2. Princípio
Personagem: gerar algum
tipo de empatia
Conflito - é formado por:
objetivo do personagem vs
forças antagônicas –
impostas por antagonista
que não precisa ser
necessariamente er outra
pessoa
3. AÇÃO DRAMÁTICA
Busca do objetivo pelo personagem,
consciente ou não.
Esta é a soma da intenção do
personagem, da ação propriamente
dita e do efeito desta
4. Protagonista
Consideramos protagonista aquele
personagem cujo conflito se torna ou é
central para o espectador, é sobre quem
depositamos nossa empatia de maneira
positiva (ou seja, torcemos,
acompanhamos, etc);
5. Antagonista
é aquele que dificulta ou impede o
protagonista de atingir seus objetivos;
normalmente ele leva a uma reação
antipática por parte do espectador
(desejamos que ele “se dê mal”, por
exemplo). Alguns teóricos afirmam
que na verdade um antagonista é um
protagonista de uma narrativa
simetricamente oposta ao do
protagonista de fato
6. Desenvolvimento narrativo clássico
Os Miseráveis - Victor Hugo / Os Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas.
Séc XVIII e XIX
O esquema clássico do conflito de um
personagem se aproxima desse
diagrama:
Personagem possui uma carência (de
algum tipo) > Ele conquista algo >
Esta conquista gera uma crise > Crise
que atinge seu auge > (o Clímax)> A
crise é solucionada e o personagem
7. Estrutura
Estrutura é uma armação, um
esqueleto. Estruturar é procurar
“pontos de ancoragem”, “pontos-guia”
para arquitetar seu roteiro e levar sua
história em frente.
E por que estruturar? Para assentar
nossa história numa base sólida, que
permitirá mais consistência na
escolha dos procedimentos através
dos quais funcionará nosso roteiro.
8. Elementos da composição
estrutural de um roteiro
Ponto de virada - é um incidente ou evento
que engancha na história e a gira para outra
direção. (simbolizado pelos X)
Curva ou Arco Dramático - são pontos que
marcam o desenvolvimento da narrativa (os
pontos básicos são o “começo, meio e fim”).
Plot: Trama, enredo.
Plotline (linhas de trama ou ação): são fios,
linhas dessa trama, que são determinados
pelos objetivos do (s) personagem(ns).
Estas plot-lines desenham uma estrutura.
9. Dellinear o Plotline
Indentifique os personagens e seus
objetivos
Um mesmo personagem pode ter
mais de um plot-line (Double plot-line
clássica: um objetivo de ordem prática
e um de ordem sentimental-afetiva,
que em geral é a principal)
10. Autores e estruturas
Syd Field
Uma narrativa audiovisual se divide
em 3 partes (atos): apresentação –
confrontação- resolução. O conflito do
protagonista define a narrativa.
“de meia em meia hora deve acontecer
algo no seu filme”
11. Mid point *
Para Syd Field, um evento importante n
“metade” da narrativa.
12. Autores e estruturas
Kristin Thompson
Uma estrutura muito mais flexível, numa
crítica a de Syd Field6:
13. SET UP (“ARMAÇÃO”): estabelece
situação inicial; protagonista tem objetivos
estabelecidos ou encontra circunstâncias
que os estabelecem;
COMPLICATING (COMPLICAÇÃO): nova
direção que pode incluir mudança de tática
para alcançar objetivos ou uma “contra-
armação”, introduzindo toda uma nova
14. DEVELEPOMENT (ADENSAMENTO):
introdução de novos objetivos e
obstáculos; criação de ação, suspense, e
atraso (delay); tipicamente, muito pouco
progresso dramático é feito;
CLIMAX (podendo incluir um epílogo):
nada mais é introduzido; o filme avança
para a resolução final, em uma
concentrada seqüência de muita ação.
(um filme pode variar o número de
atos,em geral de 3 até 5. Em alguns falta
a complicação; em outros, podemos ter
dois adensamentos).
16. Lírica
Pertencerá a Lírica todo poema de
extensão menor, na medida em que
nele não se cristalizem personagens
nítidos e em que, ao contrário, uma
voz central-quase sempre um “ Eu” –
nele exprimir seu prórpio estado de
alma.
17. Cacterísticas líricas
Um filme integralmente lírico não
existiria
Seu movimento seria a successão de
representações do estado da alma
Recursos de lirismo – câmera
subjetiva e fluxo de pensamentos
(Apocalipse Now, transpoitting)
Monólogo é uma outra possibilidade
aproximação com o lírico
A janela aberta (Phillippe Barcinski,
1988)
18. Épico
Fará parte da épica toda obra -0
poema ou não – de extensão amior,
em que um narrados apresenta
personagens em situações e eventos.
19. Características do Épico
O épico se caracteriza pela presença
de um narrador, que pode ou não ser
um personagem
A forma mais fácil e arriscada de fazer
isso é um personagem
Personagens contam coisas uns aos
outros o tempo todo, mas isso deve
ter relação com a narrativa.
20. Em narrativas paralelas (simultaneidade)
o agente narrativo é a montagem, que ao
intercalar ações ocorridas em
tempo/espaço diferentes cria uma espécie
de cena ampliada
• Nossa “intimidade” com as relações
causais nos levam a acreditar em
caminhos paralelos que se efunilam para
um encontro. Tensão e suspense nos
instigam para criar essa aproximação
• Digressões – fugas da trama – recursos
linguísticos do audiovisual que nos levam
21. Drama
Pertencerá a Dramática toda obra
diálogada em que aturaem os próprios
personagens se serem, em geral,
apresentados por um narrador
22. O narrador é apagado
O mundo que se apresenta nos parece
muito real, enquanto estamos
envolvidos na trama (mergulho)
Relações interpessoais objetivas e
subjetivas
Tragédia grega – o homem contra os
deuses (representados invariavelmente
pelo seu destino)
23. Drama moderno – o embate da vontade
do homem contra a vontade de outros
homens
A liberdade do indivíduo, o livre arbítrio,
é a questão central
O desenvolvimento narrativo é fruto das
açãoes desenvolvidas pelos
personagens e o as cosequencias
geradas por essas decisões
24. Organização tempora unívoca cria a
sensação de tempo presente
Cada instante da ação dramática deve
conter em si o germe do futuro (lógica
da causalidade)
A relação entre os personagens, a
tensão entre suas motivações
obrigam os personagens a agir
25. O diálogo é a arte do drama
O esforço do autor é fazer com que suas
palavras saiam da boca dos
personagens não como se tivessem sido
anteriormente escritas por alguém
No audiovisual o diálogo pode ser
reforçado ou até substituído pelo mise-
en-scéne e a decupagem
Elos – toda ação é consequência de
atos anteriores e por sua vez gera novas
consequência
26. Melodrama
Fundamento e princípio
Situação em que espectador
compartilha as sensações de
frustração, injustiça, desamparo de
um protagonista
Acontecimentos que se abatem sobre
o sofredor. “Conspiração cósmica
infinita” que o maltrata
Superioridade moral do sofredor em
relação a mundo
27. Farsa
Não se mantém um arco dramático
unitário
Os movimentos não são em função da
ação humana
Quiprocó (troca de identidades) que
gera uma infinidade de desencontros
O desenvolvimento se dá por
causalidades em mundo caótico
28. Perceber e trabalhar as fraquesas
humanas … uma espécie de rir
daquilo que é imperfeito ou não
funciona – Defeito de caráter –
Avareza, falsidade, ignorância e até
de defeitos físicos – o corcunda,
manco, gago …
Caracturização do mundo
29. Tragédia
Composta pelo desenrolar implacável
de uma situação, que desenvolve um
conflito aparentemente insolúvel
Não se enclausura na perspectiva da
vítima (melodrama) o público percebe
o que está em jogo e “encontra”
caminhos a serem tomados.
O personagem não sofre as ações do
mundo, age sobre ele e “sofre” as
consequencias desse agir
30. Comédia
Desenvolvimento de uma situação
dramática, que chega a um
reequilíbrio conciliado
Driblar os problemas, desviar-se do
conflito
As reconciliações e soluções para o
conflito são sempre frágeis
31. Técnicas e metodologia
Escreva as idéias e tente juntá-las.
Personagens, lugares, situaçãoes,
conflitos, diálogos
Qual a história ?
Quem são os personagens ?
Qual a relação entre eles ?
SITUAÇÃO DRAMÁTICA (plot)
32. Ponto de partida
Não confundir com a situação
dramática que é algo mais abstrato
Ponto de partida é empírico: angulo
de abordagem escolhido pelo
roteirista para abordar a situação
dramática
33. Ponto Clímax
Onde o conflito atinge o grau máximo
e pede uma resolução
Sendo o ápice da escrita, todo o
desenvolvimento é trabalhado para
ele
É a resposta para todas as perguntas
geradas do ponto inicial até ele
34. Ponto de desenlace
Ponto intermediário onde as soluções
são apresentadas para chegarmos ao
climax
35. Story line
Idéia
Do que se trata
Tomar conhecimento do assunto (plot)
Saber quem são os personagens
Deve ser sedutora e instigante
36. Sinopse
Revela tempo e espaço
Apresenta personagens
Apresenta desenvolvimento do arco
dramático e seus pontos de partida,
desenlace e clímax
Quando, onde, quem … o que
Descrição de personagens
37. Argumento
Nível maior de detalhemento
O onde já deve ser vizualizado
As ações já são descritas
Já sabemos quem e suas motivações
Todo arco dramático deve ser descrito
e justificado (desencademanto de
acões)
38. Escaleta
Desenvolvimento em cenas (menor
unidade dramática de um roteiro)
Breve descrição da ação
Sem diálogos
Nos mostra com clareza o
desenvolvimento do filme