O documento discute a Escala de Desenvolvimento Infantil de Bayley, incluindo sua estrutura, objetivo de identificar atrasos no desenvolvimento, e seu uso para avaliar crianças de 1 a 42 meses. É considerado o padrão ouro para teste de desenvolvimento e fornece informações sobre cognição, linguagem, motor e outras áreas.

1. Escala de Desenvolvimento Infantil de Bayley
Disciplina: A criança como sujeito do cuidado e da
pesquisa: bases teóricas e metodológicas
Discentes: Carolina Maia Silva
Cássia Aparecida da Silva Oliveira
Docentes: Prof.ª. Dr.ª. Aurea Tamami Minagawa Toriyama
Prof.ª. Dr.ª. Maria de La Ó Ramallo Veríssimo
Junho, 2020.

2. ESCALA DE BAYLEY (BSID)
1969 – BSID 1ª Edição
1993 – BSID 2ª Edição
2006 – BSID 3ª Edição
[BAYLEY, 1969; BAYLEY, 1993; BAYLEY, 2006; WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].
Criada pela Psicóloga Nancy Bayley

3. ESCALA DE BAYLEY (BSID)
Padrão ouro
Teste utilizado para avaliar o
desenvolvimento infantil
• Teste diagnóstico
• Teste de acompanhamento
[WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].

4. ESCALA DE BAYLEY (BSID)
Objetivo: identificar crianças com atraso no
desenvolvimento e oferecer informações para
subsidiar as intervenções.
[WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].
Crianças com idade entre 1 e 42
meses pós-termo.

5. KIT BAYLEY III
R$ 5.225,00

6. COMO FOI CRIADO?
[WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].
Desenvolvimento
normal
Crianças com
desenvolvimento
não normal

7. ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS
Cognição
Linguagem
Motor
(fino e
grosso)
Social
Emocional
Adaptativa
[ARMSTRONG; AGAZZI, 2010; WEISS;
OAKLAND; AYLAND, 2017].

8. ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS
Cognição
Linguagem
Motor
(fino e
grosso)
Social
Emocional
Adaptativa
[ARMSTRONG; AGAZZI, 2010; WEISS;
OAKLAND; AYLAND, 2017].

9. Escala Cognitiva
Avalia como a criança pensa, reage e aprende sobre o mundo
em torno dela.
Inclui aspectos do desenvolvimento
sensório motor, exploração e
manipulação de objetos, formação de
conceitos, memória, dentre outros.
[BAYLEY, 2006; ARMSTRONG; AGAZZI, 2010; WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].

10. Escala de Linguagem
Comunicação
Receptiva
Aspectos do
comportamento pré-
verbal, desenvolvimento
do vocabulário e
compreensão verbal.
Comunicação
Expressiva
Aspectos da comunicação
pré-verbal, como balbucia e
gesticular, desenvolvimento
do vocabulário (ex. nomear
objetos).
[BAYLEY, 2006; ARMSTRONG; AGAZZI, 2010; WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].

11. Escala Motora
Motor Fino
Habilidades de preensão,
integração motora perceptual,
planejamento motor e
velocidade.
Motor Grosso
Postura dos membros e do troco
na posição estática, movimentos
dinâmicos, locomoção,
coordenação e equilíbrio.
[BAYLEY, 2006; ARMSTRONG; AGAZZI, 2010; WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].

12. Escala Socioemocional
Questionário
Informações sobre os marcos
sociais e emocionais no
desenvolvimento da criança.
[BAYLEY, 2006; ARMSTRONG; AGAZZI, 2010; WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].

13. Escala Adaptativa
Informa sobre as habilidades funcionais
diárias (atividades rotineiras e o potencial
de desempenho ilustrado pelas
atividades que ela é capaz de fazer).
[BAYLEY, 2006; ARMSTRONG; AGAZZI, 2010; WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].

14. Interpretação
[WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].
A partir dos scores obtidos nas escalas cognitiva, de linguagem
e motora, conclui-se que a criança pode apresentar: atraso leve,
atraso moderado ou atraso severo.

15. Benefícios
[WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].
Ideal para quando tem suspeita de atraso ou problema no
desenvolvimento precoce
Determina necessidade de nova avaliação
Indica pontos fortes, fracos e competências para auxiliar os pais e os
profissionais no planejamento e tomada de decisões
Excelente para uso em equipes interdisciplinares

16. Desvantagens
[WEISS; OAKLAND; AYLAND, 2017].
Profissional treinado e experiente
Apresenta limitações na sua utilização no Brasil
Alto custo financeiro
Necessário ambiente apropriado

17. UTILIZANDO A ESCALA DE BAYLEY
ARTIGO

18. Informações Gerais
[SMITH et al., 2014].

19. Informações Gerais
Objetivo: Avaliar a relação entre distúrbios respiratórios do sono
no início da infância e os resultados aos 3 anos de idade em
crianças com FL/P.
Material e Métodos: Estudo observacional de acompanhamento.
A escala de Bayley III foi aplicada para avaliação neurocognitiva.
Sendo que as pontuações abaixo de 1 desvio padrão eram
consideradas anormais.
[SMITH et al., 2014].

20. Resultados
[SMITH et al., 2014].

21. Resultados
[SMITH et al., 2014].

22. Discussão e Conclusão
A partir da utilização da Escala de Bayley, foi constatada uma
maior porcentagem de sono REM na infância correlacionada
maior escore cognitivo no Bayley III.
A partir da utilização dessas escalas verifica-se a importância da
atenção as alterações do sono e da respiração em bebês com
FL/P.
[SMITH et al., 2014].

23. REFERÊNCIAS
Armstrong KH, Agazzi HC. The Bayley-III Cognitive Scale – Clinical use e interpretation; Elsevier, 2010.
Bayley N. Manual for the Baylay scales of infant development. San Antionio, TX: The Psychological Corporation, 1969.
Bayley N. Baylay scales of infant development. 2nd Ed. San Antonio, TX: The Psychological Corporation, 1993.
Bayley N. Baylay scales of infant and toddler development. 3rd Ed. San Antonio, TX: Pearson, 2006.
Smith CB, Walker K, Badawi N, Waters KA, MacLean JE. Impact of sleep and breathing in infancy on outcomes at three
years of age for children with cleft lip and/or palate. Sleep 2014 May 1;37(5):919-25.
Weiss LG, Oakland T, Ayland GP. Bayley-III – Uso clínico e interpretação. São Paulo; Pearson Clinicam Brasil, 2017.