    no projeto.

    Agradeço a todos os propagadores desta ideia e já antecipo, meu muito obrigado, aos
    próximos alunos do Gil Giardelli que participarão dos próximos e-books.

    Abraços,
    Cibele Silva
    Analista de Mídias Sociais da Gaia Creative




Gaia Creative + CIC ESPM
SUMÁRIO
           Branding online e engajamento do consumidor
    1      Rosi Benini
                                                                             14

           Redes Sociais dos anos 80 e o que elas não podem fazer pela sua
    2      empresa hoje!                                                     16
           Eduardo Ponce

           Inteligência Competitiva Aplicada às Micro e Pequenas Empresas
    3      Israel Ribeiro                                                    18
           A Lei da Selva 2.0: Entrar nas mídias sociais era opção: hoje é
    4      obrigação. Qual é a sua arroba?                                   21
           Vinícius Sacramento


    5      Colaborativismo e a nova era da comunicação
           Thiago Moura
                                                                             23

    6      #Interminas 2010 - relacionamentos além das tecnologias
           Mariana Anselmo
                                                                             25

    7      As mídias sociais ‘estão dando onda’. Vamos surfar?
           Vinícius Sacramento                                               27

    8      To infinity and beyond
           Fernanda Quintão
                                                                             29

    9      Redes Sociais: Não complique, comunique-se
           Elaine Rodrigues
                                                                             31

    10     O jogo como desafio do lúdico nas redes sociais
           Gloria Pereira
                                                                             33




Gaia Creative + CIC ESPM
11      RT por favor!
           Monise dos Reis Martins da Silva
                                                                 38

   12      A simplicidade da Inovação
           Fabio Gobbo                                           39

   13      Nós quânticos
           André Nogueira                                        40

   14      Itinerário da Inovação
           Andrezza Leite                                        41

   15      A inovação digital
           Brunno Ferreira                                       42

   16      Uma boa conversa
           Caio C. O. Ribeiro                                    43

   17      Um momento de inovação... E porque não, de reflexão
           Diego E. Mattera                                      45

   18      O espaço para inovar
           Ederaildo Fontes                                      48

           Redes Sociais e Inovação
   19      Edna Gomes Pereira                                    49

           Inovação Digital
   20      Fabio Antunes                                         50

   21      Redes Sociais: contatos imediatos de todos os graus
           Fatima de Oliveira Carvalho                           52




Gaia Creative + CIC ESPM
22     A inovação e seus impactos na sociedade atual
           Gisele Arana
                                                              54

    23     Tornado tangível uma rede social
           Juliano Akira Kimura                               56
           O que é inovação na comunicação digital?
    24     Kathia Morini                                      58

    25     Jogos e redes sociais, uma relação de mutualismo
           Marcelo Abrantes                                   60

    26     Inovar é Viver
           Marcio Traguetta Alaminos                          61

    27     De geração em geração
           Maria Sannini                                      62
           As sensações da inovação
    28     Mariana Nassif                                     64

   29      Inovando na Comunicação do Evangelho
           Marina Narciso                                     66

   30      O comportamento igualitário nas redes sociais
           Natasha Torlay                                     68

   31      Você já nasceu nas redes sociais?
           Paula Regina Subires Garcia                        69

   32      2.500 caracteres sobre inovação
           Renata Bonadia                                     70




Gaia Creative + CIC ESPM
33      O Boom do momento: as Redes Sociais
           Ricardo Karam
                                                              72

   34      A tecnologia a favor da humanidade
           Sérgio Porcari                                     73

    35     Redes sociais virtuais: o meio do começo
           Suzie Clavery Caldas                               75

   36      Uma Nova Versão para a História das Organizações
           Christiane Vila Nova Camargo                       77

    37     Compartilhamento Social
           Julio Cesar Da Cruz                                79

   38      Melhor amigo
           Karina Bradley                                     80

   39      Falando de novo
           Ligia Chemin Le Talludec                           82

   40      Pensamentos sobre Redes Sociais
           Nayane Monteiro                                    84




Gaia Creative + CIC ESPM
Branding online e
      1.                   engajamento do consumidor

                                                                          Rosi Benini


   A construção de uma marca é mais abrangente do que a criação de uma identidade visual
   que a represente; construir uma marca é posicioná-la ideologicamente no mercado,
   criando valores com os quais os consumidores se identifiquem emocionalmente.
   A internet surge como um novo ambiente em que a marca deve se posicionar
   estrategicamente para alcançar seu público: é o branding online.

   A comunicação online permite uma interação com o público inexistente em outras
   mídias. É possível analisar imediatamente os resultados de uma ação, identificar e
   modificar estratégias que não estão funcionando, enviar respostas em tempo real,
   além de compartilhar e expor materiais facilmente. Sites, comunidades, blogs e redes
   sociais em geral são canais de comunicação da marca com o consumidor (e vice-versa).
   Porém, é importante lembrar que não são canais exclusivos: uma informação publicada
   na web está sujeita a ser encontrada e replicada por qualquer pessoa, independente se
   positiva ou negativamente. O perfil do consumidor mudou e com ele acabou muito do
   misticismo que existia em torno da publicidade; a chance de pessoas acreditarem em
   opiniões de pessoas iguais a elas é muito maior do que acreditarem em representantes
   de marcas ávidos por vendas. O crescimento do acesso a esse tipo de serviço, onde
   pessoas podem publicar suas visões sobre qualquer assunto para qualquer um,
   demandou a necessidade de monitorar o que é falado sobre a marca online, além de
   criar artífices para um posicionamento que atenda aos consumidores desse ambiente
   específico. O branding entra, então, para planejar esse comportamento.

   Primeiramente, o branding, em qualquer mídia, deve se preocupar com o valor sentimental
   transmitido pela marca. A qualidade do produto, a experiência proporcionada pelo uso
   e a sensação de pertencer a uma comunidade com os mesmos ideais é o que faz uma
   marca perdurar no gosto de um consumidor. Marcas que contam histórias e engajam
   pessoas em causas criam um vínculo emocional e extrapolam a relação compra e venda.
   Especificamente na comunicação online, essa relação cliente/marca foi infinitamente
   ampliada e intensificada devido aos recursos do meio. O canal de comunicação não é




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                     12
Redes Sociais e Inovação Digital


unilateral, permitindo que os próprios consumidores produzam conteúdo sobre a marca
e divulguem para outros; o meio é democrático, portanto não há uma censura sobre
opiniões sinceras divulgadas; o fluxo informacional é alto, o que exige respostas rápidas
por parte das marcas. Tais particularidades explicam a demanda de um planejamento
de posicionamento para a marca no meio digital, incluindo como lidar com um público
que ganha voz e poder de decisão.

Apesar do foco no branding online, é importante frisar que a presença da marca
não se limita a uma mídia; normalmente, planejamentos de gestão incluem ações
em impresso, rádio e TV. O fato deve ser levado em conta no planejamento online:
a comunicação deve ser integrada, ou seja, cada peça e posicionamento devem ser
coerentes com o todo. Uma oportunidade de proporcionar experiências diferentes é
criar histórias transmidiáticas: são criados conteúdos específicos para cada suporte,
atendendo às suas particularidades de interação, e o objetivo é que o próprio
consumidor busque e complemente esse conteúdo. Além de experiências de interação
diferentes, essas “histórias” envolvem pessoas, que comentam com outras pessoas
sobre a experiência, gerando um buzz espontâneo de interesse. A presença em várias
mídias também garante um maior número de pontos de contato com o consumidor,
o que demonstra interesse da marca em estar presente onde seus clientes (mesmo
que nichos deles) estão – mas não se deve confundir “pontos de contatos” com “fazer
spam” e sobrecarregá-los de informação.

O branding deve incluir também um planejamento de comunicação interna para
aqueles que estão em contato direto com a marca. Todos os funcionários são agentes
que representam e transmitem para o público os valores ou características de uma
campanha; é uma experiência frustrante para o consumidor ter a intenção de participar
de uma atividade promovida pela marca, porém não obter informações necessárias
com os próprios envolvidos. Até mesmo a credibilidade das ações pode ser perdida se
todos não estiverem cientes de qual proposta a marca representa.

Uma boa estratégia de “branding online” é resultado de uma estratégia pensada
homogeneamente como “branding da marca”. É um conjunto que leva em conta os
suportes midiáticos, planejadores, funcionários e, principalmente, consumidores. O uso
da internet não deve ser feito por ser uma tendência, mas sim por permitir aproximação
e cultivo de emoções da marca para com o consumidor. São os tais jardineiros
alimentando e cuidando de seus jardins. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                    13
Redes Sociais dos anos 80 e o que elas
      2.             não podem fazer pela sua empresa hoje!

                                                                   Eduardo Ponce


   Que diferença existe entre uma rede social dos anos 80 e das atuais aplicações via
   Facebook e cia? Simples: a tecnologia.

   Lá íamos brincar de comandos em ação, playmobil, falcon, andar de bicicross, fechar
   a rua para uma pelada em pleno anos 80, e como primeiro passo, convidávamos os
   melhores amigos da região para participar da empreitada. Um dos amigos sempre
   chamava o outro e a notícia se espalhava, o POKE era gerado!

   Qual o melhor brinquedo, equipamento, acessório ou último lançamento? Sempre tinha
   aquele cara que sabia de todas as novidades e era o Master. Nada como seguir o mais
   “antenado” de todos (mera coincidência digital, não?)

   O grupo era homogêneo! Moleques sem ter nada o que fazer em casa, iam para as ruas
   procurar as mais diversas formas de entretenimento, geralmente da mesma região, é
   a mesma COMUNIDADE.

   Quando surgia algo novo e algum de nossos colegas aprovassem, era tiro certo! Dois
   dias depois tava todo mundo com um igual, LEAD POR INDICAÇÃO!

   Impressionante como as redes sociais sempre existiram. Por que todo mundo fala isso
   como se fosse a última novidade? Algo de outro planeta e que nunca existiu? Claro que
   a tecnologia veio a incrementar a coisa elevada ao duodécimo. No último Interminas,
   Edney Souza lembrou bem que já na época das cavernas, vários homens se juntavam
   em bando e a métrica utilizada era quantos homens daquela tribo seriam alimentados
   através da caça abatida. Ataque planejado em grupo para sustentar um grupo ou
   comunidade com características semelhantes.

   Três C´s da comunicação atual: Comunidade, Conversar e Compatilhar. Isso é novidade?
   Compartilhamento de brinquedos, de discos como The Cure, Sex Pistols, Cabeça




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                   14
Redes Sociais e Inovação Digital


Dinossauro ou uma conversa sobre as tendências da época, brincadeiras e os mais
diversos assuntos sem nenhum compromisso e a união da galerinha da rua, sempre
junta nas bagunças. Saudade dessa época!

Agora pare! Faça uma reflexão de quantas situações referentes a uma rede social você
já esteve inserido antes da chegada de redes como Twitter, Orkut e Facebook?

Mudando de assunto! Dicas para reflexão.

O uso inteligente das redes sociais pode trazer resultados extraordinários para sua
empresa, mas por si só, NÃO FAZ MILAGRE!

O que as Redes Sociais não podem fazer pela sua empresa:

- redes sociais como Facebook ou Orkut não podem fazer você vender produtos de
qualidade inferior ou medíocres (aqui não há milagres, cuide da sua produção);
- uma rede social não irá revitalizar sua empresa falida (saiba como ser um bom
administrador e estrategista eficaz, tenha visão e faça rápidas implementações na sua
empresa);
- não irá melhorar seu site que tem uma péssima identidade visual;
- não irá fazer com que pessoas parem de falar mal de seus serviços e produtos, pode
até piorar a situação;
- uma rede social inevitavelmente irá estender seu canal de atendimento ao cliente.
Prepare-se para isso;
- uma rede social não irá transformar uma péssima estratégia de marketing para uma
eficiente;
- ela não é sobre empurrar e sim sobre como puxar (você tem uma excelente oportunidade
de conhecer seus clientes e prospects);
- não irá trabalhar em seu lugar: mãos à obra e cuide da sua empresa e dos seus
clientes;
- não necessariamente irá reter seus clientes (tente deixar sua página da rede social
com conteúdo relevante, seja inteligente, seja diferente).

Portanto faça bons produtos, foque no atendimento, personalize seus canais, conheça
seus clientes, hábitos, atitudes. Foque no mundo real e depois vá para o mundo digital
e aí quem sabe faça uma estratégia digital através de uma de suas ferramentas que é
a rede social.

Misturando tudo! Reflexão e dicas, ta aí! ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                 15
Inteligência Competitiva Aplicada
      3.                     às Micro e Pequenas Empresas

                                                                      Israel Ribeiro


                                           “Saber aonde se quer chegar é que torna
                                           possível traçar caminhos e hipóteses” (Termo
                                           de Referência Inteligência Competitiva –
                                           SEBRAE, 2008).

   A Incerteza na ambiência, a imprecisão e ambigüidade em relação a fatores
   externos, tanto no ambiente nacional e ambiente internacional e a necessidade de
   monitoramento ambiental, seja das mudanças culturais, demográficas, tecnológicas
   e político-institucionais, exigem das organizações e empresas, de qualquer porte
   e segmento da atividade, o uso de informações de maneira inteligente para a
   sobrevivência em uma economia capitalista altamente competitiva.

   Diante disso, até mesmo empreendimentos de micro e pequeno porte se deparam
   com atual desafio de criar, utilizar, compartilhar informações e conhecimento baseada
   em tecnologias da informação e do conhecimento. Esse processo é denominado
   Inteligência Competitiva (IC).

   A IC se caracteriza como um processo de aprendizagem definido pela competição,
   fundado sobre a informação, que permite a otimização da estratégia corporativa
   em curto e longo prazo, definindo-se assim como conhecimento adquirido sobre os
   competidores e o ambiente competitivo. Esse conhecimento permite as organizações
   habilidade em lidar com a complexidade e sinais da ambiência externa. Torna-se
   importante dar relevância à necessidade da IC incorporar um programa sistemático
   e ético de reunir e gerenciar informação externa que pode afetar os planos e decisões
   das organizações.

   O pequeno negócio é considerado uma entidade específica, com problemas
   administrativos substancialmente distintos dos da grande empresa, com destaque
   para a estrutura administrativa centralizada, estratégias intuitivas e de curto prazo,




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                    16
Redes Sociais e Inovação Digital


baixa especialização, simplicidade e informalidade do sistema de informação e
atuação em mercados locais.

Essa entidade especifica, diferentemente dos empreendimentos de médio e grande
porte, tem dificuldades para acessar Informações sobre o ambiente competitivo, uma
vez que o dispêndio de recursos necessários para obter tais informações concorrem
com os recursos direcionados às outras atividades dentro dessas organizações. Além
disso, em virtude da fragmentação das informações, as Micro e Pequenas Empresas
(MPE) nunca terão perfeito conhecimento de todas as variáveis ambientais que
podem influenciar determinada decisão.

Nas MPE os indicadores do dia-a-dia prevalecem sobre os de longo prazo, logo essas
organizações tendem a olhar para os impactos na hora de tomar uma decisão. Também
não dispõem nos seus quadros de profissionais que tenham condições de analisar
alternativas possíveis na hora de tomada de decisões importantes e estratégicas.
Assim, a grande maioria as MPE não conseguem organizar e sistematizar informações
sobre as influências das variáveis ambientais que afetam os segmentos nos quais
estão inseridas.

As MPE precisam da IC para auxiliá-las a diagnosticar sua posição competitiva,
identificar as necessidades de informação para oferecer suporte aos processos
decisórios e dar suporte ao planejamento estratégico, de forma a mantê-las sempre
atualizadas acerca das mudanças ambientais, da posição competitiva e de qualquer
mudança que afete os seus fatores críticos de sucesso.

Instituído constitucionalmente para dar suporte às MPE, o Sistema SEBRAE também
apoiará esse segmento na implantação da IC. Essa forma de apoio está contida nos
planos de ações estabelecidos no Direcionamento Estratégico da instituição para o
período 2009-2015.

O SEBRAE tem um projeto especifico para implantação de Sistemas de Inteligência
Competitiva Setoriais (SICS) para grupos estruturados, organizados e assistidos
por Carteiras de Projetos. Para atendimentos individualizados espontâneos, cabe
ao Sistema SEBRAE capacitar empresários para fazer interpretações de dados e
informações, visto que um produto de inteligência competitiva se caracteriza por
valores agregados de contextualização, associação e interpretação que vão além
dos produtos informativos convencionais. Além disso, diversos estudos setoriais e
pesquisas de mercado, bem como informações tecnológicas e mercadológicas, estão
disponibilizados no site do SEBRAE, facilitando o seu acesso pelas MPE.

Com o advento da Internet numerosas fontes de informações são colocadas à
disposição dos usuários, facilitando pesquisa e disseminação de informações e
alterando transações financeiras. A Internet trouxe benefício para IC para aquisição




Gaia Creative + CIC ESPM                                                               17
Redes Sociais e Inovação Digital


de informações e intercâmbio de informações entre organizações no tocante ao
ambiente externo e sua estrutura.

Nesse contexto de troca de informações entre as organizações, as redes sociais podem
contribuir de forma efetiva para a compreensão e elaboração de melhores estratégias
para o processo de inteligência competitiva. Isso implica em compartilhamento,
socialização e transferência de conhecimento, bem como em criação de ambientes
para transferência desse conhecimento. Isso também se caracteriza como uma
grande oportunidade para as organizações inserirem a IC no espaço das redes,
visando a interatividade com os fatores internos e externos.

O planejamento das relações na rede é um recurso expressivo para a inteligência
competitiva, uma vez que é capaz de direcionar ou redirecionar o fluxo da informação
para que determinadas informações alcancem destinatários que delas precisam
para adequarem os processos empresariais e competirem com maior propriedade no
mercado que pretendem atingir. Consideradas como complementares do processo
de inteligência competitiva, as redes sociais podem ser utilizadas como estratégia
para planejar ligações que permitam o rápido acesso à informação.

Há uma crença que pessoas que têm maior predisposição para participar de redes
caracterizam-se por assumir uma atitude de confiança e otimismo visto terem
consciência de que pertencem a algo maior e que suas ações repercutem em outras
pessoas e podem influenciá-las e até transformá-las.

As redes possibilitam a identificação de especialistas de diferentes áreas e de
experiências inovadoras bem sucedidas. Acrescenta-se a essa possibilidade o uso
e aplicação das ferramentas da web 2.0 para os processos de IC. O Twitter é uma
ferramenta poderosa de troca de informações e formação de redes que permite
inclusive a formação grupos de usuários, chamados Twibes. Profissionais de IC podem
formar Twibes dentro de suas empresas para montar uma rede de especialistas
internos e externos usando de pequenos textos para trocar informações relevantes
sobre o negócio da empresa. Em combinação com outras fontes de informação
primária e secundária, o Linkedin pode contribuir para a localização e comunicação
com profissionais de empresas que têm os conhecimentos e competências para
atender às necessidades das empresas relacionadas à inteligência competitiva.
Analistas de inteligência podem usar wikis para criar e manter colaboração com
outros profissionais da empresa para definir os requisitos de inteligência, partes de
informações, e testes e hipóteses de análise e, finalmente debater as conclusões. Ou
seja, realiza o ciclo completo de IC. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                18
A Lei da Selva 2.0
                       Entrar nas mídias sociais era opção:
      4.              hoje é obrigação. Qual é a sua arroba?

                                                               Vinícius Sacramento



   Talvez em 2006 você nunca tenha ouvido falar em mídias sociais, ou social media.
   Dificilmente nunca tenha ouvido falar em uma hoje. Em três anos, o mundo evoluiu
   muito mais do que nos últimos 300: falamos em tempo real com amigos no Japão,
   consultamos o mapa daquela viagem - inclusive com o transporte coletivo a ser usado
   para chegar lá - pagamos contas, compramos comida pela internet e até o seu próximo
   emprego pode estar a um clique. Com a difusão da informática e da internet, quem
   hoje não tem um perfil no Orkut? Ou ainda que não tenha repassado um e-mail com
   aquelas correntes que supostamente dariam alguns centavos a alguma criança malaia
   com disfunção cardíaca congênita psicológica? Atire o primeiro emoticon quem nunca
   entrou no MSN!

   Pois é, a lei da selva chegou aos mouses sem fio e monitores de LCD de nossas casas. Ou
   lan houses. O crescimento exponencial dos estabelecimentos que alugam computadores
   em troca de quantias módicas assusta, não só pela voracidade em que acontece, mas
   pela quantidade de serviços oferecidos. Você, com certeza, conhece mais lan houses
   do que hospitais, escolas, museus... E nesses tempos em que o consumidor está em
   qualquer lugar, a qualquer hora, procurando as suas ideias, ignorar as reclamações
   dele é quase como dizer: “vai e compra no meu concorrente ali da esquina”.

   Não dá mais pra não entrar nas mídias sociais. Entre agências de sapos, leões e
   abelhas, algumas se especializaram no chamado marketing de guerrilha, tão agressivo
   e invasivo quanto o próprio nome diz. Hoje em dia, uma das frases que mais se ouve
   entre os aficionados por redes sociais é “qual é a sua arroba?” A explicação é simples:
   os usuários do Twitter são identificados pelo apelido precedido do sinal gráfico. Ou seja:
   você pode ser simplesmente @fulanodetal. Ou, se tiver um tempinho disponível, pode
   bancar @OCriador e brincar um pouco de ser Deus. Mas e a sua empresa? Alguns cases
   só comprovam a decadência de certas marcas: a Lojas Cem é a única das grandes redes
   do varejo brasileiro que nem perfil no microblog do passarinho azul tem. A empresa




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                        19
Redes Sociais e Inovação Digital


tem lojas no Rio, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, mas ignora o resto do mundo ao
não oferecer comércio pela internet, nem um telefone como SAC.

Vale lembrar que a americana Dell faturou entre 2007 e 2009 mais de US$ 2 milhões
(mais de R$ 3,5 milhões) só com o Twitter. Tudo bem, o que é 1 milhão de dólares por
ano para a gigante dos computadores? Pouco. Mas a sua empresa pode faturar ótimas
quantias estabelecendo as estratégias certas de cativar um consumidor cada vez mais
exigente. Basta um fio de cabelo mal penteado no seu comercial para que 2 mil geeks
digam que a sua empresa deu um “#fail”. E aquele barraco que você armou na porta
da casa do seu ex-namorado pode ser um dos vídeos mais acessados no mundo em
poucas horas. E aí? Como você interage com o seu cliente? Será que o valoriza da
forma certa? Manda-me um toque no @vinnysacramento. E não se esqueça: em 140
caracteres, tudo pode mudar. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                               20
Colaborativismo e a nova era
      5.                        da comunicação

                                                                        Thiago Moura


   Vamos falar de colaborativismo, palavra que não encontramos em dicionários impressos,
   mas que representa bem o espírito da comunicação nessa nova era. Na teoria, temos
   um conceito de fácil compreensão: é o ato de colaborar, ajudar a construir algum tipo
   de conteúdo.

   Na prática, contudo, essa palavrinha simples tem provocado um verdadeiro tsunami.
   O colaborativismo veio para ficar. Num mundo em que tudo e todos se conectam e
   onde as mídias são construídas coletivamente, colaborar é mais do que um ato de
   solidariedade. Consiste no processo de criação de inteligência coletiva com o objetivo de
   transformar uma massa de informações em conteúdos significativos para as pessoas.

   Estamos vivenciando uma revolução sem precedentes. Se a revolução industrial abriu
   caminhos para a produção em massa, essa revolução na comunicação possibilita a
   disseminação de pensamentos e idéias em larga escala. É um avanço e tanto. A forma
   pela qual nos comunicávamos cerca de quatro anos atrás não é a mesma de hoje, e
   com certeza, será diferente nos próximos seis meses. O próprio e-mail, símbolo de
   inovação há pouco tempo, agora já está ultrapassado.

   Nesse exato momento diversas pessoas rompem barreiras geográficas, culturais e
   políticas, produzindo conteúdos e interagindo por meio de mídias sociais como o Orkut,
   Twitter, Facebook, MySpace, dentre muitas outras.

   Estima-se que, no próximo ano, a chamada geração Y, geração da internet que surge
   a partir da década de 80 até meados da década de 90, representará a maior fatia
   na composição populacional mundial. Adicionalmente, cerca de 96% dessa geração
   utiliza alguma mídia social. Outro dado que demonstra a grandeza desse raciocínio é
   que se o Facebook – site de relacionamentos social - fosse um país, ele seria o quarto
   maior do mundo.




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                       21
Redes Sociais e Inovação Digital


Assim, a internet é hoje uma ferramenta de propagação da comunicação ‘boca a boca’,
só que no ambiente virtual. Como sabemos, esse tipo de comunicação está entre os
mais eficientes, uma vez que as opiniões das pessoas são compartilhadas e ajudam no
processo de escolha de consumo. Pesquisas mostram que a decisão de compra de um
consumidor não está na propaganda que ele assiste na TV ou lê nos jornais e revistas,
mas sim na opinião que ele coleta entre amigos, familiares e conhecidos. As redes
sociais não reinventam a antiga técnica da comunicação humana; elas a amplificam,
dando voz a pessoas em diferentes pontos do planeta, com histórias de vida e contextos
sociais divergentes. No ciberespaço a única barreira possível é a mente humana.

A conclusão que chegamos é que as pessoas nunca puderam falar e ser ouvidas
como nos dias de hoje. Pessoas comuns, que nunca teriam a chance de ver seu rosto
estampado na “grande mídia”, ocupam um lugar nas mídias sociais, mostrando as
diferentes realidades coexistentes. Quem nunca ouviu falar da Stefhany do Cross Fox?
Exemplo de uma iniciativa popular, feita de maneira amadora que, na contramão dos
modelos tradicionais de produção e divulgação de conteúdo, ganhou repercussão
nacional e espaço em emissoras do porte da Rede Globo.

 Mídias sociais, portanto, não é um mero modismo. O Google é muito mais do que uma
simples ferramenta de buscas. O Orkut não é uma bobagem de adolescentes. O Twitter
não é um bicho de sete cabeças. O LinkedIn é a nova ferramenta de contratação no
mundo corporativo. E talvez a ‘banda de garagem’ do seu vizinho seja a sensação do
momento no MySpace. Mas se você nunca ouviu falar de tudo isso, é melhor correr pra
web, e não correr dela. Lá sempre terá um wiki, um post, uma comunidade ou algum
internauta engajado que ajudará você a compreender toda essa nossa conversa. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                 22
#Interminas 2010 - relacionamentos
      6.                          além das tecnologias

                                                                  Mariana Anselmo


   O Interminas 2010 reuniu mais uma vez alguns dos mais influentes profissionais
   atuantes no Brasil, na área da internet e mídias digitais. As discussões foram diversas.

   Em quase todas, porém, havia uma preocupação em dizer que o potencial das mídias
   digitais (e não virtuais, como afirmou @interney) está na promoção de relacionamentos.
   O que faz da internet o novo fenômeno de comunicação é justamente o fato de ela
   proporcionar uma comunicação de mão dupla, como disse Pablo Ibarrolaza. O que
   se sabe é que as interações devem ser o foco de todos os planejamentos e todas
   as ações definidas que façam uso de mídias digitais. As interações só acontecem
   verdadeiramente quando mensagens e informações fazem sentido para o grupo que
   dialoga. Aliás, o ponto auge da palestra do @renedepaula foi justamente a discussão
   de que não existe mágica. De acordo com ele, “quanto mais a tecnologia faz parte das
   pessoas, mais importante é entender as pessoas, e não a tecnologia”. Isso significa que
   pesquisas sociológicas e culturais se tornam fundamentais para um bom resultado.

   Foi por aí também que caminhou a palestra de @kenfujioka. De acordo com ele, os
   planejadores digitais precisam ser jardineiros. Precisam estar atentos às relações que
   são formadas durante o processo da campanha e a tudo que acontece. Tendo os usuários
   o controle nas mãos, é imprescindível que exista um monitoramento constante e que as
   estratégias possam ser construídas e reconstruídas. Enquanto os palestrantes falavam
   sobre a força de entender os relacionamentos acima das tecnologias, as ideias acima
   das mensagens, o público presente confirmava as afirmações. O Twitter promovia muito
   além de perguntas aos palestrantes, como foi proposto pelos organizadores do evento.

   A hashtag #Interminas conseguiu virar trendtopic brasileiro nas primeiras horas. Não
   por menos, através da ferramenta social, o público transmitia as palestras para aqueles
   que não estavam presentes, aumentavam seu networking, expressavam sentimentos
   que iam da veneração às apresentações ao “por favor, alguém aperta a tecla sap”.
   Eram pessoas, acima de tudo, produzindo e replicando conteúdo e, principalmente,




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                      23
Redes Sociais e Inovação Digital


conversando. Construíam relacionamentos, e como disse Matias Feldman, as
plataformas interativas devem ser feitas para que as pessoas se relacionem e
dialoguem. Agora é procurar colocar na prática tudo que foi discutido e aguardar por
mais eventos, para que as ideias sejam compartilhadas e construídas. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                               24
As mídias sociais ‘estão dando onda’.
      7.                              Vamos surfar?

                                                              Vinícius Sacramento


   Desde que o mundo é mundo, novidades fazem sucesso. E grandes sucessos inspiram
   negócios maiores ainda. Há cerca de 5 anos, as empresas despertaram para o potencial
   das mídias sociais, que crescem a cada dia. Tanto em quantidade de redes, quanto
   em acessos. Em 2006, o Twitter tinha apenas 21 usuários, a maioria do seu próprio
   staff. Hoje, são mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo, sendo a terceira
   maior rede social do planeta. A maior delas hoje é o Facebook, com mais de 400
   milhões perfis. Se fosse um país, o Facebook seria o terceiro mais populoso do mundo,
   perdendo apenas para China e Índia. O site, que já passa de seis anos de atividade, é o
   segundo mais visitado do mundo - perde apenas para o Google.

   Não raro, há empresas com suas próprias redes sociais, ou que criaram redes de nicho,
   direcionadas especialmente ao seu público. No Brasil, a companhia aérea Azul criou
   a “Viajamos”, onde os usuários trocam informações sobre destinos, dicas de viagem
   e concorrem a passagens aéreas, dependendo de sua participação. No esporte não
   é diferente: o Flamengo – time de maior torcida do país – possui duas redes para
   torcedores: a “Flagol” e a “Cidadão Rubro-negro” – esta última, oficial e gerida pelo
   marketing do clube.

   A Coca-Cola recrutou a seguradora Allianz para fazer uma rede social dentro de outra:
   no aplicativo “Bola Social Soccer”, os jogadores podem construir seu estádio e gerir
   seu próprio clube de futebol, dentro do Facebook. A inspiração foi o brasileiríssimo
   “JogaCraque”, que roda no Orkut. E como não falar do “Farmville”? O jogo onde se cria
   uma fazenda inspirou vários outros, até nos concorrentes do Facebook. Já são mais de
   90 milhões de usuários em menos de um ano.

   E há quem use as redes sociais para o bem e para o mal. No Twitter, para ajudar usuários
   a escapar das blitzes da Lei Seca, foi criado o @LeiSecaRJ. Os criadores se definem
   como “um serviço de utilidade pública”, tendo auxiliado milhares de motoristas durante
   as enchentes que atingiram o Rio de Janeiro em abril de 2010. A polêmica se dá pelo




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                      25
Redes Sociais e Inovação Digital


fato de que informar localização de blitzes é crime, e o perfil já foi alvo de representação
do Ministério Público.

Como diria Hélio Basso, diretor operacional da agência de mídias sociais Ideia S/A,
“2010 é ‘O’ ano das redes sociais. Quem souber pegar essa onda, vai se dar bem, e
quem não souber vai ficar para trás”. A frase não poderia estar mais correta: as novas
redes criaram um mercado, e surgiu um novo profissional: o analista de mídias sociais,
responsável por monitorar marcas nas redes e gerir os perfis das empresas. Saber
se relacionar virtualmente com o cliente é importante e, em alguns casos, critério de
escolha do consumidor. E é fundamental aprender a surfar para não ser engolido pelo
“tubo” dessa onda. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                       26
To infinity
      8.                              and beyond

                                                                 Fernanda Quintão


   Uma das coisas mais legais de um evento como o Interminas, é que a gente acaba se
   deparando com visões (de mundo, de negócios) diversas das nossas. E como não é
   possível – ainda – fechar os ouvidos, mesmo que você fique tuitando sobre o sapato
   do palestrante, ALGUMA coisa do que ele falou vai acabar entrando na sua cabeça. E
   então, depois de 7 ou 8h de palestras, o que ficou? Valeu à pena?

   Pensando em tudo que eu vi/ouvi/percebi, tenho vontade de fazer algumas perguntas
   a cada um que esteve lá: “Por que você está nessa de internet? Por que você quer
   fazer diferença? É uma questão de ego ou você quer tornar o mundo um lugar mais
   gostoso?”.

   Não é novidade nenhuma falar que qualidade vale mais que quantidade. Desde muito
   novinha eu escuto isso e acredito que não seja muito diferente com a maioria das
   pessoas. Só que em nosso cotidiano, só nos cobram números: na faculdade, você só se
   forma se tiver uma nota acima de X e pelo menos Y% de freqüência. No trabalho, você
   tem que cumprir 8h diárias. E o cliente quer saber quantas pessoas falaram dele no
   Twitter, quantas clicaram em tal link e por aí vai. Sabemos que não são esses números
   que vão medir a satisfação das pessoas. O que importa de verdade é O QUE elas dizem,
   mas parece que nem todo mundo percebeu isso. Temos que educar nossos clientes,
   mostrar que aquele monte de números não significa nada: “Falem mal, mas falem de
   mim” é uma coisa TÃO século XX.

   Mas é tão fácil a gente se deixar levar pelo caminho mais curto, óbvio e superficial. O
   Homem-Aranha é muito mais divertido que a Princesa Leia – você realmente levou em
   consideração todos os aspectos de cada personagem que o Simon mostrou? Como já
   foi dito em outro evento, “Cuidado com o hype”! Não vai ser fácil apresentar esse novo
   mundo aos nossos clientes e mostrar a eles que o melhor caminho é também o mais
   difícil. Vamos precisar de profundidade, de ir além do que se vê.




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                     27
Redes Sociais e Inovação Digital


No segundo semestre nós vamos participar das movimentações das eleições. Muitos
dos que estavam no Interminas vão estar ligados diretamente às campanhas e terão
a faca e o queijo nas mãos, para colocar em prática o discurso da qualidade, mesmo
sabendo que a eleição é um processo quantitativo. Por mais que a legislação brasileira
esteja confusa e atrasada diante dos recursos tecnológicos, não é legal (sem trocadilho!)
procurar brechas ou tirar vantagem da lentidão dos julgamentos e dos valores baixos,
se comparados ao orçamento de uma campanha das multas previstas. É claro que
é possível alcançar bons resultados agindo com ética e fazendo um trabalho que
realmente valha à pena. Não é moralismo, é papo sério: Vamos deixar os barracos e o
jogo sujo para o BBB.

Não é uma eleição que vai resolver todos os problemas dos Estados ou do país. Mas a
mudança na forma de agir dos envolvidos pode se refletir, aos poucos, em cada pessoa.
Nós somos animais e aprendemos pela imitação. Que tal mudarmos nossa atitude nas
eleições, com os nossos clientes, e mesmo no nosso dia a dia, ao invés de ficarmos
esperando os outros mudarem? Pode parecer utópico, mas se cada um que fizer isso
estimular outras [nem que sejam seus seguidores no Twitter] a fazerem o mesmo, aos
poucos tudo pode melhorar. Quem tem consciência desse poder tem a obrigação
de tentar mudar as coisas. E isso não tem nada a ver com a internet. Como dizia
o @dpadua, “Tecnologia é mato, o importante são as pessoas”. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                    28
Redes Sociais:
      9.                   Não complique, comunique-se

                                                                 Elaine Rodrigues


   Com o boom da era digital e suas ferramentas como o Twitter, Facebook, Orkut,
   MySpace entre outras, a vida pessoal torna-se ainda mais exposta em toda a rede.
   Contudo, se as informações descritas lá forem bem gerenciadas isso pode até trazer
   benefícios, mas também pode gerar graves conseqüências, principalmente no
   ambiente profissional.

   Alguns casos ganharam notoriedade pela falta de cuidados de profissionais ao emitir
   opiniões sobre as companhias em que trabalhavam. Um exemplo disso é o caso de um
   jornalista de uma revista, de um grande grupo editorial, que foi demitido ao escrever
   no Twitter o que pensava de modo hostil sobre uma outra revista do mesmo grupo.

   Há também a do Diretor Comercial de uma empresa de internet, que foi demitido
   ao escrever no microblog ofensas aos torcedores de um time de futebol patrocinado
   pela organização.

   Bom senso é a palavra de ordem. Porque é preciso ter mente que as informações
   disponibilizadas na internet estão em um espaço público e, que podem, sim, ser
   acessadas por qualquer pessoa, incluindo o seu superior.

   Uma pesquisa realizada pela consultoria Manpower, contou com a participação de
   quase mil empregadores, sendo que 55% das empresas brasileiras controlam o uso
   das mídias sociais e dentre elas, 32% diz que o motivo é a segurança da informação
   que visa proteger dados confidenciais da companhia e 19% que é preciso proteger a
   reputação.

   Tudo isso trouxe à tona o questionamento sobre a relação existente entre as esferas
   pública e privada da vida de um cidadão. Seria correto que uma empresa dispensasse
   um funcionário apenas pelo fato de discordar de alguma de suas ações? Eu creio
   que não. Mas, desabafos em ambientes virtuais que digam respeito à organização,
   onde trabalha ou aos seus parceiros, denegrindo a imagem de ambos, podem gerar
   demissão por justa causa. Isso, inclusive, está de acordo com a lei brasileira, desde
   que o colaborador tenha infringido regras apresentadas anteriormente ou que a




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                   29
Redes Sociais e Inovação Digital


empresa comprove que determinada atitude tenha sido prejudicial.

Entretanto, a discussão aqui não deve ser sobre o que é certo ou errado quanto ao
monitoramento realizado por parte das empresas. A questão é que mesmo sem a
intenção da companhia de controlar o conteúdo, as informações geradas na internet
são disseminadas e podem chegar aos ouvidos de um profissional que tenha o poder
de decidir sobre sua permanência ou não no cargo que ocupa.

Por isso, a dica é pensar em maneiras de evitar situações prejudiciais, tanto para
as empresas quanto para os profissionais. Alguns cuidados básicos que podem ser
tomados para que isso não ocorra:

Para os gestores ou líderes

- Reconheça que a presença das mídias sociais na rotina da maioria dos funcionários
é uma realidade. Por essa razão, busque elaborar um código de conduta explicativo
quanto às informações que podem ser ou não divulgadas;

- Oriente sua equipe quanto aos cuidados que devem tomar, pois os colaboradores
devem entender que carregam consigo a imagem corporativa;

- Esteja sempre aberto para dúvidas relacionadas a esse tema e não trate o assunto
como algo que não pode ser discutido dentro da empresa.

Para os profissionais

- Avalie o peso da sua opinião e possíveis conseqüências que podem ocorrer
principalmente se ocupa um cargo gerencial ou de confiança;

- Não esqueça que o mundo inteiro pode ter acesso ao que escreve e que sua imagem
está em jogo;

- Cuidado com a divulgação de questões internas da empresa, mesmo que pareçam
simples ao seu julgamento. Muitas vezes, estamos tão imersos em uma realidade
que não damos conta de como um pequeno detalhe pode revelar muitas coisas;

- Evite falar mal de concorrentes! Essa é uma prática considerada antiética;

- Tenha uma conversa com seus superiores sobre o que pode ou não ser divulgado na
internet. Nada melhor do que ter o aval da companhia para evitar possíveis problemas
por falta de alinhamento. ■

Fontes pesquisadas: Manpower Recursos Humanos e Renato Grinberg – Diretor Comercial do Portal Trabalhando




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                                    30
O jogo como desafio do
    10.                      lúdico nas redes sociais

                                                                  Gloria Pereira


   >	     Na sua essência, o jogo é social e interativo, e funciona em rede.

   >	   Eu sabia “o quê” mas não sabia “o como” utilizar as redes sociais para
   negócios

   >	 Uma ferramenta lúdica para disseminar a cultura de negócios e
   empreendedorismo.


   O jogo é um instrumento milenar de diversão, que pode envolver estratégia,
   informação, desenvolvimento de habilidades de raciocínio, inteligência
   espacial, memória, coordenação motora, entre outras competências. Povos de
   culturas antigas, por exemplo, como africanos, indianos e judeus também têm
   utilizado os jogos na transmissão de conhecimentos de uma geração à outra.

   O Xadrez é um jogo de estratégia entre dois territórios em disputa, importante
   para desenvolver o raciocínio, porém o objetivo é o “cheque mate”, ou seja,
   apenas um Rei fica com o tabuleiro todo. Este jogo é milenar e expressa que
   riqueza é coisa de rei e que para ser ampliada tem que disputar o território do
   outro rei. O resultado é que há lugar apenas para um rei, o outro cai fora.

   O War, como o próprio nome diz, guerra é guerra. A finalidade de qualquer
   guerra é a disputa por territórios e riquezas. O vencedor da guerra mata os
   adversários ou os transforma em súditos/ escravos, ficando com todas suas
   riquezas. Pela sua natureza, é uma relação ganha-perde.

   O Monopoly ou no Brasil - Banco Imobiliário - é um jogo criado em 1934 pelo
   americano Charles Darow, em plena crise da Grande Depressão Econômica
   dos Estados Unidos que afetou o mundo todo. Este jogo expressa bem a




Gaia Creative + CIC ESPM                                                             31
Redes Sociais e Inovação Digital


cultura americana do “to make money” com imóveis. Fica mais rico aquele
que consegue comprar mais imóveis e cobrar aluguéis dos outros jogadores,
enquanto os endividados pelas perdas dos seus bens e sem ter como pagar vão
saindo do jogo. O Monopoly®, o mais famoso jogo do mundo, ao completar 70
anos em 2005, já tinha vendido mais de 250 milhões de tabuleiros, segundo
Philip E. Orbanes, Da Capo Press.

Não há nada de errado com estes maravilhosos jogos. Apenas foram criados
em outro momento histórico, antes do século 21.

Jogos são poderosos instrumentos de cultura. O epicentro da falência do
sistema financeiro do século 20 teve início nos Estados Unidos a partir do
subprime no setor imobiliário. Exatamente como em um grande jogo, a partir
de setembro de 2008 foram caindo todos os jogadores do sistema econômico:
os compradores de imóveis deixaram de pagar as prestações de suas casas,
os bancos perderam liquidez e não puderam honrar seus compromissos, os
investidores do sistema não puderam receber seus lucros, o governo precisou
aportar bilhões de dólares, bancos e instituições financeiras foram a falência,
entre eles, o famoso Leman Brothers.

Todas as corporações e instituições do século 20 tiveram que se reinventar
com novos conceitos de sustentabilidade. E as que não conseguiram, faliram.
O motivo é simples: as regras do jogo mudaram. As regras do século 20 não
funcionam mais no século 21.

A essência da mudança: agora, riqueza se faz com inclusão, e não exclusão;
para ganhar não tem que ter perdedores; a multiplicação da riqueza se faz
com negócios; não interessa mais territórios ou pessoas pobres porque não
têm dinheiro para realizar negócios. O Planeta Terra é uma só casa para todos
nós, 7 bilhões de pessoas, e estamos todos conectados pela web online.

Nosso cérebro não tem registros de como viver e criar riqueza dessa nova
forma, o avesso do Xadrez, do War e do Monopoly. É neste contexto que nasce
o Jogo Negócio Sustentável®. Negócio é negar o ócio, tornar-se ativo nas
relações humanas. Como jogo, mostra que qualquer pessoa pode se divertir
realizando negócios lucrativos, simultaneamente, para si mesmo, para todos
os envolvidos (amigos, clientes, parceiros, investidores) e para o Planeta Terra.
Ninguém precisa sair do jogo !

Quando vi o diagrama de Baran, explicado por Augusto de Franco, compreendi
melhor toda essa mudança, ou seja, os pontos ou nodos nos três desenhos
estão nas mesmas posições, o que muda são as ligações entre eles. Se
imaginarmos pessoas em cada um dos pontos, a mudança de ligações exige
novas estruturas de comportamentos sociais.




Gaia Creative + CIC ESPM                                                            32
Redes Sociais e Inovação Digital




O próprio desenvolvimento do ser humano em sociedade veio de uma base
centralizada, na pessoa do “rei” ou “o pai de todos” ou o “guru”, depois,
experimentou a descentralização, com vários núcleos de poder, decisão e
influência em todos os campos, quer seja na política, na economia, na ciência,
nas organizações; e agora, num processo sem volta, estamos aprendendo a
funcionar em rede, com inteligência e poder não em um ponto, mas distribuído
em toda a malha.

Mudou tudo: o marketing não é mais de guerra, o planejamento não é mais de
longo prazo, a informação atinge toda a rede na velocidade do clique, chegando
por texto, imagem e som, sem hierarquia e, praticamente, sem limites de
qualquer natureza, física, geo-espacial, política ou econômica. Todos aprendem
juntos, em rede: pais e filhos, professores e alunos, fornecedores e seus clientes,
patrões e empregados, seguidos e seguidores, com a possibilidade iminente
do “unfollow”, ou seja, deixar de seguir a qualquer momento. As relações
humanas se dão por interesses e afinidades do momento. A inteligência está
na rede e não mais no centro de um nó.

As diferenças entre as gerações ficam cada vez mais evidentes: os nativos da




Gaia Creative + CIC ESPM                                                          33
Redes Sociais e Inovação Digital


tecnologia web conhecem somente o mundo das suas relações e interesses
em rede, são naturalmente multi-tarefas, difícil para eles aceitar as velhas
hierarquias pré-estabelecidas; os imigrantes da tecnologia são de dois tipos,
os que se esforçam para aprender e viver em rede, acompanhar as mudanças
tecnológicas e os que apresentam bloqueios à nova realidade, sofrem e têm
dificuldade de se adaptar à nova realidade.

Como imigrante do tipo que está sempre se atualizando e aprendendo com
imenso prazer, estou vivendo um momento histórico desafiador: tornar
conhecido nas redes sociais um instrumento de mudança de modelo mental,
através de um jogo de tabuleiro, o Jogo Negócio Sustentável, para dois públicos:

   >	Mundo corporativo: empresários de corporações e empreendedores de
pequenas e médias empresas

    > Jovens a partir de 15 anos, nível universitário e médio.

Os games são cada vez mais utilizados pelas empresas em suas estratégias
de marketing e comunicação, como parte de produtos e serviços, porque o
lúdico dispara hormônios do prazer na corrente sanguínea, as endorfinas, e
por tabela, a marca ou produto passa a fazer parte integrante deste “momento
de felicidade”.

Cada vez mais o virtual e o “real” estão se aproximando, outras vezes se
complementando ou até competindo entre si. Para o cérebro tudo é real.
Amplia-se a possibilidade do marketing associado a jogos, com anunciantes
de verdade!!!

       “O Banco Imobiliário ganhou uma nova versão, chamada Super Banco
       Imobiliário.   O brinquedo traz anunciantes de verdade como as empresas
       Mastercard, Vivo, Itaú, Ipiranga, entre outras, informa o Correio do Povo.”

A educação cada vez mais se dá em rede, ao invés da antiga hierarquia.
Tenho recebido muitos alunos de pós graduação nas oficinas com jogos de
sustentabilidade, indicando a experiência para seus mestres, orientadores e
catedráticos. É uma relação nova, você é mestre em tal tema e aluno em
outro, sem problemas. Um instituto americano estudou e aferiu o índice de
aprendizagem por diferentes métodos, veja que, discussão em grupo é muito
mais eficiente que demonstrações, leituras ou palestras, e que jogos alcançaram
75% de eficiência. Fico imaginando quanto pode ainda ser potencializado
quando em redes sociais, quer sejam físicas ou virtuais.




Gaia Creative + CIC ESPM                                                             34
Redes Sociais e Inovação Digital


O Jogo Negócio Sustentável é uma ferramenta que serve para múltiplos usos e
diferentes públicos. Além disso, o jogo é instrutivo, divertido e inovador:

	     Uma nova forma de pensar, agir e gerar riqueza através de negócios
sustentáveis

Uma experiência inesquecível... um jogo que rompe com os paradigmas
tradicionais e estimula os participantes à riqueza dos negócios sustentáveis.
Abre o espaço para reflexão, integração e desenvolvimento de habilidades em
negócios, através da gestão dos 5 recursos básicos que funcionam como 5
moedas: Pessoas, Conhecimento, Tecnologia, Finanças e Meio-ambiente. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                        35
RT
    11.                             por favor!

                                       Monise dos Reis Martins da Silva


   Somos seres humanos. E como humanos somos curiosos por natureza. E como
   curiosos gostamos de descobrir coisas novas. Há tempos que me questionava
   o que em si significa inovação em sua essência. Desde então decidi procurar
   no dicionário qual o seu real significado e se eu encontraria a resposta que
   procurava. Deparei-me com uma informação intrigante, de que “os velhos
   desconfiam das inovações” e que inovação significa também renovar.

   Não encontrei a resposta que esperava. Não tem problema. Compartilharei
   assim mesmo.

   Hoje por coincidência, abri a última página de uma revista que tinha um artigo
   muito interessante sobre o Prêmio Jabuti, criado pela CBL (Câmara Brasileira
   do Livro). Para situar os que não conhecem essa premiação, ela é considerada
   a mais abrangente em relação a outras, por destacar todas as áreas envolvidas
   na criação e produção de um livro.

   Com relação ao artigo, me chamou muita atenção o fato das novas obras
   invadirem o mundo digital, proporcionando a muitos leitores, possibilidades
   de ter uma biblioteca extremamente rica com apenas um clique. Além da
   disponibilização das obras, o Jabuti fornece ao grande público, a oportunidade
   de participação através do voto popular e de disseminar as obras do autor
   nacional através das mídias sociais.

   Caros amigos, o que quero dizer simplesmente, é que por vezes falamos em
   inovação, e sequer nos damos conta de que ações simples podem mudar a vida
   de muitas pessoas. Renovem- se. Não pensem como velhos. Acredite em novas
   ideias. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                            36
A simplicidade
    12.                          da Inovação

                                                                Fabio Gobbo


   Acredito que a vida é feita de pequenas coisas, de simplicidade, de momentos
   inesquecíveis. A inovação é a essência. Um sorriso despretensioso, o raio de
   sol, o jeito de ser. Sem a inovação estaríamos andando de cavalos em estradas
   de terra, sem a inovação eu não começaria essa dissertação aqui, em meu
   computador.

   Hoje a inovação só parte de determinadas necessidades: suprir um problema,
   ultrapassar um concorrente, alcançar um objetivo. Porém, isso deveria mudar,
   porque não inovar quando estamos no auge? A inovação digital para mim não
   começa no digital e sim na maneira como nos relacionamos com as pessoas,
   na sinceridade, na atenção, na humanização. Isso gera o envolvimento e o
   engajamento em uma grande ideia.

   A inovação está sendo gerada por pessoas comuns, por pessoas desconhecidas,
   pelo amador. Nós, empreendedores, percebemos isso há tempos e por isso
   lutamos pela inovação, a mesmice é fácil demais. A internet nos ofereceu isso
   porque não precisamos subir em cima de um palco e falar para milhões de
   pessoas, postamos como anônimos e inovamos como intelectuais.

   Vamos compartilhar, vamos falar o que todos querem falar mas não tem
   coragem, vamos inovar! ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                           37
Nós
    13.                             quânticos

                                                             André Nogueira


   - Impulsos transgressores! Rebeldes anarquistas! O que pensam que são? Onde
   pensam que vão? Por que pensam? Vocês não podem ir por aqui! Nem por ali! E
   se quiserem vir para cá tem que ser assim, autorizado assim, carimbado assim.
   Tudo já tem um jeito, o meu jeito. Ouçam bem, é a lei.

   O impulso que era surdo e não deu bolas para o que não ouvia. Descobriu
   que havia outros tantos @iguais, @diferentes, @diversos, @anônimos buscando,
   cavando trincheiras. Um clique e são muitos, milhares, bilhões. A @norma ficou
   sozinha sem o quê para normatizar. Pequenos desiguais de estrutura caótica.
   Fractais categorizados por sua falta de categoria. Nuvem, teia, rede, nós. Nós
   somos nós? A referência morreu de velha e a verdade absoluta relativou-se
   desfilando em carros abertos, sem blindagens. O acesso é absoluto. O ruído
   virou mensagem e as portas se foram pela janela.

   - Isso me soa agressivo!

   O conforto é agressivo, a guerra é agressiva e a fome é agressiva. E você, o
   que compartilha? O acesso é transgressor, é ousado. Anarquistas, comunistas,
   berram outros do alto de suas pernas. Liberdade, fraternidade e desigualdade,
   corrigem os pseudo-cultos. Sofrem todos com a revolução. Não sabia que era
   impossível e fez. Nunca fomos tão nós. Nem tivemos tanta força para produzir
   mudanças. Não grite tanto, bata para entrar, licença, por favor e agradeça. O
   tempo é o senhor da @reputação. Beba uma taça de vinho. Envelheça!
   Veja, somos nós na rede! ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                        38
Itinerário
    14.                             da Inovação

                                                                 Andrezza Leite


   Terça-feira. O texto ainda não foi entregue. Feriado, compromissos, trabalho,
   tudo isso impediu. Confesso que ontem, segunda-feira, existiu tempo, mas
   preferi escrever hoje, para saber exatamente a sensação de não ter mais as
   aulas com os inovadores.

   Terças e quintas-feiras intensas, com três ou quatro palestrantes, correndo contra
   o tempo, driblando o trânsito, o clima, os equipamentos para a apresentação,
   passando informações sobre o mundo digital, apresentando cases e novos
   aplicativos e, principalmente, contando suas experiências profissionais e até
   pessoais. Ufa! Uma intensidade ótima.

   Do outro lado os ouvintes, que no final serão a mesma rede, com muitas ideias
   fervilhantes ao final de cada palestra, uma mistura de transtorno e alegria,
   uma confusão saudável. Trocas de e-mails com diversos assuntos, discussões,
   colaboração, dúvidas como: o que fazer com tantas ideias, como aplicar de
   forma diferente, inovadora.

   Ah! Querida palavra inovadora. Citada a todo o momento, a estrela da noite.
   Uma palavra que significa a novidade, a renovação, mas ultrapassa isso com
   as experiências trocadas, os relacionamentos, os sentimentos. E observando
   com atenção, vivemos esses momentos o tempo todo, que nada mais é do que
   o princípio de muitas ações inovadoras.

   E agora vem o vazio. O vazio do término, de não estar junto fisicamente, da
   conversa olho no olho. Que esse sentimento seja minimizado pela rede e que
   possa se tornar uma inspiração do recomeço de uma próxima etapa.
   Da necessidade, do vazio, do micro tédio que a inovação chega, como disseram.

   Até breve inovadores! ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                39
A inovação
    15.                                   digital

                                                                     Brunno Ferreira


   Em nosso dia a dia buscamos objetos, ferramentas ou coisas que facilitem nossas vidas
   dos mais diversos modos, seja no trabalho, em casa, na vida pessoal ou profissional etc.

   Foram criados mecanismos que facilitam a vida das pessoas e, hoje, a tecnologia está
   bem avançada, tanto que a cada mês, semanas, dias, horas e minutos surgem inovações
   digitais, que têm um papel importante na vida de cada uma de nós. Por vezes reclamamos
   de que não temos ferramentas para fazer isso ou aquilo, entretanto a tecnologia nos
   ajuda bastante em determinadas situações, otimizando tempo e até dinheiro.

   Existem vários tipos de ações inovadoras disponíveis e que passam a fazer parte de
   nossas rotinas, dos processos no trabalho, das famílias, entre outros. Por esses e outros
   motivos, aumenta a necessidade de mais inovação, do novo, do diferente, aquilo que
   ainda não foi inventado e implementado, que poderá melhorar e facilitar as tarefas.

   Algo inovador não é somente falar ao celular, mas também poder fazer um pedido
   online e receber em sua casa dentro de poucos instantes, ou mesmo fazer transações
   bancárias ou falar e ver uma pessoa que está do outro lado do mundo. Essa é outra
   vantagem da inovação digital, permitindo uma alta interação entre as pessoas e empresas.

   Então, acredito que a inovação digital é e será sempre importante, haverá sempre algo
   novo a fim de melhor e gerar facilidade aos outros, economizando tempo e dinheiro;
   possibilitando, enfim, as melhores opções de escolhas. Porém, penso que é necessário
   agir com cautela para que as inovações não isolem os indivíduos do mundo, pois desde
   os nossos primórdios, temos o costume de nos relacionarmos com os outros indivíduos,
   e não há tecnologia que consiga superar esse tipo de situação. Não há nada melhor do
   que conversar com as pessoas observando suas expressões, vendo seus sentimentos
   e reações. A inovação digital auxilia muito as nossas vidas, contudo, não se pode ser
   totalmente dependente dela. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                       40
Uma boa
    16.                              conversa

                                                            Caio C. O. Ribeiro


   Uma boa conversa. Ou diversas excelentes conversas. Em um mundo de
   relacionamentos rápidos e ritmo frenético, nada melhor do que uma boa
   prosa com amigos antigos ou colegas recentes, que nos trazem boas novas e
   aprendizados.

   Com esse espírito, mesmo que em 140 caracteres, é que eu encaro atualmente
   as famosas redes sociais.

   Em um artigo recente, o jornalista Nicholas Carr questiona os efeitos nocivos da
   comunicação superficial e multitarefa que as redes sociais e a Internet criam.
   Em minha opinião, e como já dizia minha avó, tudo em excesso prejudica. Prefiro
   realmente olhar o copo meio cheio e me entusiasmar com as possibilidades
   que a Rede nos traz, aproximando entes queridos, amigos distantes e pessoas
   desconhecidas que antes nunca se encontrariam.

   Na linha dos manuais de uso consciente do crédito, da água e tudo mais, acho
   que um guia de boas maneiras para as novas mídias seria de extrema valia,
   em especial para as novas gerações. Como um iceberg, posicionaria as mídias
   sociais em seu topo, visíveis e alertas, sinalizando que algo muito maior está
   abaixo. Encarando como o início e não o fim. Acredito que esses novos canais
   de comunicação nos apresentam muitas oportunidades de criação e inovação,
   funcionando ainda como ferramenta de inclusão intelectual e digital.

   Se pelo lado do usuário um novo mar de conhecimento e alcance se abre, pelo
   lado das empresas, toda uma gama de ferramentas e ações de marketing e
   relacionamento com seu cliente se apresentam. Essa oportunidade só tem
   um elemento mágico para funcionar de forma eficiente: a transparência e
   autenticidade de suas mensagens e interlocutores. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                              41
Redes Sociais e Inovação Digital


Não há mais espaço para mensagens vazias e relacionamentos superficiais.
Seja em qual mídia ou canal for exibida, a estratégia vencedora será aquela que
trouxer ao indivíduo uma proposta verdadeira e relevante para sua audiência e
comunidade.

O mais bacana disso tudo será a vitória mais uma vez do Darwinismo: em
um mundo onde não existe mais on e off, a seleção natural fará seu papel,
reservando-nos em um futuro próximo melhores empresas, indivíduos e o mais
importante: a velha e boa conversa.




Gaia Creative + CIC ESPM                                                          42
Um momento de inovação...
    17.                     E porque não, de reflexão

                                                             Diego E. Mattera



   Estamos vivenciando um momento de renovação, talvez essa frase seja um clichê
   em todos os momentos que a sociedade passa, porém acredito que desta vez
   a revolução se concentre na forma pela qual podemos adquirir informações, e
   mais que isso, a porta que se abre é: a maneira como transmitimos informação.

   Os canais digitais quebram fronteiras sólidas de cultura, como gosto musical,
   habilidades profissionais, moda e muito mais. Afirmo isso, pois hoje não é mais
   possível encaixar uma pessoa em uma determinada faixa etária, classe social,
   país de origem, esperando que isso resulte em um perfil exato de consumo.
   No meu caso, por exemplo, sou uma pessoa do sexo masculino, entre 20 e 25
   anos, residente em São Paulo, de classe B. Musicalmente sou fã de maracatu
   pernambucano, Bethoven e Claude Debussy, Cartola, Nelson Sargento; isso faz
   algum sentido para você?

   Mas inserido num contexto digital tive acesso a todos esses músicos de forma
   que pude optar. O conteúdo que você quiser passa a existir no seu quarto, no seu
   trabalho, no ônibus, no aeroporto ou até mesmo no seu bolso, é só se conectar.
   O que quero dizer é que cada vez mais precisamos tratar os consumidores
   como indivíduos e não como massa. Mas, “como fazer isso?” Talvez seja nosso
   maior desafio. Comunidades Sociais me parecem uma boa ferramenta, pois
   através de uma comunidade, um aplicativo, uma banda preferida, você pode
   encontrar seu público.

   Entramos em uma nova forma de atingi-los, agora não aceitam com naturalidade
   uma invasão de sua marca num contexto qualquer. É preciso conquistá-los, é
   preciso dar algo ao futuro consumidor. Ele quer conteúdo? Damos conteúdo e
   o impactamos através disso. Ele quer interagir? Jogar? Divulgar sua banda?




Gaia Creative + CIC ESPM                                                              43
Redes Sociais e Inovação Digital


Fazemos isso, e em troca desse serviço ele aceita ser impactado, como fez a
Operadora de celular de Londres, que não cobrava mensalidade no celular em
troca de ter acesso livre, para enviar publicidade aos seus usuários.

Uma forma de ação que me atrai muito e acredito que ganhará força cada
vez mais, são as ações de “crossmedia”. O impulso de fazer seu consumidor
explorar diversos equipamentos já é algo genial, pois por cada canal que ele
passar, ele estará divulgando sua marca. E nessa ação, o cliente se envolve
produzindo e enviando conteúdo, participando ativamente, dedicando parte do
seu dia a sua campanha. Mas lógico, o impulso não surge do nada, é preciso
seduzi-lo a participar, mais uma vez precisamos motivá-lo, dando algo em troca.

Quem sabe até a TV Digital não entrará em campanhas de mídia cruzada? É
uma alternativa, pois com ferramentas de interatividade no controle remoto e
a TV sendo conectada à rede, podemos interagir nosso celular com a TV? Ou
nosso Twitter? Bom, o futuro da TV ainda é um grande mistério, uns dizem que
ela vai se unificar de vez ao computador e vão se tornar um aparelho doméstico
único, outros falam que cada um terá seu espaço. Eu não sei o que vai acontecer,
mas acredito que uma nova revolução vem por aí, a revolução do e-commerce.

Você consegue imaginar assistir a um programa ou filme e poder comprar
qualquer coisa que aparece em sua tela? Por exemplo, assistindo um jogo
de futebol, você decide adquirir a nova camisa do seu time, e com o controle
remoto em poucos dias ela está na sua casa. Bom, como será um e-commerce
na maior mídia de massa do país? A meu ver, trará excelentes resultados,
ainda mais contando com o impulso do controle remoto. Porém acredito que
toda publicidade televisiva terá de ser repensada, será que os vídeos de 30
segundos serão tão importantes como são hoje? Será que informar mais sobre
seu produto não aumentaria as vendas por controle remoto? Já que a TV passa a
ser um PDV, você tem que convencer o “cara” de comprar ali, no ato. Bom tenho
medo que essa entrada do e-commerce na TV piore ainda mais a qualidade
de seu conteúdo, tenho medo que a TV vire um grande “Saldão de Ofertas”. E,
como um recém graduado em Rádio e TV, quero participar disso e lutar para
que o e-commerce entre de maneira natural no meio da programação, sem
comprometer seu conteúdo.

De qualquer forma, todo dia surge uma nova plataforma para nossos
consumidores se conectarem, são equipamentos que tornam a comunicação
mais prática e viável em qualquer lugar e momento do seu dia. Com o




Gaia Creative + CIC ESPM                                                       44
Redes Sociais e Inovação Digital


lançamento do iPad, temos mais uma revolução, a capacidade de adquirir uma
música, um vídeo, um livro, uma revista ou até mesmo um jornal a qualquer
momento, sem precisar se locomover. No meu modo de ver, transformar o
conteúdo dos meios impressos em digital ira torná-los mais frágeis, com maior
visibilidade inicial, porém com pouco aprofundamento. Você se interessa por
um título, adquire com grande facilidade e em minha opinião, o descartará
com a mesma facilidade, salvo exceções. Conteúdo impresso é feito para ser
consumido impresso, não pela mídia, mas pela forma de consumir.

São muitas as inovações, e a tendência é que elas não parem de acelerar
seu surgimento. Acredito que, para a chegada de tudo isso, vários pontos de
vista estão e serão que ser repensados, como os direitos autorais. Mas uma
dessas mudanças me agrada e me empolga muito como ser humano, como
participante de uma sociedade.

Hoje começamos a produzir nosso próprio conteúdo, temos capacidade total
de sozinhos sem depender de uma empresa ou meio, produzir e divulgar a
grande maioria das coisas que temos vontade. O conteúdo está sendo feito por
cada um de nós, basta querer, basta compartilhar. É muito bom perceber que
a humanidade descobriu uma forma de adquirir informação um a um, não um
a um bilhão como ainda é feito por alguns meios de comunicação. Hoje você
não depende do Jornal Nacional ou do Datena para se informar, dependendo
do caso, a notícia vem mais rápida de uma pessoa que presenciou o fato e o
postou no youtube, sem nenhum interesse financeiro, sindical, partidário...

Mas se, por outro lado, você tiver esse tipo de interesse determinado, pode
correr atrás dele: entre no site de seu partido, por exemplo, consuma aquilo,
mas você sabe como e onde encontrar isso tudo... Basta usar o que está no seu
bolso, basta usar uma ferramenta para disseminar o que está na sua cabeça. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                    45
O espaço
    18.                            para inovar

                                                            Ederaildo Fontes



   Com toda essa velocidade em que vivemos com o consumo de informação,
   seja ela apresentada em vários formatos e meios, talvez uma pergunta que
   possa surgir é: ainda temos espaço para inovar?

   Analisando as coisas novas que surgem em todo momento, talvez a pergunta
   seja diferente, deveríamos nos questionar se há espaço para a inovação com
   qualidade. A resposta é sim. Sempre que o ser humano é estimulado e o desejo
   por novas sensações desponta, a inovação renasce. Portanto, podemos dizer
   que o estímulo, a provocação e a incitação são insumos para inovar.

   Para a comunicação digital e consequentemente para a tecnologia não poderia
   ser diferente. Objetos e conceitos novos podem surgir a todo instante, podem
   surgir em sequências, sem parada, porém nem tudo que é novo pode ser
   considerado inovador. Podem ser releituras ou melhoramentos do mesmo ou
   de uma inovação maior deixada para trás.

   Podemos dizer ainda que a inovação, em qualquer área, é algo maior que gera
   grandes ondas de novos processos, novas visões e sempre mais do mesmo,
   tudo isso girando em uma ideia inovadora maior. Pensando dessa maneira
   a inovação só é necessária quando a própria necessidade humana assim o
   determina, o momento correto.

   Portando, penso que o espaço para a inovação sempre existirá, sempre que
   o ser humano se sentir no ápice da parábola ou houver a necessidade de
   novas sensações, a inovação virá, planejada ou não. A inovação com qualidade
   dependerá sempre da qualidade do estímulo aplicado e, às vezes, textos como
   esse que tentam explicar o processo de inovação ficam um tanto quanto obscuros
   e quando são compreendidos e desenrolados então é aí que a inovação surge. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                            46
Redes Sociais
    19.                             e Inovação

                                                          Edna Gomes Pereira


   No período do curso do InovadoresESPM, formamos um grupo de pessoas – “Rede”
   nos mais diversos segmentos, opiniões, formação acadêmica, personagens, enfim,
   define um outro conceito de “Rede Social”. Porém fomos tomadores de teorias.

   O nosso papel na “Rede Social” é interagir, compartilhar, monitorar, inovar e
   empreender.

   As redes sociais não são as ferramentas de relacionamento ou assemelhados, que
   permitem interatividade e compartilhamento de conteúdos no mundo virtual de
   pessoas com pessoas por meios digitais. Rede Social é o valor da diversidade entre
   pessoas, ou seja, é uma conexão entre pessoas no mundo virtual, e a “Marca” é mais
   uma pessoa que se insere no mundo virtual.

   O assunto mais tratado hoje nas redes sociais é o uso do Twitter, como as pessoas
   criam notícias vinculam a estes sites e conseguem, assim, milhares de seguidores. A
   mídia, na verdade, se tornou escrava destes conteúdos e não de seus consumidores
   como eram antigamente.

   Para se fazer uso destes mecanismos é preciso autenticidade, originalidade, opinião
   e posicionamento. Ou seja, é preciso defender seu conteúdo, independente de suas
   fontes ou da veracidade da informação.

   Hoje, as notícias em tempo real, em sites Frees como são chamadas, veio para ficar
   e agregar o maior número de seguidores com suas variadas idéias. Independente do
   conteúdo é uma forma do consumidor interagir e se antenar com o resto do mundo. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                 47
Inovação
    20.                                 Digital

                                                                    Fabio Antunes


   É interessante pensar em Inovação Digital, pois num primeiro momento, o universo
   digital nos parece algo que está constantemente sendo inovado, ou pelo menos, é setor
   da qual sempre temos notícias de novidades e muitas que ainda estão por vir.
   Quando penso em Inovação Digital, já não penso em web ou qualquer outro aplicativo
   ou aparelho ultramoderno, creio que estamos vivendo uma era de “pensamento digital”,
   onde a inovação está inserida como uma necessidade de sobrevivência e de destaque.
   É mais competente quem inova mais.

   Mas, o mais importante, é que esse “pensamento digital” gerou uma necessidade de
   inovar, na medida em que precisamos se destacar num mundo onde temos a impressão
   de que tudo está criado. Mas essa inovação transcendeu o próprio universo digital,
   retornou para o dia a dia, para as necessidades cotidianas de um mundo carente de
   soluções.

   Sinto que ainda é tímido, perto de toda a demanda inovadora a respeito da tecnologia,
   mas o fundamental é o pensamento, a forma inovadora como o homem está buscando
   soluções. Uma forma diferente de pensar. E só se inova quando mudamos a forma de
   pensar.

   Essa é a grande inovação: o pensamento. Já não existem fórmulas, regras, religiões
   para aqueles que buscam um lugar ao sol, ao invés de dividir a sombra com milhões de
   pessoas que se acomodam com medo de arriscar.

   Na era digital, as inovações tomam conta do planeta em questão de minutos e se, na
   idade média supunha-se que uma pessoa estava pensando a mesma ideia do outro
   lado do mundo, hoje isso é fato.

   O inconsciente coletivo passou a ser consciente, atualizado a cada segundo. Mas o
   grande desafio é determinar pra onde vai essa consciência mundial. Já não basta só




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                   48
Redes Sociais e Inovação Digital


inovar, precisamos responder a uma nova consciência. A humanidade já percorreu uma
história recheada de fatos e consequências que nos dá uma responsabilidade pelo
futuro.

Nesse sentido, a inovação já não se valoriza pelo simples fato inovador, mas sim, pelo
próprio valor que nela se insere, como um compromisso com a humanidade. Creio
que isso é o maior legado desse movimento de Inovação Digital, transpor o digital
e distribuir novos pensamentos em velhos departamentos. É olhar diferente. Buscar
soluções não só em como se comunicar com o seu cliente, mas como se relacionar
com ele e com tudo que está a sua volta, ou seja, o mundo todo trazendo um jeito novo
de questionar para encontrar novas soluções. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                 49
Redes Sociais: contatos imediatos
    21.                           de todos os graus

                                                    Fatima de Oliveira Carvalho


   Em todas as épocas e em todos os tempos elas estão presentes. Todos sempre usavam
   sem perceber e sem grandes ferramentas tecnológicas. Quer ver?

   Na escola pertencíamos a uma rede de alunos da sala tal, na igreja pertencíamos à
   rede do grupo tal, no clube ao esporte x. E quando íamos para algum lugar diferente
   nas férias, sempre conhecíamos pessoas e nova rede se formava.

   Nas brincadeiras tinha a rede dos que jogavam bola, dos que soltavam pipas, dos que
   jogavam vôlei, dos que andavam de bicicleta, e a rede dos contra tudo isso. Mas, sempre
   tinha um que pertencia a todas elas e era o “bam-bam-bam”, o tal, o nó principal das
   redes.

   Crescemos um pouco e lá vem nova rede, a do matrimônio, que para aumentar ainda
   mais seus participantes vêm os sogros, as sogras, os cunhados. Ah, os cunhados,
   verdadeiros animadores de redes: não tem um assunto sobre o qual eles não palpitem.

   Logo chegam os filhos e novas redes formam-se, desta vez com noras, genros. Quer
   rede mais complexa e cheia de “nós” que a família? Enquanto está no virtual (cada um
   na sua) é lindo, mas quando se junta para uma rede presencial, sai de baixo.

   E isso tudo está dentro de uma rede ainda maior chamada sociedade, que contempla
   várias outras redes, que não vai dar para citar, porque este texto só pode ter 500
   palavras. Agora me diz como classificar tudo isso em: descentralizada, centralizada e
   distribuída? Como explicar sua auto-organização sem ferramentas? Hum, vamos deixar
   esta parte para depois.

   E hoje, como está tudo isso? Bem, se eu quero saber onde estão meus amigos das
   redes mencionadas anteriormente vou ao Orkut, facebook, twitter, flickr, etc, etc e tal.
   Tudo como manda a tecnologia e o que se tem de mais moderno, conectado, interligado




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                      50
Redes Sociais e Inovação Digital


e rotulado, quer ver: baby bommers, geração X, geração Y, geração Z.

Mas se redes são pessoas conectadas, o mais importante então são as pessoas. Ufa!
Ainda bem, já imaginou alguém perguntar para uma criança: o que você quer ser
quando crescer? E ela responder: “Não sei ainda, acho que quero ser web 4.0, porque
a 3.0 já está ultrapassada”.

Agora, vocês vão concordar comigo que, toda esta experiência que adquirimos ao
longo de nossas vidas, mais a experiência de alguns especialistas em redes, mais a
experiência de alguns em ferramentas colaborativas, mais benchmarking em mais sei
lá o que, dá um samba, não dá?

E este samba pode ainda fazer você ganhar dinheiro, fazer sua empresa crescer, ter
visibilidade, fixar a marca, e por aí vai. Olha que lindo!

Mas não pense que é fácil como uma receita de bolo de fubá não!

Quem quer entrar neste mundo tem que ser criativo, inovador, antenado, ousado,
receptivo, reativo, ter conteúdo, usar bem as ferramentas e um toque final que é a
“sacada” particular de cada um.

Por isso é que eu digo, está nervoso? “Se joga na rede!” ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                              51
A inovação e seus impactos
    22.                        na sociedade atual

                                                                     Gisele Arana


   O dicionário define inovação como novidade, situação rara ou ato de introduzir uma
   novidade. Mas, será que é só isso? O que, de fato, podemos considerar como inovação
   no mundo e na sociedade em que vivemos atualmente?

   Pode-se observar, hoje, na Comunicação a quebra de velhos paradigmas e regras.
   Aposenta-se o padrão de “um fala e o outro escuta” e cria-se o “um fala, o outro
   escuta, responde e repassa”. Essa interação é a inovação que vivemos em termos
   de comunicação. Isso se deve ao surgimento de novas mídias e ferramentas que
   permitem às pessoas o acesso aos mais diferentes assuntos. Ao contato com as mais
   diversas pessoas e a criação de um relacionamento de igual para igual, independente
   de status social dos envolvidos. Ou seja, qualquer um pode falar diretamente com uma
   celebridade, um político ou uma pessoa totalmente desconhecida e saber o que esta
   pessoa faz, o que ela pensa sobre um determinado assunto e até mesmo questioná-la
   e discutir sobre um tópico qualquer.

   Apesar de não estarem ainda ao alcance de todos, esses novos meios de comunicação
   vem alterando toda uma cultura e a rotina de muitas pessoas. Sendo assim, em termos
   coorporativos, é nesse fato que as empresas devem prestar atenção. O consumidor de
   hoje tem um poder muito maior do que antigamente. Ele tem a capacidade de colocar
   uma marca no topo e, a partir de uma insatisfação, destruí-la no segundo seguinte.

   Então, é importante que as empresas tratem bem esse consumidor e saibam usar
   todas as novas mídias para estar em contato com ele, saber suas insatisfações e
   necessidades, mostrar que ele é importante para a empresa e que esta se preocupa
   em bem atendê-lo e satisfazê-lo. Manter um relacionamento direto e saudável com
   o cliente resulta em uma publicidade gratuita da marca feita pelos próprios clientes
   através das mídias sociais, além da descoberta de oportunidades antes não possíveis
   de serem vistas.




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                  52
Redes Sociais e Inovação Digital


Dessa forma, inovação não se trata de criar algo totalmente novo ou de ter uma
ideia nunca pensada por ninguém antes. A novidade não está em um insight raro de
criatividade. Inovar significa enxergar oportunidades onde ninguém vê, valorizar o que
os outros ignoram, mudar a rotina e os hábitos. É sair do óbvio. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                 53
Tornado tangível
    23.                             uma rede social

                                                              Juliano Akira Kimura


   O uso da internet é apenas o MEIO, não é o objeto.
   Orkut , facebook, twitter e Cia NÃO são redes sociais.

   O ser humano tem a necessidade de se relacionar.

   As três frases que marcaram meu aprendizado sobre redes sociais. Falando assim por
   falar parece um pouco simples demais, mas não é. A internet hoje é confundida com
   lugar ou espaço físico. O que explica as duas primeiras frases.

   Redes sociais reais viram virtuais, mas como acontece o processo contrário? Existem
   infinitos cenários no trabalho com redes sociais. Em algumas ações podemos notar que
   são mais passivas e outras mais ativas com a comunidade. O método de como atuar
   nas redes quem define é a própria rede. Quem vai ditar o tempo, o ritmo das postagens,
   a abordagem, o tipo de conteúdo, a linguagem apropriada e todas as nuances que
   tanto estudamos e discutimos.

   Pensamos tanto olhando para o computador que esquecemos que tem pessoas do
   outro lado. Mesmo com tanta interatividade não substitui o toque. Você olhar para a
   outra pessoa nos olhos, um aperto de mão ou um abraço. Quem sabe levar as pessoas
   para o próximo nível seja uma grande oportunidade em meio a tantas ações online.
   Convidar os seus iguais a saírem da frente do computador e participar de um encontro
   no espaço físico.

   Trabalhando em 2004 na primeira empresa a trazer um jogo online no Brasil, eu tive
   algumas experiências interessantes. Naquela época ainda um gamemaster (uma
   espécie de juíz do jogo), participei da evolução do zero da gestão de uma comunidade
   online, que se juntava por causa de uma experiência diferenciada. O trabalho era tímido e
   pouco transparente como todo o começo, mas foi tomando forma. Era necessário cuidar
   com carinho dos jogadores que nem sempre tinham. Nesse contexto eu já defendia




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                       54
Redes Sociais e Inovação Digital


dois pontos: a necessidade de criar uma interação saudável entre os jogadores (que
muitas vezes ofendiam gratuitamente ou enganavam outros usuários mais ingênuos) e
o incentivo e o reconhecimento do que os fãs faziam com a marca.

Não era raro os jogadores editarem vídeos, imagens, escreverem estórias e criarem
fansites sobre o jogo. Além de promoções e concursos envolvendo esse conteúdo,
uma revista da empresa foi criada. Nela além de contar um pouco sobre as novidades
e lançamentos, a comunidade era o foco. Entrevistas e muito conteúdo gerado pelo
consumidor, gerando o reconhecimento tanto almejado pelos membros dessa rede
social.

Já em um estágio mais avançado, criei um encontro que era realizado nas Lan
houses. A proposta era simples, “desvirtualizar” as amizades e experiências que o
jogo proporcionava. Tamanho foi o sucesso que passei a viajar pelo Brasil promovendo
esse espaço. E finalmente cheguei onde queria chegar. Em todo esse ciclo, hoje, mais
maduro e experiente, eu percebo que realmente fazia parte da rede social, que girava
em torno do jogo. Sem saber, estava criando coisas que eu gostaria de usar e com isso
eu satisfazia o desejo dos meus iguais. Os amigos que cultivei nesse caminho estão
comigo até hoje. Não existe nada mais tangível que você fazer amigos reais por causa
de interesse em comum. ■




Gaia Creative + CIC ESPM                                                                55
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital
Redes Sociais e Inovação Digital

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mídias Sociais: estratégias e práticas organizacionais
Mídias Sociais: estratégias e práticas organizacionaisMídias Sociais: estratégias e práticas organizacionais
Mídias Sociais: estratégias e práticas organizacionaisPaulo Milreu
 
Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?
Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?
Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?Marcelo Albagli
 
Cases de sucesso nas mídias sociais
Cases de sucesso nas mídias sociaisCases de sucesso nas mídias sociais
Cases de sucesso nas mídias sociaisTaatiana
 
Curso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e Facebook
Curso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e FacebookCurso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e Facebook
Curso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e FacebookFernando Souza
 
SincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes SociaisSincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes SociaisFernando Souza
 
SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais Fernando Souza
 
[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes Sociais
[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes Sociais[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes Sociais
[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes SociaisTacia Rocha
 
Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]
Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]
Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]Délcio de Carvalho
 
Etiqueta digital - Pollyana Ferrari
Etiqueta digital - Pollyana FerrariEtiqueta digital - Pollyana Ferrari
Etiqueta digital - Pollyana FerrariCNC
 
Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02
Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02
Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02Paulo Sérgio Goulart
 
Novas Mídias e Portal Corporativo
Novas Mídias e Portal CorporativoNovas Mídias e Portal Corporativo
Novas Mídias e Portal Corporativoguest8c415e
 
Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...
Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...
Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...IMBA_I-Group
 
Redes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha Gabriel
Redes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha GabrielRedes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha Gabriel
Redes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha GabrielMartha Gabriel
 
Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...
Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...
Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...Jose Claudio Terra
 

Mais procurados (20)

Mídias Sociais: estratégias e práticas organizacionais
Mídias Sociais: estratégias e práticas organizacionaisMídias Sociais: estratégias e práticas organizacionais
Mídias Sociais: estratégias e práticas organizacionais
 
Trabalhando com redes sociais
Trabalhando com redes sociaisTrabalhando com redes sociais
Trabalhando com redes sociais
 
Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?
Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?
Comunicação Web 2.0 - sua empresa esta preparada?
 
Cases de sucesso nas mídias sociais
Cases de sucesso nas mídias sociaisCases de sucesso nas mídias sociais
Cases de sucesso nas mídias sociais
 
Curso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e Facebook
Curso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e FacebookCurso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e Facebook
Curso Gestão de Rede Sociais - Twitter, Facebook, Linkedin, Youtube e Facebook
 
Ética e Etiqueta nas Mídias Sociais
Ética e Etiqueta nas Mídias SociaisÉtica e Etiqueta nas Mídias Sociais
Ética e Etiqueta nas Mídias Sociais
 
SincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes SociaisSincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
 
Guia de Etiqueta Digital
Guia de Etiqueta DigitalGuia de Etiqueta Digital
Guia de Etiqueta Digital
 
SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
SincorSP - ABCDMR - Curso Gestão de Rede Sociais - Introdução as Redes Sociais
 
[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes Sociais
[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes Sociais[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes Sociais
[Ebook] Scup: Direito Digital - Como não ser um Fora da Lei nas Redes Sociais
 
Visão De Si E Do Mundo
Visão De Si E Do MundoVisão De Si E Do Mundo
Visão De Si E Do Mundo
 
Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]
Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]
Redes Sociais - Riscos e Benefícios [Délcio de Carvalho]
 
Etiqueta digital - Pollyana Ferrari
Etiqueta digital - Pollyana FerrariEtiqueta digital - Pollyana Ferrari
Etiqueta digital - Pollyana Ferrari
 
Ética nas Redes Sociais
Ética nas Redes SociaisÉtica nas Redes Sociais
Ética nas Redes Sociais
 
Novas Mídias
Novas MídiasNovas Mídias
Novas Mídias
 
Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02
Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02
Redes sociais-e-suas-diversas-linguas-140410154455-phpapp02
 
Novas Mídias e Portal Corporativo
Novas Mídias e Portal CorporativoNovas Mídias e Portal Corporativo
Novas Mídias e Portal Corporativo
 
Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...
Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...
Aula da Disciplina "Estruturando Plano Comunicação" do i-MBA em Gestão de Neg...
 
Redes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha Gabriel
Redes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha GabrielRedes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha Gabriel
Redes Sociais: Estrategias e Mensuração, por Martha Gabriel
 
Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...
Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...
Gestao do conhecimento tecnologia e aprendizado coletivo no contexto da educa...
 

Destaque

Internet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
Internet + Hackers e Crackers + Lojas VirtuaisInternet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
Internet + Hackers e Crackers + Lojas VirtuaisFelipe Weizenmann
 
E-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde Vamos
E-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde VamosE-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde Vamos
E-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde VamosInstituto Desenvolve T.I
 
Curso: Aumentando o Faturamento com Mídias Sociais
Curso: Aumentando o Faturamento com Mídias SociaisCurso: Aumentando o Faturamento com Mídias Sociais
Curso: Aumentando o Faturamento com Mídias SociaisInstituto Desenvolve T.I
 
Onipresente Ericmessa 1.0
Onipresente Ericmessa 1.0Onipresente Ericmessa 1.0
Onipresente Ericmessa 1.0Roberto Sena
 
PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012
PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012
PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012Roberto Sena
 
Livro bakhtin-estetica-criacao-verbal
Livro bakhtin-estetica-criacao-verbalLivro bakhtin-estetica-criacao-verbal
Livro bakhtin-estetica-criacao-verbalNome Sobrenome
 
Como abrir uma loja virtual sem gastar quase nada
Como abrir uma loja virtual sem gastar quase nadaComo abrir uma loja virtual sem gastar quase nada
Como abrir uma loja virtual sem gastar quase nadaJoseph Romacoj
 
Annie Besant - Os Mestres
Annie Besant - Os MestresAnnie Besant - Os Mestres
Annie Besant - Os Mestresuniversalismo-7
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalTiago Kikuchi
 
3 a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...
3   a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...3   a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...
3 a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...Orlando Oliveira Júnior
 
Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)
Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014) Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)
Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014) Gunnebo Brasil
 
Apostila eletronica basica (2)
Apostila eletronica basica (2)Apostila eletronica basica (2)
Apostila eletronica basica (2)claudemir_rc
 
Jorge Adoum - A Magia do Verbo
Jorge Adoum - A Magia do Verbo  Jorge Adoum - A Magia do Verbo
Jorge Adoum - A Magia do Verbo universalismo-7
 
Manual de Modelagem de Processos em BPMN
Manual de Modelagem de Processos em BPMNManual de Modelagem de Processos em BPMN
Manual de Modelagem de Processos em BPMNFarmanguinhos
 
Apostila eletronica analogica basica
Apostila  eletronica analogica basicaApostila  eletronica analogica basica
Apostila eletronica analogica basicaanderssoonn
 

Destaque (20)

Internet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
Internet + Hackers e Crackers + Lojas VirtuaisInternet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
Internet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
 
E-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde Vamos
E-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde VamosE-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde Vamos
E-Book Onipresente - Comunicação: De Onde Viemos e para Onde Vamos
 
Curso: Aumentando o Faturamento com Mídias Sociais
Curso: Aumentando o Faturamento com Mídias SociaisCurso: Aumentando o Faturamento com Mídias Sociais
Curso: Aumentando o Faturamento com Mídias Sociais
 
Onipresente Ericmessa 1.0
Onipresente Ericmessa 1.0Onipresente Ericmessa 1.0
Onipresente Ericmessa 1.0
 
PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012
PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012
PRIMER ESTUDIO SOCIOLÓGICO DE BLOGS DE MODA Y BELLEZA ESPAÑA 2012
 
Curso Redes Sociais
Curso Redes SociaisCurso Redes Sociais
Curso Redes Sociais
 
TEOLOGIA NAZISTA
TEOLOGIA NAZISTATEOLOGIA NAZISTA
TEOLOGIA NAZISTA
 
Livro bakhtin-estetica-criacao-verbal
Livro bakhtin-estetica-criacao-verbalLivro bakhtin-estetica-criacao-verbal
Livro bakhtin-estetica-criacao-verbal
 
E-Book Smart Digital: Conteúdo Social
E-Book Smart Digital: Conteúdo SocialE-Book Smart Digital: Conteúdo Social
E-Book Smart Digital: Conteúdo Social
 
E-Book Para Entender as Mídias Sociais
E-Book Para Entender as Mídias SociaisE-Book Para Entender as Mídias Sociais
E-Book Para Entender as Mídias Sociais
 
Como abrir uma loja virtual sem gastar quase nada
Como abrir uma loja virtual sem gastar quase nadaComo abrir uma loja virtual sem gastar quase nada
Como abrir uma loja virtual sem gastar quase nada
 
Annie Besant - Os Mestres
Annie Besant - Os MestresAnnie Besant - Os Mestres
Annie Besant - Os Mestres
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho final
 
3 a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...
3   a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...3   a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...
3 a maçonaria seita judaica - suas origens, sagacidade e finalidades anticr...
 
JESUS, O FILHO DE TIBÉRIO CÉSAR
JESUS, O FILHO DE TIBÉRIO CÉSARJESUS, O FILHO DE TIBÉRIO CÉSAR
JESUS, O FILHO DE TIBÉRIO CÉSAR
 
Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)
Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014) Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)
Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)
 
Apostila eletronica basica (2)
Apostila eletronica basica (2)Apostila eletronica basica (2)
Apostila eletronica basica (2)
 
Jorge Adoum - A Magia do Verbo
Jorge Adoum - A Magia do Verbo  Jorge Adoum - A Magia do Verbo
Jorge Adoum - A Magia do Verbo
 
Manual de Modelagem de Processos em BPMN
Manual de Modelagem de Processos em BPMNManual de Modelagem de Processos em BPMN
Manual de Modelagem de Processos em BPMN
 
Apostila eletronica analogica basica
Apostila  eletronica analogica basicaApostila  eletronica analogica basica
Apostila eletronica analogica basica
 

Semelhante a Redes Sociais e Inovação Digital

Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docx
Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docxSociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docx
Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docxssuser1198af
 
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais portuguêsTecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais portuguêsFernanda Bornhausen Sá
 
Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais s soci...
Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais                     s soci...Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais                     s soci...
Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais s soci...Social Good Brasil
 
Letramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humano
Letramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humanoLetramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humano
Letramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humanoMila Gonçalves
 
Ações de marketing nas redes sociais
Ações de marketing nas redes sociaisAções de marketing nas redes sociais
Ações de marketing nas redes sociaisWagner Nascimento
 
Cultura participatória
Cultura participatóriaCultura participatória
Cultura participatóriaJoão Pinto
 
Acate comunicação e marketing digital I
Acate comunicação e marketing digital IAcate comunicação e marketing digital I
Acate comunicação e marketing digital IVanessa Aguiar
 
#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões
#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões
#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e ReflexõesTarcízio Silva
 
Ebook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexões
Ebook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexõesEbook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexões
Ebook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexõesNina Santos
 
Dialeto novo profissional / Leandro VC Matos
Dialeto novo profissional /  Leandro VC MatosDialeto novo profissional /  Leandro VC Matos
Dialeto novo profissional / Leandro VC Matosleandrovcmatos
 
Oportunidades para o Terceiro Setor no Mundo Digital
Oportunidades para o Terceiro Setor no Mundo DigitalOportunidades para o Terceiro Setor no Mundo Digital
Oportunidades para o Terceiro Setor no Mundo DigitalRede Brasil Voluntario
 
Mídias Sociais para organizações sem fins lucrativos
Mídias Sociais para organizações sem fins lucrativosMídias Sociais para organizações sem fins lucrativos
Mídias Sociais para organizações sem fins lucrativosClear Educação e Inovação
 
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02Raquel Rayanni
 
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02Raquel Rayanni
 
O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...
O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...
O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...Empírica Specialists
 
Palestra - Mídias sociais e o Comportamento do Consumidor
Palestra - Mídias sociais e o Comportamento do ConsumidorPalestra - Mídias sociais e o Comportamento do Consumidor
Palestra - Mídias sociais e o Comportamento do ConsumidorPaulo Milreu
 
A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018
A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018
A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018Celso LS
 

Semelhante a Redes Sociais e Inovação Digital (20)

Redes sociais
Redes sociaisRedes sociais
Redes sociais
 
Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docx
Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docxSociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docx
Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docx
 
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais portuguêsTecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
Tecnologia e Mídias Sociais para Mudanças sociais português
 
Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais s soci...
Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais                     s soci...Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais                     s soci...
Tecnologias e Mídias Sociais para Mudanças Sociais s soci...
 
Letramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humano
Letramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humanoLetramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humano
Letramento Digital_Tecnologias e aprendizagem para o desenvolvimento humano
 
Ações de marketing nas redes sociais
Ações de marketing nas redes sociaisAções de marketing nas redes sociais
Ações de marketing nas redes sociais
 
Cultura participatória
Cultura participatóriaCultura participatória
Cultura participatória
 
Acate comunicação e marketing digital I
Acate comunicação e marketing digital IAcate comunicação e marketing digital I
Acate comunicação e marketing digital I
 
#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões
#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões
#MídiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões
 
Ebook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexões
Ebook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexõesEbook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexões
Ebook #midiassociais: perspectivas, tendências e reflexões
 
Dialeto novo profissional / Leandro VC Matos
Dialeto novo profissional /  Leandro VC MatosDialeto novo profissional /  Leandro VC Matos
Dialeto novo profissional / Leandro VC Matos
 
Oportunidades para o Terceiro Setor no Mundo Digital
Oportunidades para o Terceiro Setor no Mundo DigitalOportunidades para o Terceiro Setor no Mundo Digital
Oportunidades para o Terceiro Setor no Mundo Digital
 
Mídias Sociais para organizações sem fins lucrativos
Mídias Sociais para organizações sem fins lucrativosMídias Sociais para organizações sem fins lucrativos
Mídias Sociais para organizações sem fins lucrativos
 
Marketing e Estratégias Sociais
Marketing e Estratégias SociaisMarketing e Estratégias Sociais
Marketing e Estratégias Sociais
 
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
 
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
Mktgdigitaleredessociais cafecomtom-godfather-20090926-090926000431-phpapp02
 
O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...
O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...
O Mercado de infoprodutos: Usando metodologia de Marketing Digital 8 Ps - Bru...
 
Inovar para vencer
Inovar para vencerInovar para vencer
Inovar para vencer
 
Palestra - Mídias sociais e o Comportamento do Consumidor
Palestra - Mídias sociais e o Comportamento do ConsumidorPalestra - Mídias sociais e o Comportamento do Consumidor
Palestra - Mídias sociais e o Comportamento do Consumidor
 
A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018
A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018
A era 4.0 - Revista Desenvolve SP 2018
 

Mais de Instituto Desenvolve T.I

E-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre Twitter
E-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre TwitterE-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre Twitter
E-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre TwitterInstituto Desenvolve T.I
 
E-Book Plano de Negócios para Empresas na Internet
E-Book Plano de Negócios para Empresas na InternetE-Book Plano de Negócios para Empresas na Internet
E-Book Plano de Negócios para Empresas na InternetInstituto Desenvolve T.I
 
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasE-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasInstituto Desenvolve T.I
 
E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...
E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...
E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...Instituto Desenvolve T.I
 
E-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo Hoje
E-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo HojeE-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo Hoje
E-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo HojeInstituto Desenvolve T.I
 
E-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas Empresas
E-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas EmpresasE-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas Empresas
E-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas EmpresasInstituto Desenvolve T.I
 
E-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 Anos
E-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 AnosE-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 Anos
E-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 AnosInstituto Desenvolve T.I
 
E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...
E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...
E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...Instituto Desenvolve T.I
 
E-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores Insights
E-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores InsightsE-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores Insights
E-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores InsightsInstituto Desenvolve T.I
 
E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...
E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...
E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...Instituto Desenvolve T.I
 
E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...
E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...
E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...Instituto Desenvolve T.I
 
E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...
E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...
E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...Instituto Desenvolve T.I
 
E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...
E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...
E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...Instituto Desenvolve T.I
 

Mais de Instituto Desenvolve T.I (20)

E-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre Twitter
E-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre TwitterE-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre Twitter
E-Book Tudo o que Você Precisa Saber sobre Twitter
 
E-Book Podcast
E-Book PodcastE-Book Podcast
E-Book Podcast
 
E-Book Plano de Negócios para Empresas na Internet
E-Book Plano de Negócios para Empresas na InternetE-Book Plano de Negócios para Empresas na Internet
E-Book Plano de Negócios para Empresas na Internet
 
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasE-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
 
E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...
E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...
E-Book O Marketing Depois de Amanhã: Explorando Novas Tecnologias para Revolu...
 
E-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo Hoje
E-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo HojeE-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo Hoje
E-Book Novos Jornalistas: Para Entender o Jornalismo Hoje
 
E-Book #Mobilize
E-Book #MobilizeE-Book #Mobilize
E-Book #Mobilize
 
E-Book Mídias Sociais e Eleições 2010
E-Book Mídias Sociais e Eleições 2010E-Book Mídias Sociais e Eleições 2010
E-Book Mídias Sociais e Eleições 2010
 
E-Book Suprassumo Mídia Boom
E-Book Suprassumo Mídia BoomE-Book Suprassumo Mídia Boom
E-Book Suprassumo Mídia Boom
 
E-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas Empresas
E-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas EmpresasE-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas Empresas
E-Book Guia Prático de Marketing na Internet para Pequenas Empresas
 
E-Book Marketing Eleitoral
E-Book Marketing EleitoralE-Book Marketing Eleitoral
E-Book Marketing Eleitoral
 
E-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 Anos
E-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 AnosE-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 Anos
E-Book Jornalistas da Web: Os Primeiros 10 Anos
 
E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...
E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...
E-Book Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar - Um Guia de Cultura Digit...
 
E-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores Insights
E-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores InsightsE-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores Insights
E-Book Internet Corporativa: Melhores Análises, Melhores Insights
 
E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...
E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...
E-Book Escolha Seu .Com: Guia Definitivo de como Escolher Seus Domínios na In...
 
E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...
E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...
E-Book Empreendedorismo e as Novas Oportunidades de Negócios trazidas pela In...
 
E-Book do Google Varejo
E-Book do Google VarejoE-Book do Google Varejo
E-Book do Google Varejo
 
E-Book Do Broadcast ao Socialcast
E-Book Do Broadcast ao SocialcastE-Book Do Broadcast ao Socialcast
E-Book Do Broadcast ao Socialcast
 
E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...
E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...
E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...
 
E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...
E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...
E-Book Cultura Livre: Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei para Barrar a Cri...
 

Redes Sociais e Inovação Digital

  • 1.
  • 2. Redes Sociais e Inovação Digital “Não use velhos mapas para descobrir novas terras” Um projeto Gaia Creative + CIC ESPM
  • 3. Copyright © 2011 Gaia Criative – www.gaiacreative.com.br (fund. 2009) / São Paulo; 83 páginas Título: Redes Socias e Inovação Digital Expediente Conselho Editorial: Cibele Silva, Gil Giardelli Responsável: Gil Giardelli Realização: Gaia Creative e CIC/ESPM Edição e Revisão: Cibele Silva Pr odução de gráfica Bruna Ramon Diagramação: Camila Carrano ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO + A Gaia Creative é uma Empresa de Tendências, O Centro de Inovação e Criatividade (CIC) que visa à inovação na Gestão do Conhecimento, ESPM proporciona o ambiente adequado a Gestão da Inovação e é especializada em para pessoas interessadas em se tornarem soluções tecnológicas para Relacionamento profissionais atuantes em um cenário Digital, Redes Sociais, Campanhas de Email extremamente dinâmico onde inovação e Marketing e Campanhas de Mobile Marketing. criatividade caracterizam cada vez mais as atividades das marcas líderes. No CIC são realizados os cursos do professor Gil Giardelli, o #InovadoresESPM Clique e saiba mais em: Clique e saiba mais em: www.gaiacreative.com.br/site/ @ _gaiacreative facebook.com/gaiacreativebrasil Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Atribuição – Uso não-comercial – Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil. Para ver esta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
  • 4. Inovadores André Nogueira Andrezza Leite Brunno Ferreira Caio C. O. Ribeiro Christiane Vila Nova Camargo Diego E. Mattera Ederaildo Fontes Edna Gomes Pereira Eduardo Ponce Elaine Rodrigues Fabio Antunes Fabio Gobbo Fatima de Oliveira Carvalho Fernanda Quintão Gisele Arana Gloria Pereira Israel Ribeiro Juliano Akira Kimura Julio Cesar da Cruz Karina Bradley Kathia Morini Ligia Chemin Le Talludec Marcelo Abrantes Marcio Traguetta Alaminos Maria Sannini Mariana Anselmo Mariana Nassif Marina Narciso Monise dos Reis Martins da Silva Natasha Torlay Nayane Monteiro Paula Regina Subires Garcia Renata Bonadia Ricardo Karam Rosi Benini Sérgio Porcari Suzie Clavery Caldas Thiago Moura Vinícius Sacramento
  • 5. PREFÁCIO O Livro Colaborativo de Redes Sociais nasceu de uma idéia de juntar todas as opiniões dos meus alunos que passaram pelo Inovadores ESPM. Esses artigos são uma junção da gestão do conhecimento, inovação e mídias sociais. Tenho orgulho de lançar esse livro colaborativo – volume I. É uma forma de humanizar e aproximar uma parte dos alunos que passaram em tantas e distintas turmas que tive a honra de lecionar e ampliar a visão do mundo digital. Por mais paradoxal que possa parecer, para o estudioso do mundo digital, como eu, o fato da “digitalização” do mundo, o que, naturalmente, gera grandes dúvidas, para mim antes de abranger o surgimento delas, é importante entender por que elas existem. Hoje, se alguém passar dez minutos na frente de um computador, será o suficiente para que apareça uma série de perguntas como “por que a Rainha da Inglaterra tem um perfil oficial no Twitter?”, “qual o motivo para as pessoas passarem 100 milhões de horas editando a Wikipédia?” ou “o que levou os usuários a ficarem mais de um trilhão de horas em redes sociais?”. O porquê é complexo e encontrar raízes em relações sociais amplificadas pela internet. Para ele, questões como: engajar-se, sentir-se incluído, ver-se como socialmente útil e pôr em prática a alma empreendedora, são algumas das causas que levam a este novo comportamento virtual. Tudo isso, no entanto, leva para um mesmo caminho, é o que chamo de “generosidade coletiva”. Em redes sociais, por exemplo, é possível enxergar exemplos desta afirmação, como quando pessoas recorrem ao Twitter para pedir socorro ou para saber informações de familiares e amigos envolvidos em uma tragédia, como foi o caso do último terremoto no Japão. A criação colaborativa de conhecimento também pode ser vista em sites como o “Eu Lembro” – em que se pode acompanhar se as propostas de determinado candidato Gaia Creative + CIC ESPM
  • 6. eleito estão sendo cumpridas – , ou do “Just Made Love”, em que, por algum motivo estranho, pessoas compartilham com o mundo como foi sua última relação sexual. Para além da impressão de que a internet é a solução para todos os problemas do mundo, o cenário vislumbrado pelo palestrante realmente impressiona. Neste contexto, geram-se novos valores sociais e novas responsabilidades, como o nascimento do”indivíduo coletivo”. No século XXI, as moedas que movimentam o planeta são a da reputação e a da credibilidade. Há um novo tipo de civilização mais engajada nascendo e a rede social se tornou o lugar da verdade. “Há uma nova música embalando a humanidade”. Preciso humanizar a internet, gerar conteúdo de qualidade, socializar mais, utilizar a inteligência coletiva para criar soluções criativas para os problemas da humanidade. É preciso entender o significado de “o todo é maior que a soma das partes”. Isso é que ensino na sala de aula e por esses motivos é que reuni textos de meus alunos nesse livro para partilhar conhecimento. Agradeço a todos pela colaboração e dedicação. Gil Giardelli é especialista no Mundo.com, com 12 anos de experiência na era digital. Seu trabalho acadêmico é baseado na Sociedade Imediatista, Economia Criativa e na era da democracia das mídias sociais. Professor nos cursos de Pós-Graduação e MBA na ESPM e CEO da Gaia Creative, empresa em que implementa inteligência de mídias sociais, economia colaborativa e gestão do conhecimento para empresas como BMW, Fundação Roberto Marinho, Grupo CCR, SEBRAE, MINI, Grupo Cruzeiro do Sul, entre outras. No CIC (Centro de Inovação e Criatividade) da ESPM coordena quatro cursos: • Ações Inovadoras em Comunicação Digital • Redes Sociais e Inovação Digital • Startups, Economia Criativa e Empreendedorismo na Era Digital • CyberArte Texto baseado na cobertura do portal Terra da palestra no TEDxPorto Alegre Gaia Creative + CIC ESPM
  • 7. AGRADECIMENTOS A ideia do e-book nasceu em 2010, dentro do curso Redes Sociais e Inovação Digital e se estendeu para o curso de Ações Inovadoras e Comunicação Digital. Esses cursos realizados pelo Centro de Inovação e Criatividade/ESPM e ministrados pelo professor Gil Giardelli. Os alunos abraçaram a ideia e encaminharam seus textos colaborativamente, mostrando que podemos colocar bom conteúdo na rede, com boas fontes e que o importante é partilhar o que acontece de bom. Esse e-book é uma maneira de demonstrar o quanto os alunos são ricos em conteúdo e que tem a capacidade de produzirem conteúdo. Também contamos com textos de participantes do #Interminas 2010, realizado pelo Imasters. É com muita alegria que agradeço primeiro a Deus, que me deu força para cultivar esse projeto, depois ao professor Gil Giardelli que me deu a honra de editar e cuidar de todos os detalhes do projeto e por último, e não menos importante, aos alunos que participaram colaborativamente com seus textos, suas ideias, sem vocês não estaríamos aqui. Aproveito para destacar a pro atividade da Camila Carrano ao diagramar o livro e fazê-lo com dedicação e amor, assim como todos os envolvidos no projeto. Agradeço a todos os propagadores desta ideia e já antecipo, meu muito obrigado, aos próximos alunos do Gil Giardelli que participarão dos próximos e-books. Abraços, Cibele Silva Analista de Mídias Sociais da Gaia Creative Gaia Creative + CIC ESPM
  • 8. SUMÁRIO Branding online e engajamento do consumidor 1 Rosi Benini 14 Redes Sociais dos anos 80 e o que elas não podem fazer pela sua 2 empresa hoje! 16 Eduardo Ponce Inteligência Competitiva Aplicada às Micro e Pequenas Empresas 3 Israel Ribeiro 18 A Lei da Selva 2.0: Entrar nas mídias sociais era opção: hoje é 4 obrigação. Qual é a sua arroba? 21 Vinícius Sacramento 5 Colaborativismo e a nova era da comunicação Thiago Moura 23 6 #Interminas 2010 - relacionamentos além das tecnologias Mariana Anselmo 25 7 As mídias sociais ‘estão dando onda’. Vamos surfar? Vinícius Sacramento 27 8 To infinity and beyond Fernanda Quintão 29 9 Redes Sociais: Não complique, comunique-se Elaine Rodrigues 31 10 O jogo como desafio do lúdico nas redes sociais Gloria Pereira 33 Gaia Creative + CIC ESPM
  • 9. 11 RT por favor! Monise dos Reis Martins da Silva 38 12 A simplicidade da Inovação Fabio Gobbo 39 13 Nós quânticos André Nogueira 40 14 Itinerário da Inovação Andrezza Leite 41 15 A inovação digital Brunno Ferreira 42 16 Uma boa conversa Caio C. O. Ribeiro 43 17 Um momento de inovação... E porque não, de reflexão Diego E. Mattera 45 18 O espaço para inovar Ederaildo Fontes 48 Redes Sociais e Inovação 19 Edna Gomes Pereira 49 Inovação Digital 20 Fabio Antunes 50 21 Redes Sociais: contatos imediatos de todos os graus Fatima de Oliveira Carvalho 52 Gaia Creative + CIC ESPM
  • 10. 22 A inovação e seus impactos na sociedade atual Gisele Arana 54 23 Tornado tangível uma rede social Juliano Akira Kimura 56 O que é inovação na comunicação digital? 24 Kathia Morini 58 25 Jogos e redes sociais, uma relação de mutualismo Marcelo Abrantes 60 26 Inovar é Viver Marcio Traguetta Alaminos 61 27 De geração em geração Maria Sannini 62 As sensações da inovação 28 Mariana Nassif 64 29 Inovando na Comunicação do Evangelho Marina Narciso 66 30 O comportamento igualitário nas redes sociais Natasha Torlay 68 31 Você já nasceu nas redes sociais? Paula Regina Subires Garcia 69 32 2.500 caracteres sobre inovação Renata Bonadia 70 Gaia Creative + CIC ESPM
  • 11. 33 O Boom do momento: as Redes Sociais Ricardo Karam 72 34 A tecnologia a favor da humanidade Sérgio Porcari 73 35 Redes sociais virtuais: o meio do começo Suzie Clavery Caldas 75 36 Uma Nova Versão para a História das Organizações Christiane Vila Nova Camargo 77 37 Compartilhamento Social Julio Cesar Da Cruz 79 38 Melhor amigo Karina Bradley 80 39 Falando de novo Ligia Chemin Le Talludec 82 40 Pensamentos sobre Redes Sociais Nayane Monteiro 84 Gaia Creative + CIC ESPM
  • 12. Branding online e 1. engajamento do consumidor Rosi Benini A construção de uma marca é mais abrangente do que a criação de uma identidade visual que a represente; construir uma marca é posicioná-la ideologicamente no mercado, criando valores com os quais os consumidores se identifiquem emocionalmente. A internet surge como um novo ambiente em que a marca deve se posicionar estrategicamente para alcançar seu público: é o branding online. A comunicação online permite uma interação com o público inexistente em outras mídias. É possível analisar imediatamente os resultados de uma ação, identificar e modificar estratégias que não estão funcionando, enviar respostas em tempo real, além de compartilhar e expor materiais facilmente. Sites, comunidades, blogs e redes sociais em geral são canais de comunicação da marca com o consumidor (e vice-versa). Porém, é importante lembrar que não são canais exclusivos: uma informação publicada na web está sujeita a ser encontrada e replicada por qualquer pessoa, independente se positiva ou negativamente. O perfil do consumidor mudou e com ele acabou muito do misticismo que existia em torno da publicidade; a chance de pessoas acreditarem em opiniões de pessoas iguais a elas é muito maior do que acreditarem em representantes de marcas ávidos por vendas. O crescimento do acesso a esse tipo de serviço, onde pessoas podem publicar suas visões sobre qualquer assunto para qualquer um, demandou a necessidade de monitorar o que é falado sobre a marca online, além de criar artífices para um posicionamento que atenda aos consumidores desse ambiente específico. O branding entra, então, para planejar esse comportamento. Primeiramente, o branding, em qualquer mídia, deve se preocupar com o valor sentimental transmitido pela marca. A qualidade do produto, a experiência proporcionada pelo uso e a sensação de pertencer a uma comunidade com os mesmos ideais é o que faz uma marca perdurar no gosto de um consumidor. Marcas que contam histórias e engajam pessoas em causas criam um vínculo emocional e extrapolam a relação compra e venda. Especificamente na comunicação online, essa relação cliente/marca foi infinitamente ampliada e intensificada devido aos recursos do meio. O canal de comunicação não é Gaia Creative + CIC ESPM 12
  • 13. Redes Sociais e Inovação Digital unilateral, permitindo que os próprios consumidores produzam conteúdo sobre a marca e divulguem para outros; o meio é democrático, portanto não há uma censura sobre opiniões sinceras divulgadas; o fluxo informacional é alto, o que exige respostas rápidas por parte das marcas. Tais particularidades explicam a demanda de um planejamento de posicionamento para a marca no meio digital, incluindo como lidar com um público que ganha voz e poder de decisão. Apesar do foco no branding online, é importante frisar que a presença da marca não se limita a uma mídia; normalmente, planejamentos de gestão incluem ações em impresso, rádio e TV. O fato deve ser levado em conta no planejamento online: a comunicação deve ser integrada, ou seja, cada peça e posicionamento devem ser coerentes com o todo. Uma oportunidade de proporcionar experiências diferentes é criar histórias transmidiáticas: são criados conteúdos específicos para cada suporte, atendendo às suas particularidades de interação, e o objetivo é que o próprio consumidor busque e complemente esse conteúdo. Além de experiências de interação diferentes, essas “histórias” envolvem pessoas, que comentam com outras pessoas sobre a experiência, gerando um buzz espontâneo de interesse. A presença em várias mídias também garante um maior número de pontos de contato com o consumidor, o que demonstra interesse da marca em estar presente onde seus clientes (mesmo que nichos deles) estão – mas não se deve confundir “pontos de contatos” com “fazer spam” e sobrecarregá-los de informação. O branding deve incluir também um planejamento de comunicação interna para aqueles que estão em contato direto com a marca. Todos os funcionários são agentes que representam e transmitem para o público os valores ou características de uma campanha; é uma experiência frustrante para o consumidor ter a intenção de participar de uma atividade promovida pela marca, porém não obter informações necessárias com os próprios envolvidos. Até mesmo a credibilidade das ações pode ser perdida se todos não estiverem cientes de qual proposta a marca representa. Uma boa estratégia de “branding online” é resultado de uma estratégia pensada homogeneamente como “branding da marca”. É um conjunto que leva em conta os suportes midiáticos, planejadores, funcionários e, principalmente, consumidores. O uso da internet não deve ser feito por ser uma tendência, mas sim por permitir aproximação e cultivo de emoções da marca para com o consumidor. São os tais jardineiros alimentando e cuidando de seus jardins. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 13
  • 14. Redes Sociais dos anos 80 e o que elas 2. não podem fazer pela sua empresa hoje! Eduardo Ponce Que diferença existe entre uma rede social dos anos 80 e das atuais aplicações via Facebook e cia? Simples: a tecnologia. Lá íamos brincar de comandos em ação, playmobil, falcon, andar de bicicross, fechar a rua para uma pelada em pleno anos 80, e como primeiro passo, convidávamos os melhores amigos da região para participar da empreitada. Um dos amigos sempre chamava o outro e a notícia se espalhava, o POKE era gerado! Qual o melhor brinquedo, equipamento, acessório ou último lançamento? Sempre tinha aquele cara que sabia de todas as novidades e era o Master. Nada como seguir o mais “antenado” de todos (mera coincidência digital, não?) O grupo era homogêneo! Moleques sem ter nada o que fazer em casa, iam para as ruas procurar as mais diversas formas de entretenimento, geralmente da mesma região, é a mesma COMUNIDADE. Quando surgia algo novo e algum de nossos colegas aprovassem, era tiro certo! Dois dias depois tava todo mundo com um igual, LEAD POR INDICAÇÃO! Impressionante como as redes sociais sempre existiram. Por que todo mundo fala isso como se fosse a última novidade? Algo de outro planeta e que nunca existiu? Claro que a tecnologia veio a incrementar a coisa elevada ao duodécimo. No último Interminas, Edney Souza lembrou bem que já na época das cavernas, vários homens se juntavam em bando e a métrica utilizada era quantos homens daquela tribo seriam alimentados através da caça abatida. Ataque planejado em grupo para sustentar um grupo ou comunidade com características semelhantes. Três C´s da comunicação atual: Comunidade, Conversar e Compatilhar. Isso é novidade? Compartilhamento de brinquedos, de discos como The Cure, Sex Pistols, Cabeça Gaia Creative + CIC ESPM 14
  • 15. Redes Sociais e Inovação Digital Dinossauro ou uma conversa sobre as tendências da época, brincadeiras e os mais diversos assuntos sem nenhum compromisso e a união da galerinha da rua, sempre junta nas bagunças. Saudade dessa época! Agora pare! Faça uma reflexão de quantas situações referentes a uma rede social você já esteve inserido antes da chegada de redes como Twitter, Orkut e Facebook? Mudando de assunto! Dicas para reflexão. O uso inteligente das redes sociais pode trazer resultados extraordinários para sua empresa, mas por si só, NÃO FAZ MILAGRE! O que as Redes Sociais não podem fazer pela sua empresa: - redes sociais como Facebook ou Orkut não podem fazer você vender produtos de qualidade inferior ou medíocres (aqui não há milagres, cuide da sua produção); - uma rede social não irá revitalizar sua empresa falida (saiba como ser um bom administrador e estrategista eficaz, tenha visão e faça rápidas implementações na sua empresa); - não irá melhorar seu site que tem uma péssima identidade visual; - não irá fazer com que pessoas parem de falar mal de seus serviços e produtos, pode até piorar a situação; - uma rede social inevitavelmente irá estender seu canal de atendimento ao cliente. Prepare-se para isso; - uma rede social não irá transformar uma péssima estratégia de marketing para uma eficiente; - ela não é sobre empurrar e sim sobre como puxar (você tem uma excelente oportunidade de conhecer seus clientes e prospects); - não irá trabalhar em seu lugar: mãos à obra e cuide da sua empresa e dos seus clientes; - não necessariamente irá reter seus clientes (tente deixar sua página da rede social com conteúdo relevante, seja inteligente, seja diferente). Portanto faça bons produtos, foque no atendimento, personalize seus canais, conheça seus clientes, hábitos, atitudes. Foque no mundo real e depois vá para o mundo digital e aí quem sabe faça uma estratégia digital através de uma de suas ferramentas que é a rede social. Misturando tudo! Reflexão e dicas, ta aí! ■ Gaia Creative + CIC ESPM 15
  • 16. Inteligência Competitiva Aplicada 3. às Micro e Pequenas Empresas Israel Ribeiro “Saber aonde se quer chegar é que torna possível traçar caminhos e hipóteses” (Termo de Referência Inteligência Competitiva – SEBRAE, 2008). A Incerteza na ambiência, a imprecisão e ambigüidade em relação a fatores externos, tanto no ambiente nacional e ambiente internacional e a necessidade de monitoramento ambiental, seja das mudanças culturais, demográficas, tecnológicas e político-institucionais, exigem das organizações e empresas, de qualquer porte e segmento da atividade, o uso de informações de maneira inteligente para a sobrevivência em uma economia capitalista altamente competitiva. Diante disso, até mesmo empreendimentos de micro e pequeno porte se deparam com atual desafio de criar, utilizar, compartilhar informações e conhecimento baseada em tecnologias da informação e do conhecimento. Esse processo é denominado Inteligência Competitiva (IC). A IC se caracteriza como um processo de aprendizagem definido pela competição, fundado sobre a informação, que permite a otimização da estratégia corporativa em curto e longo prazo, definindo-se assim como conhecimento adquirido sobre os competidores e o ambiente competitivo. Esse conhecimento permite as organizações habilidade em lidar com a complexidade e sinais da ambiência externa. Torna-se importante dar relevância à necessidade da IC incorporar um programa sistemático e ético de reunir e gerenciar informação externa que pode afetar os planos e decisões das organizações. O pequeno negócio é considerado uma entidade específica, com problemas administrativos substancialmente distintos dos da grande empresa, com destaque para a estrutura administrativa centralizada, estratégias intuitivas e de curto prazo, Gaia Creative + CIC ESPM 16
  • 17. Redes Sociais e Inovação Digital baixa especialização, simplicidade e informalidade do sistema de informação e atuação em mercados locais. Essa entidade especifica, diferentemente dos empreendimentos de médio e grande porte, tem dificuldades para acessar Informações sobre o ambiente competitivo, uma vez que o dispêndio de recursos necessários para obter tais informações concorrem com os recursos direcionados às outras atividades dentro dessas organizações. Além disso, em virtude da fragmentação das informações, as Micro e Pequenas Empresas (MPE) nunca terão perfeito conhecimento de todas as variáveis ambientais que podem influenciar determinada decisão. Nas MPE os indicadores do dia-a-dia prevalecem sobre os de longo prazo, logo essas organizações tendem a olhar para os impactos na hora de tomar uma decisão. Também não dispõem nos seus quadros de profissionais que tenham condições de analisar alternativas possíveis na hora de tomada de decisões importantes e estratégicas. Assim, a grande maioria as MPE não conseguem organizar e sistematizar informações sobre as influências das variáveis ambientais que afetam os segmentos nos quais estão inseridas. As MPE precisam da IC para auxiliá-las a diagnosticar sua posição competitiva, identificar as necessidades de informação para oferecer suporte aos processos decisórios e dar suporte ao planejamento estratégico, de forma a mantê-las sempre atualizadas acerca das mudanças ambientais, da posição competitiva e de qualquer mudança que afete os seus fatores críticos de sucesso. Instituído constitucionalmente para dar suporte às MPE, o Sistema SEBRAE também apoiará esse segmento na implantação da IC. Essa forma de apoio está contida nos planos de ações estabelecidos no Direcionamento Estratégico da instituição para o período 2009-2015. O SEBRAE tem um projeto especifico para implantação de Sistemas de Inteligência Competitiva Setoriais (SICS) para grupos estruturados, organizados e assistidos por Carteiras de Projetos. Para atendimentos individualizados espontâneos, cabe ao Sistema SEBRAE capacitar empresários para fazer interpretações de dados e informações, visto que um produto de inteligência competitiva se caracteriza por valores agregados de contextualização, associação e interpretação que vão além dos produtos informativos convencionais. Além disso, diversos estudos setoriais e pesquisas de mercado, bem como informações tecnológicas e mercadológicas, estão disponibilizados no site do SEBRAE, facilitando o seu acesso pelas MPE. Com o advento da Internet numerosas fontes de informações são colocadas à disposição dos usuários, facilitando pesquisa e disseminação de informações e alterando transações financeiras. A Internet trouxe benefício para IC para aquisição Gaia Creative + CIC ESPM 17
  • 18. Redes Sociais e Inovação Digital de informações e intercâmbio de informações entre organizações no tocante ao ambiente externo e sua estrutura. Nesse contexto de troca de informações entre as organizações, as redes sociais podem contribuir de forma efetiva para a compreensão e elaboração de melhores estratégias para o processo de inteligência competitiva. Isso implica em compartilhamento, socialização e transferência de conhecimento, bem como em criação de ambientes para transferência desse conhecimento. Isso também se caracteriza como uma grande oportunidade para as organizações inserirem a IC no espaço das redes, visando a interatividade com os fatores internos e externos. O planejamento das relações na rede é um recurso expressivo para a inteligência competitiva, uma vez que é capaz de direcionar ou redirecionar o fluxo da informação para que determinadas informações alcancem destinatários que delas precisam para adequarem os processos empresariais e competirem com maior propriedade no mercado que pretendem atingir. Consideradas como complementares do processo de inteligência competitiva, as redes sociais podem ser utilizadas como estratégia para planejar ligações que permitam o rápido acesso à informação. Há uma crença que pessoas que têm maior predisposição para participar de redes caracterizam-se por assumir uma atitude de confiança e otimismo visto terem consciência de que pertencem a algo maior e que suas ações repercutem em outras pessoas e podem influenciá-las e até transformá-las. As redes possibilitam a identificação de especialistas de diferentes áreas e de experiências inovadoras bem sucedidas. Acrescenta-se a essa possibilidade o uso e aplicação das ferramentas da web 2.0 para os processos de IC. O Twitter é uma ferramenta poderosa de troca de informações e formação de redes que permite inclusive a formação grupos de usuários, chamados Twibes. Profissionais de IC podem formar Twibes dentro de suas empresas para montar uma rede de especialistas internos e externos usando de pequenos textos para trocar informações relevantes sobre o negócio da empresa. Em combinação com outras fontes de informação primária e secundária, o Linkedin pode contribuir para a localização e comunicação com profissionais de empresas que têm os conhecimentos e competências para atender às necessidades das empresas relacionadas à inteligência competitiva. Analistas de inteligência podem usar wikis para criar e manter colaboração com outros profissionais da empresa para definir os requisitos de inteligência, partes de informações, e testes e hipóteses de análise e, finalmente debater as conclusões. Ou seja, realiza o ciclo completo de IC. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 18
  • 19. A Lei da Selva 2.0 Entrar nas mídias sociais era opção: 4. hoje é obrigação. Qual é a sua arroba? Vinícius Sacramento Talvez em 2006 você nunca tenha ouvido falar em mídias sociais, ou social media. Dificilmente nunca tenha ouvido falar em uma hoje. Em três anos, o mundo evoluiu muito mais do que nos últimos 300: falamos em tempo real com amigos no Japão, consultamos o mapa daquela viagem - inclusive com o transporte coletivo a ser usado para chegar lá - pagamos contas, compramos comida pela internet e até o seu próximo emprego pode estar a um clique. Com a difusão da informática e da internet, quem hoje não tem um perfil no Orkut? Ou ainda que não tenha repassado um e-mail com aquelas correntes que supostamente dariam alguns centavos a alguma criança malaia com disfunção cardíaca congênita psicológica? Atire o primeiro emoticon quem nunca entrou no MSN! Pois é, a lei da selva chegou aos mouses sem fio e monitores de LCD de nossas casas. Ou lan houses. O crescimento exponencial dos estabelecimentos que alugam computadores em troca de quantias módicas assusta, não só pela voracidade em que acontece, mas pela quantidade de serviços oferecidos. Você, com certeza, conhece mais lan houses do que hospitais, escolas, museus... E nesses tempos em que o consumidor está em qualquer lugar, a qualquer hora, procurando as suas ideias, ignorar as reclamações dele é quase como dizer: “vai e compra no meu concorrente ali da esquina”. Não dá mais pra não entrar nas mídias sociais. Entre agências de sapos, leões e abelhas, algumas se especializaram no chamado marketing de guerrilha, tão agressivo e invasivo quanto o próprio nome diz. Hoje em dia, uma das frases que mais se ouve entre os aficionados por redes sociais é “qual é a sua arroba?” A explicação é simples: os usuários do Twitter são identificados pelo apelido precedido do sinal gráfico. Ou seja: você pode ser simplesmente @fulanodetal. Ou, se tiver um tempinho disponível, pode bancar @OCriador e brincar um pouco de ser Deus. Mas e a sua empresa? Alguns cases só comprovam a decadência de certas marcas: a Lojas Cem é a única das grandes redes do varejo brasileiro que nem perfil no microblog do passarinho azul tem. A empresa Gaia Creative + CIC ESPM 19
  • 20. Redes Sociais e Inovação Digital tem lojas no Rio, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, mas ignora o resto do mundo ao não oferecer comércio pela internet, nem um telefone como SAC. Vale lembrar que a americana Dell faturou entre 2007 e 2009 mais de US$ 2 milhões (mais de R$ 3,5 milhões) só com o Twitter. Tudo bem, o que é 1 milhão de dólares por ano para a gigante dos computadores? Pouco. Mas a sua empresa pode faturar ótimas quantias estabelecendo as estratégias certas de cativar um consumidor cada vez mais exigente. Basta um fio de cabelo mal penteado no seu comercial para que 2 mil geeks digam que a sua empresa deu um “#fail”. E aquele barraco que você armou na porta da casa do seu ex-namorado pode ser um dos vídeos mais acessados no mundo em poucas horas. E aí? Como você interage com o seu cliente? Será que o valoriza da forma certa? Manda-me um toque no @vinnysacramento. E não se esqueça: em 140 caracteres, tudo pode mudar. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 20
  • 21. Colaborativismo e a nova era 5. da comunicação Thiago Moura Vamos falar de colaborativismo, palavra que não encontramos em dicionários impressos, mas que representa bem o espírito da comunicação nessa nova era. Na teoria, temos um conceito de fácil compreensão: é o ato de colaborar, ajudar a construir algum tipo de conteúdo. Na prática, contudo, essa palavrinha simples tem provocado um verdadeiro tsunami. O colaborativismo veio para ficar. Num mundo em que tudo e todos se conectam e onde as mídias são construídas coletivamente, colaborar é mais do que um ato de solidariedade. Consiste no processo de criação de inteligência coletiva com o objetivo de transformar uma massa de informações em conteúdos significativos para as pessoas. Estamos vivenciando uma revolução sem precedentes. Se a revolução industrial abriu caminhos para a produção em massa, essa revolução na comunicação possibilita a disseminação de pensamentos e idéias em larga escala. É um avanço e tanto. A forma pela qual nos comunicávamos cerca de quatro anos atrás não é a mesma de hoje, e com certeza, será diferente nos próximos seis meses. O próprio e-mail, símbolo de inovação há pouco tempo, agora já está ultrapassado. Nesse exato momento diversas pessoas rompem barreiras geográficas, culturais e políticas, produzindo conteúdos e interagindo por meio de mídias sociais como o Orkut, Twitter, Facebook, MySpace, dentre muitas outras. Estima-se que, no próximo ano, a chamada geração Y, geração da internet que surge a partir da década de 80 até meados da década de 90, representará a maior fatia na composição populacional mundial. Adicionalmente, cerca de 96% dessa geração utiliza alguma mídia social. Outro dado que demonstra a grandeza desse raciocínio é que se o Facebook – site de relacionamentos social - fosse um país, ele seria o quarto maior do mundo. Gaia Creative + CIC ESPM 21
  • 22. Redes Sociais e Inovação Digital Assim, a internet é hoje uma ferramenta de propagação da comunicação ‘boca a boca’, só que no ambiente virtual. Como sabemos, esse tipo de comunicação está entre os mais eficientes, uma vez que as opiniões das pessoas são compartilhadas e ajudam no processo de escolha de consumo. Pesquisas mostram que a decisão de compra de um consumidor não está na propaganda que ele assiste na TV ou lê nos jornais e revistas, mas sim na opinião que ele coleta entre amigos, familiares e conhecidos. As redes sociais não reinventam a antiga técnica da comunicação humana; elas a amplificam, dando voz a pessoas em diferentes pontos do planeta, com histórias de vida e contextos sociais divergentes. No ciberespaço a única barreira possível é a mente humana. A conclusão que chegamos é que as pessoas nunca puderam falar e ser ouvidas como nos dias de hoje. Pessoas comuns, que nunca teriam a chance de ver seu rosto estampado na “grande mídia”, ocupam um lugar nas mídias sociais, mostrando as diferentes realidades coexistentes. Quem nunca ouviu falar da Stefhany do Cross Fox? Exemplo de uma iniciativa popular, feita de maneira amadora que, na contramão dos modelos tradicionais de produção e divulgação de conteúdo, ganhou repercussão nacional e espaço em emissoras do porte da Rede Globo. Mídias sociais, portanto, não é um mero modismo. O Google é muito mais do que uma simples ferramenta de buscas. O Orkut não é uma bobagem de adolescentes. O Twitter não é um bicho de sete cabeças. O LinkedIn é a nova ferramenta de contratação no mundo corporativo. E talvez a ‘banda de garagem’ do seu vizinho seja a sensação do momento no MySpace. Mas se você nunca ouviu falar de tudo isso, é melhor correr pra web, e não correr dela. Lá sempre terá um wiki, um post, uma comunidade ou algum internauta engajado que ajudará você a compreender toda essa nossa conversa. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 22
  • 23. #Interminas 2010 - relacionamentos 6. além das tecnologias Mariana Anselmo O Interminas 2010 reuniu mais uma vez alguns dos mais influentes profissionais atuantes no Brasil, na área da internet e mídias digitais. As discussões foram diversas. Em quase todas, porém, havia uma preocupação em dizer que o potencial das mídias digitais (e não virtuais, como afirmou @interney) está na promoção de relacionamentos. O que faz da internet o novo fenômeno de comunicação é justamente o fato de ela proporcionar uma comunicação de mão dupla, como disse Pablo Ibarrolaza. O que se sabe é que as interações devem ser o foco de todos os planejamentos e todas as ações definidas que façam uso de mídias digitais. As interações só acontecem verdadeiramente quando mensagens e informações fazem sentido para o grupo que dialoga. Aliás, o ponto auge da palestra do @renedepaula foi justamente a discussão de que não existe mágica. De acordo com ele, “quanto mais a tecnologia faz parte das pessoas, mais importante é entender as pessoas, e não a tecnologia”. Isso significa que pesquisas sociológicas e culturais se tornam fundamentais para um bom resultado. Foi por aí também que caminhou a palestra de @kenfujioka. De acordo com ele, os planejadores digitais precisam ser jardineiros. Precisam estar atentos às relações que são formadas durante o processo da campanha e a tudo que acontece. Tendo os usuários o controle nas mãos, é imprescindível que exista um monitoramento constante e que as estratégias possam ser construídas e reconstruídas. Enquanto os palestrantes falavam sobre a força de entender os relacionamentos acima das tecnologias, as ideias acima das mensagens, o público presente confirmava as afirmações. O Twitter promovia muito além de perguntas aos palestrantes, como foi proposto pelos organizadores do evento. A hashtag #Interminas conseguiu virar trendtopic brasileiro nas primeiras horas. Não por menos, através da ferramenta social, o público transmitia as palestras para aqueles que não estavam presentes, aumentavam seu networking, expressavam sentimentos que iam da veneração às apresentações ao “por favor, alguém aperta a tecla sap”. Eram pessoas, acima de tudo, produzindo e replicando conteúdo e, principalmente, Gaia Creative + CIC ESPM 23
  • 24. Redes Sociais e Inovação Digital conversando. Construíam relacionamentos, e como disse Matias Feldman, as plataformas interativas devem ser feitas para que as pessoas se relacionem e dialoguem. Agora é procurar colocar na prática tudo que foi discutido e aguardar por mais eventos, para que as ideias sejam compartilhadas e construídas. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 24
  • 25. As mídias sociais ‘estão dando onda’. 7. Vamos surfar? Vinícius Sacramento Desde que o mundo é mundo, novidades fazem sucesso. E grandes sucessos inspiram negócios maiores ainda. Há cerca de 5 anos, as empresas despertaram para o potencial das mídias sociais, que crescem a cada dia. Tanto em quantidade de redes, quanto em acessos. Em 2006, o Twitter tinha apenas 21 usuários, a maioria do seu próprio staff. Hoje, são mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo, sendo a terceira maior rede social do planeta. A maior delas hoje é o Facebook, com mais de 400 milhões perfis. Se fosse um país, o Facebook seria o terceiro mais populoso do mundo, perdendo apenas para China e Índia. O site, que já passa de seis anos de atividade, é o segundo mais visitado do mundo - perde apenas para o Google. Não raro, há empresas com suas próprias redes sociais, ou que criaram redes de nicho, direcionadas especialmente ao seu público. No Brasil, a companhia aérea Azul criou a “Viajamos”, onde os usuários trocam informações sobre destinos, dicas de viagem e concorrem a passagens aéreas, dependendo de sua participação. No esporte não é diferente: o Flamengo – time de maior torcida do país – possui duas redes para torcedores: a “Flagol” e a “Cidadão Rubro-negro” – esta última, oficial e gerida pelo marketing do clube. A Coca-Cola recrutou a seguradora Allianz para fazer uma rede social dentro de outra: no aplicativo “Bola Social Soccer”, os jogadores podem construir seu estádio e gerir seu próprio clube de futebol, dentro do Facebook. A inspiração foi o brasileiríssimo “JogaCraque”, que roda no Orkut. E como não falar do “Farmville”? O jogo onde se cria uma fazenda inspirou vários outros, até nos concorrentes do Facebook. Já são mais de 90 milhões de usuários em menos de um ano. E há quem use as redes sociais para o bem e para o mal. No Twitter, para ajudar usuários a escapar das blitzes da Lei Seca, foi criado o @LeiSecaRJ. Os criadores se definem como “um serviço de utilidade pública”, tendo auxiliado milhares de motoristas durante as enchentes que atingiram o Rio de Janeiro em abril de 2010. A polêmica se dá pelo Gaia Creative + CIC ESPM 25
  • 26. Redes Sociais e Inovação Digital fato de que informar localização de blitzes é crime, e o perfil já foi alvo de representação do Ministério Público. Como diria Hélio Basso, diretor operacional da agência de mídias sociais Ideia S/A, “2010 é ‘O’ ano das redes sociais. Quem souber pegar essa onda, vai se dar bem, e quem não souber vai ficar para trás”. A frase não poderia estar mais correta: as novas redes criaram um mercado, e surgiu um novo profissional: o analista de mídias sociais, responsável por monitorar marcas nas redes e gerir os perfis das empresas. Saber se relacionar virtualmente com o cliente é importante e, em alguns casos, critério de escolha do consumidor. E é fundamental aprender a surfar para não ser engolido pelo “tubo” dessa onda. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 26
  • 27. To infinity 8. and beyond Fernanda Quintão Uma das coisas mais legais de um evento como o Interminas, é que a gente acaba se deparando com visões (de mundo, de negócios) diversas das nossas. E como não é possível – ainda – fechar os ouvidos, mesmo que você fique tuitando sobre o sapato do palestrante, ALGUMA coisa do que ele falou vai acabar entrando na sua cabeça. E então, depois de 7 ou 8h de palestras, o que ficou? Valeu à pena? Pensando em tudo que eu vi/ouvi/percebi, tenho vontade de fazer algumas perguntas a cada um que esteve lá: “Por que você está nessa de internet? Por que você quer fazer diferença? É uma questão de ego ou você quer tornar o mundo um lugar mais gostoso?”. Não é novidade nenhuma falar que qualidade vale mais que quantidade. Desde muito novinha eu escuto isso e acredito que não seja muito diferente com a maioria das pessoas. Só que em nosso cotidiano, só nos cobram números: na faculdade, você só se forma se tiver uma nota acima de X e pelo menos Y% de freqüência. No trabalho, você tem que cumprir 8h diárias. E o cliente quer saber quantas pessoas falaram dele no Twitter, quantas clicaram em tal link e por aí vai. Sabemos que não são esses números que vão medir a satisfação das pessoas. O que importa de verdade é O QUE elas dizem, mas parece que nem todo mundo percebeu isso. Temos que educar nossos clientes, mostrar que aquele monte de números não significa nada: “Falem mal, mas falem de mim” é uma coisa TÃO século XX. Mas é tão fácil a gente se deixar levar pelo caminho mais curto, óbvio e superficial. O Homem-Aranha é muito mais divertido que a Princesa Leia – você realmente levou em consideração todos os aspectos de cada personagem que o Simon mostrou? Como já foi dito em outro evento, “Cuidado com o hype”! Não vai ser fácil apresentar esse novo mundo aos nossos clientes e mostrar a eles que o melhor caminho é também o mais difícil. Vamos precisar de profundidade, de ir além do que se vê. Gaia Creative + CIC ESPM 27
  • 28. Redes Sociais e Inovação Digital No segundo semestre nós vamos participar das movimentações das eleições. Muitos dos que estavam no Interminas vão estar ligados diretamente às campanhas e terão a faca e o queijo nas mãos, para colocar em prática o discurso da qualidade, mesmo sabendo que a eleição é um processo quantitativo. Por mais que a legislação brasileira esteja confusa e atrasada diante dos recursos tecnológicos, não é legal (sem trocadilho!) procurar brechas ou tirar vantagem da lentidão dos julgamentos e dos valores baixos, se comparados ao orçamento de uma campanha das multas previstas. É claro que é possível alcançar bons resultados agindo com ética e fazendo um trabalho que realmente valha à pena. Não é moralismo, é papo sério: Vamos deixar os barracos e o jogo sujo para o BBB. Não é uma eleição que vai resolver todos os problemas dos Estados ou do país. Mas a mudança na forma de agir dos envolvidos pode se refletir, aos poucos, em cada pessoa. Nós somos animais e aprendemos pela imitação. Que tal mudarmos nossa atitude nas eleições, com os nossos clientes, e mesmo no nosso dia a dia, ao invés de ficarmos esperando os outros mudarem? Pode parecer utópico, mas se cada um que fizer isso estimular outras [nem que sejam seus seguidores no Twitter] a fazerem o mesmo, aos poucos tudo pode melhorar. Quem tem consciência desse poder tem a obrigação de tentar mudar as coisas. E isso não tem nada a ver com a internet. Como dizia o @dpadua, “Tecnologia é mato, o importante são as pessoas”. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 28
  • 29. Redes Sociais: 9. Não complique, comunique-se Elaine Rodrigues Com o boom da era digital e suas ferramentas como o Twitter, Facebook, Orkut, MySpace entre outras, a vida pessoal torna-se ainda mais exposta em toda a rede. Contudo, se as informações descritas lá forem bem gerenciadas isso pode até trazer benefícios, mas também pode gerar graves conseqüências, principalmente no ambiente profissional. Alguns casos ganharam notoriedade pela falta de cuidados de profissionais ao emitir opiniões sobre as companhias em que trabalhavam. Um exemplo disso é o caso de um jornalista de uma revista, de um grande grupo editorial, que foi demitido ao escrever no Twitter o que pensava de modo hostil sobre uma outra revista do mesmo grupo. Há também a do Diretor Comercial de uma empresa de internet, que foi demitido ao escrever no microblog ofensas aos torcedores de um time de futebol patrocinado pela organização. Bom senso é a palavra de ordem. Porque é preciso ter mente que as informações disponibilizadas na internet estão em um espaço público e, que podem, sim, ser acessadas por qualquer pessoa, incluindo o seu superior. Uma pesquisa realizada pela consultoria Manpower, contou com a participação de quase mil empregadores, sendo que 55% das empresas brasileiras controlam o uso das mídias sociais e dentre elas, 32% diz que o motivo é a segurança da informação que visa proteger dados confidenciais da companhia e 19% que é preciso proteger a reputação. Tudo isso trouxe à tona o questionamento sobre a relação existente entre as esferas pública e privada da vida de um cidadão. Seria correto que uma empresa dispensasse um funcionário apenas pelo fato de discordar de alguma de suas ações? Eu creio que não. Mas, desabafos em ambientes virtuais que digam respeito à organização, onde trabalha ou aos seus parceiros, denegrindo a imagem de ambos, podem gerar demissão por justa causa. Isso, inclusive, está de acordo com a lei brasileira, desde que o colaborador tenha infringido regras apresentadas anteriormente ou que a Gaia Creative + CIC ESPM 29
  • 30. Redes Sociais e Inovação Digital empresa comprove que determinada atitude tenha sido prejudicial. Entretanto, a discussão aqui não deve ser sobre o que é certo ou errado quanto ao monitoramento realizado por parte das empresas. A questão é que mesmo sem a intenção da companhia de controlar o conteúdo, as informações geradas na internet são disseminadas e podem chegar aos ouvidos de um profissional que tenha o poder de decidir sobre sua permanência ou não no cargo que ocupa. Por isso, a dica é pensar em maneiras de evitar situações prejudiciais, tanto para as empresas quanto para os profissionais. Alguns cuidados básicos que podem ser tomados para que isso não ocorra: Para os gestores ou líderes - Reconheça que a presença das mídias sociais na rotina da maioria dos funcionários é uma realidade. Por essa razão, busque elaborar um código de conduta explicativo quanto às informações que podem ser ou não divulgadas; - Oriente sua equipe quanto aos cuidados que devem tomar, pois os colaboradores devem entender que carregam consigo a imagem corporativa; - Esteja sempre aberto para dúvidas relacionadas a esse tema e não trate o assunto como algo que não pode ser discutido dentro da empresa. Para os profissionais - Avalie o peso da sua opinião e possíveis conseqüências que podem ocorrer principalmente se ocupa um cargo gerencial ou de confiança; - Não esqueça que o mundo inteiro pode ter acesso ao que escreve e que sua imagem está em jogo; - Cuidado com a divulgação de questões internas da empresa, mesmo que pareçam simples ao seu julgamento. Muitas vezes, estamos tão imersos em uma realidade que não damos conta de como um pequeno detalhe pode revelar muitas coisas; - Evite falar mal de concorrentes! Essa é uma prática considerada antiética; - Tenha uma conversa com seus superiores sobre o que pode ou não ser divulgado na internet. Nada melhor do que ter o aval da companhia para evitar possíveis problemas por falta de alinhamento. ■ Fontes pesquisadas: Manpower Recursos Humanos e Renato Grinberg – Diretor Comercial do Portal Trabalhando Gaia Creative + CIC ESPM 30
  • 31. O jogo como desafio do 10. lúdico nas redes sociais Gloria Pereira > Na sua essência, o jogo é social e interativo, e funciona em rede. > Eu sabia “o quê” mas não sabia “o como” utilizar as redes sociais para negócios > Uma ferramenta lúdica para disseminar a cultura de negócios e empreendedorismo. O jogo é um instrumento milenar de diversão, que pode envolver estratégia, informação, desenvolvimento de habilidades de raciocínio, inteligência espacial, memória, coordenação motora, entre outras competências. Povos de culturas antigas, por exemplo, como africanos, indianos e judeus também têm utilizado os jogos na transmissão de conhecimentos de uma geração à outra. O Xadrez é um jogo de estratégia entre dois territórios em disputa, importante para desenvolver o raciocínio, porém o objetivo é o “cheque mate”, ou seja, apenas um Rei fica com o tabuleiro todo. Este jogo é milenar e expressa que riqueza é coisa de rei e que para ser ampliada tem que disputar o território do outro rei. O resultado é que há lugar apenas para um rei, o outro cai fora. O War, como o próprio nome diz, guerra é guerra. A finalidade de qualquer guerra é a disputa por territórios e riquezas. O vencedor da guerra mata os adversários ou os transforma em súditos/ escravos, ficando com todas suas riquezas. Pela sua natureza, é uma relação ganha-perde. O Monopoly ou no Brasil - Banco Imobiliário - é um jogo criado em 1934 pelo americano Charles Darow, em plena crise da Grande Depressão Econômica dos Estados Unidos que afetou o mundo todo. Este jogo expressa bem a Gaia Creative + CIC ESPM 31
  • 32. Redes Sociais e Inovação Digital cultura americana do “to make money” com imóveis. Fica mais rico aquele que consegue comprar mais imóveis e cobrar aluguéis dos outros jogadores, enquanto os endividados pelas perdas dos seus bens e sem ter como pagar vão saindo do jogo. O Monopoly®, o mais famoso jogo do mundo, ao completar 70 anos em 2005, já tinha vendido mais de 250 milhões de tabuleiros, segundo Philip E. Orbanes, Da Capo Press. Não há nada de errado com estes maravilhosos jogos. Apenas foram criados em outro momento histórico, antes do século 21. Jogos são poderosos instrumentos de cultura. O epicentro da falência do sistema financeiro do século 20 teve início nos Estados Unidos a partir do subprime no setor imobiliário. Exatamente como em um grande jogo, a partir de setembro de 2008 foram caindo todos os jogadores do sistema econômico: os compradores de imóveis deixaram de pagar as prestações de suas casas, os bancos perderam liquidez e não puderam honrar seus compromissos, os investidores do sistema não puderam receber seus lucros, o governo precisou aportar bilhões de dólares, bancos e instituições financeiras foram a falência, entre eles, o famoso Leman Brothers. Todas as corporações e instituições do século 20 tiveram que se reinventar com novos conceitos de sustentabilidade. E as que não conseguiram, faliram. O motivo é simples: as regras do jogo mudaram. As regras do século 20 não funcionam mais no século 21. A essência da mudança: agora, riqueza se faz com inclusão, e não exclusão; para ganhar não tem que ter perdedores; a multiplicação da riqueza se faz com negócios; não interessa mais territórios ou pessoas pobres porque não têm dinheiro para realizar negócios. O Planeta Terra é uma só casa para todos nós, 7 bilhões de pessoas, e estamos todos conectados pela web online. Nosso cérebro não tem registros de como viver e criar riqueza dessa nova forma, o avesso do Xadrez, do War e do Monopoly. É neste contexto que nasce o Jogo Negócio Sustentável®. Negócio é negar o ócio, tornar-se ativo nas relações humanas. Como jogo, mostra que qualquer pessoa pode se divertir realizando negócios lucrativos, simultaneamente, para si mesmo, para todos os envolvidos (amigos, clientes, parceiros, investidores) e para o Planeta Terra. Ninguém precisa sair do jogo ! Quando vi o diagrama de Baran, explicado por Augusto de Franco, compreendi melhor toda essa mudança, ou seja, os pontos ou nodos nos três desenhos estão nas mesmas posições, o que muda são as ligações entre eles. Se imaginarmos pessoas em cada um dos pontos, a mudança de ligações exige novas estruturas de comportamentos sociais. Gaia Creative + CIC ESPM 32
  • 33. Redes Sociais e Inovação Digital O próprio desenvolvimento do ser humano em sociedade veio de uma base centralizada, na pessoa do “rei” ou “o pai de todos” ou o “guru”, depois, experimentou a descentralização, com vários núcleos de poder, decisão e influência em todos os campos, quer seja na política, na economia, na ciência, nas organizações; e agora, num processo sem volta, estamos aprendendo a funcionar em rede, com inteligência e poder não em um ponto, mas distribuído em toda a malha. Mudou tudo: o marketing não é mais de guerra, o planejamento não é mais de longo prazo, a informação atinge toda a rede na velocidade do clique, chegando por texto, imagem e som, sem hierarquia e, praticamente, sem limites de qualquer natureza, física, geo-espacial, política ou econômica. Todos aprendem juntos, em rede: pais e filhos, professores e alunos, fornecedores e seus clientes, patrões e empregados, seguidos e seguidores, com a possibilidade iminente do “unfollow”, ou seja, deixar de seguir a qualquer momento. As relações humanas se dão por interesses e afinidades do momento. A inteligência está na rede e não mais no centro de um nó. As diferenças entre as gerações ficam cada vez mais evidentes: os nativos da Gaia Creative + CIC ESPM 33
  • 34. Redes Sociais e Inovação Digital tecnologia web conhecem somente o mundo das suas relações e interesses em rede, são naturalmente multi-tarefas, difícil para eles aceitar as velhas hierarquias pré-estabelecidas; os imigrantes da tecnologia são de dois tipos, os que se esforçam para aprender e viver em rede, acompanhar as mudanças tecnológicas e os que apresentam bloqueios à nova realidade, sofrem e têm dificuldade de se adaptar à nova realidade. Como imigrante do tipo que está sempre se atualizando e aprendendo com imenso prazer, estou vivendo um momento histórico desafiador: tornar conhecido nas redes sociais um instrumento de mudança de modelo mental, através de um jogo de tabuleiro, o Jogo Negócio Sustentável, para dois públicos: > Mundo corporativo: empresários de corporações e empreendedores de pequenas e médias empresas > Jovens a partir de 15 anos, nível universitário e médio. Os games são cada vez mais utilizados pelas empresas em suas estratégias de marketing e comunicação, como parte de produtos e serviços, porque o lúdico dispara hormônios do prazer na corrente sanguínea, as endorfinas, e por tabela, a marca ou produto passa a fazer parte integrante deste “momento de felicidade”. Cada vez mais o virtual e o “real” estão se aproximando, outras vezes se complementando ou até competindo entre si. Para o cérebro tudo é real. Amplia-se a possibilidade do marketing associado a jogos, com anunciantes de verdade!!! “O Banco Imobiliário ganhou uma nova versão, chamada Super Banco Imobiliário. O brinquedo traz anunciantes de verdade como as empresas Mastercard, Vivo, Itaú, Ipiranga, entre outras, informa o Correio do Povo.” A educação cada vez mais se dá em rede, ao invés da antiga hierarquia. Tenho recebido muitos alunos de pós graduação nas oficinas com jogos de sustentabilidade, indicando a experiência para seus mestres, orientadores e catedráticos. É uma relação nova, você é mestre em tal tema e aluno em outro, sem problemas. Um instituto americano estudou e aferiu o índice de aprendizagem por diferentes métodos, veja que, discussão em grupo é muito mais eficiente que demonstrações, leituras ou palestras, e que jogos alcançaram 75% de eficiência. Fico imaginando quanto pode ainda ser potencializado quando em redes sociais, quer sejam físicas ou virtuais. Gaia Creative + CIC ESPM 34
  • 35. Redes Sociais e Inovação Digital O Jogo Negócio Sustentável é uma ferramenta que serve para múltiplos usos e diferentes públicos. Além disso, o jogo é instrutivo, divertido e inovador: Uma nova forma de pensar, agir e gerar riqueza através de negócios sustentáveis Uma experiência inesquecível... um jogo que rompe com os paradigmas tradicionais e estimula os participantes à riqueza dos negócios sustentáveis. Abre o espaço para reflexão, integração e desenvolvimento de habilidades em negócios, através da gestão dos 5 recursos básicos que funcionam como 5 moedas: Pessoas, Conhecimento, Tecnologia, Finanças e Meio-ambiente. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 35
  • 36. RT 11. por favor! Monise dos Reis Martins da Silva Somos seres humanos. E como humanos somos curiosos por natureza. E como curiosos gostamos de descobrir coisas novas. Há tempos que me questionava o que em si significa inovação em sua essência. Desde então decidi procurar no dicionário qual o seu real significado e se eu encontraria a resposta que procurava. Deparei-me com uma informação intrigante, de que “os velhos desconfiam das inovações” e que inovação significa também renovar. Não encontrei a resposta que esperava. Não tem problema. Compartilharei assim mesmo. Hoje por coincidência, abri a última página de uma revista que tinha um artigo muito interessante sobre o Prêmio Jabuti, criado pela CBL (Câmara Brasileira do Livro). Para situar os que não conhecem essa premiação, ela é considerada a mais abrangente em relação a outras, por destacar todas as áreas envolvidas na criação e produção de um livro. Com relação ao artigo, me chamou muita atenção o fato das novas obras invadirem o mundo digital, proporcionando a muitos leitores, possibilidades de ter uma biblioteca extremamente rica com apenas um clique. Além da disponibilização das obras, o Jabuti fornece ao grande público, a oportunidade de participação através do voto popular e de disseminar as obras do autor nacional através das mídias sociais. Caros amigos, o que quero dizer simplesmente, é que por vezes falamos em inovação, e sequer nos damos conta de que ações simples podem mudar a vida de muitas pessoas. Renovem- se. Não pensem como velhos. Acredite em novas ideias. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 36
  • 37. A simplicidade 12. da Inovação Fabio Gobbo Acredito que a vida é feita de pequenas coisas, de simplicidade, de momentos inesquecíveis. A inovação é a essência. Um sorriso despretensioso, o raio de sol, o jeito de ser. Sem a inovação estaríamos andando de cavalos em estradas de terra, sem a inovação eu não começaria essa dissertação aqui, em meu computador. Hoje a inovação só parte de determinadas necessidades: suprir um problema, ultrapassar um concorrente, alcançar um objetivo. Porém, isso deveria mudar, porque não inovar quando estamos no auge? A inovação digital para mim não começa no digital e sim na maneira como nos relacionamos com as pessoas, na sinceridade, na atenção, na humanização. Isso gera o envolvimento e o engajamento em uma grande ideia. A inovação está sendo gerada por pessoas comuns, por pessoas desconhecidas, pelo amador. Nós, empreendedores, percebemos isso há tempos e por isso lutamos pela inovação, a mesmice é fácil demais. A internet nos ofereceu isso porque não precisamos subir em cima de um palco e falar para milhões de pessoas, postamos como anônimos e inovamos como intelectuais. Vamos compartilhar, vamos falar o que todos querem falar mas não tem coragem, vamos inovar! ■ Gaia Creative + CIC ESPM 37
  • 38. Nós 13. quânticos André Nogueira - Impulsos transgressores! Rebeldes anarquistas! O que pensam que são? Onde pensam que vão? Por que pensam? Vocês não podem ir por aqui! Nem por ali! E se quiserem vir para cá tem que ser assim, autorizado assim, carimbado assim. Tudo já tem um jeito, o meu jeito. Ouçam bem, é a lei. O impulso que era surdo e não deu bolas para o que não ouvia. Descobriu que havia outros tantos @iguais, @diferentes, @diversos, @anônimos buscando, cavando trincheiras. Um clique e são muitos, milhares, bilhões. A @norma ficou sozinha sem o quê para normatizar. Pequenos desiguais de estrutura caótica. Fractais categorizados por sua falta de categoria. Nuvem, teia, rede, nós. Nós somos nós? A referência morreu de velha e a verdade absoluta relativou-se desfilando em carros abertos, sem blindagens. O acesso é absoluto. O ruído virou mensagem e as portas se foram pela janela. - Isso me soa agressivo! O conforto é agressivo, a guerra é agressiva e a fome é agressiva. E você, o que compartilha? O acesso é transgressor, é ousado. Anarquistas, comunistas, berram outros do alto de suas pernas. Liberdade, fraternidade e desigualdade, corrigem os pseudo-cultos. Sofrem todos com a revolução. Não sabia que era impossível e fez. Nunca fomos tão nós. Nem tivemos tanta força para produzir mudanças. Não grite tanto, bata para entrar, licença, por favor e agradeça. O tempo é o senhor da @reputação. Beba uma taça de vinho. Envelheça! Veja, somos nós na rede! ■ Gaia Creative + CIC ESPM 38
  • 39. Itinerário 14. da Inovação Andrezza Leite Terça-feira. O texto ainda não foi entregue. Feriado, compromissos, trabalho, tudo isso impediu. Confesso que ontem, segunda-feira, existiu tempo, mas preferi escrever hoje, para saber exatamente a sensação de não ter mais as aulas com os inovadores. Terças e quintas-feiras intensas, com três ou quatro palestrantes, correndo contra o tempo, driblando o trânsito, o clima, os equipamentos para a apresentação, passando informações sobre o mundo digital, apresentando cases e novos aplicativos e, principalmente, contando suas experiências profissionais e até pessoais. Ufa! Uma intensidade ótima. Do outro lado os ouvintes, que no final serão a mesma rede, com muitas ideias fervilhantes ao final de cada palestra, uma mistura de transtorno e alegria, uma confusão saudável. Trocas de e-mails com diversos assuntos, discussões, colaboração, dúvidas como: o que fazer com tantas ideias, como aplicar de forma diferente, inovadora. Ah! Querida palavra inovadora. Citada a todo o momento, a estrela da noite. Uma palavra que significa a novidade, a renovação, mas ultrapassa isso com as experiências trocadas, os relacionamentos, os sentimentos. E observando com atenção, vivemos esses momentos o tempo todo, que nada mais é do que o princípio de muitas ações inovadoras. E agora vem o vazio. O vazio do término, de não estar junto fisicamente, da conversa olho no olho. Que esse sentimento seja minimizado pela rede e que possa se tornar uma inspiração do recomeço de uma próxima etapa. Da necessidade, do vazio, do micro tédio que a inovação chega, como disseram. Até breve inovadores! ■ Gaia Creative + CIC ESPM 39
  • 40. A inovação 15. digital Brunno Ferreira Em nosso dia a dia buscamos objetos, ferramentas ou coisas que facilitem nossas vidas dos mais diversos modos, seja no trabalho, em casa, na vida pessoal ou profissional etc. Foram criados mecanismos que facilitam a vida das pessoas e, hoje, a tecnologia está bem avançada, tanto que a cada mês, semanas, dias, horas e minutos surgem inovações digitais, que têm um papel importante na vida de cada uma de nós. Por vezes reclamamos de que não temos ferramentas para fazer isso ou aquilo, entretanto a tecnologia nos ajuda bastante em determinadas situações, otimizando tempo e até dinheiro. Existem vários tipos de ações inovadoras disponíveis e que passam a fazer parte de nossas rotinas, dos processos no trabalho, das famílias, entre outros. Por esses e outros motivos, aumenta a necessidade de mais inovação, do novo, do diferente, aquilo que ainda não foi inventado e implementado, que poderá melhorar e facilitar as tarefas. Algo inovador não é somente falar ao celular, mas também poder fazer um pedido online e receber em sua casa dentro de poucos instantes, ou mesmo fazer transações bancárias ou falar e ver uma pessoa que está do outro lado do mundo. Essa é outra vantagem da inovação digital, permitindo uma alta interação entre as pessoas e empresas. Então, acredito que a inovação digital é e será sempre importante, haverá sempre algo novo a fim de melhor e gerar facilidade aos outros, economizando tempo e dinheiro; possibilitando, enfim, as melhores opções de escolhas. Porém, penso que é necessário agir com cautela para que as inovações não isolem os indivíduos do mundo, pois desde os nossos primórdios, temos o costume de nos relacionarmos com os outros indivíduos, e não há tecnologia que consiga superar esse tipo de situação. Não há nada melhor do que conversar com as pessoas observando suas expressões, vendo seus sentimentos e reações. A inovação digital auxilia muito as nossas vidas, contudo, não se pode ser totalmente dependente dela. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 40
  • 41. Uma boa 16. conversa Caio C. O. Ribeiro Uma boa conversa. Ou diversas excelentes conversas. Em um mundo de relacionamentos rápidos e ritmo frenético, nada melhor do que uma boa prosa com amigos antigos ou colegas recentes, que nos trazem boas novas e aprendizados. Com esse espírito, mesmo que em 140 caracteres, é que eu encaro atualmente as famosas redes sociais. Em um artigo recente, o jornalista Nicholas Carr questiona os efeitos nocivos da comunicação superficial e multitarefa que as redes sociais e a Internet criam. Em minha opinião, e como já dizia minha avó, tudo em excesso prejudica. Prefiro realmente olhar o copo meio cheio e me entusiasmar com as possibilidades que a Rede nos traz, aproximando entes queridos, amigos distantes e pessoas desconhecidas que antes nunca se encontrariam. Na linha dos manuais de uso consciente do crédito, da água e tudo mais, acho que um guia de boas maneiras para as novas mídias seria de extrema valia, em especial para as novas gerações. Como um iceberg, posicionaria as mídias sociais em seu topo, visíveis e alertas, sinalizando que algo muito maior está abaixo. Encarando como o início e não o fim. Acredito que esses novos canais de comunicação nos apresentam muitas oportunidades de criação e inovação, funcionando ainda como ferramenta de inclusão intelectual e digital. Se pelo lado do usuário um novo mar de conhecimento e alcance se abre, pelo lado das empresas, toda uma gama de ferramentas e ações de marketing e relacionamento com seu cliente se apresentam. Essa oportunidade só tem um elemento mágico para funcionar de forma eficiente: a transparência e autenticidade de suas mensagens e interlocutores. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 41
  • 42. Redes Sociais e Inovação Digital Não há mais espaço para mensagens vazias e relacionamentos superficiais. Seja em qual mídia ou canal for exibida, a estratégia vencedora será aquela que trouxer ao indivíduo uma proposta verdadeira e relevante para sua audiência e comunidade. O mais bacana disso tudo será a vitória mais uma vez do Darwinismo: em um mundo onde não existe mais on e off, a seleção natural fará seu papel, reservando-nos em um futuro próximo melhores empresas, indivíduos e o mais importante: a velha e boa conversa. Gaia Creative + CIC ESPM 42
  • 43. Um momento de inovação... 17. E porque não, de reflexão Diego E. Mattera Estamos vivenciando um momento de renovação, talvez essa frase seja um clichê em todos os momentos que a sociedade passa, porém acredito que desta vez a revolução se concentre na forma pela qual podemos adquirir informações, e mais que isso, a porta que se abre é: a maneira como transmitimos informação. Os canais digitais quebram fronteiras sólidas de cultura, como gosto musical, habilidades profissionais, moda e muito mais. Afirmo isso, pois hoje não é mais possível encaixar uma pessoa em uma determinada faixa etária, classe social, país de origem, esperando que isso resulte em um perfil exato de consumo. No meu caso, por exemplo, sou uma pessoa do sexo masculino, entre 20 e 25 anos, residente em São Paulo, de classe B. Musicalmente sou fã de maracatu pernambucano, Bethoven e Claude Debussy, Cartola, Nelson Sargento; isso faz algum sentido para você? Mas inserido num contexto digital tive acesso a todos esses músicos de forma que pude optar. O conteúdo que você quiser passa a existir no seu quarto, no seu trabalho, no ônibus, no aeroporto ou até mesmo no seu bolso, é só se conectar. O que quero dizer é que cada vez mais precisamos tratar os consumidores como indivíduos e não como massa. Mas, “como fazer isso?” Talvez seja nosso maior desafio. Comunidades Sociais me parecem uma boa ferramenta, pois através de uma comunidade, um aplicativo, uma banda preferida, você pode encontrar seu público. Entramos em uma nova forma de atingi-los, agora não aceitam com naturalidade uma invasão de sua marca num contexto qualquer. É preciso conquistá-los, é preciso dar algo ao futuro consumidor. Ele quer conteúdo? Damos conteúdo e o impactamos através disso. Ele quer interagir? Jogar? Divulgar sua banda? Gaia Creative + CIC ESPM 43
  • 44. Redes Sociais e Inovação Digital Fazemos isso, e em troca desse serviço ele aceita ser impactado, como fez a Operadora de celular de Londres, que não cobrava mensalidade no celular em troca de ter acesso livre, para enviar publicidade aos seus usuários. Uma forma de ação que me atrai muito e acredito que ganhará força cada vez mais, são as ações de “crossmedia”. O impulso de fazer seu consumidor explorar diversos equipamentos já é algo genial, pois por cada canal que ele passar, ele estará divulgando sua marca. E nessa ação, o cliente se envolve produzindo e enviando conteúdo, participando ativamente, dedicando parte do seu dia a sua campanha. Mas lógico, o impulso não surge do nada, é preciso seduzi-lo a participar, mais uma vez precisamos motivá-lo, dando algo em troca. Quem sabe até a TV Digital não entrará em campanhas de mídia cruzada? É uma alternativa, pois com ferramentas de interatividade no controle remoto e a TV sendo conectada à rede, podemos interagir nosso celular com a TV? Ou nosso Twitter? Bom, o futuro da TV ainda é um grande mistério, uns dizem que ela vai se unificar de vez ao computador e vão se tornar um aparelho doméstico único, outros falam que cada um terá seu espaço. Eu não sei o que vai acontecer, mas acredito que uma nova revolução vem por aí, a revolução do e-commerce. Você consegue imaginar assistir a um programa ou filme e poder comprar qualquer coisa que aparece em sua tela? Por exemplo, assistindo um jogo de futebol, você decide adquirir a nova camisa do seu time, e com o controle remoto em poucos dias ela está na sua casa. Bom, como será um e-commerce na maior mídia de massa do país? A meu ver, trará excelentes resultados, ainda mais contando com o impulso do controle remoto. Porém acredito que toda publicidade televisiva terá de ser repensada, será que os vídeos de 30 segundos serão tão importantes como são hoje? Será que informar mais sobre seu produto não aumentaria as vendas por controle remoto? Já que a TV passa a ser um PDV, você tem que convencer o “cara” de comprar ali, no ato. Bom tenho medo que essa entrada do e-commerce na TV piore ainda mais a qualidade de seu conteúdo, tenho medo que a TV vire um grande “Saldão de Ofertas”. E, como um recém graduado em Rádio e TV, quero participar disso e lutar para que o e-commerce entre de maneira natural no meio da programação, sem comprometer seu conteúdo. De qualquer forma, todo dia surge uma nova plataforma para nossos consumidores se conectarem, são equipamentos que tornam a comunicação mais prática e viável em qualquer lugar e momento do seu dia. Com o Gaia Creative + CIC ESPM 44
  • 45. Redes Sociais e Inovação Digital lançamento do iPad, temos mais uma revolução, a capacidade de adquirir uma música, um vídeo, um livro, uma revista ou até mesmo um jornal a qualquer momento, sem precisar se locomover. No meu modo de ver, transformar o conteúdo dos meios impressos em digital ira torná-los mais frágeis, com maior visibilidade inicial, porém com pouco aprofundamento. Você se interessa por um título, adquire com grande facilidade e em minha opinião, o descartará com a mesma facilidade, salvo exceções. Conteúdo impresso é feito para ser consumido impresso, não pela mídia, mas pela forma de consumir. São muitas as inovações, e a tendência é que elas não parem de acelerar seu surgimento. Acredito que, para a chegada de tudo isso, vários pontos de vista estão e serão que ser repensados, como os direitos autorais. Mas uma dessas mudanças me agrada e me empolga muito como ser humano, como participante de uma sociedade. Hoje começamos a produzir nosso próprio conteúdo, temos capacidade total de sozinhos sem depender de uma empresa ou meio, produzir e divulgar a grande maioria das coisas que temos vontade. O conteúdo está sendo feito por cada um de nós, basta querer, basta compartilhar. É muito bom perceber que a humanidade descobriu uma forma de adquirir informação um a um, não um a um bilhão como ainda é feito por alguns meios de comunicação. Hoje você não depende do Jornal Nacional ou do Datena para se informar, dependendo do caso, a notícia vem mais rápida de uma pessoa que presenciou o fato e o postou no youtube, sem nenhum interesse financeiro, sindical, partidário... Mas se, por outro lado, você tiver esse tipo de interesse determinado, pode correr atrás dele: entre no site de seu partido, por exemplo, consuma aquilo, mas você sabe como e onde encontrar isso tudo... Basta usar o que está no seu bolso, basta usar uma ferramenta para disseminar o que está na sua cabeça. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 45
  • 46. O espaço 18. para inovar Ederaildo Fontes Com toda essa velocidade em que vivemos com o consumo de informação, seja ela apresentada em vários formatos e meios, talvez uma pergunta que possa surgir é: ainda temos espaço para inovar? Analisando as coisas novas que surgem em todo momento, talvez a pergunta seja diferente, deveríamos nos questionar se há espaço para a inovação com qualidade. A resposta é sim. Sempre que o ser humano é estimulado e o desejo por novas sensações desponta, a inovação renasce. Portanto, podemos dizer que o estímulo, a provocação e a incitação são insumos para inovar. Para a comunicação digital e consequentemente para a tecnologia não poderia ser diferente. Objetos e conceitos novos podem surgir a todo instante, podem surgir em sequências, sem parada, porém nem tudo que é novo pode ser considerado inovador. Podem ser releituras ou melhoramentos do mesmo ou de uma inovação maior deixada para trás. Podemos dizer ainda que a inovação, em qualquer área, é algo maior que gera grandes ondas de novos processos, novas visões e sempre mais do mesmo, tudo isso girando em uma ideia inovadora maior. Pensando dessa maneira a inovação só é necessária quando a própria necessidade humana assim o determina, o momento correto. Portando, penso que o espaço para a inovação sempre existirá, sempre que o ser humano se sentir no ápice da parábola ou houver a necessidade de novas sensações, a inovação virá, planejada ou não. A inovação com qualidade dependerá sempre da qualidade do estímulo aplicado e, às vezes, textos como esse que tentam explicar o processo de inovação ficam um tanto quanto obscuros e quando são compreendidos e desenrolados então é aí que a inovação surge. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 46
  • 47. Redes Sociais 19. e Inovação Edna Gomes Pereira No período do curso do InovadoresESPM, formamos um grupo de pessoas – “Rede” nos mais diversos segmentos, opiniões, formação acadêmica, personagens, enfim, define um outro conceito de “Rede Social”. Porém fomos tomadores de teorias. O nosso papel na “Rede Social” é interagir, compartilhar, monitorar, inovar e empreender. As redes sociais não são as ferramentas de relacionamento ou assemelhados, que permitem interatividade e compartilhamento de conteúdos no mundo virtual de pessoas com pessoas por meios digitais. Rede Social é o valor da diversidade entre pessoas, ou seja, é uma conexão entre pessoas no mundo virtual, e a “Marca” é mais uma pessoa que se insere no mundo virtual. O assunto mais tratado hoje nas redes sociais é o uso do Twitter, como as pessoas criam notícias vinculam a estes sites e conseguem, assim, milhares de seguidores. A mídia, na verdade, se tornou escrava destes conteúdos e não de seus consumidores como eram antigamente. Para se fazer uso destes mecanismos é preciso autenticidade, originalidade, opinião e posicionamento. Ou seja, é preciso defender seu conteúdo, independente de suas fontes ou da veracidade da informação. Hoje, as notícias em tempo real, em sites Frees como são chamadas, veio para ficar e agregar o maior número de seguidores com suas variadas idéias. Independente do conteúdo é uma forma do consumidor interagir e se antenar com o resto do mundo. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 47
  • 48. Inovação 20. Digital Fabio Antunes É interessante pensar em Inovação Digital, pois num primeiro momento, o universo digital nos parece algo que está constantemente sendo inovado, ou pelo menos, é setor da qual sempre temos notícias de novidades e muitas que ainda estão por vir. Quando penso em Inovação Digital, já não penso em web ou qualquer outro aplicativo ou aparelho ultramoderno, creio que estamos vivendo uma era de “pensamento digital”, onde a inovação está inserida como uma necessidade de sobrevivência e de destaque. É mais competente quem inova mais. Mas, o mais importante, é que esse “pensamento digital” gerou uma necessidade de inovar, na medida em que precisamos se destacar num mundo onde temos a impressão de que tudo está criado. Mas essa inovação transcendeu o próprio universo digital, retornou para o dia a dia, para as necessidades cotidianas de um mundo carente de soluções. Sinto que ainda é tímido, perto de toda a demanda inovadora a respeito da tecnologia, mas o fundamental é o pensamento, a forma inovadora como o homem está buscando soluções. Uma forma diferente de pensar. E só se inova quando mudamos a forma de pensar. Essa é a grande inovação: o pensamento. Já não existem fórmulas, regras, religiões para aqueles que buscam um lugar ao sol, ao invés de dividir a sombra com milhões de pessoas que se acomodam com medo de arriscar. Na era digital, as inovações tomam conta do planeta em questão de minutos e se, na idade média supunha-se que uma pessoa estava pensando a mesma ideia do outro lado do mundo, hoje isso é fato. O inconsciente coletivo passou a ser consciente, atualizado a cada segundo. Mas o grande desafio é determinar pra onde vai essa consciência mundial. Já não basta só Gaia Creative + CIC ESPM 48
  • 49. Redes Sociais e Inovação Digital inovar, precisamos responder a uma nova consciência. A humanidade já percorreu uma história recheada de fatos e consequências que nos dá uma responsabilidade pelo futuro. Nesse sentido, a inovação já não se valoriza pelo simples fato inovador, mas sim, pelo próprio valor que nela se insere, como um compromisso com a humanidade. Creio que isso é o maior legado desse movimento de Inovação Digital, transpor o digital e distribuir novos pensamentos em velhos departamentos. É olhar diferente. Buscar soluções não só em como se comunicar com o seu cliente, mas como se relacionar com ele e com tudo que está a sua volta, ou seja, o mundo todo trazendo um jeito novo de questionar para encontrar novas soluções. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 49
  • 50. Redes Sociais: contatos imediatos 21. de todos os graus Fatima de Oliveira Carvalho Em todas as épocas e em todos os tempos elas estão presentes. Todos sempre usavam sem perceber e sem grandes ferramentas tecnológicas. Quer ver? Na escola pertencíamos a uma rede de alunos da sala tal, na igreja pertencíamos à rede do grupo tal, no clube ao esporte x. E quando íamos para algum lugar diferente nas férias, sempre conhecíamos pessoas e nova rede se formava. Nas brincadeiras tinha a rede dos que jogavam bola, dos que soltavam pipas, dos que jogavam vôlei, dos que andavam de bicicleta, e a rede dos contra tudo isso. Mas, sempre tinha um que pertencia a todas elas e era o “bam-bam-bam”, o tal, o nó principal das redes. Crescemos um pouco e lá vem nova rede, a do matrimônio, que para aumentar ainda mais seus participantes vêm os sogros, as sogras, os cunhados. Ah, os cunhados, verdadeiros animadores de redes: não tem um assunto sobre o qual eles não palpitem. Logo chegam os filhos e novas redes formam-se, desta vez com noras, genros. Quer rede mais complexa e cheia de “nós” que a família? Enquanto está no virtual (cada um na sua) é lindo, mas quando se junta para uma rede presencial, sai de baixo. E isso tudo está dentro de uma rede ainda maior chamada sociedade, que contempla várias outras redes, que não vai dar para citar, porque este texto só pode ter 500 palavras. Agora me diz como classificar tudo isso em: descentralizada, centralizada e distribuída? Como explicar sua auto-organização sem ferramentas? Hum, vamos deixar esta parte para depois. E hoje, como está tudo isso? Bem, se eu quero saber onde estão meus amigos das redes mencionadas anteriormente vou ao Orkut, facebook, twitter, flickr, etc, etc e tal. Tudo como manda a tecnologia e o que se tem de mais moderno, conectado, interligado Gaia Creative + CIC ESPM 50
  • 51. Redes Sociais e Inovação Digital e rotulado, quer ver: baby bommers, geração X, geração Y, geração Z. Mas se redes são pessoas conectadas, o mais importante então são as pessoas. Ufa! Ainda bem, já imaginou alguém perguntar para uma criança: o que você quer ser quando crescer? E ela responder: “Não sei ainda, acho que quero ser web 4.0, porque a 3.0 já está ultrapassada”. Agora, vocês vão concordar comigo que, toda esta experiência que adquirimos ao longo de nossas vidas, mais a experiência de alguns especialistas em redes, mais a experiência de alguns em ferramentas colaborativas, mais benchmarking em mais sei lá o que, dá um samba, não dá? E este samba pode ainda fazer você ganhar dinheiro, fazer sua empresa crescer, ter visibilidade, fixar a marca, e por aí vai. Olha que lindo! Mas não pense que é fácil como uma receita de bolo de fubá não! Quem quer entrar neste mundo tem que ser criativo, inovador, antenado, ousado, receptivo, reativo, ter conteúdo, usar bem as ferramentas e um toque final que é a “sacada” particular de cada um. Por isso é que eu digo, está nervoso? “Se joga na rede!” ■ Gaia Creative + CIC ESPM 51
  • 52. A inovação e seus impactos 22. na sociedade atual Gisele Arana O dicionário define inovação como novidade, situação rara ou ato de introduzir uma novidade. Mas, será que é só isso? O que, de fato, podemos considerar como inovação no mundo e na sociedade em que vivemos atualmente? Pode-se observar, hoje, na Comunicação a quebra de velhos paradigmas e regras. Aposenta-se o padrão de “um fala e o outro escuta” e cria-se o “um fala, o outro escuta, responde e repassa”. Essa interação é a inovação que vivemos em termos de comunicação. Isso se deve ao surgimento de novas mídias e ferramentas que permitem às pessoas o acesso aos mais diferentes assuntos. Ao contato com as mais diversas pessoas e a criação de um relacionamento de igual para igual, independente de status social dos envolvidos. Ou seja, qualquer um pode falar diretamente com uma celebridade, um político ou uma pessoa totalmente desconhecida e saber o que esta pessoa faz, o que ela pensa sobre um determinado assunto e até mesmo questioná-la e discutir sobre um tópico qualquer. Apesar de não estarem ainda ao alcance de todos, esses novos meios de comunicação vem alterando toda uma cultura e a rotina de muitas pessoas. Sendo assim, em termos coorporativos, é nesse fato que as empresas devem prestar atenção. O consumidor de hoje tem um poder muito maior do que antigamente. Ele tem a capacidade de colocar uma marca no topo e, a partir de uma insatisfação, destruí-la no segundo seguinte. Então, é importante que as empresas tratem bem esse consumidor e saibam usar todas as novas mídias para estar em contato com ele, saber suas insatisfações e necessidades, mostrar que ele é importante para a empresa e que esta se preocupa em bem atendê-lo e satisfazê-lo. Manter um relacionamento direto e saudável com o cliente resulta em uma publicidade gratuita da marca feita pelos próprios clientes através das mídias sociais, além da descoberta de oportunidades antes não possíveis de serem vistas. Gaia Creative + CIC ESPM 52
  • 53. Redes Sociais e Inovação Digital Dessa forma, inovação não se trata de criar algo totalmente novo ou de ter uma ideia nunca pensada por ninguém antes. A novidade não está em um insight raro de criatividade. Inovar significa enxergar oportunidades onde ninguém vê, valorizar o que os outros ignoram, mudar a rotina e os hábitos. É sair do óbvio. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 53
  • 54. Tornado tangível 23. uma rede social Juliano Akira Kimura O uso da internet é apenas o MEIO, não é o objeto. Orkut , facebook, twitter e Cia NÃO são redes sociais. O ser humano tem a necessidade de se relacionar. As três frases que marcaram meu aprendizado sobre redes sociais. Falando assim por falar parece um pouco simples demais, mas não é. A internet hoje é confundida com lugar ou espaço físico. O que explica as duas primeiras frases. Redes sociais reais viram virtuais, mas como acontece o processo contrário? Existem infinitos cenários no trabalho com redes sociais. Em algumas ações podemos notar que são mais passivas e outras mais ativas com a comunidade. O método de como atuar nas redes quem define é a própria rede. Quem vai ditar o tempo, o ritmo das postagens, a abordagem, o tipo de conteúdo, a linguagem apropriada e todas as nuances que tanto estudamos e discutimos. Pensamos tanto olhando para o computador que esquecemos que tem pessoas do outro lado. Mesmo com tanta interatividade não substitui o toque. Você olhar para a outra pessoa nos olhos, um aperto de mão ou um abraço. Quem sabe levar as pessoas para o próximo nível seja uma grande oportunidade em meio a tantas ações online. Convidar os seus iguais a saírem da frente do computador e participar de um encontro no espaço físico. Trabalhando em 2004 na primeira empresa a trazer um jogo online no Brasil, eu tive algumas experiências interessantes. Naquela época ainda um gamemaster (uma espécie de juíz do jogo), participei da evolução do zero da gestão de uma comunidade online, que se juntava por causa de uma experiência diferenciada. O trabalho era tímido e pouco transparente como todo o começo, mas foi tomando forma. Era necessário cuidar com carinho dos jogadores que nem sempre tinham. Nesse contexto eu já defendia Gaia Creative + CIC ESPM 54
  • 55. Redes Sociais e Inovação Digital dois pontos: a necessidade de criar uma interação saudável entre os jogadores (que muitas vezes ofendiam gratuitamente ou enganavam outros usuários mais ingênuos) e o incentivo e o reconhecimento do que os fãs faziam com a marca. Não era raro os jogadores editarem vídeos, imagens, escreverem estórias e criarem fansites sobre o jogo. Além de promoções e concursos envolvendo esse conteúdo, uma revista da empresa foi criada. Nela além de contar um pouco sobre as novidades e lançamentos, a comunidade era o foco. Entrevistas e muito conteúdo gerado pelo consumidor, gerando o reconhecimento tanto almejado pelos membros dessa rede social. Já em um estágio mais avançado, criei um encontro que era realizado nas Lan houses. A proposta era simples, “desvirtualizar” as amizades e experiências que o jogo proporcionava. Tamanho foi o sucesso que passei a viajar pelo Brasil promovendo esse espaço. E finalmente cheguei onde queria chegar. Em todo esse ciclo, hoje, mais maduro e experiente, eu percebo que realmente fazia parte da rede social, que girava em torno do jogo. Sem saber, estava criando coisas que eu gostaria de usar e com isso eu satisfazia o desejo dos meus iguais. Os amigos que cultivei nesse caminho estão comigo até hoje. Não existe nada mais tangível que você fazer amigos reais por causa de interesse em comum. ■ Gaia Creative + CIC ESPM 55