O documento discute os efeitos da Revolução Cognitiva Digital no Brasil. A revolução está levando a uma reintermediação das organizações políticas e mudanças na política, com o surgimento de uma "Cultura Uber" e "Política 3.0" baseadas em plataformas digitais participativas. Isso pode aumentar a eficácia das organizações políticas na redução dos sofrimentos emergentes da sociedade.

1. Brasil 3.0
Os efeitos da Revolução Cognitiva Digital no Brasil
Carlos Nepomuceno
02/10/15
V 1.0.0

2. Vídeo sobre o PPT aqui:

3. Toda sociedade humana é formada por
organizações.

4. Na área política estas organizações são
responsáveis pela informação,
representação, articulação e mobilização
das pessoas em direção a redução dos
sofrimentos mais emergentes.

5. O objetivo das Organizações Políticas é,
assim, procurar reduzir os sofrimentos
emergentes, através de ações políticas,
que apontem soluções eficazes de curto,
médio e longo prazo.

6. AÇÃO POLÍTICA
SOCIEDADE/
SOFRIMENTOS
EMERGENTES
ORGANIZAÇÕES
POLÍTICAS
MUDANÇAS
SOCIAIS PARA
REDUÇÃO DE
SOFRIMENTOS
EMERGENTES

7. AÇÕES:
ORGANIZAÇÕES
POLÍTICAS
CAPACIDADE DE SELECIONAR
SOFRIMENTOS RELEVANTES;
APRESENTAR E APROVAR
SOLUÇÕES FACTÍVEIS;
COLOCAR EM PRÁTICA;
REVER A PRÁTICA;
APERFEIÇOAR SOLUÇÕES.

8. Tempo – qualidade das soluções
ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS
MEDIÇÃO EFICÁCIA
Redução
de sofrimento Alta
Eficácia
Baixa
Eficácia

9. O radical aumento (pico) demográfico aumenta
em larga escala os sofrimento emergentes e as
demandas por mudanças.
E de forma inversa reduz a capacidade das
organizações políticas de diagnosticar e atender
as demandas mais emergentes.
Há menos gente para atender as demandas
cada vez mais emergentes e urgentes de mais
gente e um distanciamento entre sofrimento e
solução.

10. Na crise de representação, há um
aumento do corporativismo das
organizações políticas que passam cada
vez mais a perceber cada vez menos os
sofrimentos emergentes.

11. Há, assim, uma incapacidade cada vez
maior de fiscalização da sociedade das
organizações políticas.

12. Há, também, com o pico demográfico um
movimento social de todas as
organizações produtivas, informativas e
representativas na direção da redução da
diversidade humana para que se possa,
via massificação, promover o
atendimento das demandas.

13. A massificação do atendimento das
demandas provoca a necessidade do
aumento de controle das informações
circulantes, pois há a necessidade de
baixar a diversidade de pensamento da
sociedade.

14. O controle das informações circulantes
tem impactos nos campos da percepção
(capacidade de perceber com autonomia)
e ético (capacidade de decidir com
autonomia).

15. No campo da percepção – uma baixa
capacidade de autonomia de percepção. A
sociedade se torna menos curiosa e com
menos autonomia de pensamento;
No campo ético – um aumento da moral
coletiva e uma redução da ética
individual. A sociedade se torna menos
corajosa, mais moralista e menos ética,
com redução da capacidade de decisão.

16. Picos demográficos, assim, provocam
necessariamente crises de representação
política com baixa eficácia das
organizações.
E com baixa capacidade ética e de
percepção da sociedade.

17. Há uma maior dependência do centro e
uma ascensão de ideologias
centralizadoras, de soluções mais
mágicas, de curto prazo, baseado em
líderes carismáticos.
Há um aumento da taxa de messianismo.

18. Picos demográficos tornam a sociedade
mais insegura e mais dependente do
centro, há um desempoderamento ético e
de percepção das pontas, o que torna as
Organizações Políticas mais autônomas de
controle e, portanto, ainda mais
corporativistas.

19. As organizações políticas se tornam,
portanto, menos eficazes.

20. Tempo – qualidade das soluções
ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS
MEDIÇÃO DE BAIXA EFICÁCIA
Redução
de sofrimento
Baixa
Eficácia

21. Os sintomas de uma crise de representação
política podem ser percebidos por:
- Incapacidade de se tornar um canal de
transmissão dos sofrimentos mais
emergentes da sociedade para soluções
factíveis no curto, médio e longo prazo;
- Aumento do corporativismo das
organizações, voltando cada vez mais suas
ações para seus próprios interesses e não
para o sofrimento coletivo.

22. Uma crise de representação leva a
sociedade necessariamente para uma
crise social, pois:
- Há um aumento do sofrimento
emergente que vai se acumulando;
- E um aumento da distância cada vez
maior dos interesses dos representantes
com os interesses dos representados.

23. Uma Revolução Cognitiva é um movimento
sistêmico e espontâneo da espécie que provoca
tecnologicamente a Reintermediação das
antigas organizações políticas. Há assim a:
- Reintermediação de informação;
- Reintermediação de representação,
articulação e mobilização das pessoas.

24. AÇÃO POLÍTICA
SOCIEDADE/
SOFRIMENTOS ORGANIZAÇÕES
POLÍTICAS
MUDANÇAS
SOCIAIS PARA
REDUÇÃO DE
SOFRIMENTO
REINTERMEDIAÇÃO

25. Novas tecnologias permitem que sejam
possíveis trocas horizontais entre
desconhecidos.
As novas possibilidades de trocas têm
efeitos de mudanças éticas e na
percepção da sociedade.

26. No campo da percepção – um aumento da
capacidade de autonomia de percepção,
devido a chegada de informações não
filtradas pelos antigos intermediadores. A
sociedade vai se tornando mais curiosa e
com mais autonomia de pensamento;

27. No campo ético – um aumento da ética
individual e um questionamento da moral
coletiva (intoxicada pelos antigos
intermediadores). A sociedade se torna
mais corajosa, menos moralista e mais
ética, pois há uma sensação maior de
pertencimento.

28. Há dois tipos de Revoluções Cognitivas e
têm efeitos distintos na política:
Incrementais ou Radicais – que
aperfeiçoam as organizações políticas
dentro de um mesmo modelo macro-
cultural;
Disruptiva – que alteram as
organizações políticas dentro de um
novo modelo macro-cultural.

29. Os efeitos na política das Revoluções
Cognitivas, conforme a sua característica:
A Revolução da escrita impressa (Radical) –
passou do rei para o primeiro ministro e
presidente – do nobre para o parlamentar
(mesmo modelo macro cultural);
A Revolução Digital (Disruptiva) – os
representantes trabalharão dentro da “Cultura
Uber” em plataformas participativas de massa
(modelo macro cultural distinto).

30. Revoluções Cognitivas têm duas fases:
A da conscientização e rejeição do modelo
anterior (fase atual);
A fase da concepção, criação e
experimentação do novo modelo (fase
seguinte).

31. O Brasil vive a primeira etapa da
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital que
é a reintermediação da representação,
articulação e mobilização das pessoas.

32. A Cultura Uber, ou política 3.0 terá as
seguintes características:
. Representantes e representados estarão
em Plataformas Digitais Participativas;
• Rastros digitais (participação de massa,
mediada por algoritmos) fará o controle
e monitoramento dos representantes
pelos representados.

33. Hoje os representantes são mais sólidos e
menos líquidos no tempo a partir da sua
performance.
No futuro, os representantes serão mais
líquidos e menos sólidos no tempo a
partir da sua performance.

34. O objetivo da Política 3.0 é, assim, reduzir
o tempo entre a percepção dos
sofrimentos emergentes e a apresentação
de soluções eficazes que os minimizem,
aumentando a eficácia das organizações
políticas.

35. Tempo – qualidade das soluções
ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS
MEDIÇÃO DE ALTA EFICÁCIA
Redução
de sofrimento Alta
Eficácia

36. M
Mais sobre Nepomuceno:

37. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“

38. CAPACITAÇÃO
Formação de analista estratégico
para inovação participativa

39. CONSULTORIA
Criação de Projetos de
Inovação Participativa
cnepomu@gmail.com

40. http://www.youtube.com/cnepomuceno
http://pt.slideshare.net/cnepomuceno/
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41. Portfólio de consultoria/capacitação

42. Onde tenho dado aulas

43. CRIE UM NÚCLEO
DE INOVAÇÃO
PARTICIPATIVA
EM SUA CIDADE
cnepomu@gmail.com