1. Autor: Maria Teresa Maia Gonzalez
Trabalho realizado por:
Cláudio Gregório nº4
Davide Sousa nº8
Edgar Oliveira nº11
Fausto Paiva nº13
Maria Rodrigues nº17
Renato Almeida nº19
8º3
2. Cartas
“Lisboa, 20 de Fevereiro de 1994
Querida Marta,
São quatro e meia da manhã. Hoje apanhei o maior susto da minha vida.
Quando cheguei a tua casa, encontrei o Diogo no pior estado que podia
imaginar. Tinha levado uma tareia de uns a quem deve dinheiro e estava tão
em baixo que quase não conseguia falar. Por pouco não entrei em pânico. A
tua mãe estava em casa de uma amiga e eu não sabia o que fazer. Pus-lhe
una pachos de água gelada sobre a testa e o olho esmurrado, mas ele
continuava com dores. Foi então que me pediu por tudo que lhe fosse
arranjar uma dose. Transpirava por todos os poros e tremia que até fazia
impressão. Telefonei é Rita e , meia hora depois, ela apareceu com o pó.
Como nem o Diogo nem eu tínhamos dinheiro, vim cá a casa buscar três
relógios e levei-os para a Rita ver se podia pagar com aquilo. Depois
implorei à Rita que ficasse ali connosco, mas ela teve que sair e eu fiquei
sozinha com o Diogo no quarto. Ele pediu-me tanto para eu não o deixar
que fiquei ali parada, sem coragem para mexer um músculo sequer
enquanto ele metia aquela porcaria. Os olhos dele estavam completamente
vazios, pareciam olhos de cego. Depois, pouco a pouco, foi recuperando e
sentiu-se aliviado, já nem lhe doía a cara da tareia nem nada. Fiquei
espantada com aquilo. Nem queria acreditar! Então, num momento
completamente louco, desvairada, passei-me da cabeça e pedi-lhe para
experimentar um bocado, só para ver que efeito aquilo tinha. Ele disse que
precisava da dose inteira, mas que, como era para mim, fazia o sacrifício.
3. Não me lembro do que pensei. Só sei que me senti noutro lugar. Era como
se apenas o meu corpo estivesse ali e eu pudesse vê-lo de longe. Não foi
tão mau como imaginava. Por momentos, serviu-se para aguentar aquele
mau bocado ao pé do Diogo.
Fico apavorada só de pensar que o meu pai pode vir a descobrir. Mas,
com alguma sorte, distraído como ele é, não vai dar por nada. Pelo sim pelo
não, desde que cheguei a casa não saí do quarto nem para jantar. Quando
percebi que já toda a gente tinha ido para a cama, saí pé ante pé e fui levar
o Lucas à rua, porque ninguém nesta casa faz isso por mim.
Fui ver-me ao espelho. Os meus olhos estão um bocado esquisitos, mas
se calhar é só impressão minha. Amanhã já estou normal outra vez, espero!
Amanhã não quero lembrar-me de nada. Vou fazer de conta que foi mais
um pesadelo. Até porque foi mesmo…
Um beijo da
Joana” Página 139 à 141
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Isto é o que nunca se deve fazer, dizer sempre NÃO às coisas que nos
podem prejudicar ou que fazem mudar completamente a nossa vida para pior.
As drogas podem ser fatais se forem em excesso, mas mesmo assim existem
certos tipos de drogas que uma dose basta para levar à morte.
4. A nossa opinião
A nossa opinião acerca deste livro é que é um livro recomendado a
qualquer pessoa, mas especialmente aos jovens, pois cada vez mais tem
aumentado o número de jovens que se drogam e que passam a depender
delas. Este livro ensina-nos muita coisa, como: a droga mata, temos que
ajudar os que mais precisam, tentar mudar e fazer mudar os outros para
melhor. É um livro muito educativo.
5. Marta
Marta e Joana eram as melhores amigas, divertiam-se imenso: iam ao
cinema, passeavam,… Até que Marta se começou a afastar, afastar, e
acabou por morrer. Morreu de uma overdose de drogas. Joana ficou muito
triste, pois Marta era a amiga que a acompanhava em tudo.
6. Avó
A avó era uma pessoa muito compreensiva e bondosa. Era uma pessoa
muito especial para a Joana, pois a compreendia e a ajudava no que podia.
Mas certo dia adoeceu e acabou por morrer. Joana ficou muito triste, mais
uma vez, por perder uma das pessoas que mais amava.
7. Irmão
O irmão de Joana era muito diferente das “pessoas normais”, fumava,
tinha sempre a música em altos sons, tirava más notas, bebia muito, tinha
uma forma diferente de se vestir,…
Joana chamava-lhe: Pré-histórico e Traumatizado.
8. Família
Pai: O pai de Joana era um homem cheio de trabalho e pouco ligava aos
filhos e raramente comia com eles. Entrava muito cedo para o trabalho e
saia muito tarde.
Mãe: A mãe de Joana só se interessava pela sua loja, como a ia enfeitar,
com o filho e com pouca coisa mais. Joana nesse momento só tinha a avó,
só a avó queria saber do bem estar dela.