O documento fala sobre a dificuldade dos pais em deixar os filhos crescerem e se tornarem independentes, mas também sobre a felicidade de perceber que cumpriram sua missão de ensinar os filhos a voar por conta própria.
6. O novelo de plumas que se
escondia em nossas asas,
vemos agora , preocupados, em se
mostrar mais bonitos e penteados.
7. O fato é que um dia eles crescem,
abrem, sem avisar as asas
delicadas e no tempo de um
espirro, nos deparamos com a
envergadura do filhote.
8. O gesto se antecipa e anuncia a
extensão do salto.
Os saltos que muitas vezes nos
assustam...
9. Nada nos resta fazer senão admirar esses
calouros emplumados, pintainhos ,que
fizemos crescer com nossos mimos e a
quem demos asas para que brincassem a
nossa volta!!!
10. Ah!!!! O amor por nossos filhos...
Seus avanços e descobertas !
Viagens sem fim no mundo da imaginação...
11. Não há como querer contê-los..
Já se foram , em revoada, silfos
barulhentos que ensinamos a
voar...
12. Para que um dia pulassem do
ninho e, corajosamente,
voassem!!!!
13. Aprendemos a amá-los de tal forma, que
é totalmente compreensível a dificuldade
que temos em deixá-los alçar voos por
conta própria...
14. Os sábios, a vida e a natureza
nos dizem que não somos seus
donos, e que o amor maduro é
aquele que sabe encantar!
15. O coração de pai, de mãe, de avós,
então, apertados, começam a
aprender a libertar !
16. Percebem que se amam realmente,
devem pensar no que seja melhor
para o objeto de seu amor, e não
mais para si.
17. Nesse caminho sem volta, vamos
percebendo que a dor inicial da
separação, vai sendo substituída
por uma felicidade sem igual ...
18. A felicidade de se
perceber, finalmente,
que cumprimos nossa
missão e que, ao
libertar, estamos
ganhando um amor
para todo sempre !!!