A Segunda Guerra Mundial: do prenúncio ao final

Do prenúncio ao final da Guerra
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1937 1938
1941 1942 1943 1944
1940
1939
1945

Foi firmado um acordo chamado
de Pacto Anticomunista por
representantes do Japão, da Itália
e da Alemanha, estabelecendo o
chamado eixo Roma-Berlim-
Tóquio, o que agradou os países
capitalistas que temiam o avanço
da influência comunista.
1939 1940 1942
1938 1943 1944 1945
1941

Expansionismo alemão
Seguindo o princípio de
pangermanismo, a Alemanha buscava o
que ela considerava o “espaço vital”, ou
seja, terras e recursos suficientes para
que sua nação pudesse se desenvolver.
O primeiro passo do expansionismo
alemão foi a anexação da Áustria ,que
foi transformada em província alemã
em 1938. Na Áustria havia uma grande
quantidade de germânicos que falavam
alemão.
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Conferência de Munique
O governo alemão alegou
que também tinha sobre a
região dos Sudetos, na
Tchecoslováquia, país que
tinha sido criado pelo Tratado
de Versalhes, logo após a
Primeira Guerra Mundial.
Prepararam a Conferência
de Munique, na Alemanha.
Nessa conferência,
Alemanha e Itália assinaram
um acordo com a França e
Inglaterra, que permitia a
ocupação dos Sudetos,
apesar de ser uma região
de minoria alemã.
Próximo

Em1939, A Alemanha
rompeu o acordo e ocupou
o restante da
Tchecoslováquia. Com isso,
os europeus passaram a
fazer duras críticas a política
de apaziguamento adotada
pelos franceses e ingleses.
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1942 1944 1945

Alemanha e URSS assinam um
pacto de não agressão mútua, o
Pacto Germânico- Soviético, que
surpreendeu os governos liberais,
principalmente da França e
Inglaterra, que acreditavam até
então na propaganda
anticomunista promovida pelo
governo nazista alemão.
No dia 1 de setembro de 1939, a
Alemanha invade a Polônia
( pelo oeste) para reaver a cidade
de Danzing, que pertencia a
Alemanha até o fim da Primeira
Guerra Mundial. As tropas russas
também invadem a Polônia pelo
leste em 17 de setembro de 1939.
No dia 3 de setembro de 1939, a
França e a Inglaterra declaram
guerra à Alemanha, dando início a
Segunda Guerra Mundial.
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1937 1938 1940 1941 1942 1945
1943 1944

De setembro de 1939 a abril de 1940, a
guerra limitou-se a combates navais. Em
abril de 1940, os alemães avançaram com
sua ofensiva. As forças francesas e inglesas
aguardavam a ofensiva alemã. Os
franceses estavam confiantes na
capacidade de defesa da Linha Maginot.
Essa linha tinha sido idealizada para a
guerra de trincheiras, por isso não pode
conter o avanço dos veículos blindados
alemães.
Derrotada, a França assinou em julho de 1940
um armistício e com isso, suas principais
cidades, incluindo Paris, foram dominadas
pelos alemães. Tendo dominado a Europa
Ocidental, Hitler se voltou contra a Inglaterra.
Antes de tentar a invasão, em 1940, os
alemães procuraram enfraquecer as defesas
inglesas com bombardeios aéreos. Mesmo
com a destruição provocada pelos alemães, a
Inglaterra resistiu.
Clique aqui para acessar mapa da
ofensiva alemã

A Blitzkrieg (guerra- relâmpago)
Foi responsável pela grande rapidez e eficácia dos combates das Forças Armadas
da Alemanha nos primeiros anos de guerra. Essa tática visava o avanço rápido e
eficiente de tropas do exército, reduzindo ao máximo as chances de defesa do
inimigo.
Primeiro: os aviões bombardeiros Stuka despejavam explosivo para destruir
pontos essenciais de defesa, como meios de comunicação e ferrovias.
Segundo: antes que o inimigo pudesse se recompor, começava a ofensiva das
divisões de tanques, sufocando qualquer tipo de resistência.
Terceiro: protegida pelos tanques, a infantaria motorizada avançava, dominando
o território, fator que dificultava o avanço das tropas de defesa.
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ver a animação

Primeira fase:
Bombardeio aéreo
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Segunda fase: divisão
de tanques. Clique
para a próxima

Terceira fase: infantaria motorizada.
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1940

Plano expansionista japonês
Após a sua participação na Primeira Grande Guerra ao lado da Tríplice Entente, o Japão
estava em uma situação financeira crítica, mesmo possuindo muitas ilhas do pacifico
(anteriormente pertencentes a Alemanha), situação esta que foi agravada pelo
terremoto ocorrido em Tóquio e a crise de 1929.
Com a falta de recursos naturais e a pressão de alguns militares, o movimento
expansionista japonês foi visto como uma solução para a situação. Necessitando de
territórios ligados ao continente, o Japão invade a Manchúria (nordeste da China) em
1931, uma região rica em petróleo, carvão mineral e ferro, o que movimenta a indústria
e a economia do país. Os japoneses também dominam outras aéreas da Ásia como o
sudeste asiático e a Coréia. Em 1940, invadem a Indochina francesa. O Estados Unidos ,
que sentiram seus interesses contrariados pelo expansionismo japonês, impuseram um
embargo comercial ao Japão, privando-o de aço e petróleo, que eram fundamentais
para a indústria de guerra japonesa.
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1943

Operação Barbarossa
Desconsiderando o pacto de não
agressão mútua estabelecido com os
soviéticos, Hitler iniciou a invasão a
União Soviética em junho de 1941.
Milhões de soviéticos civis e militares,
foram massacrados. O avanço dos
alemães foi rápido e, em novembro,
já estavam próximos a Moscou.
Além da ideologia
anticomunista, a invasão a URSS
tinha razões econômicas. Os
nazistas tinham grande interesse
nas áreas industriais da Ucrânia
e nos campos petroleiros da
região do Cáucaso.
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mapa

Leningrado
Alemanha
URSS
Moscou
Stalingrado
A tática da “terra arrasada”
Enquanto os soviéticos se retiravam
para além dos montes Urais, levaram
consigo equipamentos industriais para
reinstalá-los e destruíram tudo que não
conseguiram carregar e que pudesse
ser útil aos invasores.
Além disso, a população da capital foi
beneficiada pelas chuvas que
transformaram as imediações de
Moscou em pântanos, impossibilitando
o avanço dos blindados alemães.
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Ataque a base naval de Pearl
Harbor
A base estadunidense de Pearl Harbor, no Havaí,
foi vítima de um ataque surpresa do Japão em
dezembro de 1941. Nesse ataque, os norte
americanos perderam cerca de 2 mil homens
além de grande parte de sua frota que estava
estabelecida no Pacífico. O ataque ajudou o
presidente Roosevelt a convencer o Congresso e a
opinião pública, que até então eram contra a
entrada estadunidense na guerra, em favor da
declaração de guerra às potências do Eixo ( as
principais eram Alemanha, Itália e Japão), em
favor dos aliados (França ,Inglaterra , EUA e
,posteriormente, URSS).
Continua

Os Kamikazes
Do japonês “ o vento divino” eram
pilotos de caça que ficaram conhecidos
pelas suas táticas suicidas de combate.
Quando havia poucas chances de
sobrevivência, muitos deles se
empenhavam em chocar suas
aeronaves contra o alvo inimigo, de
forma a causar o maior dano possível.
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O avanço dos Aliados
Operação tocha
Se inicia em 8 de novembro de 1942,
quando os aliados desembarcaram no
norte da África. A intenção era acelerar
no continente e aliviar a pressão que
os soviéticos estavam sofrendo com a
invasão alemã. A ofensiva foi proposta
porque expulsaria as tropas do Eixo do
norte africano, intensificaria o controle
dos Aliados do Mar Mediterrâneo e
prepararia terreno para uma invasão
no sul da Europa, em 1943.
Com a vitória dos Aliados contra as forças
alemães no Norte da África, em 1942, facilitou
a invasão no sul da Itália, criando uma nova
frente de batalha. As tropas alemães e
italianas não conseguiram conter o avanço dos
Aliados, composto por forças anglo-
americanas ( EUA, Reino Unido e França). O
Conselho fascista italiano depôs Mussolini
para negociar uma rendição italiana. Porém,
com o apoio de Hitler, Mussolini organizou
uma república fascista no norte do país,
resistindo até o início de 1945, quando foi
capturado e executado por forças antifascistas
italianas.
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para
acessar
o mapa

Força-
tarefa
ocidental
Força-
tarefa
centra
l
Força-
tarefa
orienta
l
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O Brasil entra na Guerra
Apesar da semelhança do modo de governar
e da boa relação com os países do Eixo, o
governo Vargas preferiu, inicialmente, a
neutralidade. Assim, o Brasil obtinha
benefícios comerciais tanto dos países do
Eixo quanto dos Aliados, principalmente os
Estados Unidos. Em 1941, quando os EUA
entram na guerra, começam a pressionar
outros países americanos a participar do
conflito, com o objetivo de formar uma
união continental contra os países do Eixo.
Os EUA queriam permissão para a instalação de uma
base militar no nordeste brasileiro, por ser uma
região estratégica. Em troca, o Brasil solicitou o
financiamento para a construção da Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda, além
de verbas para o reaparelhamento das forças
armadas. Inicialmente, o pedido foi negado, pois a
construção de uma usina no Brasil acabaria com a
dependência que o país tinha de muitos produtos
estadunidenses. Porém, quando os alemães
ameaçaram financiar a construção da CSN, os EUA
atenderam rapidamente as exigências do Brasil.

E a cobra fumou!
Em janeiro de 1942, na Conferência
dos Chanceleres realizada no Rio de
Janeiro, o Brasil e outros países da
América se comprometeram a
romper oficialmente as relações
com o eixo. A partir de fevereiro de
1942, os alemães passaram a
realizar ataques contra os navios
mercantes brasileiros no Atlântico,
causado mais de 600 mortes.
Diversas manifestações populares pediam a entrada do país
na guerra. Em agosto de 1942, Getúlio Vargas declarou
guerra às forças do Eixo, como resposta à agressões nazistas.
As forças brasileiras foram enviadas para as frentes de
combate na Itália, compostas por cerca de 25 mil soldados
oficiais, treinados no Brasil e nos EUA, formando a Força
Expedicionária Brasileira (FEB) e a Força Aérea Brasileira
(FAB). Também foram enviados jornalistas e dezenas de
enfermeiras voluntárias que atuavam nos hospitais das bases
estadunidenses na Itália.

Os pracinhas encontraram dificuldades
como o rigoroso inverno e a falta de
preparo para a guerra. No entanto, em
menos de oito meses de conflito,
libertaram várias cidades e fizeram mais
de 20 mil prisioneiros. Também sofreram
baixas, com cerca de 500 mortes. As
principais batalhas em que lutaram foi a
tomada de Monte Castelo, em fevereiro
de 1945 e na conquista da cidade de
Montese, em abril do mesmo ano. Ao
fim da guerra, os pracinhas retornaram
ao Brasil, onde foram recebidos como
heróis, com festas e desfilies por várias
cidades brasileiras.

Foi a maior batalha travada durante a Segunda Guerra Mundial.
Calcula-se que na luta contra os nazistas tenham morrido de 26 a 27
milhões de pessoas, entre militares e civis, dos quais cerca de 10
milhões caíram nos campos de batalha ou morreram em prisões.
A cidade de Stalingrado estava situada na região do Cáucaso, às
margens do rio Volga, sendo estrategicamente importante, já que ela
estava no centro das rotas fluvial e ferroviária das matérias-primas de
petróleo e minério de ferro caucasianos.
Dominar Stalingrado significava para os nazistas controlar parte
significativa da indústria de base da URSS, além de estrangular o país,
deixando Moscou isolada.
Continua

A medida que os alemães penetravam em Stalingrado, as batalhas
tornavam-se mais violentas. O primeiro grande ataque por terra dos
alemães contra Stalingrado aconteceu em 13 de setembro.
Os combates ocorriam inclusive no corpo a corpo entre a ruína das
casas, fábricas e edificações.
Os alemães enfrentaram por mais de dois meses uma terrível
resistência soviética, sem conseguir dominar a cidade por completo.
Outro grande inimigo para os alemães foi o inverno rigoroso que
castigava os soldados. Receberam , porém, ordens de Hitler de não
retroceder.
Do lado soviético, as ordens diretas de Stalin eram de “ nenhum passo
para trás”. Lutaram e resistiram até poderem organizar uma
contraofensiva que se iniciou em novembro de 1942, que culminou na
rendição das tropas alemãs, em 1943. Pela primeira vez na guerra, um
general alemão ( Friedrich Paulus) e seu exército forma obrigados a se
render. A partir dessa batalha, os alemães não conseguiram avançar
em mais nem uma frente e começam a recuar.
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A Batalha de Kursk
Ficou conhecida como a maior batalha de blindados
da humanidade. No início de 1943, as forças
soviéticas eram superiores em sua capacidade
industrial. Após meses de derrotas e recuos, a
Alemanha resolveu atacar e escolheu uma posição
enfraquecida na linha de defesa soviética, que seria
próxima a cidade de Kursk, fronteiras entre as atuais
Rússia e Ucrânia. Foram mobilizados 780 mil
alemães contra cerca de 1,9 milhão de soviéticos.
O confronto iniciou-se em 5 de julho. As primeiras
batalhas entre as aviações contaram com certa
vantagem para os alemães.
Depois de uma semana sem conseguir furar as defesas
soviéticas, o ataque alemão perdeu força.
Em 12 de julho, uma ofensiva soviética aconteceu em uma
batalha conhecida por tanques atirando uns contra os
outros a uma distância muito curta, além de soldados dos
dois países atirarem uns contra os outros em campo
aberto e à queima-roupa. No dia 13, Hitler convocou os
seus generais e ordenou o recuo das tropas alemãs com o
objetivo de fortalecer as posições na Itália. A retirada
alemã iniciou-se em 22 de julho. A derrota estava
consolidada.
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O DIA D : Operação Overlord
Na madrugada de 6 de julho de 1944, teve início o
desembarque das tropas aliadas na Normandia, norte da
França. Participaram dessa operação mais de 150 mil
soldados estadunidenses, ingleses e canadenses, apoiados
por mais de seis mil navios e cinco mil aviões.
Sob fogo pesado alemão, o desembarque foi difícil,
causando milhares de mortes. Mas os alemães não estavam
preparados para enfrentar tamanho ataque e os aliados
foram bem-sucedidos na operação. Esse episódio marcou o
início da grande ofensiva aliada. Em agosto de 1944, Paris é
libertada.
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mapa

Utah
Omaha Gold Juno
Sword
As bandeiras
representam as tropas
aliadas: EUA, Inglaterra
e Canadá.
Desembarcaram
em cinco praias
específicas. Cada
uma com um
codinome
diferente.
Oceano Atlântico
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Invasão de Berlim
Os soviéticos chegaram às fronteiras alemãs
em janeiro 1945. Stalin organizou uma nova
ofensiva, fechando o cerco na capital
Berlim, que foi duramente bombardeada e
invadida por mais de dois milhões de
soviéticos. Mesmo com a forte resistência
de 100 mil soldados e civis que obedeceram
as ordens de Hitler, as forças soviéticas
eram numericamente superiores. Hitler se
suicida em 30 de abril e Berlin se rendeu
em maio de 1945. Era o fim do Terceiro
Reich.
Jornal Diário Carioca, Em 2 de
maio de 1945
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A rendição do Japão
Depois de conter o avanço japonês em maio de
1942, os estadunidenses atacaram por meio de
uma guerra submarina, procurando causar o maior
número de perdas na marinha japonesa. Tomando
um a um os territórios ocupados pelos japoneses,
os estadunidenses isolaram o Japão, que foi
perdendo suas fontes de recursos naturais,
indispensáveis para a guerra.
Em agosto de 1945, diante da recusa de rendição
japonesa, foi tomada a decisão mais polêmica da
história. O presidente dos EUA, Harry Truman
autorizou o lançamento de bombas atômicas sobre
as cidades japonesas de Hiroshima (6 de agosto) e
Nagasaki (9 de agosto). Diante da destruição sem
precedentes, o Japão acaba se rendendo,
terminando assim a Segunda Guerra Mundial.
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Tribunal de Nuremberg (1945-1946)
Ao final do conflito, a grande preocupação das potências
vencedoras foi o tratamento a ser dado aos líderes nazistas,
considerados os principais causadores do conflito, além de
responsáveis por crimes de guerra e contra a humanidade.
Instalou-se na cidade alemã de Nuremberg um tribunal,
que julgou mais de 20 dos principais líderes nazistas. Os
julgamentos foram conduzidos por juízes britânicos,
estadunidenses, soviéticos e franceses. Dentre os líderes
nazistas, doze foram condenados à morte por
enforcamento e somente três receberam absolvição. As
potências aliadas também determinaram pagamento de
indenizações pelas nações do Eixo aos diversos países
atingidos pela guerra, totalizando 2 bilhões de dólares. A
Alemanha teve seu território dividido e todos os seus
recursos materiais e econômicos passaram a ser
controlados pelas quatro potências aliadas. Suas indústrias
não puderam mais produzir armamentos militares.
( Fonte de imagens , acervo O Globo, outubro de 1946)
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Mortos Feridos Refugiados Órfãos
Comparativo de vítimas das Guerras
Mundiais
Primeira Guerra Segunda Guerra
Dados da Primeira Guerra Mundial ( aproximado)
10 milhões 20 milhões 10 milhões 6 milhões
Dados da Segunda Guerra Mundial
(aproximado)
55
milhões
35
milhões
190
milhões
20
milhões
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Conferência de Yalta ou Conferência da
Criméia
Foi um conjunto de reuniões , ocorridas na Criméia ( Ucrânia)
entre os dias 4 e 11 de fevereiro de 1945, onde se uniram as
potências aliadas (Estados Unidos, a Grã Bretanha, a União
Soviética, além da China e França (em menor escala).
O objetivo da Conferência de Yalta esteve baseado nas discussões
sobre o fim da Segunda Guerra Mundial (período do pós-guerra).
Ficaram estabelecidos os territórios de cada país, principalmente
das potências do eixo: Alemanha, Itália e Japão.
Fizeram parte do evento cerca de 700 conselheiros militares.
Dentre eles destacam-se três importantes figuras: Franklin
Roosevelt (Estados Unidos), Josef Stalin ( União Soviética)
e Winston Churchill ( Reino Unido). Eles ficaram conhecidos como
"os três grandes".
Nesse encontro, os três grandes líderes assinaram um documento
confirmando o fim da Guerra e a paz entre os países envolvidos.
Dentre os objetivos estavam: o fim do nazismo,
do fascismo e da influência alemã, bem como a
divisão da Alemanha em quatro zonas de
ocupação.
Além disso, foi anexado parte do território
polonês à União Soviética que passou a
controlar os países do leste europeu.
Vale lembrar que também foi convocada uma
conferência com o intuito de fundar a
Organização das Nações Unidas (ONU), cujo
principal objetivo era estabelecer a paz entre os
países do mundo.
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Campos de concentração,
trabalho escravo e
genocídio
O governo alemão liderado por Adolf Hitler e o
Partido Nazista foi responsável pelo Holocausto, o
assassinato de aproximadamente 6 milhões de
judeus, 2,7 milhões de poloneses étnicos e 4 milhões
de outros considerados “indignos de vida” (incluindo
deficientes e doentes mentais, prisioneiros de guerra
soviéticos, homossexuais, maçons, testemunhas de
Jeová e ciganos) como parte de um programa de
extermínio deliberado. Cerca de 12 milhões, a
maioria europeus orientais, trabalhavam na
economia de guerra alemã como trabalhadores
forçados.
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Além dos campos de concentração nazistas, os gulags
soviéticos (campos de trabalho forçado) levaram à
morte de cidadãos de países ocupados, como Polônia,
Lituânia, Letônia e Estônia, bem como prisioneiros de
guerra. Dos 5,7 milhões de prisioneiros de guerra
soviéticos dos alemães, 57% morreram ou foram
mortos durante a guerra, um total de 3,6 milhões. Ex-
prisioneiros de guerra soviéticos e civis repatriados
foram tratados com grande suspeita como potenciais
colaboradores nazistas, e alguns foram enviados para
o Gulag ao serem verificados pelo NKVD ( campos de
internamento após a Segunda Guerra Mundial,
subordinados ao Ministério do Interior da URSS, nas
partes da Alemanha ocupada pelos Soviéticos).
Segundo o historiador Zhifen Ju, pelo menos cinco milhões
de civis chineses do norte da China e Manchukuo ( estado
da Manchúria, chamado de Estado fantoche , pois foi
criado pelo Japão Imperial em 1932, e era totalmente
subordinado aos interesses do Império japonês) foram
escravizados entre 1935 e 1941 pelo Conselho de
Desenvolvimento do Leste Asiático, ou Kōain, para
trabalhar em minas e indústrias de guerra. Depois de 1942,
o número chegou a 10 milhões.
A Biblioteca do Congresso dos EUA estima que em Java (
principal ilha da Indonésia), entre 4 e 10 milhões
de rōmusha(japoneses: “trabalhadores braçais”), foram
forçados a trabalhar pelos militares japoneses. Cerca de
270.000 desses trabalhadores javaneses foram enviados
para outras áreas mantidas no Japão no sudeste asiático, e
apenas 52.000 foram repatriados para Java.
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Fontes:
Aula Zen- Vítimas e mortos na Segunda Guerra
Mundial, disponível em:
https://aulazen.com/historia/vitimas-e-mortos-da-
segunda-guerra-mundial/
Wikipedia- Lista dos campos de concentração
nazistas, disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_campos_de
_concentra%C3%A7%C3%A3o_nazistas
Toda Matéria- Conferência de Yalta, disponível em:
https://www.todamateria.com.br/conferencia-de-
yalta/
# Contato História 3
PELEGRINI Marco, DIAS, Adriana
Machado, GRINBERG, Keila ,
Editora Quinteto, 1ª Edição, São
Paulo, 2016, páginas 121 a 145
História Global 3
COTRIM, Gilberto, Editora Saraiva,
3ª Edição, São Paulo, 2016,
páginas 54 a 71
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E chegamos ao fim desta aula!
Essa aula foi um resumo dos principais acontecimento na Segunda Guerra Mundial. Espero
que você tenha ampliado seus conhecimentos e reflexões. Mas não pare por aqui! Há
materiais excelentes como livros e filmes para você ficar expert no assunto.
Ah e olha só! Você pode assistir essa aula quantas vezes quiser e acessar os módulos como
desejar pelo botão inicial ou pelos botões interativos que ficam no final de cada um dos
módulos. Para isso, você só precisa ter o programa Power Point instalado no seu tablet,
notebook ou computador. Fácil né?
Obrigada e te vejo na próxima aula!
Aula elaborada por: Patrícia Watanabe
Graduada em História e professora de ensino
fundamental e médio na Escola Estadual de São
Paulo.
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finalizar

A Segunda Guerra Mundial: do prenúncio ao final

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