Apresentação de slides para a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Sapiranga sobre o livro de Daniel capítulo 5. Neste capítulo, vemos a soberba do Rei Belsazar e sua queda.
3. BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.
Conforme o livro História de Heródoto. Ciro, o rei da Pérsia sitiou a
cidade da Babilônia após uma breve batalha nas cercanias da cidade.
A cidade da Babilônia não se preocupou com o cerco já que tinha
mantimentos acumulados para muitos anos.
Após algum tempo, Ciro resolve desviar as águas do rio Eufrates para
um lago antigamente construído pelos babilônicos.
4. BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.
O plano era invadir a cidade através de portões que davam acesso
da cidade ao rio, o exército de Ciro se deslocaria para a cidade
após o represamento das águas.
Se houvesse sentinelas nos muros que costeavam o rio, o exército
persa teria sido facilmente derrotado.
Porém, não havia ninguém de sentinela, a cidade estava em festa e
foi facilmente derrotada pelo exército persa.
6. UM POUCO ANTES, NO PALÁCIO REAL... (V. 1-4).
O relato bíblico em Daniel cap. 5 nos leva para dentro do palácio
real horas antes da invasão persa.
Desde o cap. 4 já se passaram cerca de 20 anos, o rei
Nabucodonosor já falecera e o trono estava sendo ocupado por
Belsazar.
Daniel perdera preponderância como conselheiro do Rei.
Novamente, a soberba contamina o monarca.
7. UM POUCO ANTES, NO PALÁCIO REAL... (V. 1-4).
Daniel também relata uma grande festa que estaria ocorrendo no
palácio real, um festa com muito vinho e concubinas.
O Rei Belsazar profana os utensílios do antigo Templo do Senhor
em Jerusalém. O Rei se pensava acima de qualquer preceito ético ou
moral, embora todo pagão tendesse a ser altamente supersticioso.
Com os utensílios do Templo, o Rei e seus convivas dão glória aos
seus deuses construídos por mãos humanas.
8. O SENHOR NÃO SE DETÉM PARA AGIR. (V. 5-6).
Se, no cap. 4, vemos que o Senhor espera um ano para derramar o
seu juízo sob Nabucodonosor, agora Ele o faz imediatamente.
De forma sobrenatural, uma mensagem é escrita na parede na
presença do Rei.
Primeiro, o Senhor modifica a disposição emocional do Rei. Do alto
de sua soberba, o Rei cai em perturbação e treme amedrontado.
9. UM REI JÁ SEM PODER (V. 7-9)
Não é sem ironia que o relato bíblico afirma que o Rei Belsazar, amendrontado,
ordena em alta voz a introdução de seus sábios e magos, estes mesmos
personagens que no passado não conseguiram decifrar os sonhos do Rei
Nabucodonosor.
Como se ainda estivesse numa posição de elevar que quer que seja, promete
doar símbolos de sua realeza, vestes púrpuras e um colar de ouro, e um cargo de
prestígio em seu reino.
Como no passado, os magos e feiticeiros não conseguiram ler a inscrição na
parede. O medo e a apreensão se alastram, os altos funcionários do Império
também estão amedrontados.
10. A MEMÓRIA DOS FEITOS DE DANIEL (V. 10-12)
Sem ser chamada, a Rainha, mãe de Belsazar, entra na presença
do Rei. Com formalidade, rememora os feitos passados de
Daniel e declara que ele poderia ler a inscrição na parede.
Novamente, o relato bíblico é irônico com o Rei Belsazar. Ele
tinha profanado os utensílios do Templo do Senhor e agora teria
que pedir ajuda aquele que com zelo seguia as leis do Senhor.
Já estava evidente que a escritura na parede era obra do Senhor,
não estava relacionada a nenhuma divindade pagã.
11. A APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA A DANIEL (V. 13-16)
O Rei sabe que Daniel provêm do mesmo lugar dos utensílios que foram
profanados.
O Rei sabe da excelente sabedoria de Daniel, porém não o chamou para
perto de si durante seu reinado.
O Rei sabe que seus magos e feiticeiros são impotentes diante do Senhor
de Daniel.
O Rei oferece seus presentes a Daniel.
12. O DISCURSO DE DANIEL (V. 17 – 23)
A palavra profética de Daniel não pode ser comprada, o Senhor não
mercadeja a sua voz. É o Rei Belsazar que estava em dívida com o Senhor e o
tempo da misericórdia de Deus já havia cessado.
Todo e qualquer homem precisa prestar contas de seus atos a uma autoridade
superior.
O Rei Belsazar negou o conhecimento de Deus, que para ele não precisava ser
buscado somente na natureza, mas em fatos vivenciados naquele mesmo
palácio que agora habitava.
13. O SENTIDO DA ESCRITURA (V. 24 – 28)
Os dedos que escreveram a mensagem foram enviados pelo Senhor, criador
dos céus e da terra.
Os termos escritos seriam facilmente reconhecidos para quem estivesse
habituado ao aramaico e ao hebraico, porém o que inquietava o rei era o
significado, a mensagem que tais palavras continham.
As palavras possuiam uma significação contábil de pesos e medidas se tomadas
isoladamente. Porém, a sabedoria de Daniel provinha de Deus e ele relata que
que o fim do Rei estaria próximo, seus atos tinham sido medidos e seu
império seria dividido entre os persas e medos.
14. OS ÚLTIMOS ATOS DO REI BELSAZAR (V. 29 – 31)
Novamente, o relato de Daniel é irônico, o Rei estava
prestes a ser destituído, mas ainda assim fez com que
Daniel recebesse seus presentes.
A invasão Persa já estava se desenrolando, o Rei logo
seria morto.
Os medos e persas conquistaram o império babilônico.