Abert lança abaixo assinado eletrônico pela flexibilização do programa a voz do brasil.
1. Av. Visconde de Albuquerque, 603 - Madalena - Recife - PE CEP: 50610-090
Fone: (81) 3227-1699 | www.berconsultoria.com.br
ABERT LANÇA ABAIXO-ASSINADO
ELETRÔNICO PELA FLEXIBILIZAÇÃO DO
PROGRAMA A VOZ DO BRASIL
Daniel Slaviero: “O que se discute é o poder de escolha da população, que hoje
(às 19h) se resume a escutar o programa ou a desligar o rádio”.
Com o tema “A voz que eu quero ouvir”, a Associação Brasileira de Emissoras
de Rádio e Televisão (Abert) lançou nesta quinta-feira, 27, em Brasília, uma
campanha pela flexibilização do horário do programa A Voz do Brasil.
A iniciativa pretende mobilizar a sociedade com um abaixo-assinado eletrônico
pela aprovação do Projeto de Lei 595/2003, da deputada Perpétua Almeida
(PC do B – AC), que permite iniciar o programa entre 19h e 22h.
A proposta aguarda votação no plenário da Câmara dos Deputados e, caso
aprovada, depende apenas de sanção presidencial. Para pressionar pela sua
inclusão na pauta, a cada assinatura na petição, será enviado um aviso por e-
mail, Facebook e Twitter para os 513 deputados.
A campanha, elaborada pela agência Lew Lara, defende o compromisso social
do rádio e o direito dos cidadãos de acessarem informações importantes em
qualquer horário. Durante a Copa do Mundo, por exemplo, 1/3 dos jogos
coincidirá com a transmissão do programa obrigatório.
“Não está em discussão se A Voz do Brasil é boa ou ruim. Consideramos que
ela presta um importante serviço para a sociedade. O que se discute é o poder
de escolha da população, que hoje (às 19h) se resume a escutar o programa
ou a desligar o rádio”, explicou o presidente da Abert, Daniel Slaviero.
2. Av. Visconde de Albuquerque, 603 - Madalena - Recife - PE CEP: 50610-090
Fone: (81) 3227-1699 | www.berconsultoria.com.br
Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada pela Abert nesta manhã mostra que a
mudança tem amplo apoio popular, com 68% dos brasileiros favoráveis. Para
Slaviero, isso se deve à interrupção de informações sobre trânsito, em horário
de pico, e de coberturas de fatos relevantes, como catástrofes. “Vimos,
recentemente, casos de enchentes em Rondônia e no Rio de Janeiro, quando
a população precisava de uma informação específica, que foi interrompida no
rádio”, disse.
“No próprio Congresso Nacional, quantos projetos de lei de relevância nacional
estavam sendo debatidos às 19h, como a nova legislação dos portos ou os
direitos trabalhistas das empregadas domésticas, e a transmissão dos debates
foi interrompida pela A Voz do Brasil?”, recordou.
O presidente da Abert lembrou ainda que, quando o programa foi lançado, em
1935, havia somente 41 emissoras comerciais no Brasil. Atualmente, apenas a
rede de radiodifusão governamental dispõe de 667 emissoras. “Hoje o governo
e os parlamentares têm múltiplos meios de acesso à população e sua região,
seja pelo rádio, televisão ou internet”, disse Slaviero.
Além disso, o mercado privado de comunicação no país soma 317 geradoras
comerciais de TV, 4,6 mil emissoras de rádios, 4,8 mil jornais e 5,8 títulos de
revistas.
Acesse o abaixo-assinado em: www.avozqueeuqueroouvir.com.br
Baixe o material da campanha
em: http://www.abert.org.br/web/images/vozdobrasil/voz.zip