2. Maria Teresa Maia Gonzalez nasceu em
Coimbra, em 1958. É uma das mais
prestigiadas autoras portuguesas de
livros dedicados a crianças e jovens
adolescentes. É licenciada em línguas e
literaturas modernas, variante de
estudos franceses e ingleses, pela
faculdade de letras da universidade
clássica de Lisboa.
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3. Este livro, conta a história de uma
rapariga chamada Joana que perde a
sua melhor amiga, Marta, devido a uma
overdose. Ela, como não se conforma
com o facto de a sua melhor amiga ter
morrido, decide escrever uma espécie
de um diário, onde conta os problemas
do dia-a-dia.
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4. Joana é uma óptima aluna, contudo
para ultrapassar todos os problemas,
decide apoiar-se na sua avó Ju , grande
amiga, conselheira e com um grande
sentido de humor. Os pais de Joana
sentiam nela uma pessoa adulta e
responsável, por isso não se
preocupavam, contudo, os pais não lhe
davam atenção.
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5. O pai de Joana era médico, por isso
passava todo o seu tempo a cuidar dos
outros e em reuniões, e a sua mãe era
dona de um pronto-a-vestir, embora
não lhe ocupasse muito tempo.
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6. Joana tinha um irmão, ao
qual chamava de “Pré-histórico “,por
causa da maneira de vestir e da
decoração do seu quarto.
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7. No meio do quarto de Joana existia
uma lua acorrentada ao tecto e um
baloiço imaginário construído só
para Joana sempre na posição de
quarto crescente. Quando Joana se
sentia triste e sozinha mudava a lua para
quarto minguante até se sentir melhor.
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8. Quando a sua avó morreu e como os pais
não lhe davam atenção, ela conheceu os
amigos de Marta (a Rita e o Diogo). Como
estava sozinha apoiou-se na Rita e no
Diogo, envolvendo-se também ela no
mundo da droga. Começou a vender tudo
o que tinha, até ao dia que se apercebeu
que tinha a sua vida destruída e o quanto
foi fácil a sua amiga Marta ser influenciada,
tentou abandonar as drogas mas já era
tarde demais…
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9. “Querida Marta
Esta noite tive o pesadelo mais incrível de sempre!...Eu estava
sozinha num lugar que parecia o céu, mas não era... Comecei a
subir as escadas e, quando cheguei quase ao cimo, vi que
estava alguém à minha espera. Era uma espécie de anjo, com
um manto escuro, mas não tinha cara... percebi que tinha de
segui-lo...Encolheu as pernas lentamente e fixou os olhos
inchados naquele baloiço estranho suspenso no tecto em forma
de lua. A lua estava em quarto crescente. Desapertou a correia
do relógio e pousou-o devagar sobre a mesinha”.
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