1. Estando o Espírito
mais feliz no Espa-
ço do que na Terra,
lamentar que tenha
ele deixado a vida
corporea e lamen-
tar que ele seja
feliz. Figuremos
dois amigos estao
presos na mesma
cadeia; ambos al-
cançarao um dia a
liberdade, mas um
deles a obtem pri-
meiro. Seria carido-
so que aquele que
continua preso se
entristecesse por
ter o seu amigo se
libertado antes?
Nao haveria, de sua
parte, mais egoís-
mo do que afeiçao,
ao querer que o
outro partilhasse
por mais tempo do
seu cativeiro e dos
seus sofrimentos?
O mesmo acontece
entre dois seres
que se amam na
Terra. O que parte
primeiro foi o pri-
meiro a se libertar
e devemos felicita-
lo por isso, espe-
Carnaval: a triste festa
A vez dos entes queridos...
C
arnaval,
conforme os
conceitos de
Bezerra de Mene-
zes, “...e festa que
ainda guarda vestí-
gios da barbarie e
do primitivismo
que ainda reina
entre os encarna-
dos, marcado pelas
paixoes do prazer
violento. Como
nosso imperativo
maior e a Lei de
Evoluçao, um dia
tudo isso, todas
essas manifesta-
çoes ruidosas que
Fora da caridade não há salvação” - Allan Kardec
lar, num sítio arbo-
rizado, frente as
paisagens repara-
doras do mar ou
das montanhas,
estreitando os vín-
culos do carinho?”
- FRANCO, Divaldo
Pereira. Nas frontei-
ras da loucura. Ma-
noel P. de Miranda
(Espírito). Cap 06 e
15
- TEIXEIRA, Raul.
Vereda Familiar. J.
Thereza de Brito
(Espírito). Cap. 14.
rando com paciencia
o momento em que
tambem nos liberta-
remos.
KARDEC, Allan. O
Livro Dos Espíritos.
Livro Quarto—
Esperanças e Conso-
lações. Cap. 01—
Penas e Gozos Ter-
restres—Questão
936.
Nº 01Fevereiro/2013
GRUPO DE ESTUDOS de
“O LIVRO DOS ESPÍRITOS”
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10 DE MARÇO
D o mi ng o
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marcam nosso esta-
gio de inferioridade
desaparecerao da
Terra.”
Que alegria e esta
que exige fantasias,
embriaguez e toda
sorte de desregra-
mentos para se
manifestar?
Por isso, face as
graves consequen-
cias do carnaval e
suas origens de
orgia e loucura,
Thereza de Brito
(espírito), convida:
“Numa sociedade
em que a vida fami-
liar tem sido tao
difícil, tao escassa,
por que nao apro-
veitar os dias car-
navalescos para
conviverem bem
mais juntos, seja no
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Ano 01
2. Edição Nº 02 Página 2
Desencarnações coletivas
S
endo Deus a
Bondade
Infinita, por
que permite
a morte aflitiva de
tantas pessoas
enclausuradas e
indefesas, como
nos casos dos
grandes incên-
dios?
(Pergunta endere-
çada a Emmanuel
por algumas deze-
nas de pessoas em
reunião pública, na
noite de
23/02/1972, em
Uberaba/MG).
RESPOSTA:
Realmente reconhe-
cemos em Deus o
Perfeito Amor alia-
do a Justiça Perfeita.
E o Homem, filho de
Deus, crescendo em
amor, traz consigo a
Justiça imanente,
convertendo-se, em
razao disso, em
qualquer situaçao,
no mais severo jul-
gador de si proprio.
Quando retornamos
da Terra para o
Mundo Espiritual,
conscientizados nas
responsabilidades
proprias, operamos
o levantamento dos
nossos debitos pas-
sados e rogamos os
meios precisos a fim
de resgata-los devi-
damente.
E assim que, muitas
vezes, renascemos
no Planeta em gru-
pos compromissa-
dos para a redençao
multipla.
Invasores ilaquea-
dos pela propria
ambiçao, que esma-
gavamos coletivida-
des na volupia do
saque, tornamos a
Terra com
encargos
diferen-
tes, mas
em regi-
me de
encontro
marcado
para a
desencar-
naçao
conjunta
em aci-
dentes
publicos.
Exploradores da
comunidade, quan-
do lhe exauríamos
as forças em provei-
to pessoal, pedimos
a volta ao corpo
denso para facear-
mos unidos o apice
de epidemias arra-
sadoras.
Promotores de
guerras manejadas
para assalto e cruel-
dade pela megalo-
mania do ouro e do
poder, em nos forta-
lecendo para a rege-
neraçao, pleiteamos
o Plano Físico a fim
de sofrermos a mor-
te de partilha, apa-
rentemente imereci-
da, em acontecimen-
tos de sangue e la-
grimas.
Corsarios que atea-
vamos fogo a em-
barcaçoes e cidade
na conquista de
presas faceis, em
nos observando no
Alem
com os
proble-
mas da
culpa,
solicita-
mos o
retorno
a Terra
para a
desen-
carnaçao
coletiva
em dolo-
rosos
incendios, inexplica-
veis sem a reencar-
naçao.
Criamos a culpa e
nos mesmos enge-
nhamos os proces-
sos destinados a
extinguir-lhe as
consequencias. E a
Sabedoria Divina se
vale dos nossos
esforços e tarefas de
resgate e reajuste a
fim de induzir-nos a
estudos e progres-
sos sempre mais
amplos no que diga
respeito a nossa
propria segurança.
“Quando retornamos
da Terra para o
Mundo Espiritual,
conscientizados nas
responsabilidades
próprias, operamos o
levantamento dos
nossos débitos
passados e rogamos
os meios precisos a
fim de resgatá-los
devidamente”
E por este motivo
que, de todas as cala-
midades terrestres,
o Homem se retira
com mais experien-
cia e mais luz no
cerebro e no cora-
çao, para defender-
se e valorizar a vida.
Lamentemos sem
desespero, quantos
se fizerem vítimas
de desastres que nos
confrangem a alma.
A dor de todos eles e
a nossa dor. Os pro-
blemas com que se
defrontaram sao
igualmente nossos.
Nao nos esqueça-
mos, porem, de que
nunca estamos sem
a presença de Mise-
ricordia Divina junto
as ocorrencias da
Divina Justiça, que o
sofrimento e invaria-
velmente reduzido
ao mínimo para cada
um de nos, que tudo
se renova para o
bem de todos e que
Deus nos concede
sempre o melhor.
- (Transcrito do li-
vro: XAVIER, Fran-
cisco C. Autores
diversos. Chico Xavi-
er pede licença. São
Bernardo do Campo.
Ed . GEEM. Cap. 19).
- Retirado de: http://
www.febnet.org.br/
blog/geral/
movimento-espirita/
desencarnacoes-
coletivas-emmanuel/
amanha, ao passo
que aquele que so-
fre esta expiando o
seu passado. O in-
fortunio que,
a primeira
vista, parece
imerecido
tem sua ra-
zao de ser, e
aquele que
se encontra em so-
frimento pode sem-
pre dizer:
“Perdoa-me, Senhor,
porque pequei”.1
O
homem,
pois, nem
sempre e
punido, ou punido
completa-
mente, na
sua exis-
tencia atu-
al; mas nao
escapa
nunca as
consequencias de
suas faltas. A pros-
peridade do mau e
apenas momenta-
nea; se ele nao expi-
ar2 hoje, expiara
Terminologia Espí-
rita:
2Expiação:
1. purificação de
crimes ou faltas co-
metidas;
2. meio usado para
expiar(-se); penitên-
cia, castigo, cumpri-
mento de pena; sofri-
mento compensató-
rio de culpa;
3. Rubrica: religiao.
No Antigo Testamen-
to, uma classe de
contrições que con-
sistia em sacrifícios
expiatórios, e cuja
Minuto Espírita
finalidade era a de
reparar os pecados;
4. Rubrica: termo
jurídico. Cumpri-
mento da pena im-
posta à pessoa a
quem se imputou a
prática de um crime.
1
KARDEC, Allan. O
Evangelho Segundo
o Espiritismo. Capítu-
lo V: Bem Aventura-
dos os Aflitos. Texto
06—Causas anterio-
res das aflições.
2
DICIONÁRIO
Houaiss da língua
portuguesa 3.0
Página 3
“Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um
pouco e o silêncio te poupará enormes desgostos.”
XAVIER, Francisco Cândido. Meditações Diárias. Pelo Espírito André Luiz. Cap.: “Sem Desânimo”
“Quando cada um de nós transformar-se em livro atuante e
vivo de lições para quantos nos observam o exemplo, as
fronteiras da interpretação religiosa cederão lugar à nova
era de fraternidade e paz que estamos esperando”
XAVIER, Francisco Cândido; Emmanuel (Espírito). Palavras de Chico Xavier. Cap X.