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A IDEOLOGIA DO ESPAÇO VITAL
O descontentamento do povo alemão após a derrota na Primeira Guerra Mundial tomou
forma e vulto com a ação dos nazistas, que empreenderam um movimento para anular as
imposições feitas em Versalhes.
Hitler difundia a ideia de que a Alemanha havia sido derrotada na Primeira Guerra Mundial
devido a traições internas e acusava os judeus. A conquista do poder político foi o primeiro passo
para a realização de seus objetivos. O próximo passo, no plano externo, seria a tomada de novos
territórios. Difundindo a idéia de "espaço vital", Hitler uniu a parte significativa dos alemães ao seu
redor.
De acordo com a doutrina do espaço vital, as forças nazistas afirmavam que era preciso
integrar as comunidades alemãs dispersas na Europa (Áustria, Sudetos - região da então
Tchecoslováquia - e Dantzig - enclave alemão em território polonês) e conquistar a Polônia e a
Ucrânia, consideradas regiões "vitais" para o povo alemão. A Ucrânia, por exemplo, vasta e fértil
região pertencente à União Soviética, produzia trigo, minérios e outras matérias-primas.
O INÍCIO DA GUERRA
O plano de expansão do governo alemão envolvia uma série de etapas. Em 1938, com o
apoio da maioria da população austríaca, o governo nazista anexou a Áustria. Em seguida,
reivindicou a integração das minorias germânicas que habitavam os Sudetos (região montanhosa da
Tchecoslováquia). Como esta não estava disposta a ceder, a guerra parecia iminente. Foi então
convocada uma conferência internacional em Munique.
Na conferência de Munique, em setembro de 1938, ingleses e franceses, seguindo a política de
apaziguamento, cederam à vontade de Hitler, concordando com a anexação dos Sudetos.
A conferência de Munique prejudicou a Tchecoslováquia, criando mais tensões.
Apesar da promessa de não fazer novas exigências caso recebesse a região dos Sudetos,
Hitler ocupou o restante da Tchecoslováquia em 1939 e, em seguida, voltou-se contra a Polônia.
Passou a exigir então, a anexação à Alemanha do território de Dantzig e da faixa territorial que dava
à Polônia saída para o mar, tal como fora fixado no Tratado de Versalhes.
Em 20 de agosto de 1939, o governo alemão e o governo soviético assinaram um pacto de
não agressão recíproca. Esse pacto previa a anexação de territórios poloneses pela Alemanha e pela
União Soviética e garantiu a Hitler a possibilidade de invadir a Polônia sem ameaça de intervenção
soviética.
Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia e a dominou após três semanas.
A GUERRA NA EUROPA
O governo inglês, aliado ao da Polônia, declarou guerra à Alemanha. A França, aliada da
Inglaterra, fez o mesmo.
As tropas alemãs registraram muitas vitórias no começo da guerra. Seus generais tinham
desenvolvido a técnica de Blitzkrieg (guerra-relâmpago), que consistia em ataques fulminantes. O
exército alemão possuía tropas bem treinadas e armamentos modernos. Com esses meios, os
nazistas ocuparam rapidamente a Bélgica, a Holanda, a Noruega, a Dinamarca e parte da França.
Em 1940, a Itália entrou na guerra, consolidando o já existente Eixo Roma-Berlim. Algum tempo
depois o Japão aliar-se-ia a esse bloco.
Na primavera de 1940, em apenas seis semanas, os alemães havia dominado quase toda a
França, tendo o governo francês abandonado Paris e se instalado em Vichy, no sul da França.
Com o rápido avanço das tropas alemãs por terra, os exércitos ingleses e franceses ficaram
concentrados na praia de Dunquerque, no norte da França. Mas conseguiram se retirar para a
Inglaterra em navios, barcos pesqueiros e até embarcações particulares que a marinha inglesa, com
a ajuda dos Aliados, mobilizou para esse fim. O episódio ficou conhecido como Retirada de
Dunquerque.
No final de 1940, a Alemanha dominava quase toda a Europa. Dentre seus adversários, a
Inglaterra era o país que se encontrava em melhores condições de continuar a resistência.
Em agosto daquele mesmo ano, o governo alemão começou os ataques aéreos em massa
contra a Inglaterra.
A aviação inglesa, com o auxílio de radares, conseguiu resistir, causando enormes perdas à aviação
alemã e levando Hitler a abandonar a ideia de invadir o território inglês.
Derrotado na Inglaterra, Hitler voltou-se para seu grande projeto: conquistar a União
Soviética. Ele acreditava que com essa conquista a Alemanha se transformaria num império
invencível.
Antes, porém, de atacar a União Soviética, Hitler colaborou com Mussolini na invasão da
Grécia. Os alemães derrotaram os gregos e os iugoslavos.
Para a guerra contra a União Soviética, o governo nazista preparou um força com cerca de 4
milhões de homens, 3.300 tanques e 5.000 aviões.
A GUERRA NO MUNDO
Em 1941, a guerra europeia se transformou em guerra mundial: a invasão da União Soviética
pela Alemanha e o ataque japonês, em dezembro, à base norte-americana de Pearl Harbor, no
Havaí, envolveram outros países no conflito.
A agressão japonesa a Pearl Harbor levou os Estados Unidos a entrarem efetivamente na
guerra. Até então, o país colaborava indiretamente com os Aliados.
Após esse ataque, o Japão realizou diversas conquistas: na China e na Indochina, nas
Filipinas e na Indonésia, passando a ameaçar, inclusive, a Austrália. As conquistas japonesas
indicavam o desejo de tornar o Pacífico um oceano japonês.
A Alemanha, aliada do Japão, declarou guerra aos Estados Unidos. Naquele momento,
porém, o objetivo mais importante para Hitler era a conquista do leste da Europa, região importante
para a expansão alemã. A guerra contra a União Soviética era representada como uma luta contra o
comunismo. Hitler declarou que as cidades de Moscou e Leningrado, juntamente com sua
população, deveriam ser destruídas; dessa forma, segundo o ditador, não haveria necessidade de
alimentá-las.
As instruções às tropas Alemãs que chegavam ao território soviético eram as seguintes:
"Utilizar meios ilimitados, quaisquer que sejam eles, inclusive contra mulheres e crianças. Nenhum
alemão que participe das operações deve ter responsabilidade pelos atos de violência nem ser
submetido a nenhuma medida disciplinar."
A INVASÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA
No dia 22 de junho de 1941, 150 divisões do exército nazista iniciaram a invasão da União
Soviética. Estava rompido o pacto de não agressão entre os dois países, assinado em 1939 por
Hitler e Stalin.
As tropas nazistas invadiram a União Soviética organizadas em três frentes: um exército
marchou em direção ao norte, para cercar Leningrado; outro, em direção ao centro, com o objetivo
de conquistar Moscou; e um terceiro rumou em direção ao sul, com objetivo de apoderar-se dos
campos de trigo da Ucrânia.
Atacado de surpresa, o exército soviético não conseguiu impedir o avanço das tropas
nazistas, que, em menos de um mês, já havia percorrido 750 quilômetros em direção ao interior do
país e se aproximavam cada vez mais da capital, Moscou.
O governante soviético Josef Stalin fez um pronunciamento convocando os soviéticos à luta:
"O inimigo é cruel e implacável. Pretende tomar nossas terras regadas com o suor dos
nossos rostos; tomar nosso cereal, nosso petróleo, obtidos com o trabalho de nossas mãos.
Pretende restaurar o domínio dos latifundiários, restaurar o czarismo (...), germanizar os povos da
União Soviética e torná-los escravos de príncipes e barões alemães (...). Por isso, o povo deve
abandonar toda a benevolência (...), não pode haver clemência para o inimigo (...). E (principalmente)
em caso de retirada forçada (...), todo o material rodante tem que ser evacuado. Ao inimigo não se
deve deixar um único motor, um único quilo de cereal ou galão de combustível (...). Todos os artigos
de valor, inclusive metais, cereais, combustível, que não puderem ser retirados, devem ser
destruídos. Nas áreas ocupadas pelo inimigo devem organizar-se guerrilhas, montadas e a pé;
devem formar-se grupos de sabotagem para combater o inimigo".
De julho a setembro de 1941, os nazistas avançaram ainda mais. Ao atingirem Moscou, as
tropas alemãs haviam tomado considerável parcela do território soviético. Ao sul, toda a Ucrânia e
sua capital, Kiev, haviam sido ocupadas. Ao norte, Leningrado estava cercada.
Mas o que Hitler mais queria era a tomada de Moscou. Por isso, ordeno que as forças
militares fossem concentradas para um assalto definitivo. Um milhão de homens, 1.700 tanques e
cerca de 1.000 aviões compunham os efetivos alemães.
No entanto, a resistência do exército soviético, com tanques e aviões, mostrava-se muito
eficiente na defesa. O exército soviético também soube tirar partido do rigoroso inverno russo. Sem
uniformes apropriados, dezenas de milhares de alemães morreram de frio e os equipamentos
militares perdiam eficiência. Percebendo a fragilidade do inimigo diante do frio, as tropas soviéticas
recuavam para regiões mais frias.
Como Moscou resistia, Hitler decidiu tentar a conquista do sul da União Soviética, onde se
situava a cidade de Stalingrado (hoje Volvogrado), centro de importante indústria e com vias de
acesso fácil aos pólos produtores de petróleo.
Quando Stalin soube do plano de Hitler, emitiu a seguinte ordem: "Exijo que tomem as
medidas para defender Stalingrado (...), Stalingrado não deve render-se ao inimigo, e a parte dela
que for capturada deve ser libertada".
Stalin determinou que três exércitos com 450 tanques e mais de 2.000 canhões se dirigissem
àquela cidade. Com isso, os alemães, que estavam sitiando Stalingrado, acabaram cercados pelos
soviéticos. Os reforços que os nazistas solicitavam pelo rádio não conseguiam romper a barreira de
aço e fogo montada pelos soviéticos. Diante da derrota iminente, os nazistas se renderam.
A batalha de Stalingrado, uma das maiores da história, foi o início da derrota alemã.
AS DERROTAS NAZISTAS
A história militar da Segunda Guerra Mundial pode ser dividida em duas partes: a primeira até
1942, marcada pela expansão vitoriosa das potências do Eixo Roma-Berlim-Tóquio; e a segunda, a
partir de 1942, marcada pela contra-ofensiva dos Aliados.
Em 1942, as batalhas de Stalingrado, na União Soviética; de El Alamein, no Egito; e de
Midway, no Pacífico, foram fundamentais no processo de vitória dos Aliados sobre o Eixo.
Na batalha de Stalingrado, os soviéticos impuseram a maior derrota ao exército alemão. Essa
vitória pôs fim ao mito da ivencibilidade alemã e representou o início da contra-ofensiva soviética. De
5 a 12 de junho de 1943, os alemães foram derrotados novamente pelos soviéticos na região de
Kursk.
Essa batalha envolveu 1.500 tanques, 500 mil soldados alemães e 1 milhão de soldados
soviéticos. Depois de derrotados em Kursk, os alemães não foram capazes de montar uma ofensiva
em direção ao leste e recuaram até Berlim. Para muitos estudiosos, foi na União Soviética que a
Alemanha perdeu a guerra.
Na batalha de El Alamein, no Egito, os ingleses derrotaram os alemães e os italianos. Ao
mesmo tempo, uma expedição de americanos e ingleses desembarcou no Marrocos e na Argélia,
para dominar o norte da África e preparar as bases para o posterior ataque ao sul da Europa.
Na batalha de Midway, os norte-americanos afundaram quatro grandes porta-aviões
japoneses, pondo fim também ao mito da invencibilidade nipônica.
A RENDIÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA
Os Aliados controlaram o norte da África, invadiram a Sicília em julho de 1943 e, em seguida,
desembarcaram na Itália, cujo governo assinou a rendição incondicional (8 de setembro de 1943).
Contudo, os alemães que ocupavam boa parte do território italiano resistiram aos Aliados. Soldados
brasileiros enviados para a Itália lutaram nessas batalhas.
Roma foi libertada no dia 4 de junho de 1944. Em 2 de maio de 1945, as forças alemãs na
Itália renderam-se e, no dia 28, o ditador Mussolini foi fuzilado pelos antifascistas italianos, quando
tentava fugir para a Suíça. Seu corpo foi pendurado de cabeça para baixo e exibido publicamente.
As forças da União Soviética, no início de 1944, já haviam retomado grande parte do território
ocupado pelos alemães e aguardavam pelo encontro com forças ocidentais para libertar a França e
tomar Berlim.
A 6 de junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia (costa norte da França) com
2 milhões de homens, 4 mil navios e 10 mil aviões.
Nesse dia, que ficou conhecido como o Dia D, veículos, equipamentos e tropas
desembarcaram e montaram diversos núcleos que serviram de bases para o avanço para o interior
do continente. Em fins de julho, os Aliados haviam consolidado suas posições na França. Em
meados de agosto, Paris levantou-se contra a ocupação alemã, sendo libertada logo em seguida.
A Alemanha, derrotada na frente oriental pelos soviéticos, tentava agora, na frente ocidental,
conter o avanço das tropas aliadas. No dia 16 de dezembro de 1944, os alemães procuraram deter
as forças americanas e inglesas na região belga das Ardenas. Os Aliados apelaram então a Stalin
para que reiniciasse a ofensiva contra as forças alemãs, para dividi-las e, conseqüentemente,
enfraquecê-las.
A ofensiva soviética foi reiniciada. Com isso, os alemães foram obrigados novamente a
enfrentas os soviéticos no leste; estes, em fevereiro de 1945, chegaram a 150 quilômetros em
Berlim. Nos dois meses seguintes, forças soviéticas e americanas ocuparam toda a Alemanha.
No dia 30 de abril, Hitler, derrotado, escondeu-se num abrigo subterrâneo, onde suicidou-se
junto com sua mulher, Eva Braun.
No dia 7 de maio de 1945, o comando do exército alemão rendeu-se incondicionalmente.
A RENDIÇÃO DO JAPÃO
Além das batalhas travadas no continente europeu, ocorreram outras no oceano Pacífico e
em suas inúmeras ilhas.
Na guerra no Pacifíco, as batalhas foram travadas principalmente pela aviação e pela
marinha.
Pilotos japoneses denominados kamikazes (palavra japonesa que significa "vento divino")
lançavam-se com seu avião carregado de bombas sobre os navios norte-americanos, para destruí-
los, numa atitude suicida.
"A flor de cerejeira é a primeira das flores, assim como o guerreiro é o primeiro dos homens",
afirmava um poema japonês, indicando o código de conduta do soldado nipônico, treinado para lutar
até a morte.
Em 6 de agosto de 1945, os americanos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroxima,
causando a morte de cerca de 100 mil pessoas, ferindo outras 100 mil e destruindo 60% das casas e
prédios da cidade. No dia 9 foi a vez de Nagasáqui: mais de 60 mil mortos e 100 mil feridos.
Diante desse espetáculo de destruição, o Japão capitulou e assinou sua redição, contrariando
a idéia de que o país não se renderia.
O lançamento dessas duas bombas sobre o Japão tinha também como objetivo de mostrar à
União Soviética o poderio bélico norte-americano. Embora aliados contra a Alemanha, Estados
Unidos e União Soviética contituíam pólos políticos opostos.
CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA
O número de vítimas da Segunda Guerra Mundial foi sem precedentes. Morreram
aproximadamente 46 milhões de pessoas: cerca de 26 milhões de soviéticos, 4 200 mil alemães, 4
320 mil poloneses (a maioria judeus), 2 milhões de japoneses, 400 mil americanos e 370 mil
ingleses.
Os custos materiais também foram espantosos: cidades em ruínas; pontes, sistemas
ferroviários, vias fluviais e portos destruídos; terras agrícolas abandonadas, gado morto e minas de
carvão desabadas. Muitas pessoas, famintas e sem lar, vagando pelas ruas e estradas. A Europa
tinha pela frente uma tarefa imensa de reconstrução, que realizou com impressionante rapidez.
Politicamente, o final da guerra marca também o declínio do poder da Europa ocidental no
mundo. Os Estados Unidos e a União Soviética surgiram como as duas únicas grandes potências
políticas, econômicas e militares em torno das quais o restante dos países do mundo se alinhou.
Outras conseqüências da Segunda Guerra Mundial foi o progressivo declínio dos impérios
coloniais europeus. Os Estados europeus, que lutaram contra o imperialismo alemão, não tinham
como justificar seu imperialismo sobre outros povos.
A Segunda Guerra Mundial marcou também o início da era atômica. Em pouco tempo, além
dos Estados Unidos, a União Soviética e outros países passaram a dispor de armas atômicas.
Ao final da guerra a Alemanha foi dividida em dois países (até 1990): República Federal da
Alemanha e república Democrática Alemã. Foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas), com
o objetivo de evitar novos conflitos.

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A Batalha de Stalingrado e a virada da guerra

  • 1. A IDEOLOGIA DO ESPAÇO VITAL O descontentamento do povo alemão após a derrota na Primeira Guerra Mundial tomou forma e vulto com a ação dos nazistas, que empreenderam um movimento para anular as imposições feitas em Versalhes. Hitler difundia a ideia de que a Alemanha havia sido derrotada na Primeira Guerra Mundial devido a traições internas e acusava os judeus. A conquista do poder político foi o primeiro passo para a realização de seus objetivos. O próximo passo, no plano externo, seria a tomada de novos territórios. Difundindo a idéia de "espaço vital", Hitler uniu a parte significativa dos alemães ao seu redor. De acordo com a doutrina do espaço vital, as forças nazistas afirmavam que era preciso integrar as comunidades alemãs dispersas na Europa (Áustria, Sudetos - região da então Tchecoslováquia - e Dantzig - enclave alemão em território polonês) e conquistar a Polônia e a Ucrânia, consideradas regiões "vitais" para o povo alemão. A Ucrânia, por exemplo, vasta e fértil região pertencente à União Soviética, produzia trigo, minérios e outras matérias-primas. O INÍCIO DA GUERRA O plano de expansão do governo alemão envolvia uma série de etapas. Em 1938, com o apoio da maioria da população austríaca, o governo nazista anexou a Áustria. Em seguida, reivindicou a integração das minorias germânicas que habitavam os Sudetos (região montanhosa da Tchecoslováquia). Como esta não estava disposta a ceder, a guerra parecia iminente. Foi então convocada uma conferência internacional em Munique. Na conferência de Munique, em setembro de 1938, ingleses e franceses, seguindo a política de apaziguamento, cederam à vontade de Hitler, concordando com a anexação dos Sudetos. A conferência de Munique prejudicou a Tchecoslováquia, criando mais tensões. Apesar da promessa de não fazer novas exigências caso recebesse a região dos Sudetos, Hitler ocupou o restante da Tchecoslováquia em 1939 e, em seguida, voltou-se contra a Polônia. Passou a exigir então, a anexação à Alemanha do território de Dantzig e da faixa territorial que dava à Polônia saída para o mar, tal como fora fixado no Tratado de Versalhes.
  • 2. Em 20 de agosto de 1939, o governo alemão e o governo soviético assinaram um pacto de não agressão recíproca. Esse pacto previa a anexação de territórios poloneses pela Alemanha e pela União Soviética e garantiu a Hitler a possibilidade de invadir a Polônia sem ameaça de intervenção soviética. Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia e a dominou após três semanas. A GUERRA NA EUROPA O governo inglês, aliado ao da Polônia, declarou guerra à Alemanha. A França, aliada da Inglaterra, fez o mesmo. As tropas alemãs registraram muitas vitórias no começo da guerra. Seus generais tinham desenvolvido a técnica de Blitzkrieg (guerra-relâmpago), que consistia em ataques fulminantes. O exército alemão possuía tropas bem treinadas e armamentos modernos. Com esses meios, os nazistas ocuparam rapidamente a Bélgica, a Holanda, a Noruega, a Dinamarca e parte da França. Em 1940, a Itália entrou na guerra, consolidando o já existente Eixo Roma-Berlim. Algum tempo depois o Japão aliar-se-ia a esse bloco. Na primavera de 1940, em apenas seis semanas, os alemães havia dominado quase toda a França, tendo o governo francês abandonado Paris e se instalado em Vichy, no sul da França. Com o rápido avanço das tropas alemãs por terra, os exércitos ingleses e franceses ficaram concentrados na praia de Dunquerque, no norte da França. Mas conseguiram se retirar para a Inglaterra em navios, barcos pesqueiros e até embarcações particulares que a marinha inglesa, com a ajuda dos Aliados, mobilizou para esse fim. O episódio ficou conhecido como Retirada de Dunquerque. No final de 1940, a Alemanha dominava quase toda a Europa. Dentre seus adversários, a Inglaterra era o país que se encontrava em melhores condições de continuar a resistência. Em agosto daquele mesmo ano, o governo alemão começou os ataques aéreos em massa contra a Inglaterra.
  • 3. A aviação inglesa, com o auxílio de radares, conseguiu resistir, causando enormes perdas à aviação alemã e levando Hitler a abandonar a ideia de invadir o território inglês. Derrotado na Inglaterra, Hitler voltou-se para seu grande projeto: conquistar a União Soviética. Ele acreditava que com essa conquista a Alemanha se transformaria num império invencível. Antes, porém, de atacar a União Soviética, Hitler colaborou com Mussolini na invasão da Grécia. Os alemães derrotaram os gregos e os iugoslavos. Para a guerra contra a União Soviética, o governo nazista preparou um força com cerca de 4 milhões de homens, 3.300 tanques e 5.000 aviões. A GUERRA NO MUNDO Em 1941, a guerra europeia se transformou em guerra mundial: a invasão da União Soviética pela Alemanha e o ataque japonês, em dezembro, à base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, envolveram outros países no conflito. A agressão japonesa a Pearl Harbor levou os Estados Unidos a entrarem efetivamente na guerra. Até então, o país colaborava indiretamente com os Aliados. Após esse ataque, o Japão realizou diversas conquistas: na China e na Indochina, nas Filipinas e na Indonésia, passando a ameaçar, inclusive, a Austrália. As conquistas japonesas indicavam o desejo de tornar o Pacífico um oceano japonês. A Alemanha, aliada do Japão, declarou guerra aos Estados Unidos. Naquele momento, porém, o objetivo mais importante para Hitler era a conquista do leste da Europa, região importante para a expansão alemã. A guerra contra a União Soviética era representada como uma luta contra o comunismo. Hitler declarou que as cidades de Moscou e Leningrado, juntamente com sua população, deveriam ser destruídas; dessa forma, segundo o ditador, não haveria necessidade de alimentá-las. As instruções às tropas Alemãs que chegavam ao território soviético eram as seguintes:
  • 4. "Utilizar meios ilimitados, quaisquer que sejam eles, inclusive contra mulheres e crianças. Nenhum alemão que participe das operações deve ter responsabilidade pelos atos de violência nem ser submetido a nenhuma medida disciplinar." A INVASÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA No dia 22 de junho de 1941, 150 divisões do exército nazista iniciaram a invasão da União Soviética. Estava rompido o pacto de não agressão entre os dois países, assinado em 1939 por Hitler e Stalin. As tropas nazistas invadiram a União Soviética organizadas em três frentes: um exército marchou em direção ao norte, para cercar Leningrado; outro, em direção ao centro, com o objetivo de conquistar Moscou; e um terceiro rumou em direção ao sul, com objetivo de apoderar-se dos campos de trigo da Ucrânia. Atacado de surpresa, o exército soviético não conseguiu impedir o avanço das tropas nazistas, que, em menos de um mês, já havia percorrido 750 quilômetros em direção ao interior do país e se aproximavam cada vez mais da capital, Moscou. O governante soviético Josef Stalin fez um pronunciamento convocando os soviéticos à luta: "O inimigo é cruel e implacável. Pretende tomar nossas terras regadas com o suor dos nossos rostos; tomar nosso cereal, nosso petróleo, obtidos com o trabalho de nossas mãos. Pretende restaurar o domínio dos latifundiários, restaurar o czarismo (...), germanizar os povos da União Soviética e torná-los escravos de príncipes e barões alemães (...). Por isso, o povo deve abandonar toda a benevolência (...), não pode haver clemência para o inimigo (...). E (principalmente) em caso de retirada forçada (...), todo o material rodante tem que ser evacuado. Ao inimigo não se deve deixar um único motor, um único quilo de cereal ou galão de combustível (...). Todos os artigos de valor, inclusive metais, cereais, combustível, que não puderem ser retirados, devem ser destruídos. Nas áreas ocupadas pelo inimigo devem organizar-se guerrilhas, montadas e a pé; devem formar-se grupos de sabotagem para combater o inimigo". De julho a setembro de 1941, os nazistas avançaram ainda mais. Ao atingirem Moscou, as tropas alemãs haviam tomado considerável parcela do território soviético. Ao sul, toda a Ucrânia e
  • 5. sua capital, Kiev, haviam sido ocupadas. Ao norte, Leningrado estava cercada. Mas o que Hitler mais queria era a tomada de Moscou. Por isso, ordeno que as forças militares fossem concentradas para um assalto definitivo. Um milhão de homens, 1.700 tanques e cerca de 1.000 aviões compunham os efetivos alemães. No entanto, a resistência do exército soviético, com tanques e aviões, mostrava-se muito eficiente na defesa. O exército soviético também soube tirar partido do rigoroso inverno russo. Sem uniformes apropriados, dezenas de milhares de alemães morreram de frio e os equipamentos militares perdiam eficiência. Percebendo a fragilidade do inimigo diante do frio, as tropas soviéticas recuavam para regiões mais frias. Como Moscou resistia, Hitler decidiu tentar a conquista do sul da União Soviética, onde se situava a cidade de Stalingrado (hoje Volvogrado), centro de importante indústria e com vias de acesso fácil aos pólos produtores de petróleo. Quando Stalin soube do plano de Hitler, emitiu a seguinte ordem: "Exijo que tomem as medidas para defender Stalingrado (...), Stalingrado não deve render-se ao inimigo, e a parte dela que for capturada deve ser libertada". Stalin determinou que três exércitos com 450 tanques e mais de 2.000 canhões se dirigissem àquela cidade. Com isso, os alemães, que estavam sitiando Stalingrado, acabaram cercados pelos soviéticos. Os reforços que os nazistas solicitavam pelo rádio não conseguiam romper a barreira de aço e fogo montada pelos soviéticos. Diante da derrota iminente, os nazistas se renderam. A batalha de Stalingrado, uma das maiores da história, foi o início da derrota alemã. AS DERROTAS NAZISTAS A história militar da Segunda Guerra Mundial pode ser dividida em duas partes: a primeira até 1942, marcada pela expansão vitoriosa das potências do Eixo Roma-Berlim-Tóquio; e a segunda, a partir de 1942, marcada pela contra-ofensiva dos Aliados.
  • 6. Em 1942, as batalhas de Stalingrado, na União Soviética; de El Alamein, no Egito; e de Midway, no Pacífico, foram fundamentais no processo de vitória dos Aliados sobre o Eixo. Na batalha de Stalingrado, os soviéticos impuseram a maior derrota ao exército alemão. Essa vitória pôs fim ao mito da ivencibilidade alemã e representou o início da contra-ofensiva soviética. De 5 a 12 de junho de 1943, os alemães foram derrotados novamente pelos soviéticos na região de Kursk. Essa batalha envolveu 1.500 tanques, 500 mil soldados alemães e 1 milhão de soldados soviéticos. Depois de derrotados em Kursk, os alemães não foram capazes de montar uma ofensiva em direção ao leste e recuaram até Berlim. Para muitos estudiosos, foi na União Soviética que a Alemanha perdeu a guerra. Na batalha de El Alamein, no Egito, os ingleses derrotaram os alemães e os italianos. Ao mesmo tempo, uma expedição de americanos e ingleses desembarcou no Marrocos e na Argélia, para dominar o norte da África e preparar as bases para o posterior ataque ao sul da Europa. Na batalha de Midway, os norte-americanos afundaram quatro grandes porta-aviões japoneses, pondo fim também ao mito da invencibilidade nipônica. A RENDIÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA Os Aliados controlaram o norte da África, invadiram a Sicília em julho de 1943 e, em seguida, desembarcaram na Itália, cujo governo assinou a rendição incondicional (8 de setembro de 1943). Contudo, os alemães que ocupavam boa parte do território italiano resistiram aos Aliados. Soldados brasileiros enviados para a Itália lutaram nessas batalhas. Roma foi libertada no dia 4 de junho de 1944. Em 2 de maio de 1945, as forças alemãs na Itália renderam-se e, no dia 28, o ditador Mussolini foi fuzilado pelos antifascistas italianos, quando tentava fugir para a Suíça. Seu corpo foi pendurado de cabeça para baixo e exibido publicamente. As forças da União Soviética, no início de 1944, já haviam retomado grande parte do território ocupado pelos alemães e aguardavam pelo encontro com forças ocidentais para libertar a França e
  • 7. tomar Berlim. A 6 de junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia (costa norte da França) com 2 milhões de homens, 4 mil navios e 10 mil aviões. Nesse dia, que ficou conhecido como o Dia D, veículos, equipamentos e tropas desembarcaram e montaram diversos núcleos que serviram de bases para o avanço para o interior do continente. Em fins de julho, os Aliados haviam consolidado suas posições na França. Em meados de agosto, Paris levantou-se contra a ocupação alemã, sendo libertada logo em seguida. A Alemanha, derrotada na frente oriental pelos soviéticos, tentava agora, na frente ocidental, conter o avanço das tropas aliadas. No dia 16 de dezembro de 1944, os alemães procuraram deter as forças americanas e inglesas na região belga das Ardenas. Os Aliados apelaram então a Stalin para que reiniciasse a ofensiva contra as forças alemãs, para dividi-las e, conseqüentemente, enfraquecê-las. A ofensiva soviética foi reiniciada. Com isso, os alemães foram obrigados novamente a enfrentas os soviéticos no leste; estes, em fevereiro de 1945, chegaram a 150 quilômetros em Berlim. Nos dois meses seguintes, forças soviéticas e americanas ocuparam toda a Alemanha. No dia 30 de abril, Hitler, derrotado, escondeu-se num abrigo subterrâneo, onde suicidou-se junto com sua mulher, Eva Braun. No dia 7 de maio de 1945, o comando do exército alemão rendeu-se incondicionalmente. A RENDIÇÃO DO JAPÃO Além das batalhas travadas no continente europeu, ocorreram outras no oceano Pacífico e em suas inúmeras ilhas. Na guerra no Pacifíco, as batalhas foram travadas principalmente pela aviação e pela marinha. Pilotos japoneses denominados kamikazes (palavra japonesa que significa "vento divino")
  • 8. lançavam-se com seu avião carregado de bombas sobre os navios norte-americanos, para destruí- los, numa atitude suicida. "A flor de cerejeira é a primeira das flores, assim como o guerreiro é o primeiro dos homens", afirmava um poema japonês, indicando o código de conduta do soldado nipônico, treinado para lutar até a morte. Em 6 de agosto de 1945, os americanos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroxima, causando a morte de cerca de 100 mil pessoas, ferindo outras 100 mil e destruindo 60% das casas e prédios da cidade. No dia 9 foi a vez de Nagasáqui: mais de 60 mil mortos e 100 mil feridos. Diante desse espetáculo de destruição, o Japão capitulou e assinou sua redição, contrariando a idéia de que o país não se renderia. O lançamento dessas duas bombas sobre o Japão tinha também como objetivo de mostrar à União Soviética o poderio bélico norte-americano. Embora aliados contra a Alemanha, Estados Unidos e União Soviética contituíam pólos políticos opostos. CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA O número de vítimas da Segunda Guerra Mundial foi sem precedentes. Morreram aproximadamente 46 milhões de pessoas: cerca de 26 milhões de soviéticos, 4 200 mil alemães, 4 320 mil poloneses (a maioria judeus), 2 milhões de japoneses, 400 mil americanos e 370 mil ingleses. Os custos materiais também foram espantosos: cidades em ruínas; pontes, sistemas ferroviários, vias fluviais e portos destruídos; terras agrícolas abandonadas, gado morto e minas de carvão desabadas. Muitas pessoas, famintas e sem lar, vagando pelas ruas e estradas. A Europa tinha pela frente uma tarefa imensa de reconstrução, que realizou com impressionante rapidez. Politicamente, o final da guerra marca também o declínio do poder da Europa ocidental no mundo. Os Estados Unidos e a União Soviética surgiram como as duas únicas grandes potências políticas, econômicas e militares em torno das quais o restante dos países do mundo se alinhou.
  • 9. Outras conseqüências da Segunda Guerra Mundial foi o progressivo declínio dos impérios coloniais europeus. Os Estados europeus, que lutaram contra o imperialismo alemão, não tinham como justificar seu imperialismo sobre outros povos. A Segunda Guerra Mundial marcou também o início da era atômica. Em pouco tempo, além dos Estados Unidos, a União Soviética e outros países passaram a dispor de armas atômicas. Ao final da guerra a Alemanha foi dividida em dois países (até 1990): República Federal da Alemanha e república Democrática Alemã. Foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas), com o objetivo de evitar novos conflitos.