2. Nosso foco de trabalho:
• Sequências didáticas;
• Atividades permanentes;
• Unidades didáticas;
• Rotina;
• Processo interdisciplinar.
Ou seja, o cotidiano da escola, em seus movimentos, trajetórias
e ritmos.
3. Objetivos:
• Diferenciar, propor e analisar possibilidades de organização
curricular nos anos iniciais do ensino Fundamental;
• Discutir a construção cotidiana dos anos iniciais do ensino
fundamental na escola, destacando as especificidades dessa
etapa da educação básica e algumas possíveis formas de
organização e articulação das diferentes áreas do
conhecimento;
• Aprofundar teoricamente o estudo de eixos articuladores do
trabalho nas diferentes áreas do conhecimento, discutindo
sobre os objetivos de trabalho nos anos iniciais no Ensino
Fundamental;
4. Por que olhar o cotidiano?
Torna-se necessário discutir princípios que podem funcionar
como organizadores do trabalho cotidiano.
Mais que uma questão de nomenclatura ou classificação,
retomamos hoje questões trabalhadas ao longo dos encontros
sobre planejamento, pensando em experiências produtivas de
trabalho e mobilizando as discussões de forma a afetar a
produção curricular cotidiana tendo como mote a proposição de
questões reais e significativas.
5. Por que olhar o cotidiano?
Aprofundando a questão do planejamento curricular fica a
questão: como organizar a rotina da escola? Rotina não implica
necessariamente a repetição enfadonha da ação, mas
possibilidade de organização e estruturação do tempo e do
espaço, exige a articulação do tempo e das atividades.
Rotina estrutura o tempo, o espaço e as atividades onde os
conteúdos são estudados (Freire, 1998, p.43)
Para construir uma rotina é precisa constância e articulação
8. Cotidiano da escola:
Por isso o planejamento se destaca:
- Importância de organizar o ritmo e ao mesmo tempo dar ritmo ao
cotidiano, ao fazer diário;
- Permite a reflexão sobre movimentos possíveis, desdobramentos;
“[...] o planejamento como um princípio e uma prática deflagradora de
todo o trabalho na escola e na sala de aula, num movimento contínuo
e interdependente em que se planeja, se registra e se avalia. E mais:
se entendemos que o currículo escolar é construção da identidade do
estudante e espaço de conflito dos interesses da sociedade, o
planejamento precisa ser compreendido como processo coletivo e
como ferramenta de diálogo em que se considere a participação
também dos estudantes no trabalho” (Nery, 2007, p.111)
9. Modalidades Organizativas:
Por que diferentes modalidades?
- Atendem a objetivos diferenciados de trabalho,
- Ritmos de aprendizagem distintos;
- Ajudamos a pensar que tão falada flexibilidade não implica
necessariamente a improvisação
- Discutir as recombinações – articulações possíveis no
cotidiano entre atividades diferentes
- Articulação interdisciplinar
10. Modalidades Organizativas:
Exige repensar o papel do professor:
O papel dos/as professores/as e agir como mediadores
propondo atividades significativas e desafiadoras onde as
crianças-jovens-adultos ao realizá-las questionem suas certezas e
comparando e refletindo possam elaborar novas hipóteses,
construindo conhecimentos
• Assim, somos:
Mais que corretoras, parceiras;
Autoridade construída a partir da autoria do trabalho, do fazer
reflexivo.
11. Modalidades Organizativas:
Retomando os encontros passados...
• - Projetos de trabalho: “Essa modalidade de organização do
trabalho pedagógico prevê um produto final cujo
planejamento tem objetivos claros, dimensionamento do
tempo, divisão de tarefas e, por fim, a avaliação final em
função do que se pretendia. Tudo isso feito de forma
compartilhada e com cada estudante tendo autonomia
pessoal e responsabilidade coletiva para o bom
desenvolvimentodo projeto” (Nery, 2007, p 119).
12. Modalidades Organizativas:
Retomando os encontros passados...
• - Sequência didática: “Sem que haja um produto, como nos
projetos, as seqüências didáticas pressupõem um trabalho
pedagógico organizado em uma determinada seqüência,
durante um determinado período estruturado pelo(a)
professor(a),criando-se, assim, uma modalidade de apren-
dizagem mais orgânica. Os planos de aula, em geral, seguem
essa organização didática” ( Nery, 2007, p.114).
Ou seja, diferentes modalidades não são estanques, mas se
cruzam, articulam na organização da vida em sala
13. Modalidades Organizativas:
Retomando questões já discutidas e outras.
Destacar atividades parecem se perder ou ganham menos valor:
• Atividades permanentes: São situações didáticas propostas com
regularidade, cujo objetivo é constituir atitudes, desenvolver hábitos etc.
Por exemplo: rodas literárias visando a formação do leitor
• Atividades independentes (de sistematização ou ocasionais): São situações
em que algum conteúdo significativo é trabalhado sem que tenha relação
direta com o que está sendo desenvolvido nas outras atividades ou
projetos, ou situações de sistematização de algum conhecimento estudado
em outras atividades ou projetos.
Fazem parte da rotina e cumprem papel importante na articulação das
atividades/conhecimentos.
14. Modalidades Organizativas:
Daí a questão:
Projetos, sequências... Plano de aula
Organização ampla, planos pensar o desdobramento
gerais que variam de duração, cotidiano, o movimento,
Objetivos passos do trabalho
15. Modalidades Organizativas:
Assim, o cotidiano da escola, a rotina é criação, invenção, uma
história singular a ser construída, o espaço de intervenção do
professor.
Retomando, invenção que exige pensar:
Tempo – o que acontece e quando? Como se dá a passagem de
uma atividade para a outra?
Espaço – Há que se ter um espaço apropriado para cada
atividade? Como o espaço ancora o tempo e o movimento?
Sujeitos – a singularidade de cada história de aprendizagem e do
grupo como um todo.
16. Modalidades Organizativas:
Isso é movimento!!!!
Então:
- Nem todos precisam fazer as mesmas coisas ao mesmo
tempo;
- A sala/espaço deve oportunizar o movimento/propostas de
trabalho;
- Materiais tem uma função importante de dar suporte a esse
movimento
Tarefa do professor... Ele tem a batuta!
18. Modalidades Organizativas:
Assim, fazer um planejamento, um currículo, implica um
trabalho constante e ininterrupto de elaboração teóricoprática,
Invenção, análise, retomada.
Para tal: clareza dos objetivos, propostas que dialoguem com
esses objetivos, observação atenta dos movimentos na/escola
para apontar potencialidades e ajustes.
Tarefa de criação e diálogo
19. Rita de Cássia Frangella
rcfrangella@gmail.com
(21)97962000