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Certificação sócio-ambiental como ferramenta
      para atingir o mercado consumidor.
O posicionamento do consumidor


• Quando o consumidor compra um produto , na verdade ele esta
  sinalizando para a cadeia produtiva que ele apóia o sistema de
  produção e deseja sua continuidade.
• Ele está inseguro quanto as conseqüências para o meio ambiente,
  para as relações sociais e para sua saúde do seu ato de compra.
• Apesar de haverem muitas informações, elas estão dispersas e
  difíceis de serem acessadas
Porque ter uma certificação Sócio ambiental

Contexto agravado pela “crise da modernidade”:
• Consequências sociais: miséria, fome, desigualdade social,
  preconceito, discriminação social, educação sem qualidade, saúde
  fragilizada, assentamentos humanos desordenados etc.
• Consequências ambientais: desmatamentos, lixo, poluição da
  água / ar / solo, perda de biodiversidade etc.



Desafio: Necessidade de criar um sistema de certificação que
sirva da ferramenta propulsora para a superação de desafios na
gestão social e ambiental dos projetos, com transparência para
o consumidor final.
Objetivo



• Estabelecer um canal de comunicação entre a cadeia produtiva e
  o consumidor final.
• Dar credibilidade a este canal por meio de certificação de
  terceira parte.
Nossa proposta



Estabelecer um protocolo de qualificação passível     de
benchmarking com outros protocolos internacionais
Oferecer acesso fácil ao consumidor para o esclarecimento
de suas dúvidas sobre a cadeia produtiva
Protocolo:
Boas práticas agrícolas
Bem estar animal
Sócio ambiental
Porque criar um selo próprio
Os sistemas de auditoria existentes estão restritos a contextos
específicos e não estão habilitados a avaliar as relações informais de
trabalho.
FLO- Fair Trade
Utz- Café e Cacau e outros
Rain Forest- Açucar, Café., outros (com sede na Costa Rica mas concebido no Hemisferio Norte)
Marine Stewardship Council - pesca
Vários outros selos regionais
Varias certificadoras com seus selos independentes: IMO, Ecocert,
Selos de atacadistas: Nature& More da EOSTA BV- Holanda- Frutas e verduras.
Selos de grupos comerciaisempresas: Soil& More de rastreabilidade e de “milhagem”.
Selos de atacadistas: Global Gap- atacadistas Europeus e selo recentemente laçado de grãos de grandes empresas
como Nestle – Food SCP (Sustainable Consumption and Production)

Assim:
Boa parte dos projetos certificados estariam fora desses escopos e
portanto da possibilidade de serem considerados ambiental e
socialmente responsáveis, embora já desenvolvam trabalhos neste
sentido.
Porque criar um selo próprio

Considerando a diversidade cultural do país e a diversidade sócio-
econômica dos projetos,

o propósito foi criar um selo que



• Pudesse abranger diferentes realidades culturais,
  contribuindo para a valorização de etnias minoritárias.

• Possibilitasse aos projetos trabalhar dentro do conceito de
  melhoria contínua, respeitando suas especificidades sociais e
  ambientais.
Principais objetivos



• Diferenciar os projetos e os seus produtos dos demais.
• Permitir ao consumidor a possibilidade de interferir positivamente
  em todo o sistema de produção através da aquisição destes
  produtos.
Principais características do programa

• Incorpora o conceito de melhoria contínua da sustentabilidade
  ambiental do projeto e da qualidade de vida de todos os
  envolvidos no processo.
• Boas práticas agrícolas.
• Bem estar animal.
• O acompanhamento destas melhorias é feito através da seleção
  de parâmetros específicos cujos indicadores e metas sejam
  passíveis de checagem a cada auditoria realizada.
Perfil mínimo de engajamento

Programa de Responsabilidade Socio ambiental nas
empresas (indústrias e propriedades rurais)


Ambientais:
Adequação à legislação ambiental vigente
Regularização junto aos órgãos ambientais

Sociais:
Adequação à legislação trabalhista vigente e regularização junto aos
órgãos competentes
Parâmetros sociais de avaliação:

• Apoio ao trabalho sindicalizado;

• Segurança no trabalho;

• Salubridade no trabalho;

• Benefícios sociais: trabalhadores fixos e temporários;

• Participação nos resultados;

• Capacitação dos funcionários;

• Capacitação para gestão de grupos;

• Sistema de controle interno de qualidade;
• Trabalho infantil;
• Discriminação social, racial, religiosa, política e de gênero;
Parâmetros sociais de avaliação:
• Educação básica e fundamental;

• Habitação;

• Alimentação;

• Saúde;

• Auxílio à mulher trabalhadora;

• Apoio à gestante e à lactante;

• Apoio ao idoso;

• Prevenção e apoio aos adictos (usuários de drogas e álcool).
Parâmetros ambientais de avaliação:

•   Áreas naturais protegidas;
•   Manejo dos recursos naturais (recursos florestais, subsolo e
    solo);
•   Gerenciamento de recursos hídricos;
•   Gerenciamento de resíduos sólidos;
•   Gerenciamento de efluentes líquidos;
•   Gerenciamento de efluentes gasosos;
•   Manejo da biodiversidade e banco de sementes.
Implantação do sistema de certificação

Ações do projeto
  Projeto define a qual sub-programa estará atendendo.
  Organiza a sua comissão gerenciadora.
  Define o “marco zero” (avaliação das condições ambientais e
  sociais segundo uma pauta de parâmetros).
  Confere a possibilidade de engajamento imediato ou posterior.
  Seleciona os parâmetros prioritários.
  Define indicadores e metas para cada parâmetro selecionado.
  Inicia a execução das ações.
  Monitora o seu andamento e cumprimento das metas
  estabelecidas.
Implantação do sistema de certificação:

Ações da certificadora
  A certificadora confere se perfil do projeto corresponde ao sub-
  programa escolhido
  Avalia a legitimidade da Comissão Gerenciadora
  Audita e valida o “marco zero”
  Confere e aprova o engajamento imediato ou posterior
  Confere os critérios utilizados na seleção dos parâmetros
  prioritários
  Avalia a consistência dos indicadores e metas selecionados para
  cada programa.
  Confirma o início da execução dos programas.
  Monitora o seu andamento e cumprimento das metas
  estabelecidas.
Acordos de cooperação internacional

Mediante o fomento à melhoria contínua de parâmetros sociais e
ambientais, o Sistema de Certificação Sócio Ambiental torna-se uma
ferramenta de implementação dos parâmetros fixados pelos
seguintes Acordos de Cooperação Internacional:
    Agenda 21- ONU
    Carta da Terra - ONU
    Programa Pacto Global - ONU
    Metas do Milênio - ONU
Maiores informações:

        Luis Henrique Witzler
www.ibd.com.br - alemao@sbcert.com.br
      Fone/fax: (14) 3814-3272
Certificação Sócio-Ambiental como ferramenta para consumidores

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Certificação Sócio-Ambiental como ferramenta para consumidores

  • 1. Certificação sócio-ambiental como ferramenta para atingir o mercado consumidor.
  • 2.
  • 3. O posicionamento do consumidor • Quando o consumidor compra um produto , na verdade ele esta sinalizando para a cadeia produtiva que ele apóia o sistema de produção e deseja sua continuidade. • Ele está inseguro quanto as conseqüências para o meio ambiente, para as relações sociais e para sua saúde do seu ato de compra. • Apesar de haverem muitas informações, elas estão dispersas e difíceis de serem acessadas
  • 4. Porque ter uma certificação Sócio ambiental Contexto agravado pela “crise da modernidade”: • Consequências sociais: miséria, fome, desigualdade social, preconceito, discriminação social, educação sem qualidade, saúde fragilizada, assentamentos humanos desordenados etc. • Consequências ambientais: desmatamentos, lixo, poluição da água / ar / solo, perda de biodiversidade etc. Desafio: Necessidade de criar um sistema de certificação que sirva da ferramenta propulsora para a superação de desafios na gestão social e ambiental dos projetos, com transparência para o consumidor final.
  • 5. Objetivo • Estabelecer um canal de comunicação entre a cadeia produtiva e o consumidor final. • Dar credibilidade a este canal por meio de certificação de terceira parte.
  • 6. Nossa proposta Estabelecer um protocolo de qualificação passível de benchmarking com outros protocolos internacionais Oferecer acesso fácil ao consumidor para o esclarecimento de suas dúvidas sobre a cadeia produtiva
  • 7. Protocolo: Boas práticas agrícolas Bem estar animal Sócio ambiental
  • 8. Porque criar um selo próprio Os sistemas de auditoria existentes estão restritos a contextos específicos e não estão habilitados a avaliar as relações informais de trabalho. FLO- Fair Trade Utz- Café e Cacau e outros Rain Forest- Açucar, Café., outros (com sede na Costa Rica mas concebido no Hemisferio Norte) Marine Stewardship Council - pesca Vários outros selos regionais Varias certificadoras com seus selos independentes: IMO, Ecocert, Selos de atacadistas: Nature& More da EOSTA BV- Holanda- Frutas e verduras. Selos de grupos comerciaisempresas: Soil& More de rastreabilidade e de “milhagem”. Selos de atacadistas: Global Gap- atacadistas Europeus e selo recentemente laçado de grãos de grandes empresas como Nestle – Food SCP (Sustainable Consumption and Production) Assim: Boa parte dos projetos certificados estariam fora desses escopos e portanto da possibilidade de serem considerados ambiental e socialmente responsáveis, embora já desenvolvam trabalhos neste sentido.
  • 9. Porque criar um selo próprio Considerando a diversidade cultural do país e a diversidade sócio- econômica dos projetos, o propósito foi criar um selo que • Pudesse abranger diferentes realidades culturais, contribuindo para a valorização de etnias minoritárias. • Possibilitasse aos projetos trabalhar dentro do conceito de melhoria contínua, respeitando suas especificidades sociais e ambientais.
  • 10. Principais objetivos • Diferenciar os projetos e os seus produtos dos demais. • Permitir ao consumidor a possibilidade de interferir positivamente em todo o sistema de produção através da aquisição destes produtos.
  • 11. Principais características do programa • Incorpora o conceito de melhoria contínua da sustentabilidade ambiental do projeto e da qualidade de vida de todos os envolvidos no processo. • Boas práticas agrícolas. • Bem estar animal. • O acompanhamento destas melhorias é feito através da seleção de parâmetros específicos cujos indicadores e metas sejam passíveis de checagem a cada auditoria realizada.
  • 12. Perfil mínimo de engajamento Programa de Responsabilidade Socio ambiental nas empresas (indústrias e propriedades rurais) Ambientais: Adequação à legislação ambiental vigente Regularização junto aos órgãos ambientais Sociais: Adequação à legislação trabalhista vigente e regularização junto aos órgãos competentes
  • 13. Parâmetros sociais de avaliação: • Apoio ao trabalho sindicalizado; • Segurança no trabalho; • Salubridade no trabalho; • Benefícios sociais: trabalhadores fixos e temporários; • Participação nos resultados; • Capacitação dos funcionários; • Capacitação para gestão de grupos; • Sistema de controle interno de qualidade; • Trabalho infantil; • Discriminação social, racial, religiosa, política e de gênero;
  • 14. Parâmetros sociais de avaliação: • Educação básica e fundamental; • Habitação; • Alimentação; • Saúde; • Auxílio à mulher trabalhadora; • Apoio à gestante e à lactante; • Apoio ao idoso; • Prevenção e apoio aos adictos (usuários de drogas e álcool).
  • 15. Parâmetros ambientais de avaliação: • Áreas naturais protegidas; • Manejo dos recursos naturais (recursos florestais, subsolo e solo); • Gerenciamento de recursos hídricos; • Gerenciamento de resíduos sólidos; • Gerenciamento de efluentes líquidos; • Gerenciamento de efluentes gasosos; • Manejo da biodiversidade e banco de sementes.
  • 16. Implantação do sistema de certificação Ações do projeto Projeto define a qual sub-programa estará atendendo. Organiza a sua comissão gerenciadora. Define o “marco zero” (avaliação das condições ambientais e sociais segundo uma pauta de parâmetros). Confere a possibilidade de engajamento imediato ou posterior. Seleciona os parâmetros prioritários. Define indicadores e metas para cada parâmetro selecionado. Inicia a execução das ações. Monitora o seu andamento e cumprimento das metas estabelecidas.
  • 17. Implantação do sistema de certificação: Ações da certificadora A certificadora confere se perfil do projeto corresponde ao sub- programa escolhido Avalia a legitimidade da Comissão Gerenciadora Audita e valida o “marco zero” Confere e aprova o engajamento imediato ou posterior Confere os critérios utilizados na seleção dos parâmetros prioritários Avalia a consistência dos indicadores e metas selecionados para cada programa. Confirma o início da execução dos programas. Monitora o seu andamento e cumprimento das metas estabelecidas.
  • 18. Acordos de cooperação internacional Mediante o fomento à melhoria contínua de parâmetros sociais e ambientais, o Sistema de Certificação Sócio Ambiental torna-se uma ferramenta de implementação dos parâmetros fixados pelos seguintes Acordos de Cooperação Internacional: Agenda 21- ONU Carta da Terra - ONU Programa Pacto Global - ONU Metas do Milênio - ONU
  • 19. Maiores informações: Luis Henrique Witzler www.ibd.com.br - alemao@sbcert.com.br Fone/fax: (14) 3814-3272