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1
Carbono 14 e seus desafios ao modelo atual em ciências da terra.
Derek Ribeiro Kempa
Resumo: O carbono-14 com sua meia-vida de aproximadamente5730 anos é
detectado em amostras de no máximo 70 mil anos. Aqui serão discutidas as
suposições e os métodos de calibração desse método de uma forma crítica.
Também não seria de se esperar, segundo o paradigma atual em ciências da
terra, que esse isótopo radioativo de meia vida relativamente curta seja
encontrado em amostra de milhões de anos. Mas, tem-se noticiado diversas
ocasiões, em que foi encontrado Carbono-14 em amostras geralmente
datadas com muitos milhões de anos. Nesse trabalho será discutido alguns
casos. Será também apresentado uma outra forma de explicar essas
“anomalias” usando uma teoria que normalmente é pensada só poder ser
aceita com fé.
Abstract: The Carbon-14 have a half-life of about 5730 years and is just
detected in samples with maximum 70 thousands of years. We don’t expected,
second the actual paradigma in Earth Sciences, that this radioactive isotop of a
short half-life be found in samples of millions of years. But, there are many
occasions that carbono-14 was found in sample usually dated with many
millions of years. In this work, we will discuss any cases. Also in this work will
be introduced a way for explain this “anomalies” using a theory that usually is
thinking just can be accepted with Faith.
2
1. Justificativa
Os últimos anos, é
recorrente na literatura
científica encontramos vasto
material sobre o
radiocarbono, ou carbono-14.
Porém, esse método é muitas
vezes tido como infalível e não é
criticado adequadamente como
deveria ser. Uma análise profunda da literatura científica indica alguns graves
erros e “anomalias” em datação pelo 14
C, sendo que isso merece uma atenção
especial.
2. Objetivos
Como já dito, os casos de erros, ou “anomalias” na datação por 14
C são
recorrentes na literatura científica. Sabendo disso, esse trabalho tem o objetivo
de fazer uma grande revisão bibliográfica sobre tais “anomalias”. Vários
trabalhos trazem também uma crítica aos principais pressupostos da datação
por 14
C: os métodos de calibração, assim o presente trabalho além de fazer
uma revisão bibliográfica sobre erros e anomalias do Carbono-14, também trás
uma crítica concisa aos principais pressupostos da datação por Carbono-14.
Junto com a análise das citadas
“anomalias” haverá também criticas aos
outros métodos de datação (com maiores
meia-vida)
3. Formação do 14
C e fatores que
contribuem para sua irregularidade na
atmosfera.
O carbono 14 está sendo
constantemente formado na atmosfera. A
taxa de formação atual de Carbono 14 na
atmosfera é de aproximadamente 18,4 átomos por grama por minuto (Cook,
1968)
N
Figura 2: Erros por contaminação de carbono inativo
(Oikawa, 1978)
Figura 1
3
A formação do Carbono 14 se dá pela colisão de raios cósmicos com
átomos da alta atmosfera que criam partículas secundárias, como o nêutron , e
através da interação [14
N (n, p) 14
C], ou seja, quando o próton no núcleo do
átomo é substituído por um nêutron, sendo que só a carga elétrica e não a
massa atômica é alterada, o 14
N transforma-se em 14
C (Jha, 2004). Alguns
fatores que mudam a taxa de formação do 14
C na Atmosfera é a mudança do
ritmo na atividade solar (Stuiver & Quau, 1980), sendo também que a força do
campo magnético influencia a produção de 14
C, pois é ele quem protege a terra
dos raios cósmicos solares (Bucha, 1970).Depois do processo citado, o 14
C
oxida-se e transforma-se em 14
CO2 e entra no ciclo do Carbono.
“A partir do advento da ‘Revolução Industrial’, vem sido lançada na
atmosfera, grande quantidade de carbono não radioativo, na forma da
CO2 , proveniente da combustão dos produtos derivados de petróleo
e do carvão. Esse fato está produzindo um efeito de diluição do
radiocarbono inativo, de modo que a atividade específica atual tem
um valor menor que a existente antes da "Revolução Industrial".
Todas as amostras modernas estão ‘contaminadas’” (Oikawa, 1978,
p. 7)
O efeito citado acima é o efeito Suess. A tabela 1 mostra as
consequências desse efeito.
Foi descoberto a partir de análise de madeira e material marinho que o
tempo de vida médio da molécula de CO2 na atmosfera antes de ser dissolvido
no oceano, é 10 anos (Revelle & Suess, 1957). Abaixo a tabela citada por
Suess e Revelle (1957) sobre o CO2 lançado na atmosfera na revolução
industrial:
Tabela 1
4
Outro fenômeno que pode mudar a concentração de 14
C (para mais),
são as explosões atômicas. Abaixo segue uma tabela mostrando esses dados:
Figura 3: Acréscimo de 14C oriundas a explosões nucleares na troposfera (Oikawa, 1978)
No ciclo do carbono, o 14
C é absorvido em forma de 14
CO2 pelas plantas
através da fotossíntese. Então durante a sua vida, as plantas adquirem 14
C, e
consequentemente, os animais herbívoros também, pois eles comem as
plantas adquirindo o 14
C dela, e depois os animais carnívoros, pois comem o
herbívoros, assim, o 14
C passa por toda cadeia alimentar , assim sendo os
animais ficam com 14
C equilibrado com a atmosfera. O 14
C é instável, (ou seja,
decai),então ele tem uma meia vida, que é o tempo para a quantidade de 14
C
em uma amostra decair a metade da quantidade anterior (Figura 3). Não se
tem absoluta certeza na taxa de decaimento do 14
C, pois os aparelhos de
medições estão em constante aperfeiçoamento, todavia sabe-se que está por
volta de 5.730 anos. O tipo de decaimento do 14
C é ( )beta (Franscisco, Lima,
& Arçari), ou seja, um nêutron se transforma em próton . (Departamento de
Física Nuclear).
5
Figura 4: Retirado de Alves (2014)
Existe um fenômeno chamado efeito reservatório que ocorre em
regiões litorâneas. Ele ocorre devido a ressurgência que ocorre nos mares que
faz com que o 14
C dilua-se, então causando contaminação de alguns anos
(“aumentando” a idade) em amostras de 14
C.
Um ponto importante sobre o 14
C é que o equipamento de
espectrometria de massa (que data amostra) pode detectar a quantidade de
14
C para no máximo 50-80 mil anos.
3.1. Calibração das datas.
Segundo a teoria do uniformismo, a terra teria por volta de
4,5 bilhões de anos (Patterson, 1956), e durante todo esse tempo o planeta
teria passado por diversas mudanças de temperatura e até diferentes
quantidades de 14
C na atmosfera. Aproveitando-se de métodos não radioativos,
os cientistas conseguem descobrir qual é a quantidade de 14
C a determinado
tempo atrás. São esses métodos de:
3.1.2. Dendocronologia.
Anéis de árvores crescem anualmente, e em cada anel a
taxa de CO2 na atmosfera fica “gravado” nele (Cain & Suess, 1976) assim
sendo possível saber o quanto de CO2 havia na atmosfera na data em que o
anel foi formado.
6
1.1.3. Varves
Segundo Wiens (2002): alguns lagos ou bacias onde a
sedimentação subaquática ocorres numa taxa relativamente rápida, os
sedimentos tem padrões sazonais, por isso, a cada ano produz uma camada
distinta. Esses sedimentos chamam-se “varves”, e se alguma planta for
fossilizada nela, ela pode ser usada para calibrar a datação por 14
C.
1.1.4. Camadas de gelo.
As camadas de gelo (como na Groelândia e Antártica)
sobrepõe-se a cada ano uma sobre a outra assim como uma árvore adiciona
um novo anel de crescimento por ano (Ross, 2005). O CO2 é “preso” com o ar
dentro de bolhas que se formam junto com gelo, e analisando essa bolhas de
ar é possível saber a quantidade de CO2 presente na atmosfera naquele
momento em que a camada foi formada.
1.1.5 Depósitos de Carbonato
Depósitos de Carbonato são as estalactites e estalagmites.
Elas também “crescem” num determinado período de tempo, pois gotas de
algum material caiem e vão se cristalizando na cavernas (Wiens, 2002).
Para constar, segue um exemplo retirado do artifício da
dendrocronologia em formato de gráfico da calibração do 14
C:
7
Abaixo segue também um exemplo das camadas de gelo, agora relacionadas a
quantidade de CO2 presente na atmosfera desde o ano 1000:
Figura 5: Dados de Stuiver et al.(1986) sobre concentração de carbono atmosférico (Tabela 1 de seu trabalho). Dados provenientes da
dendrocronologia de carvalhos e pinho de bristlecone
8
4. A calibração é confiável¿
Por muitos anos vem-se
acumulando estudos sobre todos os
métodos de calibração do radiocarbono,
e junto com seus estudos vem testes que
devem ser feitos para verificar se as
suposições envolvidas na calibração da
datação 14
C são confiáveis. Então vamos
analisá-las:
4.1. Dendocronologia.
O problema com esse método de
calibração é que as árvores podem
ter uma significativa mudança na
sazonalidade do crescimento
dos anéis. Yamaguchi (1986)
reconheceu que o crescimento dos anéis
Figura 7: Retirado do trabalho de Lammerts (1983). A
árvore tinha três anos. A: Primeiro ano; B: Crescimento
da primavera; C: Segundo ano; D: Queda de
crescimento; E: Anel extra devido a seca por três
semanas; F: Terceiro Ano.
Figura 6: Dados de Ethridge (1996) sobre as concentrações de CO2 na atmosfera segundo padrões de camadas de gelo
9
pode mudar. Em pinhos de Britlecone,
Lammerts (1983) induziu alguns anéis de crescimento a mais, simulando
um pequeno período de seca (Figura 7). As árvores mais antigas do mundo,
como por exemplo a árvore de Matusalém (que tem quase 5.000 anos!) estão
nas Montanhas Brancas. Glock et al.(1960), mostrou evidências da ocorrência
de múltiplos anéis, em condições semelhante as montanhas brancas. Para
estender a cronologia da Dendocronologia, o uso de anéis provindos de
árvores mortas é usado. Mas será que os pedaços de árvores ficariam no chão
(sem apodrecer) por mais de três mil anos¿ Olhe o que diz Matthews (2006):
A alegação de que a madeira pode ficar no chão sem ser degradada por
7.000 anos é ainda mais fantástica quando se considera a taxa de erosão na
qual as montanhas que estas árvores estão crescendo sofrem. LaMarcheen
contou uma taxa de erosão de cerca de 1 pé (30 cm) por 1.000 anos nas
Montanhas Brancas em geral, e uma taxa mais elevada nas áreas onde as
árvores mais antigas crescem.(A taxa de erosão real pode ser muito maior do
que LaMarche relata porque ela derivada das taxas de erosão com base nos
registros de anéis de árvores de árvores vivas assumindo anuidade de anéis,
uma suposição que está sendo criticada nesse trabalho). Como é possível
que sete pés (213 cm) de superfície dolomítica, pode ser corroída ao longo
de 7.000 anos, enquanto a madeira morta pode permanecer essencialmente
intacta no lugar na superfície do solo durante o mesmo período de tempo?
Pode a madeira morta realmente ser muito mais resistentes à destruição do
que as rochas? (Matthews, 2006)
Matthews (2006) cita em seu trabalho alguns outros
problemas com a anuidade de crescimento de anéis
em árvores.
4.2. Varves
Em 1965, houve uma grande enchente no rio
Bijou Creek, que está localizado no estado da
Califórnia nos Estados Unidos. A grande enchente
durou 48 horas, nas quais foram produzidos 3,5
metros de sedimentos! Além disso esses sedimentos
formavam camadas, que se fossem analisadas por
alguém que não presenciou a inundação iria fazer
outra interpretação (McKee, Crosby, & Jr., 1967)
Esses depósitos eram muito maior do que eles poderiam imaginar. O monte
Santa Helena no Estados Unidos entrou em erupção em 1980, depois de um
Figura 8
10
tempo cientistas foram estudar o local e descobriram que depósitos de 25 pés
de grossura que consistiam de milhares de camadas finas – camadas em cima
de camada de material (Ham, 1993), ou seja, mais uma vez se essas camadas
fossem achadas depois de formadas elas seriam interpretadas de outro modo.
Muito desse método de calibração está relacionada as camadas de gelo que
será o próximo item.
A deposição de sedimentos em determinado lugar ocorre por que
logicamente esses sedimentos foram retirados de outro lugar. Poderíamos
então, encontrar relatos de rápida erosão. Esses casos existem¿ A resposta é
sim! Existe um fenômeno estudado na
geologia, que se chama cavitação.
Cavitação é um fenômeno o qual
origina-se a partir da queda de
pressão, e a combinação entre
temperatura e velocidade, causando
danos a uma determinada superfície
(concreto ou rocha). Existe um
exemplo de cavitação bem moderno
(Morris, 2012). Foram construídas
grande barragens para proteger o Rio
Colorado e o Grand Canyon. Em 1983
uma enchente ameaçou inundar a
represa, então foi preciso deixar a água escoar. A Figura 8 relata o resultado
disso, uma cratera de 9x12x45 metros. Um Canyon perto de Walla Walla,
Washinton, Estados Unidos, foi formado em apenas seis dias! (Morris, A
canyon in six days!, 2002) O Canyon formado em pouquíssimo tempo tem 35
metros de profundidade e 450 metros de comprimento (Figura 10). A Figura 11
descreve outro exemplo de um Canyon recentemente formado, ele não estava
lá a menos de 150 anos atrás (Williams, 1995). O tamanho do Providence
Canyon é em média 50x180x400 metros. Existem ainda outros casos de
formação de Canyons e desfiladeiros em questão de menos que uma semana
(ver por exemplo, Doyle, 2009).
Figura 10: Imagem de Morris (2002) do Burlingame
Canyon, formado em seis dias.
11
4.3. Camadas de gelo
A Figura 6 nos mostra, segundo
as camadas de gelo, o quanto de CO2
havia no momento de formação do gelo
desde os anos 1000. Mas analisando
dados compilados por Beck (2007) de
analises diretas de CO2 na atmosfera
por autoridades, mostrado na mesma
forma adaptada de Molion (2008) ,
podemos concluir que no mínimo as camadas de gelo não guardam em sua
constituição, fielmente a quantidade de CO2 presente do determinado momento
em que foi formado, (veja que em nenhum momento na Figura 6 a quantidade
de CO2 ultrapassa 400 ppmv., diferentemente da Figura 12).
Figura 12: Dados da análise direta da atmosfera (Beck, 2007).
Figura 11
12
Os dados citados
acima corroboram com a
hipótese de Jaworowski
(2007). Jaworowski
(2007), também afirma
que as camadas de gelo
armazenam de 30% a
50% a menos que a concentração atmosférica real. Outra forma de demonstrar
problemas com esse método de calibração, é demonstrar que as camadas
podem formar-se rapidamente. Na segunda guerra mundial seis aviões do tipo
P-38 Lightning e dois do tipo B-17 e Flying Fortresses (Bloomberg, 1989)
estavam voando sobre a Groelândia quando
foram obrigados a se chocarem contra o gelo,
pois estavam sem combustível. Em 1980,
Patrick Epps fez um projeto para recuperar os
aviões perdidos. Mas quando foram retirar os
aviões, ele se assustou com a profundidade a
qual os aviões estavam, pois eles estavam a
250 metros de profundidade! Isso é muito
mais do que eles previam.
A espessura das camadas de gelo na
Groelândia por exemplo, podem variar de 14
polegadas a 2 polegadas de gelo (Hammer,
Clausen, Dansgaard, & Gundestrup, 1978)
Interessantemente, os eventos vulcânicos
podem
ser datados até no máximo 2.000 anos nas camadas de gelo pela escassez de
dados! (Robock & Free, 1996). No mesmo trabalho citado é afirmado:
Exceto por algumas poucas erupções, o registro de núcleo de gelo
atualmente disponível é insuficiente para delinear o clima tirado de erupções
vulcânicas explosivas antes de cerca de 1200 para o Hemisfério Norte e
antes de 1850 para o Hemisfério Sul ( (Robock & Free, 1996).
Figura 14: Dados de Oeschger et al.(1983) com a
medição de 18O no lago Gerzansee.
Figura 13: Porcentagem de 16O em núcleos de gelo do GRIP, contabilizado
por Wolff et al.(1995)
13
Hammer (1989), o primeiro cientista a usar esse método comenta:
O uso de horizontes de referência vulcânicos em núcleos de gelo, no entanto,
não tem sido amplamente utilizado. A razão é dupla: Em primeiro lugar, antes
dos horizontes vulcânicos poderem ser utilizados para fins de datação é
necessário estabelecer uma escala de tempo independente de quaisquer
interpretações subjectivas dos sinais vulcânicos (por variações
sazonais). Em segundo lugar, a informação sobre últimas erupções
vulcânicas é limitada e a datação das erupções não é muito precisa, com
exceção de certas erupções históricas bem documentadas (Hammer C. U.,
1989).
Mais dois grandes problemas podem ser identificados na interpretação
que camadas de gelo são anuais. Um deles é expresso por Alley (1997):
Fundamentalmente, na contagem de qualquer marcador anual, devemos nos
perguntar se é absolutamente inequívoca, ou se os eventos não-anuais
poderiam imitar ou ocultar um ano. Para os estratos visível (e, acreditamos,
por qualquer outro indicador anual em taxas de acumulação representante do
centro de Groenlândia), é quase certo que a variabilidade existente ao nível
sub-sazonal ou tempestade, ao nível anual e para várias periodicidades mais
longos ( 2-ano, manchas solares, etc).Devemos considerar a possibilidade de
mal identificação do depósito de uma grande tempestade ou uma duna de
neve como um ano inteiro ou faltante de uma indicação fraca de um verão e,
assim, usar um intervalo de 2 anos como um ano ” (Alley, et al., 1997, p.
26378)
Figura 15: Quantidades de 18O no GRIP2 (Schulz, 2002)
14
Outro problema tem haver com a flutuação de temperatura em amostras
antigas. O oxigênio tem 3 tipos diferentes de isótopos, 18
O 17
O e 16
º, cada um
com números diferentes de nêutrons no núcleo Somente o 18
O e 16
º são
usados para medir a temperatura da época em que a camada foi formada.
Descobre-se a temperatura da época pois o 18
º tem uma massa maior que o 17
O porque o primeiro tem dois neutrôns a mais no núcleo do que o outro,
sabendo disso é possível medir a taxa de evaporação desses isótopos e sua
quantidade na amostra do
gelo, assim descobrindo a
temperatura. Sabendo
desses dados e as flutuações
do isótopo 18
O nas amostras
de gelo é preciso aceitar uma
mudança brusca de
temperatura na Groelândia
(20o
C) em 1-3 anos para
apoiar a hipótese que
camadas de gelo se formam
sazonalmente (Hammer,
Mayewski, Peel, & Stuiver, 1997). Sobre as flutuações gigantes de 18
O e 16
O
em camadas de gelo, Sarnthein et al.(2000) Afirma : o registro deste
comportamento climático inesperado foi encontrado em muitas regiões
(Sarnthein, et al., 2000). As
Figuras 9,10, 11 e 12 revelam
essas mudanças abruptas de
temperatura (algumas de
acordo com a profundidade
em que o material estudado
foi retirado, e outras de
acordo com a idade). Na
verdade já foi proposto um
mecanismo para explicar tais
anomalias, o aumento de CO2 atmosférico
Figura 18: Dados de Breyes (2013) relacionando CO2 e temperatura.
Figura 17: Mais dados de Oeschger et al.(1983), mas agora
provindo das camadas de gelo Dye 3 sobre a concentração de
18
O,
10
Be e CO2.
15
. Sobre o mecanismo proposto, Taylor (1999) comenta:
Alguns propuseram que poderia ser contrabalanceada ao efeito
estufa através da manipulação das trocas globais de calor e massa.
Métodos que têm sido discutidos incluem o bloqueio do Estreito de
Gibraltar para mudar a salinidade do Atlântico Norte, usando
partículas com uma distribuição de avião ou grandes guarda-sóis em
órbita a sombra da Terra, e a fertilização do oceano com ferro para
promover a produção de biomassa que consomem dióxido de
carbono. Mas temos um registro pobre de gerir mesmo pequenos em
ecossistemas e não temos uma compreensão completa das
interações oceano-atmosfera que governam o nosso clima.
Intencionalmente, manipular o clima não só seria caro e impreciso;
também seria impossível beneficiar algumas regiões sem afetar
negativamente outras. Seria uma experiência arriscada no único
planeta que podemos chamar de lar. (Taylor, 1999)
Outro problema com esse mecanismo diz
respeito ao CO2. Muitos cientistas de hoje discordam
da idéia de que o aquecimento global é causado
pelo aumento de CO2 atmosférico. (Molion, 2008)
Por exemplo, a Figura 18 mostra a quantidade de
CO2, mas veja que não existe nenhum aumento de
temperatura relacionado ao aumento de CO2. Além
disso existe evidência de que a temperatura do ar
aumentou a concentração de CO2 (Caillon,
Severinghaus, Jouzel, J. M., & Lipenkov, 2003) e
segundo Molion (2008): é o aumento de temperatura
que causa o aumento de CO2 e não o contrário
(Molion, 2008). Para justificar o aumento de
temperatura, os proponentes da idéia contra o
aquecimento global antropogênico propõe que a
atividade solar (Figura 15 , mancha solar; Figura 19)
é o principal regulador do clima (Baptista, 2009).
Onça e Felício afirmam:
O sistema climático sempre exibiu variações independentemente da
ação humana, e não há qualquer motivo racional para nos
assombrarmos com mudanças climáticas, mesmo que
desconheçamos suas reais causas, ou supormos que, na ausência
de nossa intervenção no clima terrestre (se é que essa intervenção é
possível), ele permanecerá inalterado e adequado aos nossos
propósitos. O sistema climático é dinâmico, e não estático; sempre
mudou e sempre mudará, não importa o que façamos (Onça &
Felício, 2009, p. 975)
O conteúdo citado é uma pequena parte do repertório de argumentos
(ver por exemplo, Molion, 2008; Jaworowsk, 2007; Onça e Felício, 2009; ...).
Figura 19: Relação entre temperatura e
número de manchas solares (Baptista,
2009)
16
Podemos concluir então que a camada de gelo não é um bom método
de calibração, pois depende muito das
suposições do cientista que está as datando.
4.4.
Depósitos de carbonato.
Os Depósitos de carbonato
(estalagmites e estalactites) são formados nas
cavernas. A constituição das cavernas é
grandemente baseada no Carbonato de Cálcio
(CaCO3) que não é solúvel em água. Mas em contato com CO2 (normalmente
presente nas altas concentrações dele na água da caverna) acaba formando o
bicarbonato de cálcio (CaHCO3). Então a água na caverna ou pinga no chão da
caverna, formando as estalagmites, ou evapora fazendo com que o bicarbonato
de cálcio se cristalize. As estalagmites e estalactites demoram milhares de
anos para se formar. Mas é possível essas espeleotemas formarem-se
rapidamente¿
Em 1950 foi deixada uma garrafa de limonada em uma caverna(Figura
21). Em 1980 já havia se acumulado cerca de 3 milímetros de calcita (Bottle
stalagmite, 1995)A Figura 22. relata outro caso de um crescimento rápido de
estalagmite. O túnel que ela está só pode ter sido aberto no máximo 140 anos,
e nesse tempo formou-se uma grande estalagmite, quase uma coluna! (Batten,
1997)
5.0. Taxa de decaimento.
Como já vimos, a taxa de decaimento do 14
C está em torno de 5,730 anos.
Essa taxa é mutável¿ Um experimento realizado por Anderson (1972) mostra
que sim. O experimento consistiu em mudar a carga elétrica em uma placa que
continha 14
C. Ele escreveu: A média durante os 90 V+ condições é, portanto,
maior do que nove desvios padrão abaixo do que for observado a 90V
(Anderson, 1972)
6.0. Datas sem concordância.
Figura 20: Mancha solar
17
Existem alguns erros na datação por 14
C que são pouco divulgados. Mas
aqui também haverá a análise de outros que geralmente são usados como
erros, mas na verdade são algum tipo de
mal caráter ou até uma cópia de fonte
enganosa de outro trabalho. A universidade
de Michigan datou dois espécimes da
mesma posição estratigráfica (que
deveriam ter a mesma idade), e chegaram
ao resultado de 1.430 e 2.040 anos (Crane
& Griffin, 1958). Uma lasca de árvore
datada pela universidade de Yale e de
Chicago teve duas idades diferentes , 1.168 e 2.200 anos (Crane H. R., 1956).
O Carbono-14 , quando aplicado a um Mastodonte, indicou uma diferença entre
a morte dos tecidos externos e internos de 750 anos (Crane H. R., 1956). A
argamassa de dois castelos foram datadas com radiocarbono como tendo
7,370 ± 87e 2,012 ± 53 anos de idade respectivamente. Mas as suas
verdadeiras idades são 800 e 680 anos (Baxter & Walton, 1970). As pegadas
de Nahoon foram achadas em estratos de 40,000
anos, datadas por Carbono 14 como tendo
30,000 anos e por termoluminescência 200,000
anos (CONSTANCE,1998).. A amostra 299 do
último artigo citado foi datada de <20,000 anos e
já a L-137X de >28,000, porém as amostra 299 e
L-137X são as mesmas. Sobre uma datação
arqueológica, Chales Reed analisa:
O que será consagrado um exemplo clássico da
irresponsabilidade do C-14 é a extensão de até 6.000 anos
através de avaliações para Jarmo, um povoado pré-
histórico ao norte do Iraque que, com base em toda a evidência
arqueológica, não foi ocupado por mais de 500 anos consecutivos.
(Reed, 1959)
Infelizmente, algumas pessoas talvez que copiam a fonte de outro
trabalho sem pelo menos revisá-la acabam encontrando fontes que mostram
“erros” na datação 14
C. Por exemplo, existe um palestrante criacionista nos
Estados Unidos chamado Kent Hovind (ele tem uma série de seminários), no
seminário 7 o tema é “Perguntas e Respostas”, e ele aborda o tema 14
C e
Figura 21
Figura 22
18
mostra alguns “erros”. Embora alguns erros citados são incorretos, outros são
corretos. Alguns dos “erros” são: Uma perna menor de um mamute do riacho
Fairbanks, que saiu num artigo da Natural History foi datada. O problema é que
a perna em si teria 15.380 mil anos, já a pele e a carne tendo 21.300 anos
“(Fonte citada: Harold E. Anthony, “Natures Deep Freeze”, Natural History,
Setembro de 1949, p. 300) e Uma parte de um mamute de Vollosovitch foi
datado por radiocarbono como tendo 29,500 anos e outra como tendo 44,000
(Fonte citada: Troy L. PEWE, “Quaternary Statigraphic Nomeclature in
Unglaelated Central Alaska”, Geological Survey Professional, paper 862.). O
problema é que na fonte não existe nenhuma citação desses “erros”! O que
quero demostrar aqui é que temos que tomar cuidado com as fontes que
usamos.
4.1. Seletividade de datas
Infelizmente para o que chamamos de ciência, existe casos em que o sub-título
está certo. Veja o que afirmou Robert Lee sobre a tentativa de datar restos
antigos:
Não importa quão útil é, embora, o método do radiocarbono não é
capaz de resultados precisos e confiáveis. Há enormes
discrepâncias, a cronologia é irregular e relativa e as datas aceitas
são , na verdade, datas selecionadas. Toda essa coisa abençoada é
nada mais que alquimia do século 13 e tudo isso depende de qual
trabalho cômico você lê (Lee, 1981).
Um cientista afirmou sobre as cronologias do Egito datadas por 14
C:
Se a datação por C14 suporta nossa teoria, o colocamos nos textos
principais. Se não contradiz completamente, colocamos como rodapé.
Se está completamente “fora da data”, simplesmente ‘jogamos fora
(Save-Soderbergh & Olsson, 1970, p. 35)
Um respeitado egiptologista escreveu: Estou desconfiado... [datação por
14
C] muitas vezes não correspondem com a datação histórica (WIENER et al.,
1995),
Como resultado da datação 14C, os últimos períodos têm, na verdade
vem
19
"Tornando-se " muito mais velhos. Nos anos 1950 e início dos anos
1960, quando Albright (1960) escreveu as avaliações de tempo
acima, tornou-se muito na moda atribuir o Calcolítico em estimativas
arqueológicas até cerca de 4000-3100 aC e EB-I para cerca de 3100-
2900 aC. No entanto, a datação 14C mudou a imagem
completamente! O Calcolítico é agora entendido ter começado quase
1000 anos antes,
perto de 5000 aC. A
transição entre o
Calcolítico e EB-I
Também foi adiado
por muitas centenas
de anos DE algures
no início A meados
do quarto milênio
(Bruins & Plicht,
2001)
5.0. Dois pontos de vista.
Embora muitas pessoas e até mesmo
cientistas não saibam, existe dois
modos de olhar para o mundo e suas
feições. O primeiro ,que é
amplamente divulgado e ensinado, é
a versão de que a terra tem bilhões
de anos de idade e que a crosta
terrestre passou por sucessivas e
incessantes transformações até
chegar no que conhecemos hoje,
essa hipótese se chama uniformismo.
Mas existe hoje, um grupo crescente
de cientistas que duvidam dessa
hipótese. Em meados da década de 60, Henry Morris e John Withcomb
escreveram um livro cujo nome é: “The Genesis Flood”, no qual foi
argumentado a favor do relato literal de Gênesis. Aqui quero explicar um pouco
sobre a geologia do Dilúvio, para depois a discutirmos. Não vou aqui explicar
aqui o uniformismo, pois já sabemos muito bem como ele funciona. Antes de
analisarmos esse ponto de vista é preciso analisa-lo sem pré-conceitos
formados sobre a teoria. Aqui não será discutido evidências para o dilúvio, as
quais são encontradas em grande abundância em outros locais (Coffin, Brown,
Figura 23: Tabela adaptado de Coffin (2005), que mostra
como segundo a geologia do dilúvio as camadas
estratigráficas da coluna geológica se formaram. Vale
lembrar que existem diversas classificações
desenvolvidas por geólogos criacionistas. Algumas
tabelas, como por exemplo a de Walker (1994) não usam
como base a tabela uniformista como base.
20
Gibson, & Gibson, 2005); (Oard, 2008); (Walker, 2004); (Batten, 2009); por
exemplo).
Segundo a Geologia do Dilúvio (baseada no relato de Gênesis1
), a terra
tem apenas2
de 6.000 a 10.000 anos de idade. Ela afirma que maior parte das
feições terrestres foram produzidas por consequências diluvianas e pós-
diluvianas. Por exemplo, segundo a geologia do dilúvio a coluna geológica (em
grande parte) foi produzida durante o dilúvio (Figura 17). O mecanismo
proposto para a formação em “ordem evolutiva” de organismo na coluna
geológica são três: flutuação das carcaças de animais, zoneamento ecológico e
velocidade de fuga de animais. Leonard Brand et al.(2003) fez uma experiência
acerca da flutuabilidade de animais. As experiências foram feitas em vários
tipos de água, e o primeiro tipo foi água do mar que foi produzida com um
Oceano artificial instantâneo com sais da água do mar, misturados para se
aproximar da salinidade dos oceanos, que normalmente é de 34,7 ppt. “
(Brand, Hussey, & Taylor, 2003). A figura 18 mostra o tempo de desarticulação
1
: Veja que baseado não significa usar o relato de Gênesis como evidência, e sim usar tudo
descrito nele como predição para a teoria.
2
Quando comparado ao uniformismo.
Figura 24: Dados de Brand et al (2003) oriundos de seus experimentos, e retirados da Figura 3 do artigo original.
21
e flutuabilidade de alguns organismo do experimento. A conclusão desse
experimento foi:
Em águas frescas ou em água salgada muitos cadáveres flutuavam
por um tempo antes de afundamento. Anfíbios flutuaram apenas por
alguns dias, mas lagartos parecem estar perto da densidade de água,
e flutuaram para cima e para baixo na coluna d’água por até 21
semanas. Mamíferos, muitas vezes afundou nas primeiras poucas
horas ou dias e, em seguida flutuaram durante um mês ou mais.
alguns esquilos flutuaram até praticamente todos os ossos tivessem
caidos e somente uma massa de pele e cabelo estava flutuando.
Aves não afundaram até que estivessem caindo aos pedaços, depois
de um ou dois meses. (Brand, Hussey, & Taylor, 2003)
Usando os dados do experimentos podemos perceber que a ordem foi
praticamente: Anfíbios-Mamíferos-Aves, uma ordem parecida com a presente
na coluna geológica, assim podemos perceber que não é tão impossível o
dilúvio ter feito essa suposta ordem
evolutiva na coluna geológica. O
segundo mecanismo seria o zoneamento
ecológico que diz respeito onde cada
animal viveu, pois para haver
fossilização de um determinado animal
aquele animal deve viver ali. Para
terminar, velocidade de fuga dos
animais. Um engano comum quando se
fala de dilúvio é que logo pensa-se que
toda vida morreu nos primeiros dias do
dilúvio, mas isso não é verdade. As
águas do dilúvio foram aumentando
gradativamente durante a inundação, e
isso daria oportunidade de certas formas
de vidas fugirem das águas, e
certamente foi isso que aconteceu. Vale
ressaltar também que segundo a
geologia do dilúvio, houve grande
atividade vulcânica durante ele, assim
aumentando o CO2 Atmosférico. Na
verdade a geologia do Dilúvio não se
encaixa bem na coluna geológica
Figura 25: Segundo teoria do Dínamo as
reversões do campo magnético ocorreram
nessa ordem (COX, 1969)
22
uniformista, pois a coluna geológica numa versão fisicamente completa não
existe (Woodmorape, 1999)
6.0. Discutindo suposições
Agora serão discutidas as
suposições envolvidas atrás do
método da datação 14
C usando os
dois pontos de vista.
6.1. Campo Magnético
A geologia uniformista e a
geologia diluviana têm duas posições extremamente diferentes sobre o Campo
Magnético terrestre, tanto é que cada uma tem uma teoria para sua história e
denvolvimento. Mas qual está certa¿ As duas teorias são: a) Teoria do Dínamo,
b) Teoria do decaimento dinâmico. Vamos primeiro ver sobre a Teoria do
Dínamo. A teoria do Dínamo pode
ser apresentada assim: A teoria do
dínamo descreve o processo pelo
qual um fluido condutor em rotação e
convecção mantém um campo
magnético. e ela tem o interesse de
investigar como o fluido pode
regenerar continuamente o campo
magnético. (WikiComons, 2016).
Essa teoria basicamente diz que de
tempos em tempos a orientação do
campo magnético é invertida (Figura
25). Já a Teoria do decaimento
dinâmico, diz basicamente que,
a ‘energia’ no campo sempre diminuiu rapidamente. Na verdade, a
perda de energia durante reversões e flutuações teria sido ainda mais
rápido do que a taxa de hoje. Esta informação nos permite estimar a
idade do campo. Os dados e a teoria do decaimento dinâmico implica
que, desde a criação, o campo tem sempre perdido pelo menos
metade da sua energia a cada 700 anos (Humphreys R. D., 1993)
Figura 26: Figura de Humphreys (1993).
Figura 27: Decaimento campo Magnético desde 1835
(Barnes, 1973)
23
A teoria do decaimento dinâmico é
descrita na Figura 26 e 28 3
. Qual teoria
tem mais respaldo científico¿ Dois
estudos foram publicados, e
demostraram, mesmo inconscientemente,
que a suposição da teoria do decaimento
dinâmico está correta, ou seja, fortes
flutuações em idade posteriores ao dilúvio e
rápidas reversões durante ele, que aconteceu aproximadamente 2,518 a.C
(Nissen, 1982). Segundo a teoria do decaimento dinâmico, durante o dilúvio
a taxa de libertação de energia no núcleo [convecção] saltou para um
nível alto no início do dilúvio e gradualmente foi reduzido ao longo do
ano. Depois, as temperaturas no núcleo e manto inferior iriam entrar
em equilíbrio e forte convecção iria parar. No ponto em que as
reversões iriam parar também. (Humphreys D. R., 1986)
Essa teoria prediz que cada reversão teria que acontecer em uma ou
duas semanas no máximo durante o dilúvio (Humphreys D. R., 1986). E logo
depois do dilúvio haveria flutuações gigantescas no campo magnético. Em
1986, Coe e Prévot analisaram 1,9 metros de fluxo de lava, e como a magnetita
grava a direção do campo magnético e o fluxo de lava arrefece de dentro para
fora, esses fluxo foram analisados para descobrir a intensidade do campo
magnético no momento em que a rocha foi formada, assim descobriu-se que o
campo magnético tinha invertido. De acordo com os cálculos de Coe e Prévot
(1986), essa lava arrefeceu-se em 15 dias! Ou seja, levou pouco mais de duas
semanas para o campo magnético inverter! Sabendo disso, eles comentaram:
Este período [de 15 dias] é, sem dúvida, uma superestimativa ... No
entanto, mesmo esta figura conservadora de 15 dias corresponde a
uma taxa surpreendentemente rápida de variação da direção do
campo geomagnético de 3 ° por dia. (Coe & Prévot, 1989)
Ainda foi afirmado que o resultado final “verdadeiramente esforça a
imaginação” (Coe & Prévot, 1989). Outro trabalho publicado em 1995 por Coe,
Prévot e Camps aponta outra evidência de uma alteração ainda maior no
campo magnético. Enquanto no outro trabalho, o fluxo de lava foi datado de
15.5 +/- 10.3 milhões de anos (Coe & Prévot, 1989) na escala uniformista, o
3
Preste atenção no que acontece durante o dilúvio com o campo magnético.
Figura 28: Figura de Humphreys (1990)
24
que na criacionista coincidiria com aproximadamente o fim do dilúvio (estágio
recessivo), esse trabalho data na escala uniformista 16,2 milhões de anos
(Coe, Prévot, & Camps, 1995), sendo na criacionista o estágio recessivo. Os
cálculos efetuados descobriram que o fluxo de lava demorou por volta de 6 dias
para resfriar-se e uma mudança de orientação do campo magnético de 6±2o
por dia! Esses dois trabalhos confirmam
veementemente a teoria do decaimento
dinâmico Além disso várias flutuações no
campo magnético antes de Cristo vem sendo
registradas. Por exemplo, pesquisadores
mediram a intensidade do campo magnético por
materiais da idade do Bronze (Shaar & Kessel,
2011), e descobriram que picos geomagnéticas sobem e descem ao longo de
um período de menos de 30 anos” (Shaar & Kessel, 2011); o campo pulou em
força e, em seguida, caiu em pelo menos 40 por cento no espaço de cerca de
20 anos (Grossman, 2011).; foi afirmado por Luis Silva, um geomagnetista da
universidade de Less: Este é um resultado muito desafiador. É completamente
fora de qualquer coisa que nós pensamos poderia estar acontecendo no núcleo
(Grossman, 2011) e ainda o é declarado por um dos autores do estudo Estes
picos geomagnéticas são muito diferentes do que vemos, ou já tenha visto
antes (Grossman, 2011). Ainda, foi medida a intensidade do campo magnético
no ano de 1.000 d.C. e constatou-se que a intensidade do campo era 40% mais
forte que a de hoje (Merril & McElhinney, 1983). Ainda para fortalecer a teoria,
foi predito em 1983 a força do campo magnético de alguns planetas do sistema
solar (Mercúrio, Marte, Urano, Netuno e Plutão) segundo a teoria proposta por
Russel Humphreys. Essas predições (Humphreys D. R., 1983) foram
confirmadas pela sonda Voyager II da NASA em 1986 (Humphreys R. , 1990)
(Humphreys D. R., 2008); (Humphreys D. R., 2012); e explicação para outra
medição: (Humphreys D. R., 2011).
6.1.1. Efeito sobre Produção de 14
C
Figura 29: Idade corretas do C14segundo a teoria do
decaimento dinâmico
25
Segundo cálculos de Humphreys (1986) a produção de 14
C seria afetada
segundo sua teoria. A Figura 29 mostra os efeitos. Demais consequências de
um campo magnético mais forte serão mostradas mais afrente
6.2. CO2 Atmosférico
Como vimos anteriormente, saber o quanto de CO2 atmosférico havia a
determinado tempo atrás não é fácil. Segundo a geologia do dilúvio, a atividade
vulcânica foi intensa durante o mesmo. Se isso realmente aconteceu, as datas
14
C antigas podem ter uma alteração séria. Um trabalho foi feito sobre impactos
da emissão de CO2, e irei usá-lo para ilustrar o problema que a atividade
vulcânica no dilúvio poderia causar na datação 14
C. O referido trabalho de
Graven (2015) mostra quatro diferentes estimativas de emissões de CO2 (todas
com alguma base) para o futuro do planeta. A Figura 30 mostra essa
estimativas, e por conseguinte o "envelhecimento” da atmosfera. Observe, que
(o que possivelmente ocorreu no dilúvio) se
uma grande proporção de CO2 é emitida, os
resultados oriundos das amostras são
completamente errôneos.
Agora imagine várias erupções
vulcânicas ocorrendo durante um evento, e
o súbito aumento de CO2. Agora some a
isso que a produção de 14
C era pouca (por
Figura 30: Figuras mostrando estimativas de emissão de CO2 e suas consequências (Graven, 2015)
Figura 31: Atividade vulcânica pós-diluviana até o
máximo glacial (Oard, 1990)
26
causa do campo magnético) anteriormente ao dilúvio e até após ao dilúvio.
Somando esses dois chegamos ao resultado que se o dilúvio aconteceu
algumas amostras estariam comprometidamente contaminadas.
6.3. Discutindo métodos de calibração dentro da expectativa diluviana.
Agora vamos discutir os métodos de calibração dentro da interpretação
da geologia do Dilúvio.
6.3.1. Era do Gelo
Segundo a Geologia do dilúvio, logo depois do dilúvio houve uma era do
gelo. Como ela começou¿ Logicamente, logo depois do dilúvio a atmosfera
estava cheia de partículas de erupções vulcânicas. Devido também Ao
vulcanismo, o oceano estaria quente, o que provocou grande evaporação
causando precipitação de neve. Depois de aproximadamente 500 anos a era
do gelo pós-diluviana cessaria, pois a evaporação iria parar por causa das
temperaturas mais baixa dos oceanos (Oard, 2014). Essa era do gelo iria
provocar grande quantidade de neve (como mostrado na Figura .32). Segundo
a geologia do Dilúvio as camadas inferiores (na época em que foram
formadas), formadas na era do gelo, seriam espessas e tempos depois outras
camadas formaram-se sobre elas, comprimindo-as assim as camadas iriam
ficar menos espessas (Oard, 2001). Assim usando as suposições
consequentes do uniformismo essas camadas são interpretadas como tendo
milhões de anos (Oard, 2001). Assim As camadas ‘anuais’ profundas no gelo
da Groenlândia podem estar relacionadas a tempestades individuais em vez de
acumulações sazonais (Vardiman L. , 1993). Sobre as flutuações de 18
º nos
núcleos de gelo, Oard (2002) fornece possíveis explicações:
Desde que no modelo criacionista as camadas são muito maiores, é
possível que a grande amplitude do isótopo de oxigênio remeta-se a
camadas anuais. Porém, algumas das flutuações teriam durado mais
de um ano, uma vez que alguns deles são cerca de 50 m de
espessura. Uma segunda possibilidade é que estas flutuações mais
duradouras podem refletir cargas de poeira e aerossóis vulcânicos
variáveis na estratosfera. Figura 31 apresenta a postulada atividade
vulcânica pós-diluviana até o máximo glacial. Durante o maior
vulcânico (picos), as temperaturas seria mais frias para um certo
número de anos. Isso poderia corresponder aos valores de isótopos
de oxigênio mais negativos dos núcleos de gelo da Groelândia.
Períodos mais quentes seriam causados por um desbaste de cinzas
vulcânicas e aerossóis na estratosfera. Uma terceira possibilidade é
que as mudanças no gelo marinho, que afetam as taxas de isótopos
de oxigênio, poderiam causar as flutuações. Uma maior quantidade
de gelo do mar fará com que as taxas de isótopos de oxigênio serem
mais negativos e vice-versa. Eu vejo esse fenômeno operar no final
27
da Idade do Gelo, uma vez que iria demorar um pouco para o oceano
ficarem mornos após o dilúvio de Gênesis e acontecer de esfriar o
suficiente para que o gelo do mar se formar.[...] Uma quarta
possibilidade é que as grandes flutuações refletem uma mudança na
circulação atmosférica, provavelmente relacionada e reforçada por
qualquer um dos três mecanismos acima.” (Oard, 1990)
Vardiman (1997) discute uma
possibilidade. A era de gelo foi tão forte
que: Talvez tanto quanto 95% do gelo
perto dos pólos poderia ter acumulado
nos primeiros 500 anos ou mais após o
dilúvio (Vardiman L. , Ice Cores and The
Age of the Earth, 1993)
6.3.2. Grande atividade sedimentar
O dilúvio também foi um momento de
acelerada deposição sedimentar. Sendo
assim poderia facilmente formar vários
depósitos sedimentares facilmente. Como
vimos anteriormente existem vários registros de deposição rápida de vários
estratos, e também exemplos de Canyon formados rapidamente. Depois do
dilúvio, várias feições terrestres formaram-se. A formação de varves aconteceu
na formação dos lagos pós-diluvianos e na fase Residual.
A formação de estalagmites e estalactites é também facilmente
explicada pela concentração de CO2, que seria grande após o dilúvio, no ar, o
que causaria uma grande precipitação de calcita.
6.3.3. Crescimento acelerado.
Como já vimos, o anéis de árvores podem crescer rapidamente em
condições adequadas. Será que as condições pós-diluvianas seriam essas¿
Woodmorappe (2003) tem um modelo para explicar um crescimento acelerado
de árvores logo depois do dilúvio (pois se fossemos aceitar dentro da geologia
do dilúvio as idades geralmente dadas a essas árvores, chegaríamos a
conclusão que elas nasceram antes do dilúvio e teriam sobrevivido a ele, o que
seria impossível):
Muitos agentes potenciais e reais de perturbação do crescimento
foram vistos nesta viagem de campo, em apoio a este modelo. O
Figura 32: Figura de Oard (2001) sobre as duas
diferentes posições sobre a rapidez n produção de
camadas de gelo (pela água).
28
terreno pedregoso em que o BCP [Pinos de Bristlecone] cresce é
provável ele propriamente dite tenha e têm facilitado a migração de
uma série de distúrbios não muito tempo após o dilúvio. Por exemplo,
enquanto a dolomita estava no processo de litificação, houve zonas
provavelmente litificadas que poderiam
transmitir sismo danosos às raízes do
BCP, situado ao lado relativamente não
litificado [...].Ao processo que a
litificação procedeu, aconteceu também
implantação de canais para o
escapamento de gases subterrâneos.
Como as condutas abertas e depois
fechadas, o BCP poderia ter
experimentado uma migração em série
de emissões de CO2, facilitando
temporariamente um grande
crescimento. Outras causas de
distúrbios de crescimento são ainda
mais fácil [de identificar]. A maior parte
da superfície das montanhas brancas
consiste em dolomita cascalho. Não é
difícil visualizar casos anteriores de
crescimento BCP terem sido perturbados por deslizamentos de terra.
De fato, uma variedade de indicadores de solo de movimentos da
superfície foram identificados em outros estudos [...] BCP geralmente
têm raízes muito superficial. Este facto torna-se particularmente
evidente quando essas árvores são derrubadas .O enraizamento
superficial torna o crescimento BCP especialmente vulnerável a
efeitos de movimentos da superfície, alguns relevantes incluem a
remoção de estéril erosiva, bem como o peso extra sobre as raízes
impostas por um deslizamento de terra. O fogo é outro fator ambiental
que afeta árvores. Embora os BCPs tendem a crescer relativamente
distantes uns dos outros, incêndios florestais podem se espalhar
entre as árvores. (Woodmorappe, 2003).
O CO2 preciso para o crescimento rápido da planta (Hattenschwiler,
Miglietta, Raschi, & Korner, 1997) estaria disponível em abundância, e assim
podendo contribuir para um crescimento de múltiplos anéis por ano. Outro
mecanismo que produziria múltiplos anéis em árvores depois do dilúvio estaria
Figura 33
Figura 34: Esta imagem representa um recipiente com água e seus minerais (¿) que com a adição do magnetizador (branco)
quebra as moléculas formando moléculas alcalinas.
29
ligado a água e o
campo magnético
terrestre. A algum
tempo atrás foi
inventado um aparelho
que simula um campo
magnético, e que vai
dentro de recipientes
com água. Esse
magnetizador age de
um modo
interessante na água, pois faz a hidrólise da água, partindo-a em OH-
e H+
.
Como a água tem átomos de Ca++
e Mg++
(entre outros), esses reagem com a
hidroxila, e o radicais livres presentes também na composição da água reagem
com H+
. Os efeito benéficos são gigantes, pois além de alcalinizar a água a
magnetização também elimina os radicais livres fazendo assim mais moléculas
de H2O (Bontempo,
2002). Os efeitos
benéficos da
magnetização da água
são facilmente
encontrados na literatura
científica. Por exemplo
Carvalho (2012) fez um
experiência com coelhos
feridos então formou 6
grupos com tratamentos
distintos, sendo grupo 1) Animais que receberam água mineral e foram tratados
com pomadas; 2) Animais que receberam água magnetizada e foram tratados
com pomadas; 3) Animais que receberam água-de-coco e foram tratados com
pomada; 4) Animais que receberam somente água mineral; 5) Animais que
receberam somente água magnetizada; 6) Animais que receberam somente
água-de-coco. Os resultados podem ser conferidos na Figura 33.Carvalho
(2012) declarou:
Figura 32:
14
C em Carvão (VARDIMAN, SNELLING e CHAFFIN, 2005). Os
resultados de
14
C são resultado do verdadeiramente detectado e a
contaminação padrão do laboratório de 0.077±0.005
Figura 33:
14
C em diamantes(VARDIMAN, SNELLING e CHAFFIN, 2005)! Esse
dados estão com a taxa de contaminação corrigidas.
30
Para a variável tempo de epitelização, não houve diferença
significativa entre os Grupos 2 e 3, e nem os Grupos 4 e 6[...]. O
Grupo 5 que recebeu somente, água magnetizada, sem pomada,
foi que apresentou em número de dias o menor tempo de
cicatrização e epitelização (4 e 10 dias respectivamente).”
(Carvalho, 2012)
Também foi constatado que a produção de cimento com água
magnetizada, o deixou mais resistente (Guimarães, 2006) Diversas plantas
quando tratadas com água magnetizada apresentaram resultados de maior
crescimento (Borrego, Suarez, Narrero, & Dunand, 1992); (Putti, 2015); (Sales,
Lopes, Costa, Santos, & Padilha, 2010); etc...) . Walker (2007) afirma:
Muito provavelmente, havia tantos como meia dúzia de anéis de
crescimento por ano, em tais árvores durante o período pós-diluviano
(na era do gelo) quando as flutuações climáticas globais estavam ao
extremo (Walker, 2007)
7.0. Resultados inesperados.
Em 2000 o grupo RATE (Radiosatopes And The age of the Earth)
publica seu primeiro livro sobre os resultados de seus estudos, dentre estes
resultados surpreendentes sobre a datação 14
C. Foi descoberto grandes
quantidade de 14
C, em amostras geralmente datadas com milhões e até bilhões
de anos. Foi analisado pela equipe RATE: diamantes e carvão. A Figura .35.
revela os resultados surpreendentes provindos da datação de carvão. Já a
Figura .36. descreve a quantidade de 14
C presente em amostras de diamantes,
que segundo a escala uniformistas foram formados a 1-3 bilhões de anos atrás,
ou seja, no pré-cambriano! (Vardiman, et al., 2005) Esses resultados teriam
menos importância se o 14
C só fosse encontrado mesurávelmente
acont4ecesse somente em casos específicos, mas infelizmente para a escala
uniformista essa é regra e não a excessão! Giem (2001) citou mais de 40 casos
publicados em revistas seculares, em que essa “anomalia” acontece (as
refêrencias do caso na tabela estão no artigo original)
14
C/C (pmc)
(±1 S.D.)
Material
0.71±?* Mármore
0.61±0.12 Foraminifera
31
0.60±0.04 Commercial graphite
0.52±0.04 Whale boné
0.51±0.08 Marble
0.5±? Dolomite (dirty)
0.5±0.1 Wood, 60 Ka
0.42±0.03 Anthracite
0.401±0.084 Foraminifera (untreated)
0.383±0.045 Wood (charred)
0.358±0.033 Anthracite
0.342±0.037 Wood
0.34±0.11 Recycled graphite
0.32±0.06 Foraminifera
0.3±? Coke
0.3±? Coal
0.26±0.02 Marble
0.2334±0.061 Carbon powder
0.211±0.018 Fossil wood
0.21±0.02 Marble
0.21±0.06 CO2 (source?)
0.20–0.35* (range) Anthracite
0.2±0.1* Calcite
0.198±0.060 Carbon powder
0.18±0.05 (range?) Marble
0.18±0.03 Whale boné
0.18±0.03 Calcite
0.18±0.01** Anthracite
0.18±? Recycled graphite
0.17±0.03 Natural gas
0.166±0.008 Foraminifera (treated)
0.162±? Wood
0.16±0.03 Wood
0.154±?** Anthracite coal
0.152±0.025 Wood
0.142±0.023 Anthracite
0.142±0.028 CaC2 from coal
0.14±0.02 Marble
0.130±0.009 Graphite
32
0.128±0.056 Graphite
("unknown provenance")
0.125±0.060 Calcite
0.112±0.057 Bituminous coal
0.1±0.01 Graphite (NBS)
0.1±0.05 Petroleum, cracked
0.098±0.009* Marble
0.092±0.006 Wood
0.09–0.18* (range) Graphite powder
0.09–0.13* (range) Fossil CO2 gas
0.089±0.017 Graphite
0.081±0.019 Anthracite
0.08±? Natural Graphite
0.077±0.005 Gás Natural
0.076±0.009 Marble
0.074±0.014 Graphite powder
0.07±? Graphite
0.068±0.009 Graphite (fresh surface)
0.06–0.11 (range) 200 Ma old graphite
0.060–0.932 (range) Marble
0.056±? Wood (selected data)
0.05±0.01 Carbon
0.05±? Carbon-12 (mass sp.)
0.045–0.012 (m 0.06) Graphite
0.044±? Coal Tar
0.04±?* Graphite rod
0.04±0.01 Finnish graphite
0.04±0.02 Graphite
0.036±0.005 Graphite (air)
0.033±0.013 Graphite
0.03±0.015 Carbon powder
0.030±0.007 Graphite (air redone)
0.029±0.006 Graphite (argon redone)
0.029±0.010 Graphite (fresh surface)
0.02±? Carbon powder
0.019±0.004 Grafite (Argônio)
0.014±0.010 CaC2 (technical grade)
33
0.01±?** Dolomite (clean)
0±0.0000004 Methane
Andrew Sneeling fez datação de várias amostras de madeiras
fossilizadas que supostamente teriam vários milhões de anos. A tabela abaixo
mostra esses dados:
AMOSTRA SUPOSTA IDADE IDADE 14
C Razão
13
C12
C4
REFERÊNCIA
Madeira fóssil 255-230 milhões de
anos (Mesozoico)
33,720 ± 430 -24,0 ‰ SNELLING,
1999
Madeira fóssil 189 milhões de anos
(Jurássico Inferior)
24,005 ± 600
20,700 ± 1.200
-22,9‰
-16,6‰
SNELLING,
2000
Madeira fóssil 189 milhões de anos
(Jurássico Inferior)
22,730 ± 170 -24,0‰ SNELLING,
2000
Madeira fóssil 189 milhões de anos
(Jurássico Inferior)
28,820 ± 350 -25,3‰ SNELLING,
2000
Madeira Fóssil Mais de 40 milhões
de anos
> 35.620
44.700 ± 950
-25,7 ‰
-25,78 ‰
SNELLING,
1997
Madeira Fóssil Mais de 40 milhões
de anos
29,544 ± 759 -25,1% SNELLING,
1997
Madeira Fóssil Mais de 40 milhões
de anos
37.800 ± 3.450 -26,16 ‰ SNELLING,
1997
Casca da árvore
posteriormente
como carvão
250 milhões de anos
(Permiano Superior)
33,000 ± 400 -27,2‰ SNELLING,
1998
Madeira
Silicificada
250 milhões de anos
(Permiano Superior)
>48,000 -26,7‰ SNELLING,
1988
4
Para datar algum fóssil é importante o conhecimento da taxa de
12
C (Carbono normal) na atmosfera,
pois “Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o
carbono-12 permanece constante”(WIKICOMONS, 2013) segundo a geologia convencional. Mas usando
a geologia so dilúvio isso seria um problema pois a quantidade de produção de
14
C seria pouquíssima
antes do Dilúvio (Campo magnético) e também por causa do efeito reservatório (que será apresentado).
34
Andrew Snelling (2008) também datou conchas de Amonitas que são
fósseis índices de 122-120 milhões de anos, foram datados pela datação 14
C, e
constatou-se uma quantidade de 14
C que equivaleria a 36,400±350 e
48,710±930, contradizendo completamente a coluna geológica visto conforme
o paradigma atual em ciência das terras. O mesmo Snelling datou outras
amostras de madeira supostamente antigas obtendo datas de 14
C mensuráveis
(2008) (2008)
Embora já relato por outros (Lindgren, Uvdal, Engdahl, Lee, Alwmark, &
Bergquist, 2011) sobre 14
C em fósseis de dinossauros (que estão no Triássico,
Jurássico e Cretáceo na coluna geológica, os quais datam de ~210-65 milhões
de anos),um trabalho apresentado numa conferência apresenta dados
conflitantes5
Dinossauro LaboratórioMétodoFração Idade 14
C (anos atrás)
Acro GX-15155-A/Beta/bio >32,400
Acro AA-5786/AMS/bio-scrapings 25,750 + 280
Acro AA-5786/AMS/bio-scrapings 23,760 + 270
Acro UGAMS-7509a/AMS/bio 29,690 + 90
Acro UGAMS-7509b/AMS/bow 30,640 + 90
Hadrosaur #1 UGAMS-02947/AMS/bio 1,360 + 100
Hadrosaur #1 KIA-5523/AMS/bow 31,050 + 230/-220
Triceratops #1 KIA-5523/AMS/hum 36,480 + 560/-530
Triceratops #1 GX-32372/AMS/col 30,890 + 200
Triceratops #1 GX-32647/Beta/bow 33,830 + 2910/-1960
Triceratops #2 UGAMS-04973a/AMS/bio 24,340 + 70
Triceratops #2 UGAMS-03228a/AMS/bio 39,230 + 140
Hadrosaur #2 UGAMS-03228b/AMS/col 30,110 + 80
Hadrosaur #2 GX-32739/Beta/ext 22,380 + 800
Hadrosaur #2 GX-32678/AMS/w 22,990 +130
Hadrosaur #2 UGAMS-01935/AMS/bio 25,670 + 220
Hadrosaur #2 UGAMS-01936/AMS/w 25,170 + 230
5
: Os resultados da tabela estão disponíveis em: http://newgeology.us/presentation48.html, esses mesmo
resultados foram apresentados numa conferências (https://www.youtube.com/watch?v=QbdH3l1UjPQ) .
Para mais aprofundamento dos dados: https://www.youtube.com/watch?v=zvWdWbLcJvQ
35
Hadrosaur #3 UGAMS-01937/AMS/col 23,170 + 170
Apatosaur UGAMS-9893/AMS/bio 37,660 + 160
Alosauro UGAMS-9891/AMS/bio 38,250 + 160
Um trabalho de Thomas e Vance (2015) também traz resultados
interessantes, como mostrado a tabela abaixo:
Assim podemos concluir que pelo conhecimento adquirido até agora (no
aspecto dessas “anomalias”) nós apontam um desafio para o paradigma
unifomista
7.1. Possível explicação das “anomalias”
Todo novo dado exige uma explicação. As duas teorias (uniformismo e
geologia do dilúvio) tentam explicar essas “anomalias. Agora resta a pergunta:
Como fósseis foram datados com mais de 20.000 anos (mesmo contradizendo
os outro métodos de datações) se a terra tem menos de 10.000 anos¿ Essa
objeção tem sido muito usada (EvolutionWiki, 2006). Mas se formos analisar
meticulosamente iremos descobrir que isso é claramente uma falácia para
desviar a atenção devida ao fato que a datação 14
C (que é considerada
confiável) contradiz veementemente aos outros métodos de datação e a
suposta idade da terra.
Essas “anomalias” podem ser explicadas do seguinte modo: Antes do
dilúvio (como já demonstrado) o campo magnético estaria fortíssimo e formaria
pouquíssimo 14
C (o que não foi registrado em nenhum calibrador do método,
Figura 37
36
pois eles são pós-diluvianos). Para completar, a água do dilúvio (segundo o
efeito de reservatório) diluiu o pouco 14
C existente, fazendo assim amostras
parecem ter muitos milhares de anos. Outra proposta é o decaimento nuclear
acelerado durante o dilúvio (ver por exemplo (DeYoung, 2005) (Vardiman, et
al., 2005)
7.2. Hipóteses de Contaminação
Muitos artigos uniformistas foram publicados para tentar explicar essas
“anomalias”, pois elas logicamente estão em desacordo com o paradigma
uniformista. Aqui serão analisados as seguintes tentativas de contornar o
problema, Hunt (2002), EvolutionWiki (2006) e também possível outras
hipóteses. Serão transcritas frases chaves para a hipótese de contaminação,
seguidas da resposta. Começaremos por EvolutionWiki, por suas afirmações
serem bem diretas (essas afirmações fazem partem do chamado “Index to
Creationists Claims”.) É afirmado no começo:
14
C encontrados em depósitos de carvão são produzidos novamente
por: decaimento radioativo pelo isótopo urânio-tório que é
naturalmente encontrado em rochas. A cadeia isótopo urânio-tório é
encontrada em quantidades diferentes em diferentes rochas que
representa a variação nos valores de
14
C em diferentes carvões
(EvolutionWiki, 2006)
Rotta (2004) escreveu um artigo inteiro dedicado a responder essa
afirmação (tanto é que o título é “Explicações evolutivas para o radiocarbono
anômalo em carvão¿”). Essa “explicação” consiste em dizer o seguinte: O
carvão foi formado a milhões de anos, porém o 14
C contido nessas amostras
não são provenientes de uma idade jovem, e sim da cadeia de decaimento do
235
U e 238
U, que por vezes produz o 14
C como um dos produtos. Rotta (2004)
fez cálculos (usando a amigável suposição que todos os átomos emitidas da
desintegração do 226
Ra são partículas de 14
C, enquanto a verdade diz que
existe uma imensa possibilidade existente de decair a outros elementos
também) , e chegou a conclusão que um carvão com 40.000 anos (segundo a
datação 14
C), teria que ter 125 átomos de Urânio para cada de Carbono, assim
esse suposto carvão teria que ser 99,96% Urânio, o que a maioria das pessoas
chamaria de Urânio e não carvão (ROTTA, 2004). A próxima objeção o
EvolutionWiki (2006) é: 14
C encontrados em depósitos de carvão é produzido
37
novamente por: microorganismos e fungos (previamente) e atualmente vivendo
e morrendo em camadas de carvão.. Dr. Baumgardner (2015), em um artigo
somente dedicado a responder objeções ao trabalho do grupo RATE (nesse
caso ele estava respondendo ao Dr. Kirk Bertsche ) sobre sua pesquisa a cerca
da datação 14
C, deu uma resposta direta e elegante a essa objeção:
Em seguida, incrivelmente, Bertsche propõe o crescimento
microbiano como uma fonte de
14
C! Apenas o que Bertsche imaginar
tais micróbios para ser comer se não for o próprio carvão?eles estão
comendo o carvão, então como pode os níveis de
14
C dentro deles
seria diferente dos níveis do próprio carvão? (Baumgardner, 2015)
O autor dessa objeção respondida por Baumgardner (2015) esqueceu
do princípio da calibração do 14
C, ou seja, a forma de vida sempre manterá os
níveis de 14
C semelhantes ao do meio em que vive. EvolutionWiki (2006)
continua com suas críticas: 14
C encontrados em depósitos de carvão é
produzido novamente por: contaminação a partir da atmosfera, especialmente
é propenso e exposto ao ar. Agora é evidente que o autor da objeção não leu o
livro do RATE , pois se fizesse, iria encontrar escrito na página 606 o seguinte:
As amostras foram seladas sob em sacos de folha multi-lâminadas de Argônio
e foram uma vez foram mantidos em armazenamento refrigerado a 3o
C
(Vardiman, et al., 2005, p. 606). Logicamente, as amostras tiveram um rápido
contato com o ar, porém no livro do RATE (2005) consta a informação que por
padrão a “contaminação de fundo” do laboratório é de 0.077±0.005 pMC, ou
seja, o resultado final de 14
C na amostra é subtraído pelo valor recém
apresentado, sendo que isso subtrai qualquer possível objeção nesse ponto.
Giem (2001) também discute o mesmo em seu artigo, ou seja a contaminação
in situ, especificamente para os exemplos apresentados por ele (aqui Tabela
1). Ele afirma que a contaminação in situ explica alguns e provavelmente não
todos os resultados (Giem, 2001), temos que ter em mente que a discussão de
Giem consiste em debater somente os casos que ele citou em que (em alguns)
não houve descontaminação! Giem afirma:
Contaminação in situ é, algumas vezes, usada para explicar a
persistência residual de Carbono-14 achadas nesses experimentos.
Alguns experimentos virtualmente demandam essa explicação como
pelo menos uma contribuição para o resultado obtido. Por exemplo,
Schleicher et al. (1998) noticiam que relativo untreated foraminífera
dam 0.401±0.084 pmc, quando fo é tratado com vários métodos para
remover contaminação, resultam no mínimo na taxa de
14
C, de
38
0.166±0.008 pmc quando é usada processos de purificação incluindo
30% de H2O2e 15 minutos de ultrasonico tratamento, e ... (Giem,
2001)
O autor ainda continua
É difícil imaginar um processo natural contaminando madeira, osso
de baleia, petróleo e carvão, todos to roughly the same extent. É
especialmente difícil imaginar todas as partes da camada de carvão
contaminados por uma fonte equivalente (Giem, 2001)
O presente autor deste artigo compartilha da mesma opnião de
Baumgardner (2015): Para mim, isso sugere um nível significativo de
desespero em face de tal evidência óbvia para a presença de 14
C nestas
amostras. EvolutionWiki (2006) continua:
Em geral, as datas indicas pelo carbono-14 no carvão e diamantes
são em torno da marca 40,000-60,000 ano. Este é também o nível de
fundo encontrados em fontes de carbono não-orgânicas antigas (por
exemplo, de mármore ou de pedra calcária), e é por isso de carbono-
14 que data não é usada para material de data em que é provável ser
para além desta idade. (EvolutionWiki, 2006)
Isso é uma grande mentira! De onde EvolutionWiki (2006) tirou essa
informação¿ Não existe fonte! Na verdade, os “níveis de fundo” parte de uma
visão uniformista de mundo. Como todo material da terra tem uma quantidade
de C, isso levanta uma pequena “preocupação” adicional ao método 14
C,
assim, laborátorios usam grafites pré cambriano, gás natural purificado ou
calcita para descobrir uma suposta taxa de contaminação que estaria presente
em todas as amostras datadas com determinada idade, porém como já vimos a
probabilidade das supostas contaminações são ínfimas (DeYoung, 2005) John
R. Baumgardner et al. (2003) em seu artigo disponibiliza um histograma (Figura
Figura 38
39
38)que mostra a falácia afirmativa (e sem fonte) de EvolutionWiki (2006). A
Figura 38 a mostra duas classes de materiais , todos eles provenientes das
fontes usadas por Giem (2001). Veja quando EvolutionWiki (2006) escreve:
Este é também o nível de fundo encontrados em fontes de carbono não-
orgânicas antigas, ele na verdade está querendo impor que o mármore e pedra
calcária são rochas antigas, enquanto exatamente isso está em questão. Aqui
termina as refutações do EvolutionWiki (2006), sendo que a última objeção já
foi respondida no tópico 7.1. As objeções de Hunt (2002) são iguais a de
EvolutionWiki (2006).
Uma possível hipótese é que o 14
C nas amostras vêm de reações
nucleares enquanto a amostra esta no chão. Foi possível por meio de cálculos
demonstrar que as águas subterrâneas em granito poderiam ter uma
concentração de 14
C de 0,00266 pmc (ZITO et al, 1980).
Pode-se supor que os nêutrons já foram muito mais abundantes do
que são agora, e é por isso que há tanto carbono-14 nas amostras
experimentais.Mas o número de nêutrons necessários devem ter sido
mais de um milhão de vezes de vezes mais do que a taxa atual, há
pelo menos 6.000 anos; e a cada 5730 anos que colocamos o
chuveiro nêutrons volta dobra o número de nêutrons
necessários.Cada vez que reduzir pela metade a duração do banho
de nêutrons que aproximadamente o dobro da intensidade necessária
(Giem, 2001)
Para adicionar, se fossemos usar essa lógica, não seria somente uma
vez que o processo citado teria que acontecer, mas sim várias vezes durante
milhões de anos!
8.0 Conclusão
Na verdade a conclusão é incerta, pois é possível que num futuro
(próximo ou não), alguma hipótese de contaminação apareça destruindo
totalmente o caso criacionista. O que podemos afirmar é, com o conhecimento
atual sobre datações de 14
C podemos fazer um forte caso a favor de um dilúvio
por volta de 4,500 anos atrás e uma terra de aproximadamente 8,000 anos de
idade.
40
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Carbono-14 desafia datações por milhões de anos

  • 1. 1 Carbono 14 e seus desafios ao modelo atual em ciências da terra. Derek Ribeiro Kempa Resumo: O carbono-14 com sua meia-vida de aproximadamente5730 anos é detectado em amostras de no máximo 70 mil anos. Aqui serão discutidas as suposições e os métodos de calibração desse método de uma forma crítica. Também não seria de se esperar, segundo o paradigma atual em ciências da terra, que esse isótopo radioativo de meia vida relativamente curta seja encontrado em amostra de milhões de anos. Mas, tem-se noticiado diversas ocasiões, em que foi encontrado Carbono-14 em amostras geralmente datadas com muitos milhões de anos. Nesse trabalho será discutido alguns casos. Será também apresentado uma outra forma de explicar essas “anomalias” usando uma teoria que normalmente é pensada só poder ser aceita com fé. Abstract: The Carbon-14 have a half-life of about 5730 years and is just detected in samples with maximum 70 thousands of years. We don’t expected, second the actual paradigma in Earth Sciences, that this radioactive isotop of a short half-life be found in samples of millions of years. But, there are many occasions that carbono-14 was found in sample usually dated with many millions of years. In this work, we will discuss any cases. Also in this work will be introduced a way for explain this “anomalies” using a theory that usually is thinking just can be accepted with Faith.
  • 2. 2 1. Justificativa Os últimos anos, é recorrente na literatura científica encontramos vasto material sobre o radiocarbono, ou carbono-14. Porém, esse método é muitas vezes tido como infalível e não é criticado adequadamente como deveria ser. Uma análise profunda da literatura científica indica alguns graves erros e “anomalias” em datação pelo 14 C, sendo que isso merece uma atenção especial. 2. Objetivos Como já dito, os casos de erros, ou “anomalias” na datação por 14 C são recorrentes na literatura científica. Sabendo disso, esse trabalho tem o objetivo de fazer uma grande revisão bibliográfica sobre tais “anomalias”. Vários trabalhos trazem também uma crítica aos principais pressupostos da datação por 14 C: os métodos de calibração, assim o presente trabalho além de fazer uma revisão bibliográfica sobre erros e anomalias do Carbono-14, também trás uma crítica concisa aos principais pressupostos da datação por Carbono-14. Junto com a análise das citadas “anomalias” haverá também criticas aos outros métodos de datação (com maiores meia-vida) 3. Formação do 14 C e fatores que contribuem para sua irregularidade na atmosfera. O carbono 14 está sendo constantemente formado na atmosfera. A taxa de formação atual de Carbono 14 na atmosfera é de aproximadamente 18,4 átomos por grama por minuto (Cook, 1968) N Figura 2: Erros por contaminação de carbono inativo (Oikawa, 1978) Figura 1
  • 3. 3 A formação do Carbono 14 se dá pela colisão de raios cósmicos com átomos da alta atmosfera que criam partículas secundárias, como o nêutron , e através da interação [14 N (n, p) 14 C], ou seja, quando o próton no núcleo do átomo é substituído por um nêutron, sendo que só a carga elétrica e não a massa atômica é alterada, o 14 N transforma-se em 14 C (Jha, 2004). Alguns fatores que mudam a taxa de formação do 14 C na Atmosfera é a mudança do ritmo na atividade solar (Stuiver & Quau, 1980), sendo também que a força do campo magnético influencia a produção de 14 C, pois é ele quem protege a terra dos raios cósmicos solares (Bucha, 1970).Depois do processo citado, o 14 C oxida-se e transforma-se em 14 CO2 e entra no ciclo do Carbono. “A partir do advento da ‘Revolução Industrial’, vem sido lançada na atmosfera, grande quantidade de carbono não radioativo, na forma da CO2 , proveniente da combustão dos produtos derivados de petróleo e do carvão. Esse fato está produzindo um efeito de diluição do radiocarbono inativo, de modo que a atividade específica atual tem um valor menor que a existente antes da "Revolução Industrial". Todas as amostras modernas estão ‘contaminadas’” (Oikawa, 1978, p. 7) O efeito citado acima é o efeito Suess. A tabela 1 mostra as consequências desse efeito. Foi descoberto a partir de análise de madeira e material marinho que o tempo de vida médio da molécula de CO2 na atmosfera antes de ser dissolvido no oceano, é 10 anos (Revelle & Suess, 1957). Abaixo a tabela citada por Suess e Revelle (1957) sobre o CO2 lançado na atmosfera na revolução industrial: Tabela 1
  • 4. 4 Outro fenômeno que pode mudar a concentração de 14 C (para mais), são as explosões atômicas. Abaixo segue uma tabela mostrando esses dados: Figura 3: Acréscimo de 14C oriundas a explosões nucleares na troposfera (Oikawa, 1978) No ciclo do carbono, o 14 C é absorvido em forma de 14 CO2 pelas plantas através da fotossíntese. Então durante a sua vida, as plantas adquirem 14 C, e consequentemente, os animais herbívoros também, pois eles comem as plantas adquirindo o 14 C dela, e depois os animais carnívoros, pois comem o herbívoros, assim, o 14 C passa por toda cadeia alimentar , assim sendo os animais ficam com 14 C equilibrado com a atmosfera. O 14 C é instável, (ou seja, decai),então ele tem uma meia vida, que é o tempo para a quantidade de 14 C em uma amostra decair a metade da quantidade anterior (Figura 3). Não se tem absoluta certeza na taxa de decaimento do 14 C, pois os aparelhos de medições estão em constante aperfeiçoamento, todavia sabe-se que está por volta de 5.730 anos. O tipo de decaimento do 14 C é ( )beta (Franscisco, Lima, & Arçari), ou seja, um nêutron se transforma em próton . (Departamento de Física Nuclear).
  • 5. 5 Figura 4: Retirado de Alves (2014) Existe um fenômeno chamado efeito reservatório que ocorre em regiões litorâneas. Ele ocorre devido a ressurgência que ocorre nos mares que faz com que o 14 C dilua-se, então causando contaminação de alguns anos (“aumentando” a idade) em amostras de 14 C. Um ponto importante sobre o 14 C é que o equipamento de espectrometria de massa (que data amostra) pode detectar a quantidade de 14 C para no máximo 50-80 mil anos. 3.1. Calibração das datas. Segundo a teoria do uniformismo, a terra teria por volta de 4,5 bilhões de anos (Patterson, 1956), e durante todo esse tempo o planeta teria passado por diversas mudanças de temperatura e até diferentes quantidades de 14 C na atmosfera. Aproveitando-se de métodos não radioativos, os cientistas conseguem descobrir qual é a quantidade de 14 C a determinado tempo atrás. São esses métodos de: 3.1.2. Dendocronologia. Anéis de árvores crescem anualmente, e em cada anel a taxa de CO2 na atmosfera fica “gravado” nele (Cain & Suess, 1976) assim sendo possível saber o quanto de CO2 havia na atmosfera na data em que o anel foi formado.
  • 6. 6 1.1.3. Varves Segundo Wiens (2002): alguns lagos ou bacias onde a sedimentação subaquática ocorres numa taxa relativamente rápida, os sedimentos tem padrões sazonais, por isso, a cada ano produz uma camada distinta. Esses sedimentos chamam-se “varves”, e se alguma planta for fossilizada nela, ela pode ser usada para calibrar a datação por 14 C. 1.1.4. Camadas de gelo. As camadas de gelo (como na Groelândia e Antártica) sobrepõe-se a cada ano uma sobre a outra assim como uma árvore adiciona um novo anel de crescimento por ano (Ross, 2005). O CO2 é “preso” com o ar dentro de bolhas que se formam junto com gelo, e analisando essa bolhas de ar é possível saber a quantidade de CO2 presente na atmosfera naquele momento em que a camada foi formada. 1.1.5 Depósitos de Carbonato Depósitos de Carbonato são as estalactites e estalagmites. Elas também “crescem” num determinado período de tempo, pois gotas de algum material caiem e vão se cristalizando na cavernas (Wiens, 2002). Para constar, segue um exemplo retirado do artifício da dendrocronologia em formato de gráfico da calibração do 14 C:
  • 7. 7 Abaixo segue também um exemplo das camadas de gelo, agora relacionadas a quantidade de CO2 presente na atmosfera desde o ano 1000: Figura 5: Dados de Stuiver et al.(1986) sobre concentração de carbono atmosférico (Tabela 1 de seu trabalho). Dados provenientes da dendrocronologia de carvalhos e pinho de bristlecone
  • 8. 8 4. A calibração é confiável¿ Por muitos anos vem-se acumulando estudos sobre todos os métodos de calibração do radiocarbono, e junto com seus estudos vem testes que devem ser feitos para verificar se as suposições envolvidas na calibração da datação 14 C são confiáveis. Então vamos analisá-las: 4.1. Dendocronologia. O problema com esse método de calibração é que as árvores podem ter uma significativa mudança na sazonalidade do crescimento dos anéis. Yamaguchi (1986) reconheceu que o crescimento dos anéis Figura 7: Retirado do trabalho de Lammerts (1983). A árvore tinha três anos. A: Primeiro ano; B: Crescimento da primavera; C: Segundo ano; D: Queda de crescimento; E: Anel extra devido a seca por três semanas; F: Terceiro Ano. Figura 6: Dados de Ethridge (1996) sobre as concentrações de CO2 na atmosfera segundo padrões de camadas de gelo
  • 9. 9 pode mudar. Em pinhos de Britlecone, Lammerts (1983) induziu alguns anéis de crescimento a mais, simulando um pequeno período de seca (Figura 7). As árvores mais antigas do mundo, como por exemplo a árvore de Matusalém (que tem quase 5.000 anos!) estão nas Montanhas Brancas. Glock et al.(1960), mostrou evidências da ocorrência de múltiplos anéis, em condições semelhante as montanhas brancas. Para estender a cronologia da Dendocronologia, o uso de anéis provindos de árvores mortas é usado. Mas será que os pedaços de árvores ficariam no chão (sem apodrecer) por mais de três mil anos¿ Olhe o que diz Matthews (2006): A alegação de que a madeira pode ficar no chão sem ser degradada por 7.000 anos é ainda mais fantástica quando se considera a taxa de erosão na qual as montanhas que estas árvores estão crescendo sofrem. LaMarcheen contou uma taxa de erosão de cerca de 1 pé (30 cm) por 1.000 anos nas Montanhas Brancas em geral, e uma taxa mais elevada nas áreas onde as árvores mais antigas crescem.(A taxa de erosão real pode ser muito maior do que LaMarche relata porque ela derivada das taxas de erosão com base nos registros de anéis de árvores de árvores vivas assumindo anuidade de anéis, uma suposição que está sendo criticada nesse trabalho). Como é possível que sete pés (213 cm) de superfície dolomítica, pode ser corroída ao longo de 7.000 anos, enquanto a madeira morta pode permanecer essencialmente intacta no lugar na superfície do solo durante o mesmo período de tempo? Pode a madeira morta realmente ser muito mais resistentes à destruição do que as rochas? (Matthews, 2006) Matthews (2006) cita em seu trabalho alguns outros problemas com a anuidade de crescimento de anéis em árvores. 4.2. Varves Em 1965, houve uma grande enchente no rio Bijou Creek, que está localizado no estado da Califórnia nos Estados Unidos. A grande enchente durou 48 horas, nas quais foram produzidos 3,5 metros de sedimentos! Além disso esses sedimentos formavam camadas, que se fossem analisadas por alguém que não presenciou a inundação iria fazer outra interpretação (McKee, Crosby, & Jr., 1967) Esses depósitos eram muito maior do que eles poderiam imaginar. O monte Santa Helena no Estados Unidos entrou em erupção em 1980, depois de um Figura 8
  • 10. 10 tempo cientistas foram estudar o local e descobriram que depósitos de 25 pés de grossura que consistiam de milhares de camadas finas – camadas em cima de camada de material (Ham, 1993), ou seja, mais uma vez se essas camadas fossem achadas depois de formadas elas seriam interpretadas de outro modo. Muito desse método de calibração está relacionada as camadas de gelo que será o próximo item. A deposição de sedimentos em determinado lugar ocorre por que logicamente esses sedimentos foram retirados de outro lugar. Poderíamos então, encontrar relatos de rápida erosão. Esses casos existem¿ A resposta é sim! Existe um fenômeno estudado na geologia, que se chama cavitação. Cavitação é um fenômeno o qual origina-se a partir da queda de pressão, e a combinação entre temperatura e velocidade, causando danos a uma determinada superfície (concreto ou rocha). Existe um exemplo de cavitação bem moderno (Morris, 2012). Foram construídas grande barragens para proteger o Rio Colorado e o Grand Canyon. Em 1983 uma enchente ameaçou inundar a represa, então foi preciso deixar a água escoar. A Figura 8 relata o resultado disso, uma cratera de 9x12x45 metros. Um Canyon perto de Walla Walla, Washinton, Estados Unidos, foi formado em apenas seis dias! (Morris, A canyon in six days!, 2002) O Canyon formado em pouquíssimo tempo tem 35 metros de profundidade e 450 metros de comprimento (Figura 10). A Figura 11 descreve outro exemplo de um Canyon recentemente formado, ele não estava lá a menos de 150 anos atrás (Williams, 1995). O tamanho do Providence Canyon é em média 50x180x400 metros. Existem ainda outros casos de formação de Canyons e desfiladeiros em questão de menos que uma semana (ver por exemplo, Doyle, 2009). Figura 10: Imagem de Morris (2002) do Burlingame Canyon, formado em seis dias.
  • 11. 11 4.3. Camadas de gelo A Figura 6 nos mostra, segundo as camadas de gelo, o quanto de CO2 havia no momento de formação do gelo desde os anos 1000. Mas analisando dados compilados por Beck (2007) de analises diretas de CO2 na atmosfera por autoridades, mostrado na mesma forma adaptada de Molion (2008) , podemos concluir que no mínimo as camadas de gelo não guardam em sua constituição, fielmente a quantidade de CO2 presente do determinado momento em que foi formado, (veja que em nenhum momento na Figura 6 a quantidade de CO2 ultrapassa 400 ppmv., diferentemente da Figura 12). Figura 12: Dados da análise direta da atmosfera (Beck, 2007). Figura 11
  • 12. 12 Os dados citados acima corroboram com a hipótese de Jaworowski (2007). Jaworowski (2007), também afirma que as camadas de gelo armazenam de 30% a 50% a menos que a concentração atmosférica real. Outra forma de demonstrar problemas com esse método de calibração, é demonstrar que as camadas podem formar-se rapidamente. Na segunda guerra mundial seis aviões do tipo P-38 Lightning e dois do tipo B-17 e Flying Fortresses (Bloomberg, 1989) estavam voando sobre a Groelândia quando foram obrigados a se chocarem contra o gelo, pois estavam sem combustível. Em 1980, Patrick Epps fez um projeto para recuperar os aviões perdidos. Mas quando foram retirar os aviões, ele se assustou com a profundidade a qual os aviões estavam, pois eles estavam a 250 metros de profundidade! Isso é muito mais do que eles previam. A espessura das camadas de gelo na Groelândia por exemplo, podem variar de 14 polegadas a 2 polegadas de gelo (Hammer, Clausen, Dansgaard, & Gundestrup, 1978) Interessantemente, os eventos vulcânicos podem ser datados até no máximo 2.000 anos nas camadas de gelo pela escassez de dados! (Robock & Free, 1996). No mesmo trabalho citado é afirmado: Exceto por algumas poucas erupções, o registro de núcleo de gelo atualmente disponível é insuficiente para delinear o clima tirado de erupções vulcânicas explosivas antes de cerca de 1200 para o Hemisfério Norte e antes de 1850 para o Hemisfério Sul ( (Robock & Free, 1996). Figura 14: Dados de Oeschger et al.(1983) com a medição de 18O no lago Gerzansee. Figura 13: Porcentagem de 16O em núcleos de gelo do GRIP, contabilizado por Wolff et al.(1995)
  • 13. 13 Hammer (1989), o primeiro cientista a usar esse método comenta: O uso de horizontes de referência vulcânicos em núcleos de gelo, no entanto, não tem sido amplamente utilizado. A razão é dupla: Em primeiro lugar, antes dos horizontes vulcânicos poderem ser utilizados para fins de datação é necessário estabelecer uma escala de tempo independente de quaisquer interpretações subjectivas dos sinais vulcânicos (por variações sazonais). Em segundo lugar, a informação sobre últimas erupções vulcânicas é limitada e a datação das erupções não é muito precisa, com exceção de certas erupções históricas bem documentadas (Hammer C. U., 1989). Mais dois grandes problemas podem ser identificados na interpretação que camadas de gelo são anuais. Um deles é expresso por Alley (1997): Fundamentalmente, na contagem de qualquer marcador anual, devemos nos perguntar se é absolutamente inequívoca, ou se os eventos não-anuais poderiam imitar ou ocultar um ano. Para os estratos visível (e, acreditamos, por qualquer outro indicador anual em taxas de acumulação representante do centro de Groenlândia), é quase certo que a variabilidade existente ao nível sub-sazonal ou tempestade, ao nível anual e para várias periodicidades mais longos ( 2-ano, manchas solares, etc).Devemos considerar a possibilidade de mal identificação do depósito de uma grande tempestade ou uma duna de neve como um ano inteiro ou faltante de uma indicação fraca de um verão e, assim, usar um intervalo de 2 anos como um ano ” (Alley, et al., 1997, p. 26378) Figura 15: Quantidades de 18O no GRIP2 (Schulz, 2002)
  • 14. 14 Outro problema tem haver com a flutuação de temperatura em amostras antigas. O oxigênio tem 3 tipos diferentes de isótopos, 18 O 17 O e 16 º, cada um com números diferentes de nêutrons no núcleo Somente o 18 O e 16 º são usados para medir a temperatura da época em que a camada foi formada. Descobre-se a temperatura da época pois o 18 º tem uma massa maior que o 17 O porque o primeiro tem dois neutrôns a mais no núcleo do que o outro, sabendo disso é possível medir a taxa de evaporação desses isótopos e sua quantidade na amostra do gelo, assim descobrindo a temperatura. Sabendo desses dados e as flutuações do isótopo 18 O nas amostras de gelo é preciso aceitar uma mudança brusca de temperatura na Groelândia (20o C) em 1-3 anos para apoiar a hipótese que camadas de gelo se formam sazonalmente (Hammer, Mayewski, Peel, & Stuiver, 1997). Sobre as flutuações gigantes de 18 O e 16 O em camadas de gelo, Sarnthein et al.(2000) Afirma : o registro deste comportamento climático inesperado foi encontrado em muitas regiões (Sarnthein, et al., 2000). As Figuras 9,10, 11 e 12 revelam essas mudanças abruptas de temperatura (algumas de acordo com a profundidade em que o material estudado foi retirado, e outras de acordo com a idade). Na verdade já foi proposto um mecanismo para explicar tais anomalias, o aumento de CO2 atmosférico Figura 18: Dados de Breyes (2013) relacionando CO2 e temperatura. Figura 17: Mais dados de Oeschger et al.(1983), mas agora provindo das camadas de gelo Dye 3 sobre a concentração de 18 O, 10 Be e CO2.
  • 15. 15 . Sobre o mecanismo proposto, Taylor (1999) comenta: Alguns propuseram que poderia ser contrabalanceada ao efeito estufa através da manipulação das trocas globais de calor e massa. Métodos que têm sido discutidos incluem o bloqueio do Estreito de Gibraltar para mudar a salinidade do Atlântico Norte, usando partículas com uma distribuição de avião ou grandes guarda-sóis em órbita a sombra da Terra, e a fertilização do oceano com ferro para promover a produção de biomassa que consomem dióxido de carbono. Mas temos um registro pobre de gerir mesmo pequenos em ecossistemas e não temos uma compreensão completa das interações oceano-atmosfera que governam o nosso clima. Intencionalmente, manipular o clima não só seria caro e impreciso; também seria impossível beneficiar algumas regiões sem afetar negativamente outras. Seria uma experiência arriscada no único planeta que podemos chamar de lar. (Taylor, 1999) Outro problema com esse mecanismo diz respeito ao CO2. Muitos cientistas de hoje discordam da idéia de que o aquecimento global é causado pelo aumento de CO2 atmosférico. (Molion, 2008) Por exemplo, a Figura 18 mostra a quantidade de CO2, mas veja que não existe nenhum aumento de temperatura relacionado ao aumento de CO2. Além disso existe evidência de que a temperatura do ar aumentou a concentração de CO2 (Caillon, Severinghaus, Jouzel, J. M., & Lipenkov, 2003) e segundo Molion (2008): é o aumento de temperatura que causa o aumento de CO2 e não o contrário (Molion, 2008). Para justificar o aumento de temperatura, os proponentes da idéia contra o aquecimento global antropogênico propõe que a atividade solar (Figura 15 , mancha solar; Figura 19) é o principal regulador do clima (Baptista, 2009). Onça e Felício afirmam: O sistema climático sempre exibiu variações independentemente da ação humana, e não há qualquer motivo racional para nos assombrarmos com mudanças climáticas, mesmo que desconheçamos suas reais causas, ou supormos que, na ausência de nossa intervenção no clima terrestre (se é que essa intervenção é possível), ele permanecerá inalterado e adequado aos nossos propósitos. O sistema climático é dinâmico, e não estático; sempre mudou e sempre mudará, não importa o que façamos (Onça & Felício, 2009, p. 975) O conteúdo citado é uma pequena parte do repertório de argumentos (ver por exemplo, Molion, 2008; Jaworowsk, 2007; Onça e Felício, 2009; ...). Figura 19: Relação entre temperatura e número de manchas solares (Baptista, 2009)
  • 16. 16 Podemos concluir então que a camada de gelo não é um bom método de calibração, pois depende muito das suposições do cientista que está as datando. 4.4. Depósitos de carbonato. Os Depósitos de carbonato (estalagmites e estalactites) são formados nas cavernas. A constituição das cavernas é grandemente baseada no Carbonato de Cálcio (CaCO3) que não é solúvel em água. Mas em contato com CO2 (normalmente presente nas altas concentrações dele na água da caverna) acaba formando o bicarbonato de cálcio (CaHCO3). Então a água na caverna ou pinga no chão da caverna, formando as estalagmites, ou evapora fazendo com que o bicarbonato de cálcio se cristalize. As estalagmites e estalactites demoram milhares de anos para se formar. Mas é possível essas espeleotemas formarem-se rapidamente¿ Em 1950 foi deixada uma garrafa de limonada em uma caverna(Figura 21). Em 1980 já havia se acumulado cerca de 3 milímetros de calcita (Bottle stalagmite, 1995)A Figura 22. relata outro caso de um crescimento rápido de estalagmite. O túnel que ela está só pode ter sido aberto no máximo 140 anos, e nesse tempo formou-se uma grande estalagmite, quase uma coluna! (Batten, 1997) 5.0. Taxa de decaimento. Como já vimos, a taxa de decaimento do 14 C está em torno de 5,730 anos. Essa taxa é mutável¿ Um experimento realizado por Anderson (1972) mostra que sim. O experimento consistiu em mudar a carga elétrica em uma placa que continha 14 C. Ele escreveu: A média durante os 90 V+ condições é, portanto, maior do que nove desvios padrão abaixo do que for observado a 90V (Anderson, 1972) 6.0. Datas sem concordância. Figura 20: Mancha solar
  • 17. 17 Existem alguns erros na datação por 14 C que são pouco divulgados. Mas aqui também haverá a análise de outros que geralmente são usados como erros, mas na verdade são algum tipo de mal caráter ou até uma cópia de fonte enganosa de outro trabalho. A universidade de Michigan datou dois espécimes da mesma posição estratigráfica (que deveriam ter a mesma idade), e chegaram ao resultado de 1.430 e 2.040 anos (Crane & Griffin, 1958). Uma lasca de árvore datada pela universidade de Yale e de Chicago teve duas idades diferentes , 1.168 e 2.200 anos (Crane H. R., 1956). O Carbono-14 , quando aplicado a um Mastodonte, indicou uma diferença entre a morte dos tecidos externos e internos de 750 anos (Crane H. R., 1956). A argamassa de dois castelos foram datadas com radiocarbono como tendo 7,370 ± 87e 2,012 ± 53 anos de idade respectivamente. Mas as suas verdadeiras idades são 800 e 680 anos (Baxter & Walton, 1970). As pegadas de Nahoon foram achadas em estratos de 40,000 anos, datadas por Carbono 14 como tendo 30,000 anos e por termoluminescência 200,000 anos (CONSTANCE,1998).. A amostra 299 do último artigo citado foi datada de <20,000 anos e já a L-137X de >28,000, porém as amostra 299 e L-137X são as mesmas. Sobre uma datação arqueológica, Chales Reed analisa: O que será consagrado um exemplo clássico da irresponsabilidade do C-14 é a extensão de até 6.000 anos através de avaliações para Jarmo, um povoado pré- histórico ao norte do Iraque que, com base em toda a evidência arqueológica, não foi ocupado por mais de 500 anos consecutivos. (Reed, 1959) Infelizmente, algumas pessoas talvez que copiam a fonte de outro trabalho sem pelo menos revisá-la acabam encontrando fontes que mostram “erros” na datação 14 C. Por exemplo, existe um palestrante criacionista nos Estados Unidos chamado Kent Hovind (ele tem uma série de seminários), no seminário 7 o tema é “Perguntas e Respostas”, e ele aborda o tema 14 C e Figura 21 Figura 22
  • 18. 18 mostra alguns “erros”. Embora alguns erros citados são incorretos, outros são corretos. Alguns dos “erros” são: Uma perna menor de um mamute do riacho Fairbanks, que saiu num artigo da Natural History foi datada. O problema é que a perna em si teria 15.380 mil anos, já a pele e a carne tendo 21.300 anos “(Fonte citada: Harold E. Anthony, “Natures Deep Freeze”, Natural History, Setembro de 1949, p. 300) e Uma parte de um mamute de Vollosovitch foi datado por radiocarbono como tendo 29,500 anos e outra como tendo 44,000 (Fonte citada: Troy L. PEWE, “Quaternary Statigraphic Nomeclature in Unglaelated Central Alaska”, Geological Survey Professional, paper 862.). O problema é que na fonte não existe nenhuma citação desses “erros”! O que quero demostrar aqui é que temos que tomar cuidado com as fontes que usamos. 4.1. Seletividade de datas Infelizmente para o que chamamos de ciência, existe casos em que o sub-título está certo. Veja o que afirmou Robert Lee sobre a tentativa de datar restos antigos: Não importa quão útil é, embora, o método do radiocarbono não é capaz de resultados precisos e confiáveis. Há enormes discrepâncias, a cronologia é irregular e relativa e as datas aceitas são , na verdade, datas selecionadas. Toda essa coisa abençoada é nada mais que alquimia do século 13 e tudo isso depende de qual trabalho cômico você lê (Lee, 1981). Um cientista afirmou sobre as cronologias do Egito datadas por 14 C: Se a datação por C14 suporta nossa teoria, o colocamos nos textos principais. Se não contradiz completamente, colocamos como rodapé. Se está completamente “fora da data”, simplesmente ‘jogamos fora (Save-Soderbergh & Olsson, 1970, p. 35) Um respeitado egiptologista escreveu: Estou desconfiado... [datação por 14 C] muitas vezes não correspondem com a datação histórica (WIENER et al., 1995), Como resultado da datação 14C, os últimos períodos têm, na verdade vem
  • 19. 19 "Tornando-se " muito mais velhos. Nos anos 1950 e início dos anos 1960, quando Albright (1960) escreveu as avaliações de tempo acima, tornou-se muito na moda atribuir o Calcolítico em estimativas arqueológicas até cerca de 4000-3100 aC e EB-I para cerca de 3100- 2900 aC. No entanto, a datação 14C mudou a imagem completamente! O Calcolítico é agora entendido ter começado quase 1000 anos antes, perto de 5000 aC. A transição entre o Calcolítico e EB-I Também foi adiado por muitas centenas de anos DE algures no início A meados do quarto milênio (Bruins & Plicht, 2001) 5.0. Dois pontos de vista. Embora muitas pessoas e até mesmo cientistas não saibam, existe dois modos de olhar para o mundo e suas feições. O primeiro ,que é amplamente divulgado e ensinado, é a versão de que a terra tem bilhões de anos de idade e que a crosta terrestre passou por sucessivas e incessantes transformações até chegar no que conhecemos hoje, essa hipótese se chama uniformismo. Mas existe hoje, um grupo crescente de cientistas que duvidam dessa hipótese. Em meados da década de 60, Henry Morris e John Withcomb escreveram um livro cujo nome é: “The Genesis Flood”, no qual foi argumentado a favor do relato literal de Gênesis. Aqui quero explicar um pouco sobre a geologia do Dilúvio, para depois a discutirmos. Não vou aqui explicar aqui o uniformismo, pois já sabemos muito bem como ele funciona. Antes de analisarmos esse ponto de vista é preciso analisa-lo sem pré-conceitos formados sobre a teoria. Aqui não será discutido evidências para o dilúvio, as quais são encontradas em grande abundância em outros locais (Coffin, Brown, Figura 23: Tabela adaptado de Coffin (2005), que mostra como segundo a geologia do dilúvio as camadas estratigráficas da coluna geológica se formaram. Vale lembrar que existem diversas classificações desenvolvidas por geólogos criacionistas. Algumas tabelas, como por exemplo a de Walker (1994) não usam como base a tabela uniformista como base.
  • 20. 20 Gibson, & Gibson, 2005); (Oard, 2008); (Walker, 2004); (Batten, 2009); por exemplo). Segundo a Geologia do Dilúvio (baseada no relato de Gênesis1 ), a terra tem apenas2 de 6.000 a 10.000 anos de idade. Ela afirma que maior parte das feições terrestres foram produzidas por consequências diluvianas e pós- diluvianas. Por exemplo, segundo a geologia do dilúvio a coluna geológica (em grande parte) foi produzida durante o dilúvio (Figura 17). O mecanismo proposto para a formação em “ordem evolutiva” de organismo na coluna geológica são três: flutuação das carcaças de animais, zoneamento ecológico e velocidade de fuga de animais. Leonard Brand et al.(2003) fez uma experiência acerca da flutuabilidade de animais. As experiências foram feitas em vários tipos de água, e o primeiro tipo foi água do mar que foi produzida com um Oceano artificial instantâneo com sais da água do mar, misturados para se aproximar da salinidade dos oceanos, que normalmente é de 34,7 ppt. “ (Brand, Hussey, & Taylor, 2003). A figura 18 mostra o tempo de desarticulação 1 : Veja que baseado não significa usar o relato de Gênesis como evidência, e sim usar tudo descrito nele como predição para a teoria. 2 Quando comparado ao uniformismo. Figura 24: Dados de Brand et al (2003) oriundos de seus experimentos, e retirados da Figura 3 do artigo original.
  • 21. 21 e flutuabilidade de alguns organismo do experimento. A conclusão desse experimento foi: Em águas frescas ou em água salgada muitos cadáveres flutuavam por um tempo antes de afundamento. Anfíbios flutuaram apenas por alguns dias, mas lagartos parecem estar perto da densidade de água, e flutuaram para cima e para baixo na coluna d’água por até 21 semanas. Mamíferos, muitas vezes afundou nas primeiras poucas horas ou dias e, em seguida flutuaram durante um mês ou mais. alguns esquilos flutuaram até praticamente todos os ossos tivessem caidos e somente uma massa de pele e cabelo estava flutuando. Aves não afundaram até que estivessem caindo aos pedaços, depois de um ou dois meses. (Brand, Hussey, & Taylor, 2003) Usando os dados do experimentos podemos perceber que a ordem foi praticamente: Anfíbios-Mamíferos-Aves, uma ordem parecida com a presente na coluna geológica, assim podemos perceber que não é tão impossível o dilúvio ter feito essa suposta ordem evolutiva na coluna geológica. O segundo mecanismo seria o zoneamento ecológico que diz respeito onde cada animal viveu, pois para haver fossilização de um determinado animal aquele animal deve viver ali. Para terminar, velocidade de fuga dos animais. Um engano comum quando se fala de dilúvio é que logo pensa-se que toda vida morreu nos primeiros dias do dilúvio, mas isso não é verdade. As águas do dilúvio foram aumentando gradativamente durante a inundação, e isso daria oportunidade de certas formas de vidas fugirem das águas, e certamente foi isso que aconteceu. Vale ressaltar também que segundo a geologia do dilúvio, houve grande atividade vulcânica durante ele, assim aumentando o CO2 Atmosférico. Na verdade a geologia do Dilúvio não se encaixa bem na coluna geológica Figura 25: Segundo teoria do Dínamo as reversões do campo magnético ocorreram nessa ordem (COX, 1969)
  • 22. 22 uniformista, pois a coluna geológica numa versão fisicamente completa não existe (Woodmorape, 1999) 6.0. Discutindo suposições Agora serão discutidas as suposições envolvidas atrás do método da datação 14 C usando os dois pontos de vista. 6.1. Campo Magnético A geologia uniformista e a geologia diluviana têm duas posições extremamente diferentes sobre o Campo Magnético terrestre, tanto é que cada uma tem uma teoria para sua história e denvolvimento. Mas qual está certa¿ As duas teorias são: a) Teoria do Dínamo, b) Teoria do decaimento dinâmico. Vamos primeiro ver sobre a Teoria do Dínamo. A teoria do Dínamo pode ser apresentada assim: A teoria do dínamo descreve o processo pelo qual um fluido condutor em rotação e convecção mantém um campo magnético. e ela tem o interesse de investigar como o fluido pode regenerar continuamente o campo magnético. (WikiComons, 2016). Essa teoria basicamente diz que de tempos em tempos a orientação do campo magnético é invertida (Figura 25). Já a Teoria do decaimento dinâmico, diz basicamente que, a ‘energia’ no campo sempre diminuiu rapidamente. Na verdade, a perda de energia durante reversões e flutuações teria sido ainda mais rápido do que a taxa de hoje. Esta informação nos permite estimar a idade do campo. Os dados e a teoria do decaimento dinâmico implica que, desde a criação, o campo tem sempre perdido pelo menos metade da sua energia a cada 700 anos (Humphreys R. D., 1993) Figura 26: Figura de Humphreys (1993). Figura 27: Decaimento campo Magnético desde 1835 (Barnes, 1973)
  • 23. 23 A teoria do decaimento dinâmico é descrita na Figura 26 e 28 3 . Qual teoria tem mais respaldo científico¿ Dois estudos foram publicados, e demostraram, mesmo inconscientemente, que a suposição da teoria do decaimento dinâmico está correta, ou seja, fortes flutuações em idade posteriores ao dilúvio e rápidas reversões durante ele, que aconteceu aproximadamente 2,518 a.C (Nissen, 1982). Segundo a teoria do decaimento dinâmico, durante o dilúvio a taxa de libertação de energia no núcleo [convecção] saltou para um nível alto no início do dilúvio e gradualmente foi reduzido ao longo do ano. Depois, as temperaturas no núcleo e manto inferior iriam entrar em equilíbrio e forte convecção iria parar. No ponto em que as reversões iriam parar também. (Humphreys D. R., 1986) Essa teoria prediz que cada reversão teria que acontecer em uma ou duas semanas no máximo durante o dilúvio (Humphreys D. R., 1986). E logo depois do dilúvio haveria flutuações gigantescas no campo magnético. Em 1986, Coe e Prévot analisaram 1,9 metros de fluxo de lava, e como a magnetita grava a direção do campo magnético e o fluxo de lava arrefece de dentro para fora, esses fluxo foram analisados para descobrir a intensidade do campo magnético no momento em que a rocha foi formada, assim descobriu-se que o campo magnético tinha invertido. De acordo com os cálculos de Coe e Prévot (1986), essa lava arrefeceu-se em 15 dias! Ou seja, levou pouco mais de duas semanas para o campo magnético inverter! Sabendo disso, eles comentaram: Este período [de 15 dias] é, sem dúvida, uma superestimativa ... No entanto, mesmo esta figura conservadora de 15 dias corresponde a uma taxa surpreendentemente rápida de variação da direção do campo geomagnético de 3 ° por dia. (Coe & Prévot, 1989) Ainda foi afirmado que o resultado final “verdadeiramente esforça a imaginação” (Coe & Prévot, 1989). Outro trabalho publicado em 1995 por Coe, Prévot e Camps aponta outra evidência de uma alteração ainda maior no campo magnético. Enquanto no outro trabalho, o fluxo de lava foi datado de 15.5 +/- 10.3 milhões de anos (Coe & Prévot, 1989) na escala uniformista, o 3 Preste atenção no que acontece durante o dilúvio com o campo magnético. Figura 28: Figura de Humphreys (1990)
  • 24. 24 que na criacionista coincidiria com aproximadamente o fim do dilúvio (estágio recessivo), esse trabalho data na escala uniformista 16,2 milhões de anos (Coe, Prévot, & Camps, 1995), sendo na criacionista o estágio recessivo. Os cálculos efetuados descobriram que o fluxo de lava demorou por volta de 6 dias para resfriar-se e uma mudança de orientação do campo magnético de 6±2o por dia! Esses dois trabalhos confirmam veementemente a teoria do decaimento dinâmico Além disso várias flutuações no campo magnético antes de Cristo vem sendo registradas. Por exemplo, pesquisadores mediram a intensidade do campo magnético por materiais da idade do Bronze (Shaar & Kessel, 2011), e descobriram que picos geomagnéticas sobem e descem ao longo de um período de menos de 30 anos” (Shaar & Kessel, 2011); o campo pulou em força e, em seguida, caiu em pelo menos 40 por cento no espaço de cerca de 20 anos (Grossman, 2011).; foi afirmado por Luis Silva, um geomagnetista da universidade de Less: Este é um resultado muito desafiador. É completamente fora de qualquer coisa que nós pensamos poderia estar acontecendo no núcleo (Grossman, 2011) e ainda o é declarado por um dos autores do estudo Estes picos geomagnéticas são muito diferentes do que vemos, ou já tenha visto antes (Grossman, 2011). Ainda, foi medida a intensidade do campo magnético no ano de 1.000 d.C. e constatou-se que a intensidade do campo era 40% mais forte que a de hoje (Merril & McElhinney, 1983). Ainda para fortalecer a teoria, foi predito em 1983 a força do campo magnético de alguns planetas do sistema solar (Mercúrio, Marte, Urano, Netuno e Plutão) segundo a teoria proposta por Russel Humphreys. Essas predições (Humphreys D. R., 1983) foram confirmadas pela sonda Voyager II da NASA em 1986 (Humphreys R. , 1990) (Humphreys D. R., 2008); (Humphreys D. R., 2012); e explicação para outra medição: (Humphreys D. R., 2011). 6.1.1. Efeito sobre Produção de 14 C Figura 29: Idade corretas do C14segundo a teoria do decaimento dinâmico
  • 25. 25 Segundo cálculos de Humphreys (1986) a produção de 14 C seria afetada segundo sua teoria. A Figura 29 mostra os efeitos. Demais consequências de um campo magnético mais forte serão mostradas mais afrente 6.2. CO2 Atmosférico Como vimos anteriormente, saber o quanto de CO2 atmosférico havia a determinado tempo atrás não é fácil. Segundo a geologia do dilúvio, a atividade vulcânica foi intensa durante o mesmo. Se isso realmente aconteceu, as datas 14 C antigas podem ter uma alteração séria. Um trabalho foi feito sobre impactos da emissão de CO2, e irei usá-lo para ilustrar o problema que a atividade vulcânica no dilúvio poderia causar na datação 14 C. O referido trabalho de Graven (2015) mostra quatro diferentes estimativas de emissões de CO2 (todas com alguma base) para o futuro do planeta. A Figura 30 mostra essa estimativas, e por conseguinte o "envelhecimento” da atmosfera. Observe, que (o que possivelmente ocorreu no dilúvio) se uma grande proporção de CO2 é emitida, os resultados oriundos das amostras são completamente errôneos. Agora imagine várias erupções vulcânicas ocorrendo durante um evento, e o súbito aumento de CO2. Agora some a isso que a produção de 14 C era pouca (por Figura 30: Figuras mostrando estimativas de emissão de CO2 e suas consequências (Graven, 2015) Figura 31: Atividade vulcânica pós-diluviana até o máximo glacial (Oard, 1990)
  • 26. 26 causa do campo magnético) anteriormente ao dilúvio e até após ao dilúvio. Somando esses dois chegamos ao resultado que se o dilúvio aconteceu algumas amostras estariam comprometidamente contaminadas. 6.3. Discutindo métodos de calibração dentro da expectativa diluviana. Agora vamos discutir os métodos de calibração dentro da interpretação da geologia do Dilúvio. 6.3.1. Era do Gelo Segundo a Geologia do dilúvio, logo depois do dilúvio houve uma era do gelo. Como ela começou¿ Logicamente, logo depois do dilúvio a atmosfera estava cheia de partículas de erupções vulcânicas. Devido também Ao vulcanismo, o oceano estaria quente, o que provocou grande evaporação causando precipitação de neve. Depois de aproximadamente 500 anos a era do gelo pós-diluviana cessaria, pois a evaporação iria parar por causa das temperaturas mais baixa dos oceanos (Oard, 2014). Essa era do gelo iria provocar grande quantidade de neve (como mostrado na Figura .32). Segundo a geologia do Dilúvio as camadas inferiores (na época em que foram formadas), formadas na era do gelo, seriam espessas e tempos depois outras camadas formaram-se sobre elas, comprimindo-as assim as camadas iriam ficar menos espessas (Oard, 2001). Assim usando as suposições consequentes do uniformismo essas camadas são interpretadas como tendo milhões de anos (Oard, 2001). Assim As camadas ‘anuais’ profundas no gelo da Groenlândia podem estar relacionadas a tempestades individuais em vez de acumulações sazonais (Vardiman L. , 1993). Sobre as flutuações de 18 º nos núcleos de gelo, Oard (2002) fornece possíveis explicações: Desde que no modelo criacionista as camadas são muito maiores, é possível que a grande amplitude do isótopo de oxigênio remeta-se a camadas anuais. Porém, algumas das flutuações teriam durado mais de um ano, uma vez que alguns deles são cerca de 50 m de espessura. Uma segunda possibilidade é que estas flutuações mais duradouras podem refletir cargas de poeira e aerossóis vulcânicos variáveis na estratosfera. Figura 31 apresenta a postulada atividade vulcânica pós-diluviana até o máximo glacial. Durante o maior vulcânico (picos), as temperaturas seria mais frias para um certo número de anos. Isso poderia corresponder aos valores de isótopos de oxigênio mais negativos dos núcleos de gelo da Groelândia. Períodos mais quentes seriam causados por um desbaste de cinzas vulcânicas e aerossóis na estratosfera. Uma terceira possibilidade é que as mudanças no gelo marinho, que afetam as taxas de isótopos de oxigênio, poderiam causar as flutuações. Uma maior quantidade de gelo do mar fará com que as taxas de isótopos de oxigênio serem mais negativos e vice-versa. Eu vejo esse fenômeno operar no final
  • 27. 27 da Idade do Gelo, uma vez que iria demorar um pouco para o oceano ficarem mornos após o dilúvio de Gênesis e acontecer de esfriar o suficiente para que o gelo do mar se formar.[...] Uma quarta possibilidade é que as grandes flutuações refletem uma mudança na circulação atmosférica, provavelmente relacionada e reforçada por qualquer um dos três mecanismos acima.” (Oard, 1990) Vardiman (1997) discute uma possibilidade. A era de gelo foi tão forte que: Talvez tanto quanto 95% do gelo perto dos pólos poderia ter acumulado nos primeiros 500 anos ou mais após o dilúvio (Vardiman L. , Ice Cores and The Age of the Earth, 1993) 6.3.2. Grande atividade sedimentar O dilúvio também foi um momento de acelerada deposição sedimentar. Sendo assim poderia facilmente formar vários depósitos sedimentares facilmente. Como vimos anteriormente existem vários registros de deposição rápida de vários estratos, e também exemplos de Canyon formados rapidamente. Depois do dilúvio, várias feições terrestres formaram-se. A formação de varves aconteceu na formação dos lagos pós-diluvianos e na fase Residual. A formação de estalagmites e estalactites é também facilmente explicada pela concentração de CO2, que seria grande após o dilúvio, no ar, o que causaria uma grande precipitação de calcita. 6.3.3. Crescimento acelerado. Como já vimos, o anéis de árvores podem crescer rapidamente em condições adequadas. Será que as condições pós-diluvianas seriam essas¿ Woodmorappe (2003) tem um modelo para explicar um crescimento acelerado de árvores logo depois do dilúvio (pois se fossemos aceitar dentro da geologia do dilúvio as idades geralmente dadas a essas árvores, chegaríamos a conclusão que elas nasceram antes do dilúvio e teriam sobrevivido a ele, o que seria impossível): Muitos agentes potenciais e reais de perturbação do crescimento foram vistos nesta viagem de campo, em apoio a este modelo. O Figura 32: Figura de Oard (2001) sobre as duas diferentes posições sobre a rapidez n produção de camadas de gelo (pela água).
  • 28. 28 terreno pedregoso em que o BCP [Pinos de Bristlecone] cresce é provável ele propriamente dite tenha e têm facilitado a migração de uma série de distúrbios não muito tempo após o dilúvio. Por exemplo, enquanto a dolomita estava no processo de litificação, houve zonas provavelmente litificadas que poderiam transmitir sismo danosos às raízes do BCP, situado ao lado relativamente não litificado [...].Ao processo que a litificação procedeu, aconteceu também implantação de canais para o escapamento de gases subterrâneos. Como as condutas abertas e depois fechadas, o BCP poderia ter experimentado uma migração em série de emissões de CO2, facilitando temporariamente um grande crescimento. Outras causas de distúrbios de crescimento são ainda mais fácil [de identificar]. A maior parte da superfície das montanhas brancas consiste em dolomita cascalho. Não é difícil visualizar casos anteriores de crescimento BCP terem sido perturbados por deslizamentos de terra. De fato, uma variedade de indicadores de solo de movimentos da superfície foram identificados em outros estudos [...] BCP geralmente têm raízes muito superficial. Este facto torna-se particularmente evidente quando essas árvores são derrubadas .O enraizamento superficial torna o crescimento BCP especialmente vulnerável a efeitos de movimentos da superfície, alguns relevantes incluem a remoção de estéril erosiva, bem como o peso extra sobre as raízes impostas por um deslizamento de terra. O fogo é outro fator ambiental que afeta árvores. Embora os BCPs tendem a crescer relativamente distantes uns dos outros, incêndios florestais podem se espalhar entre as árvores. (Woodmorappe, 2003). O CO2 preciso para o crescimento rápido da planta (Hattenschwiler, Miglietta, Raschi, & Korner, 1997) estaria disponível em abundância, e assim podendo contribuir para um crescimento de múltiplos anéis por ano. Outro mecanismo que produziria múltiplos anéis em árvores depois do dilúvio estaria Figura 33 Figura 34: Esta imagem representa um recipiente com água e seus minerais (¿) que com a adição do magnetizador (branco) quebra as moléculas formando moléculas alcalinas.
  • 29. 29 ligado a água e o campo magnético terrestre. A algum tempo atrás foi inventado um aparelho que simula um campo magnético, e que vai dentro de recipientes com água. Esse magnetizador age de um modo interessante na água, pois faz a hidrólise da água, partindo-a em OH- e H+ . Como a água tem átomos de Ca++ e Mg++ (entre outros), esses reagem com a hidroxila, e o radicais livres presentes também na composição da água reagem com H+ . Os efeito benéficos são gigantes, pois além de alcalinizar a água a magnetização também elimina os radicais livres fazendo assim mais moléculas de H2O (Bontempo, 2002). Os efeitos benéficos da magnetização da água são facilmente encontrados na literatura científica. Por exemplo Carvalho (2012) fez um experiência com coelhos feridos então formou 6 grupos com tratamentos distintos, sendo grupo 1) Animais que receberam água mineral e foram tratados com pomadas; 2) Animais que receberam água magnetizada e foram tratados com pomadas; 3) Animais que receberam água-de-coco e foram tratados com pomada; 4) Animais que receberam somente água mineral; 5) Animais que receberam somente água magnetizada; 6) Animais que receberam somente água-de-coco. Os resultados podem ser conferidos na Figura 33.Carvalho (2012) declarou: Figura 32: 14 C em Carvão (VARDIMAN, SNELLING e CHAFFIN, 2005). Os resultados de 14 C são resultado do verdadeiramente detectado e a contaminação padrão do laboratório de 0.077±0.005 Figura 33: 14 C em diamantes(VARDIMAN, SNELLING e CHAFFIN, 2005)! Esse dados estão com a taxa de contaminação corrigidas.
  • 30. 30 Para a variável tempo de epitelização, não houve diferença significativa entre os Grupos 2 e 3, e nem os Grupos 4 e 6[...]. O Grupo 5 que recebeu somente, água magnetizada, sem pomada, foi que apresentou em número de dias o menor tempo de cicatrização e epitelização (4 e 10 dias respectivamente).” (Carvalho, 2012) Também foi constatado que a produção de cimento com água magnetizada, o deixou mais resistente (Guimarães, 2006) Diversas plantas quando tratadas com água magnetizada apresentaram resultados de maior crescimento (Borrego, Suarez, Narrero, & Dunand, 1992); (Putti, 2015); (Sales, Lopes, Costa, Santos, & Padilha, 2010); etc...) . Walker (2007) afirma: Muito provavelmente, havia tantos como meia dúzia de anéis de crescimento por ano, em tais árvores durante o período pós-diluviano (na era do gelo) quando as flutuações climáticas globais estavam ao extremo (Walker, 2007) 7.0. Resultados inesperados. Em 2000 o grupo RATE (Radiosatopes And The age of the Earth) publica seu primeiro livro sobre os resultados de seus estudos, dentre estes resultados surpreendentes sobre a datação 14 C. Foi descoberto grandes quantidade de 14 C, em amostras geralmente datadas com milhões e até bilhões de anos. Foi analisado pela equipe RATE: diamantes e carvão. A Figura .35. revela os resultados surpreendentes provindos da datação de carvão. Já a Figura .36. descreve a quantidade de 14 C presente em amostras de diamantes, que segundo a escala uniformistas foram formados a 1-3 bilhões de anos atrás, ou seja, no pré-cambriano! (Vardiman, et al., 2005) Esses resultados teriam menos importância se o 14 C só fosse encontrado mesurávelmente acont4ecesse somente em casos específicos, mas infelizmente para a escala uniformista essa é regra e não a excessão! Giem (2001) citou mais de 40 casos publicados em revistas seculares, em que essa “anomalia” acontece (as refêrencias do caso na tabela estão no artigo original) 14 C/C (pmc) (±1 S.D.) Material 0.71±?* Mármore 0.61±0.12 Foraminifera
  • 31. 31 0.60±0.04 Commercial graphite 0.52±0.04 Whale boné 0.51±0.08 Marble 0.5±? Dolomite (dirty) 0.5±0.1 Wood, 60 Ka 0.42±0.03 Anthracite 0.401±0.084 Foraminifera (untreated) 0.383±0.045 Wood (charred) 0.358±0.033 Anthracite 0.342±0.037 Wood 0.34±0.11 Recycled graphite 0.32±0.06 Foraminifera 0.3±? Coke 0.3±? Coal 0.26±0.02 Marble 0.2334±0.061 Carbon powder 0.211±0.018 Fossil wood 0.21±0.02 Marble 0.21±0.06 CO2 (source?) 0.20–0.35* (range) Anthracite 0.2±0.1* Calcite 0.198±0.060 Carbon powder 0.18±0.05 (range?) Marble 0.18±0.03 Whale boné 0.18±0.03 Calcite 0.18±0.01** Anthracite 0.18±? Recycled graphite 0.17±0.03 Natural gas 0.166±0.008 Foraminifera (treated) 0.162±? Wood 0.16±0.03 Wood 0.154±?** Anthracite coal 0.152±0.025 Wood 0.142±0.023 Anthracite 0.142±0.028 CaC2 from coal 0.14±0.02 Marble 0.130±0.009 Graphite
  • 32. 32 0.128±0.056 Graphite ("unknown provenance") 0.125±0.060 Calcite 0.112±0.057 Bituminous coal 0.1±0.01 Graphite (NBS) 0.1±0.05 Petroleum, cracked 0.098±0.009* Marble 0.092±0.006 Wood 0.09–0.18* (range) Graphite powder 0.09–0.13* (range) Fossil CO2 gas 0.089±0.017 Graphite 0.081±0.019 Anthracite 0.08±? Natural Graphite 0.077±0.005 Gás Natural 0.076±0.009 Marble 0.074±0.014 Graphite powder 0.07±? Graphite 0.068±0.009 Graphite (fresh surface) 0.06–0.11 (range) 200 Ma old graphite 0.060–0.932 (range) Marble 0.056±? Wood (selected data) 0.05±0.01 Carbon 0.05±? Carbon-12 (mass sp.) 0.045–0.012 (m 0.06) Graphite 0.044±? Coal Tar 0.04±?* Graphite rod 0.04±0.01 Finnish graphite 0.04±0.02 Graphite 0.036±0.005 Graphite (air) 0.033±0.013 Graphite 0.03±0.015 Carbon powder 0.030±0.007 Graphite (air redone) 0.029±0.006 Graphite (argon redone) 0.029±0.010 Graphite (fresh surface) 0.02±? Carbon powder 0.019±0.004 Grafite (Argônio) 0.014±0.010 CaC2 (technical grade)
  • 33. 33 0.01±?** Dolomite (clean) 0±0.0000004 Methane Andrew Sneeling fez datação de várias amostras de madeiras fossilizadas que supostamente teriam vários milhões de anos. A tabela abaixo mostra esses dados: AMOSTRA SUPOSTA IDADE IDADE 14 C Razão 13 C12 C4 REFERÊNCIA Madeira fóssil 255-230 milhões de anos (Mesozoico) 33,720 ± 430 -24,0 ‰ SNELLING, 1999 Madeira fóssil 189 milhões de anos (Jurássico Inferior) 24,005 ± 600 20,700 ± 1.200 -22,9‰ -16,6‰ SNELLING, 2000 Madeira fóssil 189 milhões de anos (Jurássico Inferior) 22,730 ± 170 -24,0‰ SNELLING, 2000 Madeira fóssil 189 milhões de anos (Jurássico Inferior) 28,820 ± 350 -25,3‰ SNELLING, 2000 Madeira Fóssil Mais de 40 milhões de anos > 35.620 44.700 ± 950 -25,7 ‰ -25,78 ‰ SNELLING, 1997 Madeira Fóssil Mais de 40 milhões de anos 29,544 ± 759 -25,1% SNELLING, 1997 Madeira Fóssil Mais de 40 milhões de anos 37.800 ± 3.450 -26,16 ‰ SNELLING, 1997 Casca da árvore posteriormente como carvão 250 milhões de anos (Permiano Superior) 33,000 ± 400 -27,2‰ SNELLING, 1998 Madeira Silicificada 250 milhões de anos (Permiano Superior) >48,000 -26,7‰ SNELLING, 1988 4 Para datar algum fóssil é importante o conhecimento da taxa de 12 C (Carbono normal) na atmosfera, pois “Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o carbono-12 permanece constante”(WIKICOMONS, 2013) segundo a geologia convencional. Mas usando a geologia so dilúvio isso seria um problema pois a quantidade de produção de 14 C seria pouquíssima antes do Dilúvio (Campo magnético) e também por causa do efeito reservatório (que será apresentado).
  • 34. 34 Andrew Snelling (2008) também datou conchas de Amonitas que são fósseis índices de 122-120 milhões de anos, foram datados pela datação 14 C, e constatou-se uma quantidade de 14 C que equivaleria a 36,400±350 e 48,710±930, contradizendo completamente a coluna geológica visto conforme o paradigma atual em ciência das terras. O mesmo Snelling datou outras amostras de madeira supostamente antigas obtendo datas de 14 C mensuráveis (2008) (2008) Embora já relato por outros (Lindgren, Uvdal, Engdahl, Lee, Alwmark, & Bergquist, 2011) sobre 14 C em fósseis de dinossauros (que estão no Triássico, Jurássico e Cretáceo na coluna geológica, os quais datam de ~210-65 milhões de anos),um trabalho apresentado numa conferência apresenta dados conflitantes5 Dinossauro LaboratórioMétodoFração Idade 14 C (anos atrás) Acro GX-15155-A/Beta/bio >32,400 Acro AA-5786/AMS/bio-scrapings 25,750 + 280 Acro AA-5786/AMS/bio-scrapings 23,760 + 270 Acro UGAMS-7509a/AMS/bio 29,690 + 90 Acro UGAMS-7509b/AMS/bow 30,640 + 90 Hadrosaur #1 UGAMS-02947/AMS/bio 1,360 + 100 Hadrosaur #1 KIA-5523/AMS/bow 31,050 + 230/-220 Triceratops #1 KIA-5523/AMS/hum 36,480 + 560/-530 Triceratops #1 GX-32372/AMS/col 30,890 + 200 Triceratops #1 GX-32647/Beta/bow 33,830 + 2910/-1960 Triceratops #2 UGAMS-04973a/AMS/bio 24,340 + 70 Triceratops #2 UGAMS-03228a/AMS/bio 39,230 + 140 Hadrosaur #2 UGAMS-03228b/AMS/col 30,110 + 80 Hadrosaur #2 GX-32739/Beta/ext 22,380 + 800 Hadrosaur #2 GX-32678/AMS/w 22,990 +130 Hadrosaur #2 UGAMS-01935/AMS/bio 25,670 + 220 Hadrosaur #2 UGAMS-01936/AMS/w 25,170 + 230 5 : Os resultados da tabela estão disponíveis em: http://newgeology.us/presentation48.html, esses mesmo resultados foram apresentados numa conferências (https://www.youtube.com/watch?v=QbdH3l1UjPQ) . Para mais aprofundamento dos dados: https://www.youtube.com/watch?v=zvWdWbLcJvQ
  • 35. 35 Hadrosaur #3 UGAMS-01937/AMS/col 23,170 + 170 Apatosaur UGAMS-9893/AMS/bio 37,660 + 160 Alosauro UGAMS-9891/AMS/bio 38,250 + 160 Um trabalho de Thomas e Vance (2015) também traz resultados interessantes, como mostrado a tabela abaixo: Assim podemos concluir que pelo conhecimento adquirido até agora (no aspecto dessas “anomalias”) nós apontam um desafio para o paradigma unifomista 7.1. Possível explicação das “anomalias” Todo novo dado exige uma explicação. As duas teorias (uniformismo e geologia do dilúvio) tentam explicar essas “anomalias. Agora resta a pergunta: Como fósseis foram datados com mais de 20.000 anos (mesmo contradizendo os outro métodos de datações) se a terra tem menos de 10.000 anos¿ Essa objeção tem sido muito usada (EvolutionWiki, 2006). Mas se formos analisar meticulosamente iremos descobrir que isso é claramente uma falácia para desviar a atenção devida ao fato que a datação 14 C (que é considerada confiável) contradiz veementemente aos outros métodos de datação e a suposta idade da terra. Essas “anomalias” podem ser explicadas do seguinte modo: Antes do dilúvio (como já demonstrado) o campo magnético estaria fortíssimo e formaria pouquíssimo 14 C (o que não foi registrado em nenhum calibrador do método, Figura 37
  • 36. 36 pois eles são pós-diluvianos). Para completar, a água do dilúvio (segundo o efeito de reservatório) diluiu o pouco 14 C existente, fazendo assim amostras parecem ter muitos milhares de anos. Outra proposta é o decaimento nuclear acelerado durante o dilúvio (ver por exemplo (DeYoung, 2005) (Vardiman, et al., 2005) 7.2. Hipóteses de Contaminação Muitos artigos uniformistas foram publicados para tentar explicar essas “anomalias”, pois elas logicamente estão em desacordo com o paradigma uniformista. Aqui serão analisados as seguintes tentativas de contornar o problema, Hunt (2002), EvolutionWiki (2006) e também possível outras hipóteses. Serão transcritas frases chaves para a hipótese de contaminação, seguidas da resposta. Começaremos por EvolutionWiki, por suas afirmações serem bem diretas (essas afirmações fazem partem do chamado “Index to Creationists Claims”.) É afirmado no começo: 14 C encontrados em depósitos de carvão são produzidos novamente por: decaimento radioativo pelo isótopo urânio-tório que é naturalmente encontrado em rochas. A cadeia isótopo urânio-tório é encontrada em quantidades diferentes em diferentes rochas que representa a variação nos valores de 14 C em diferentes carvões (EvolutionWiki, 2006) Rotta (2004) escreveu um artigo inteiro dedicado a responder essa afirmação (tanto é que o título é “Explicações evolutivas para o radiocarbono anômalo em carvão¿”). Essa “explicação” consiste em dizer o seguinte: O carvão foi formado a milhões de anos, porém o 14 C contido nessas amostras não são provenientes de uma idade jovem, e sim da cadeia de decaimento do 235 U e 238 U, que por vezes produz o 14 C como um dos produtos. Rotta (2004) fez cálculos (usando a amigável suposição que todos os átomos emitidas da desintegração do 226 Ra são partículas de 14 C, enquanto a verdade diz que existe uma imensa possibilidade existente de decair a outros elementos também) , e chegou a conclusão que um carvão com 40.000 anos (segundo a datação 14 C), teria que ter 125 átomos de Urânio para cada de Carbono, assim esse suposto carvão teria que ser 99,96% Urânio, o que a maioria das pessoas chamaria de Urânio e não carvão (ROTTA, 2004). A próxima objeção o EvolutionWiki (2006) é: 14 C encontrados em depósitos de carvão é produzido
  • 37. 37 novamente por: microorganismos e fungos (previamente) e atualmente vivendo e morrendo em camadas de carvão.. Dr. Baumgardner (2015), em um artigo somente dedicado a responder objeções ao trabalho do grupo RATE (nesse caso ele estava respondendo ao Dr. Kirk Bertsche ) sobre sua pesquisa a cerca da datação 14 C, deu uma resposta direta e elegante a essa objeção: Em seguida, incrivelmente, Bertsche propõe o crescimento microbiano como uma fonte de 14 C! Apenas o que Bertsche imaginar tais micróbios para ser comer se não for o próprio carvão?eles estão comendo o carvão, então como pode os níveis de 14 C dentro deles seria diferente dos níveis do próprio carvão? (Baumgardner, 2015) O autor dessa objeção respondida por Baumgardner (2015) esqueceu do princípio da calibração do 14 C, ou seja, a forma de vida sempre manterá os níveis de 14 C semelhantes ao do meio em que vive. EvolutionWiki (2006) continua com suas críticas: 14 C encontrados em depósitos de carvão é produzido novamente por: contaminação a partir da atmosfera, especialmente é propenso e exposto ao ar. Agora é evidente que o autor da objeção não leu o livro do RATE , pois se fizesse, iria encontrar escrito na página 606 o seguinte: As amostras foram seladas sob em sacos de folha multi-lâminadas de Argônio e foram uma vez foram mantidos em armazenamento refrigerado a 3o C (Vardiman, et al., 2005, p. 606). Logicamente, as amostras tiveram um rápido contato com o ar, porém no livro do RATE (2005) consta a informação que por padrão a “contaminação de fundo” do laboratório é de 0.077±0.005 pMC, ou seja, o resultado final de 14 C na amostra é subtraído pelo valor recém apresentado, sendo que isso subtrai qualquer possível objeção nesse ponto. Giem (2001) também discute o mesmo em seu artigo, ou seja a contaminação in situ, especificamente para os exemplos apresentados por ele (aqui Tabela 1). Ele afirma que a contaminação in situ explica alguns e provavelmente não todos os resultados (Giem, 2001), temos que ter em mente que a discussão de Giem consiste em debater somente os casos que ele citou em que (em alguns) não houve descontaminação! Giem afirma: Contaminação in situ é, algumas vezes, usada para explicar a persistência residual de Carbono-14 achadas nesses experimentos. Alguns experimentos virtualmente demandam essa explicação como pelo menos uma contribuição para o resultado obtido. Por exemplo, Schleicher et al. (1998) noticiam que relativo untreated foraminífera dam 0.401±0.084 pmc, quando fo é tratado com vários métodos para remover contaminação, resultam no mínimo na taxa de 14 C, de
  • 38. 38 0.166±0.008 pmc quando é usada processos de purificação incluindo 30% de H2O2e 15 minutos de ultrasonico tratamento, e ... (Giem, 2001) O autor ainda continua É difícil imaginar um processo natural contaminando madeira, osso de baleia, petróleo e carvão, todos to roughly the same extent. É especialmente difícil imaginar todas as partes da camada de carvão contaminados por uma fonte equivalente (Giem, 2001) O presente autor deste artigo compartilha da mesma opnião de Baumgardner (2015): Para mim, isso sugere um nível significativo de desespero em face de tal evidência óbvia para a presença de 14 C nestas amostras. EvolutionWiki (2006) continua: Em geral, as datas indicas pelo carbono-14 no carvão e diamantes são em torno da marca 40,000-60,000 ano. Este é também o nível de fundo encontrados em fontes de carbono não-orgânicas antigas (por exemplo, de mármore ou de pedra calcária), e é por isso de carbono- 14 que data não é usada para material de data em que é provável ser para além desta idade. (EvolutionWiki, 2006) Isso é uma grande mentira! De onde EvolutionWiki (2006) tirou essa informação¿ Não existe fonte! Na verdade, os “níveis de fundo” parte de uma visão uniformista de mundo. Como todo material da terra tem uma quantidade de C, isso levanta uma pequena “preocupação” adicional ao método 14 C, assim, laborátorios usam grafites pré cambriano, gás natural purificado ou calcita para descobrir uma suposta taxa de contaminação que estaria presente em todas as amostras datadas com determinada idade, porém como já vimos a probabilidade das supostas contaminações são ínfimas (DeYoung, 2005) John R. Baumgardner et al. (2003) em seu artigo disponibiliza um histograma (Figura Figura 38
  • 39. 39 38)que mostra a falácia afirmativa (e sem fonte) de EvolutionWiki (2006). A Figura 38 a mostra duas classes de materiais , todos eles provenientes das fontes usadas por Giem (2001). Veja quando EvolutionWiki (2006) escreve: Este é também o nível de fundo encontrados em fontes de carbono não- orgânicas antigas, ele na verdade está querendo impor que o mármore e pedra calcária são rochas antigas, enquanto exatamente isso está em questão. Aqui termina as refutações do EvolutionWiki (2006), sendo que a última objeção já foi respondida no tópico 7.1. As objeções de Hunt (2002) são iguais a de EvolutionWiki (2006). Uma possível hipótese é que o 14 C nas amostras vêm de reações nucleares enquanto a amostra esta no chão. Foi possível por meio de cálculos demonstrar que as águas subterrâneas em granito poderiam ter uma concentração de 14 C de 0,00266 pmc (ZITO et al, 1980). Pode-se supor que os nêutrons já foram muito mais abundantes do que são agora, e é por isso que há tanto carbono-14 nas amostras experimentais.Mas o número de nêutrons necessários devem ter sido mais de um milhão de vezes de vezes mais do que a taxa atual, há pelo menos 6.000 anos; e a cada 5730 anos que colocamos o chuveiro nêutrons volta dobra o número de nêutrons necessários.Cada vez que reduzir pela metade a duração do banho de nêutrons que aproximadamente o dobro da intensidade necessária (Giem, 2001) Para adicionar, se fossemos usar essa lógica, não seria somente uma vez que o processo citado teria que acontecer, mas sim várias vezes durante milhões de anos! 8.0 Conclusão Na verdade a conclusão é incerta, pois é possível que num futuro (próximo ou não), alguma hipótese de contaminação apareça destruindo totalmente o caso criacionista. O que podemos afirmar é, com o conhecimento atual sobre datações de 14 C podemos fazer um forte caso a favor de um dilúvio por volta de 4,500 anos atrás e uma terra de aproximadamente 8,000 anos de idade.
  • 40. 40 Bibliografia (s.d.). Alley, R. B., Shuman, C. A., Meese, D. A., Gow, A. J., Taylor, K. C., Cuffey, K. M., et al. (1997). Visual-stratigraphic dating of the GISP2 ice core: Basis, reproducibility, and application. Journal Geophysical Research, 26367–26381. Alves, W. (2014). Sobre a Datação por Decaimento Radioativo. Conction Lines, 1-12. Amaya, J., Carbonell, M. V., Martínez, E., & Raya, A. (1996). Incidencia de campos magnéticos estacionarios en la germinación y crecimiento de semillas. Agricultura: Revista agropecuária, 1049-1054. Anderson, J. L. (1972). Non-Poisson distributions observed during counting of certain carbon- 14-labeled organic (sub)monolayers. Journal of Physical Chemestry, 3603–3612. Baptista, G. M. (2009). Aquecimento global: ciência ou religião? Brasília: Hinterlândia Editorial. Barnes, T. G. (1973). Origin and Destiny of the Earth's Magnetic Field. El Cajon: Intitute for Creation Research. Batten, D. (Setembro de 1997). Instant stalagmites! Creation, 37. Batten, D. (4 de Junho de 2009). Age of the Eath. Acesso em 25 de Março de 2016, disponível em Creation Ministries International: http://creation.com/age-of-the-earth Baumgardner, J. (2015). Are the RATE Radiocarbon (14C) Results Caused by contamination? Acesso em 12 de Março de 2016, disponível em Answers in Gensis: https://answersingenesis.org/geology/radiometric-dating/are-the-rate-results-caused- by-contamination/ Baxter, M. S., & Walton, A. (1970). Glosgow University Radiocarbon Measurements III. Radiocarbon, 12, 496-502. Beck, E. G. (2007). Years of CO2 gas analysis by chemical methods. Energy & Environment, 1- 17. Bloomberg, R. (9 de Março de 1989). WW II planes to be deiced. Engineerinng Report. Bontempo, M. (2002). Guia de Saúde da Água Imantada. São Paulo: Costa Sul. Borrego, D., Suarez, Y., Narrero, A., & Dunand, R. (1992). El riego de agua magnetizada y su influencia sobre el crecimiento y desarrollo de la caña de azúcar. Ciencia y Tecnica en Agricultura Canera, 19-26. Bottle stalagmite. (Março de 1995). Creation, 6. Brand, L. R., Hussey, M., & Taylor, J. (2003). Decay and Disarculation of Small Vertebrates in Controlled Experiments. Journal of Taphonomy, 69-95.
  • 41. 41 Breyer, H. S. (2013). Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Aquecimento Global: de que é a Culpa? Brasília, Distrito Federal, Brasil. Bruins, H. J., & Plicht, J. V. (2001). Radiocarbon challenges archaeo-historical time frameworks in the Near East: the Early Bronze Age of Jericho in relation to Egypt. Radiocarbon. Radiocarbon, 1321-1332. Bucha, V. (1970). Influence of the Earth's magnetic field on Radiometric dating. In: I. U. Olsson, & T. S. Soderbergh, Radiocarbon variations and absolute chronology (pp. 501-510). Nova Iorque: Interscience. Caillon, N., Severinghaus, J. P., Jouzel, J. B., J. M., K. J., & Lipenkov, V. Y. (2003). Timing of atmospheric CO2 and Antarctic temperature changes across Termination III. Science, 299, 1728-1731. Cain, W. F., & Suess, H. E. (1976). Carbon-14 in tree rings. Journal of geophysical research, 3688-3694. Carvalho, G. D. (2012). Tese de Doutorado -. Universidade Federal de Viçosa, 191. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Coe, R. S., & Prévot, M. (1989). Evidence suggesting extremely rapid field variations during a geomagnetic reversal. Earth and Planetary Science Letter, 292-298. Coe, R. S., Prévot, M., & Camps, P. (1995). New evidence for extraordinarily rapid change of the geomagnetic field during a reversal. Nature, 687-692. Coffin, H. G., Brown, R. H., Gibson, R. J., & Gibson, L. J. (2005). Origin by Design. Review and Herald Pub Association. Cook, M. A. (Ouutubro de 1968). Do Radiological Clocks need repair? Creation Research Society, 5, 70. Cox, A. (1969). Geomagnetic reversals. Science, 237-245. Crane, H. R. (1956). University of Michigan radiocarbon dates I. Science, 664-672. Crane, H. R., & Griffin, J. B. (1958). University of Michigan radiocarbon dates III. Science, 1117- 1123. Crane, H. R., & Griffin, J. B. (1958). University of Michigan Radiocarbon dates II. Science, 1098- 1105. Departamento de Física Nuclear. (s.d.). Decaimento Beta. Acesso em 3 de Abril de 2016, disponível em Departamento de física Nuclear: http://portal.if.usp.br/fnc/pt- br/p%C3%A1gina-de-livro/decaimento-beta Dessler, A. J. (1986). Space Physics: Does Uranus have a magnetic Field. Nature, 174-175. DeYoung, D. (2005). Thousands... Not Billions. Green Forest: Master Books.
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