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Sétima
   de
Pentecoste
    s
Com.: Dom da Temor de Deus
 O temor de Deus é um dom do Espírito
Santo que nos inclina ao respeito filial ao
    Pai e nos afasta do pecado. Este
  compreende três atitudes principais:
o vivo sentimento da grandeza de Deus e
extremo horror a tudo o que ofenda sua
 infinita majestade; uma viva contrição
   das menores falta cometidas; e um
      cuidado constante para evitar
           ocasiões de pecado.
7º dia: Sereis Batizados
   no Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis,
      e acendei neles o fogo
          do vosso amor.
      Enviai o vosso Espírito
        e tudo será criado.
   E renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruíste os
corações de Vossos fiéis com a Luz
    do Espírito Santo, fazei que
  apreciemos retamente todas as
coisas, segundo o mesmo Espírito,
        e gozemos sempre
        da sua consolação.
 Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Oração Introdutória

C.: Vinde, Espírito Santo e enviai-nos do alto do
céu, um raio da vossa luz!
T.: Vinde, Pai dos pobres, vinde, fonte de
todos os dons, vinde, luz dos corações!
C.: Consolador magnífico! Doce hóspede da
alma! Doce reconforto!
T.: Sois repouso para o nosso trabalho,
calmante para as nossas paixões, lenitivo
para as nossas lágrimas!
C.: Ó luz da felicidade, inundai plenamente os
corações dos vossos fiéis!
T.:   Sem o vosso auxílio, nada pode o
homem, nada produz de bom!
C.: Lavai as nossas manchas! Banhai a nossa
aridez! Sarai as nossas feridas!
T.: Dobrai a nossa dureza! Aquecei a nossa
fraqueza! Retificai os nossos erros!
C.: Dai aos vossos fiéis, que em vós confiam, os
sete dons sagrados!

T.: Dai-nos o mérito da virtude! Dai-nos o
troféu da salvação! Dai-nos a alegria eterna!
Amém! Aleluia!
L eitura Bíblica
Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos,
capítulo 1, versículos de 4 a 9:

1. Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei
toda a seqüência das ações e dos
ensinamentos de Jesus, 2. desde o princípio até
o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito
Santo suas instruções aos apóstolos que
escolhera, foi arrebatado (ao céu).
3. E a eles se manifestou vivo depois de sua
Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes
durante quarenta dias e falando das coisas do
Reino de Deus. 4. E comendo com eles,
ordenou-lhes que não se afastassem de
Jerusalém,     mas      que    esperassem   o
cumprimento da promessa de seu Pai, que
ouvistes, disse ele, da minha boca.

C.: Palavra do Senhor.

T.: Graças a Deus.
Reflexão


L.: Na celebração da vigília de Pentecostes de
2004, em Roma, o Papa João Paulo II afirmou
em seu discurso: “Desejo que a espiritualidade
de Pentecostes se difunda na Igreja como um
renovado salto de oração, de santidade, de
comunhão e de anúncio” (29/05/2004).
Ora, o elemento central de toda a
espiritualidade de Pentecostes não é um
devocional, um rito litúrgico ou uma novena de
orações, simplesmente. Aquilo de mais
significativo  que      a    espiritualidade de
Pentecostes -mormente em conseqüência da
reflexão emanada do Concílio Vaticano II a
respeito da Pessoa e do operar do Espírito
Santo –tem resgatado e oferecido à Igreja é
uma experiência: a experiência do chamado
“Batismo no Espírito Santo”.
“Entre os católicos da Renovação a frase
‘batismo no Espírito Santo’ se refere a dois
sentidos ou momentos. O primeiro é
propriamente teológico. Nesse sentido, todo
membro da Igreja é batizado no Espírito Santo
pelo fato de ter recebido os sacramentos da
iniciação Cristã. O segundo é de ordem
experiencial e se refere ao momento ou
processo de crescimento pelo qual a presença
ativa do Espírito, recebido na iniciação, se torna
sensível à consciência da pessoa.
Quando se fala, na renovação católica, do
batismo no Espírito Santo, recebido na
iniciação, se torna sensível à consciência da
pessoa. Quando se fala, na renovação católica,
do batismo no Espírito Santo, geralmente se
refere a essa experiência consciente que é o
sentido experiencial.” (Documento de Malines,
Orientações Teológicas e Pastorais da RCC,
Cardeal Suenens e outros).
Para Dom Paul Josef Cordes -atual presidente
do Pontifício Conselho Cor Unum (das obras de
misericórdia) -, “o batismo no Espírito Santo” é
experiência concreta da “graça de Pentecostes”
na qual a ação do Espírito Santo torna-se
realidade experimentada na vida do indivíduo e
da comunidade de fé.
O “derramamento do Espírito Santo” é
introdução decisiva a uma renovada percepção
e a um novo entendimento da presença e da
ação de Deus na vida pessoal e no mundo. É,
em suma, a redescoberta experiencial, na fé, de
que Jesus é Senhor pelo poder do Espírito para
a glória do Pai. Enraizado na graça batismal, o
“batismo no Espírito” é essencialmente
experiência da renovada comunhão com as
pessoas divinas. É abertura e manifestação da
vida trinitária nos que foram batizados [...]
Com      demasiada     freqüência,   indivíduos
batizados não tiveram um encontro genuíno
com o Senhor; “muitas vezes não se verificou a
primeira evangelização” e ainda não há “adesão
explícita e pessoal a Jesus Cristo” (Catechese
Tradendae 19). Segundo ainda Dom Paul
Cordes, a expressão “batismo no Espírito” pode
ser usada em muitos sentidos.
Aqui, “batismo no Espírito Santo” é usada com
respeito à experiência de receber o Espírito
Santo com a vida de graça, juntamente com a
recepção dos carismas, como parte integrante
da iniciação cristã, ou como reapropriação ou
inspiração mais tardia em um contexto não
sacramental do que já foi recebido na iniciação
(op.cit; p.28).
Como se vê, há de se entender aqui a palavra
“batismo”, no seu sentido primário, não
sacramental, que se refere ao ato de mergulhar,
imergir alguma coisa ou alguém em uma outra
realidade (no nosso caso, um “inundar-se” no
mistério da efusão do Espírito dispensado pelo
Pai por intermédio de Jesus, em Pentecostes,
que foi “derramado” conforme a promessa (cf.
At 2,16-21).
Também se recorre com freqüência ao termo
efusão do Espírito ou, ainda, “derramamento do
Espírito”, e mesmo “um liberar do Espírito
Santo”, querendo-se, sempre, referir-se àquela
experiência que nos leva a abrirmo-nos mais à
realidade da Trindade de Deus em nós, com
uma crescente consciência a respeito do
significado dos sacramentos da iniciação cristã,
nos batizados sacramentalmente.
Essa especial e profunda “percepção” –
definida,  perceptível,   envolvente  -    do
relacionamento pessoal com Jesus Cristo que
essa experiência proporciona não faz parte de
nenhum movimento em particular - em caráter
exclusivo - mas é patrimônio da Igreja, que
celebra os sacramentos da iniciação e por
quem recebemos o Espírito Santo.
Antes de entender e elaborar uma teologia a
respeito do Espírito Santo, os apóstolos tiveram
uma experiência com Ele. Ainda que, a
princípio, não entendêssemos tudo o que pode
significar, os frutos desse chamado batismo no
Espírito deveriam, por si sós, motivar-nos a
querê-lo, a desejá-lo- e com muita sede - para a
nossa vida de fé. Alguns dos frutos que se
percebem na vida dos que buscam e
experimentam essa graça são:
Conversão interior radical e transformação
profunda da vida;
. Luz poderosa para compreender melhor
mistério de Deus e seu plano de salvação;
. Novo compromisso pessoal com Cristo;
. Gosto pela oração pessoal e comunitária;
. Amor ardente à Palavra de Deus na Escritura;
. Busca viva dos sacramentos da Reconciliação
e da Eucaristia;
. Amor verdadeiro e autêntico à Igreja e às suas
instituições;
. Descobrimento de uma verdadeira opção
preferencial pelos pobres;
. Entrega generosa ao serviço dos irmãos, na
fé;
. Força divina para dar testemunho de Jesus em
todas as partes.
C onsagração ao Divino E spírito Santo

 T.: Ó Espírito Santo, Divino Espírito de
luz e de amor, eu vos consagro a minha
 inteligência, o meu coração e a minha
vontade, todo o meu ser, no tempo e na
  eternidade. Que a minha inteligência
  seja sempre dócil às vossas celestes
inspirações e à doutrina da Santa Igreja
   Católica, de que sois guia infalível.
Que o meu coração seja sempre inflamado do
amor de Deus e pelo próximo. Que a minha
vontade seja sempre conforme a vontade
divina, e que toda a minha vida seja uma
imitação fiel da vida e das virtudes de Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem, com o
Pai e convosco, sejam dadas honra e glória
para sempre Amém.

(Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai)
Oração Final

 C.: Espírito Santo, que conduziste os
profetas por desertos de areia ou pela
amplidão dos mares.
T.: Sopra sobre nossos olhos, a fim de
que, por toda parte, saibam ver a
Trindade Santa.
C.: Sopra sobre nossos lábios, a fim de
que só digam e cantem a Verdade de
que liberta.
T.: Abre nossos corações à beleza do
mundo, ao alegre esplendor das formas
sensíveis
C.: Para que todos os nossos encontros
sejam sempre louvores a Deus e
motivos de amor.
T.: E todas as criaturas constituam
oportunidades que nos levem ao
Criador. Amém.
Hino L itúrgico
              Veni C reator
  Vem, Espírito Criador, visita o espírito
             dos que são teus.
   Enche de graça e de esplendor os
    corações que tu mesmo criaste.
     Nós te chamamos o Defensor,
         dom de Deus altíssimo.
fonte viva, fogo, amor e unção da graça.
Tu nos ofereces os sete dons, Tu és o
        dedo da mão de Deus,
    a verídica promessa do Pai:
        Tu inspiras nossa voz.
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      enche nossos corações.
 O que é fragilidade em nosso corpo
       revigora com Teu vigor.
Afasta para longe de nós o inimigo.
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 Sê nosso guia no caminho para que
     possamos evitar todo mal.
     Dá que conheçamos o Pai,
         revela-nos o filho,
Tu és o Espírito do Pai e do filho. Que
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                                          FIM

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Batismo no Espírito Santo

  • 1. Sétima de Pentecoste s
  • 2. Com.: Dom da Temor de Deus O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial ao Pai e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais:
  • 3. o vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade; uma viva contrição das menores falta cometidas; e um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.
  • 4.
  • 5. 7º dia: Sereis Batizados no Espírito Santo
  • 6. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra.
  • 7. Oremos: Ó Deus, que instruíste os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
  • 8. Oração Introdutória C.: Vinde, Espírito Santo e enviai-nos do alto do céu, um raio da vossa luz! T.: Vinde, Pai dos pobres, vinde, fonte de todos os dons, vinde, luz dos corações! C.: Consolador magnífico! Doce hóspede da alma! Doce reconforto! T.: Sois repouso para o nosso trabalho, calmante para as nossas paixões, lenitivo para as nossas lágrimas!
  • 9. C.: Ó luz da felicidade, inundai plenamente os corações dos vossos fiéis! T.: Sem o vosso auxílio, nada pode o homem, nada produz de bom! C.: Lavai as nossas manchas! Banhai a nossa aridez! Sarai as nossas feridas! T.: Dobrai a nossa dureza! Aquecei a nossa fraqueza! Retificai os nossos erros!
  • 10. C.: Dai aos vossos fiéis, que em vós confiam, os sete dons sagrados! T.: Dai-nos o mérito da virtude! Dai-nos o troféu da salvação! Dai-nos a alegria eterna! Amém! Aleluia!
  • 11. L eitura Bíblica Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículos de 4 a 9: 1. Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda a seqüência das ações e dos ensinamentos de Jesus, 2. desde o princípio até o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito Santo suas instruções aos apóstolos que escolhera, foi arrebatado (ao céu).
  • 12. 3. E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus. 4. E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca. C.: Palavra do Senhor. T.: Graças a Deus.
  • 13. Reflexão L.: Na celebração da vigília de Pentecostes de 2004, em Roma, o Papa João Paulo II afirmou em seu discurso: “Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um renovado salto de oração, de santidade, de comunhão e de anúncio” (29/05/2004).
  • 14. Ora, o elemento central de toda a espiritualidade de Pentecostes não é um devocional, um rito litúrgico ou uma novena de orações, simplesmente. Aquilo de mais significativo que a espiritualidade de Pentecostes -mormente em conseqüência da reflexão emanada do Concílio Vaticano II a respeito da Pessoa e do operar do Espírito Santo –tem resgatado e oferecido à Igreja é uma experiência: a experiência do chamado “Batismo no Espírito Santo”.
  • 15. “Entre os católicos da Renovação a frase ‘batismo no Espírito Santo’ se refere a dois sentidos ou momentos. O primeiro é propriamente teológico. Nesse sentido, todo membro da Igreja é batizado no Espírito Santo pelo fato de ter recebido os sacramentos da iniciação Cristã. O segundo é de ordem experiencial e se refere ao momento ou processo de crescimento pelo qual a presença ativa do Espírito, recebido na iniciação, se torna sensível à consciência da pessoa.
  • 16. Quando se fala, na renovação católica, do batismo no Espírito Santo, recebido na iniciação, se torna sensível à consciência da pessoa. Quando se fala, na renovação católica, do batismo no Espírito Santo, geralmente se refere a essa experiência consciente que é o sentido experiencial.” (Documento de Malines, Orientações Teológicas e Pastorais da RCC, Cardeal Suenens e outros).
  • 17. Para Dom Paul Josef Cordes -atual presidente do Pontifício Conselho Cor Unum (das obras de misericórdia) -, “o batismo no Espírito Santo” é experiência concreta da “graça de Pentecostes” na qual a ação do Espírito Santo torna-se realidade experimentada na vida do indivíduo e da comunidade de fé.
  • 18. O “derramamento do Espírito Santo” é introdução decisiva a uma renovada percepção e a um novo entendimento da presença e da ação de Deus na vida pessoal e no mundo. É, em suma, a redescoberta experiencial, na fé, de que Jesus é Senhor pelo poder do Espírito para a glória do Pai. Enraizado na graça batismal, o “batismo no Espírito” é essencialmente experiência da renovada comunhão com as pessoas divinas. É abertura e manifestação da vida trinitária nos que foram batizados [...]
  • 19. Com demasiada freqüência, indivíduos batizados não tiveram um encontro genuíno com o Senhor; “muitas vezes não se verificou a primeira evangelização” e ainda não há “adesão explícita e pessoal a Jesus Cristo” (Catechese Tradendae 19). Segundo ainda Dom Paul Cordes, a expressão “batismo no Espírito” pode ser usada em muitos sentidos.
  • 20. Aqui, “batismo no Espírito Santo” é usada com respeito à experiência de receber o Espírito Santo com a vida de graça, juntamente com a recepção dos carismas, como parte integrante da iniciação cristã, ou como reapropriação ou inspiração mais tardia em um contexto não sacramental do que já foi recebido na iniciação (op.cit; p.28).
  • 21. Como se vê, há de se entender aqui a palavra “batismo”, no seu sentido primário, não sacramental, que se refere ao ato de mergulhar, imergir alguma coisa ou alguém em uma outra realidade (no nosso caso, um “inundar-se” no mistério da efusão do Espírito dispensado pelo Pai por intermédio de Jesus, em Pentecostes, que foi “derramado” conforme a promessa (cf. At 2,16-21).
  • 22. Também se recorre com freqüência ao termo efusão do Espírito ou, ainda, “derramamento do Espírito”, e mesmo “um liberar do Espírito Santo”, querendo-se, sempre, referir-se àquela experiência que nos leva a abrirmo-nos mais à realidade da Trindade de Deus em nós, com uma crescente consciência a respeito do significado dos sacramentos da iniciação cristã, nos batizados sacramentalmente.
  • 23. Essa especial e profunda “percepção” – definida, perceptível, envolvente - do relacionamento pessoal com Jesus Cristo que essa experiência proporciona não faz parte de nenhum movimento em particular - em caráter exclusivo - mas é patrimônio da Igreja, que celebra os sacramentos da iniciação e por quem recebemos o Espírito Santo.
  • 24. Antes de entender e elaborar uma teologia a respeito do Espírito Santo, os apóstolos tiveram uma experiência com Ele. Ainda que, a princípio, não entendêssemos tudo o que pode significar, os frutos desse chamado batismo no Espírito deveriam, por si sós, motivar-nos a querê-lo, a desejá-lo- e com muita sede - para a nossa vida de fé. Alguns dos frutos que se percebem na vida dos que buscam e experimentam essa graça são:
  • 25. Conversão interior radical e transformação profunda da vida; . Luz poderosa para compreender melhor mistério de Deus e seu plano de salvação; . Novo compromisso pessoal com Cristo; . Gosto pela oração pessoal e comunitária; . Amor ardente à Palavra de Deus na Escritura; . Busca viva dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia;
  • 26. . Amor verdadeiro e autêntico à Igreja e às suas instituições; . Descobrimento de uma verdadeira opção preferencial pelos pobres; . Entrega generosa ao serviço dos irmãos, na fé; . Força divina para dar testemunho de Jesus em todas as partes.
  • 27. C onsagração ao Divino E spírito Santo T.: Ó Espírito Santo, Divino Espírito de luz e de amor, eu vos consagro a minha inteligência, o meu coração e a minha vontade, todo o meu ser, no tempo e na eternidade. Que a minha inteligência seja sempre dócil às vossas celestes inspirações e à doutrina da Santa Igreja Católica, de que sois guia infalível.
  • 28. Que o meu coração seja sempre inflamado do amor de Deus e pelo próximo. Que a minha vontade seja sempre conforme a vontade divina, e que toda a minha vida seja uma imitação fiel da vida e das virtudes de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem, com o Pai e convosco, sejam dadas honra e glória para sempre Amém. (Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai)
  • 29. Oração Final C.: Espírito Santo, que conduziste os profetas por desertos de areia ou pela amplidão dos mares. T.: Sopra sobre nossos olhos, a fim de que, por toda parte, saibam ver a Trindade Santa.
  • 30. C.: Sopra sobre nossos lábios, a fim de que só digam e cantem a Verdade de que liberta. T.: Abre nossos corações à beleza do mundo, ao alegre esplendor das formas sensíveis
  • 31. C.: Para que todos os nossos encontros sejam sempre louvores a Deus e motivos de amor. T.: E todas as criaturas constituam oportunidades que nos levem ao Criador. Amém.
  • 32. Hino L itúrgico Veni C reator Vem, Espírito Criador, visita o espírito dos que são teus. Enche de graça e de esplendor os corações que tu mesmo criaste. Nós te chamamos o Defensor, dom de Deus altíssimo. fonte viva, fogo, amor e unção da graça.
  • 33. Tu nos ofereces os sete dons, Tu és o dedo da mão de Deus, a verídica promessa do Pai: Tu inspiras nossa voz. Abrasa-nos em tua luz, enche nossos corações. O que é fragilidade em nosso corpo revigora com Teu vigor.
  • 34. Afasta para longe de nós o inimigo. Desde agora dá-nos a paz. Sê nosso guia no caminho para que possamos evitar todo mal. Dá que conheçamos o Pai, revela-nos o filho, Tu és o Espírito do Pai e do filho. Que sempre creiamos em Ti! FIM