O documento discute o papel do cidadão num regime democrático, definindo cidadão e cidadania e explicando que os cidadãos devem ser informados, ativos, exigentes e participativos para moldar a sociedade.
3. Com este trabalho pretendo mostrar o papel do
cidadão como elemento indispensável num regime
democrático. Os seus direitos, responsabilidades, deveres
perante a sociedade e ainda como pode ter influência e
marcar a diferença na respectiva comunidade a que
pertence.
Na sociedade democrática a educação para a cidadania
está associada a três dimensões de aprendizagem:
Responsabilidade social e moral que consiste em aprender
desde cedo a ter autoconfiança, participação na
comunidade que consiste em aprender como tornar-se útil
na vida e nos problemas que afectam as comunidades
respectivas e através das quais também aprende e ainda a
literacia política, que consiste na aprendizagem acerca das
instituições, problemas e práticas da democracia e das
formas de participar efectivamente na vida política a
diferentes escalas, o que envolve capacidades, valores e
conhecimentos.
Desenvolvimento
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4. O que significam os termos “cidadão” e “cidadania”? O
cidadão é um membro de um estado ou comunidade
politicamente organizada. Tornamo-nos cidadãos pelo
nascimento, residência, família, …
A cidadania significa:
• Um estatuto político e legal (ter/obter/aplicar/recusar)
que confere direitos e responsabilidades definidos na lei
(votar, pagar impostos, ...).
• Envolvimento na vida pública, refere-se ao conjunto das
acções que vão desde votar à participação na vida pública
e outros comportamentos sociais e morais, não apenas
direitos e deveres, que as sociedades esperam dos
cidadãos. O debate acerca do que deverão ser estes
direitos, responsabilidades e comportamentos devem ser
feitos.
• Acção educativa, ou seja o processo de ajudar as pessoas
a tornarem-se cidadãos activos, informados e
responsáveis.
O papel do cidadão é o
mais importante de todos, pois
é o conjunto de cidadãos que deve escolher o tipo de
sociedade em que pretende viver, determinando os papéis
das suas principais instituições e agentes.
5. A globalização, uma maior escolaridade, o avanço
tecnológico e a expansão das democracias têm vindo, e
bem, a transformar ainda mais as nossas sociedades em
sociedades de cidadãos.
No futuro, o cidadão terá cada vez mais poder para com
autonomia e independência ser senhor do seu próprio
destino e determinar o seu futuro, naturalmente dentro
daquilo que está sob o seu controle.
O papel do cidadão tem que evoluir de acordo com os
novos tempos, para que no futuro a nossa sociedade possa
alcançar os seus objectivos últimos, propõem-se a seguir
alguns traços fundamentais do que deverá ser o papel do
cidadão, tendo em conta o enquadramento e desafios, o
cidadão deve ser informado, activo, exigente e
participativo.
Deve ser exigente quanto ao papel do Estado e
compreender que só tem a ganhar com um Estado forte e
independente, menos asfixiante e mais subsidiário, com
melhor qualidade de serviço e mais eficiente. Deve ter a
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6. consciência plena de que os custos do Estado também são
seus, e ainda querer que a sociedade seja uma sociedade
de oportunidades, mais aberta e flexível, para seu
benefício próprio e dos seus descendentes.
Tem cada vez mais que se responsabilizar por si próprio,
pela sua formação e desenvolvimento de competências,
por todos os actos e atitudes que vai tomando ao longo da
vida.
Não faz sentido que um cidadão esteja sempre a queixar-
se ou a reivindicar permanentemente benefícios para si a
serem pagos ou disponibilizados por outros, a aposta do
cidadão deve ser na sua valorização de forma a ter mais
oportunidades e a não depender materialmente de ninguém
em particular. Se entende que o seu valor não é
devidamente apreciado e as contrapartidas que possui não
são as mais adequadas, então é porque decerto disporá de
outras alternativas melhores que necessariamente deverá
aproveitar.
7. Conclusão
Gostei muito de realizar este trabalho, porque aprendi
inúmeras coisas que não sabia e no fundo este trabalho
está muito interessante.
Todos nós temos que ser uma sociedade que valoriza e
responsabiliza o cidadão, que garante à partida uma
igualdade de oportunidades assente numa educação de
base de qualidade para todos, que está presente
solidariamente sempre que tal for realmente necessário,
sabendo criar oportunidades para os cidadãos, por forma a
que estes se realizem pessoal e profissionalmente.
É esta nova sociedade que os cidadãos devem exigir e para
a qual devem contribuir através do seu próprio papel.
Bibliografia
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