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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
Metodologia da Pesquisa
Prof.ª Luciana Botelho
JULIANA BORGES
 Objetivo do estudo
 Relevância do estudo
 Descrição sintética da situação-problema
 Referências
O objetivo é verificar as contribuições dos componentes da Educação
Física como procedimento ou estratégia para um melhor desenvolvimento
motor e cognitivo de crianças portadoras da síndrome entre 2 e 11 anos.
 Analisar as características do desenvolvimento cognitivo e motor
propostas respectivamente por Jean Piaget e David Gallahue de crianças
entre 2 e 11 anos ditas normais e com síndrome de Down
 Destacar possíveis atrasos ou até mesmo ausência de aspectos de
acordo com a divisão de faixas etárias
 Identificar e relacionar os possíveis benefícios e atuação da Educação
Física.
O estudo visa fornecer aos profissionais e estudantes informações
quanto a atuação da Educação Física como meio desenvolvedor das
crianças Down dentre a faixa etária citada.
 A área acadêmica ainda não é muito voltada para deficientes.
 No caso da Educação Física, segundo Duarte (2003 apud
STRAPASSON; CARNIEL, 2007), somente a partir da última década, os
cursos colocaram em seus programas curriculares, conteúdos relativos
às pessoas com necessidades especiais e o material é escasso.
 Importante para profissionais que trabalham com crianças portadoras de
síndrome de Down.
 Série de mudanças previsíveis e ordenadas que alteram os
mecanismos mentais pelos quais um indivíduo utiliza para sua
percepção, memória, pensamento, resolução de problemas e razão
 Origem biológica, é modificada e ativada pela interação do organismo
com o meio (físico e social) que o rodeia
Teoria Cognitiva de
Piaget
Estágios:
Operatório-formal
(+11 anos)
Operatório-concreto
(7 – 11 anos)
Pré-operatório
(2 - 7 anos)
Sensório-motor
( 0 - 2 anos)
 Mudança contínua do comportamento motor ao longo da vida
 Começa com a concepção e cessa com a morte
 Relacionado a idade, mas não é dependente dela
 Provocado e alterado pela interação entre as exigências da tarefa
motora, condições do ambiente e biologia do indivíduo
(GALLAHUE; OZMUN, 2005)
Indivíduo Tarefa
Ambiente
Desenvolvimento
Hereditariedade,
biologia, fatores
intrínsecos
Experiências,
aprendizado,
motivação e fatores
extrínsecos
Fatores físicos e
mecânicos
envolvidos
Infância
Primeira infância
(nascimento até 2 anos)
Infância
( 2 anos até aprox. 11 anos)
 Período pré-operatório (2 a 7 anos):
 Emergência da linguagem => depende do desenvolvimento da
inteligência (córtex)
 Egocêntricas => ausência de esquemas conceituais e da lógica
 Percepção global (sem discriminar detalhes)
(TERRA, 2015)
 Período das operações concretas (7 a 11 anos):
 Capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos
de vista diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente
 Interiorizar as ações => realizar operações mentalmente e não mais
apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-
motora
 Prontas para iniciar um processo de aprendizagem sistemática*
(TERRA, 2015)
 Fase dos movimentos fundamentais (2 a 7 anos)
 Ativamente envolvidas na exploração e experimentação das
capacidades motoras dos seus corpos
 Responder os estímulos com competência e controle motor
 Padrões observáveis básicos de comportamento são correr e pular
(locomotores), arremessar e apanhar (manipulativos) e andar com
firmeza e equilíbrio unipodal (estabilizadores).
(GALLAHUE; OZMUN, 2005)
 Fase dos movimentos especializados (7 a 10 anos):
 Movimentos fundamentais já estão num estágio maduro, auxiliam no
desenvolvimento de atividades motoras complexas
 Habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas
fundamentais são refinadas, combinadas e elaboradas para uso em
situações crescentes de exigência
(GALLAHUE; OZMUN, 2005)
 Alteração genética que se encontra dentro das deficiências mentais,
causada por uma mutação biológica
 Encefalopatias não progressivas => são doenças localizadas no
cérebro e constituem um conjunto de características físicas e mentais
específicas
 Ocorre na concepção, em que uma das células germinativas
apresenta-se com 24 cromossomos, fazendo com que o indivíduo
fique com 47 cromossomos em cada célula
(SADOK, 1990 apud ORNELAS e SOUZA, 2001)
 Trissomia no par 21.
 O indivíduo Down apresenta um cromossomo extra e é este que
produz as alterações no seu desenvolvimento.
(LEFEVRE, 1981 apud ORNELAS e SOUZA, 2001)
No que se refere ao aspecto cognitivo e
motor, o desenvolvimento se processa de
forma diferente e a aquisição tardia de uma
habilidade compromete a aquisição de
outras. Assim, desde o nascimento estas
crianças apresentam reações mais lentas
do que outras crianças.
(MOREIRA; HANIB; GUSMÃO, 2000).
“O portador de Síndrome de Down alcança o ápice de seu
desenvolvimento cognitivo, da linguagem e de esquemas
motores ao atingir a adolescência, iniciando-se então, um
declínio dessas capacidades”
(BISSOTO, 2005, p. 82).
 As crianças apresentam muitas vezes diferenças com relação ao
tempo de aquisição dos principais marcos motores quando
comparadas à crianças neurologicamente normais, embora
demonstrem a mesma sequência desenvolvimentista.
 A maturação do sistema nervoso é considerada a principal e, muitas
vezes, o único fator responsável por provocar mudanças no
comportamento motor.
(GESELL, 1928; MCGRAW, 1945 apud POLASTRI e BARELA, 2002;
POLASTRI e BARELA, 2002)
 A linguagem é a área na qual a criança com a síndrome demonstra,
em geral, os maiores atrasos =>a habilidade de comunicação é
variável.
 Déficit de atenção que pode comprometer seu envolvimento em
tarefas e na sua maneira de explorar o meio=> fatores neurológicos,
pela redução na formação de sinapses
 Não acumulam informações na memória auditiva imediata de forma
constante
 Déficit na memória a longo prazo, o que pode interferir na elaboração
de conceitos
(VOIVODIC, 2004 apud SILVA, 2009; MOREIRA; HANIB e GUSMÃO, 2000)
 Hipotonia muscular generalizada
 Pouca coordenação dos movimentos
 Respiração bucal, cardiopatias em 40% dos casos
 Hiperextensibilidade articular
 Frouxidão ligamentar da primeira e segunda vértebra cervical (Atlas e
Áxis)
(NAHAS apud BOMFIM, 1996, p.61)
 Lentidão na aprendizagem da marcha
Damasceno (1992 apud ORNELAS; SOUZA, 2001)
 A criança terá fraco controle dos músculos e devido a isso, os
movimentos tendem a ser desajeitados e mal coordenados.
 A frouxidão ligamentar das duas primeiras vértebras cervicais C1 e C2
expõe as crianças a sérios riscos de lesão na medula
(MOREIRA; HANIB e GUSMÃO, 2000)
 Apresentam dificuldades de equilíbrio, isso é explicado devido ao
cerebelo ser uma estrutura menor que o normal nessas crianças.
(PUPO FILHO, 1997 apud SILVA, 2001 p.73)
A Educação Física, através da
utilização de atividades físicas,
exercícios, jogos recreativos e
esportivos, auxilia significativamente na
formação do indivíduo, apoiando-se em
bases científicas do conhecimento
biológico, pedagógico e psicológico
para atingir seus objetivos.
(RODRIGUES, 1993 apud SILVA, 2001
P.71)
 As crianças Down, apesar de possuírem uma dificuldade da
aprendizagem motora e atraso cognitivo, também podem ser
beneficiadas com as atividades ministradas pelos educadores Físicos.
(SILVA; FERREIRA, 2001; STRAPASSON; CARNIEL, 2007)
 O professor deve por em prática uma ação educacional interventora,
a fim de detectar, diagnosticar e promover a estimulação dos
distúrbios do desenvolvimento infantil, visando sua integração dentro
da sociedade em que vive.
Shimazaki (1994, p.41 apud ORNELAS; SOUZA, 2001)
Professor de Educação
Física
Definir os objetivos a serem alcançados, criando
um processo de ensino-aprendizagem
Avaliar a situação e a condição do
aluno
(ORNELAS; SOUZA, 2001, p. 83).
Aperfeiçoamento em sua totalidade, buscar a independência e satisfação
de suas necessidades
 A estimulação essencial, isto é, o trabalho com o desenvolvimento
psicomotor da criança para que ela se torne independente dentro das
suas necessidades básicas.
 Auxiliar de maneira que atinja níveis considerados “normais” para
cada idade, podendo, ampliar sua capacidade de aprendizagem
através de estimulações sistematizadas e planejadas.
(ORNELAS; SOUZA, 2001, p. 82-83).
 Crianças portadoras de Síndrome de Down apresentam um atraso
significativo em seu desenvolvimento motor e cognitivo.
 Dentre a faixa etária de 2 a 11 anos, estão presentes atrasos como no
processo da linguagem, déficit de atenção, memória a longo prazo,
construção de conceitos e raciocínios, coordenação motora,
equilíbrio, marcha e força.
 Esses atrasos podem ser supridos através da intervenção de um
profissional de Educação Física, o qual atuará com a sistematização
de uma gama de atividades para a estimulação adequada.
BISSOTO, M. L. Desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas educacionais.
Ciências & cognição 2005, v. 4 , p. 80-88, 31. Marc. 2005.
GALLAHUE, D. .L; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: Bebês Crianças, adolescentes e adultos. 3ª Ed. São Paulo. Phorte Editora, 2005. p. 585.
MOREIRA, L. M.; HANIB, C. N. e GUSMÃO, F. A. A síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Revista Brasileira
Psiquiatria 2000, v. 2 ,p. 96-99., 21. Fev. 2000.
NUNES et al. A inclusão de crianças com Síndrome de Down na Educação Física escolar. Revista Digital EFDesportes, Buenos Aires, n. 180, mai. 2013. Disponível
em <http://www.efdeportes.com/efd180/sindrome-de-down-na-educacao-fisica.htm> Acesso em 28 de junho de 2015.
ORNELAS, M. A.; SOUZA, C. A contribuição do profissional de educação física na estimulação essencial em crianças com Síndrome de Down. Revista da Educação
Física/UEM, Maringá, v.12, n.1, p. 77-88, 1. Set. 2001.
POLASTRI, P. F.; BARELA, J. A. Percepção-ação no desenvolvimento motor de crianças portadoras de Síndrome de Down. Revista da Sobama, São Paulo, v. 7, n.
1, dez. 2002.
SANTOS, A. M.; WEISS, S. L. I. e ALMEIDA, G. M. F. Avaliação e intervenção no desenvolvimento motor de uma criança com síndrome de down. Revista Brasileira
Educação Especial, Marília, v.16, n.1, p.19-30, jan./abr., 2010.
SILVA, B. K. L. N. Inclusão escolar de uma criança com Síndrome de Down. PUCPR. IX Congresso Nacional De Educação – EDUCERE. Anais... III Encontro Sul
Brasileiro De Psicopedagogia. 26 a 29 de outubro de 2009.
SILVA, D. R.; FERREIRA, J. S. Intervenções na Educação Física em crianças com Síndrome de Down. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.12, n.1, p.69-
76, 1. Set, 2001. Disponível em <http://eduem.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3784/2598> Acesso em 28 de junho de 2015.
STRAPASSON, A. M.; CARNIEL, F. Educação Física na Educação Especial. Revista Digital EFDeportes, Buenos Aires, n. 104, jan. 2007. Disponível em <
file:///C:/Users/PC/Documents/EDUCA%C3%87%C3%83O%20F%C3%8DSICA%203%C2%BA%20PER%C3%8DODO/METODOLOGIA%20DA%20PESQUISA/
TEMA%202-
%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20F%C3%8DSICA%20ADAPTADA/A%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20F%C3%ADsica%20na%20Educa%C3%A7%C3%A3
o%20Especial.html> Acesso em 27 de junho de 2015.
TERRA, M. R. O desenvolvimento humano na teoria de Piaget. Disponível em < http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm > Acesso em
14 de jun. de 2015.
Contribuições da Educação Física para o desenvolvimento de crianças com síndrome de down

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Contribuições da Educação Física para o desenvolvimento de crianças com síndrome de down

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS Metodologia da Pesquisa Prof.ª Luciana Botelho JULIANA BORGES
  • 2.
  • 3.  Objetivo do estudo  Relevância do estudo  Descrição sintética da situação-problema  Referências
  • 4. O objetivo é verificar as contribuições dos componentes da Educação Física como procedimento ou estratégia para um melhor desenvolvimento motor e cognitivo de crianças portadoras da síndrome entre 2 e 11 anos.  Analisar as características do desenvolvimento cognitivo e motor propostas respectivamente por Jean Piaget e David Gallahue de crianças entre 2 e 11 anos ditas normais e com síndrome de Down  Destacar possíveis atrasos ou até mesmo ausência de aspectos de acordo com a divisão de faixas etárias  Identificar e relacionar os possíveis benefícios e atuação da Educação Física.
  • 5. O estudo visa fornecer aos profissionais e estudantes informações quanto a atuação da Educação Física como meio desenvolvedor das crianças Down dentre a faixa etária citada.  A área acadêmica ainda não é muito voltada para deficientes.  No caso da Educação Física, segundo Duarte (2003 apud STRAPASSON; CARNIEL, 2007), somente a partir da última década, os cursos colocaram em seus programas curriculares, conteúdos relativos às pessoas com necessidades especiais e o material é escasso.  Importante para profissionais que trabalham com crianças portadoras de síndrome de Down.
  • 6.
  • 7.  Série de mudanças previsíveis e ordenadas que alteram os mecanismos mentais pelos quais um indivíduo utiliza para sua percepção, memória, pensamento, resolução de problemas e razão  Origem biológica, é modificada e ativada pela interação do organismo com o meio (físico e social) que o rodeia
  • 8. Teoria Cognitiva de Piaget Estágios: Operatório-formal (+11 anos) Operatório-concreto (7 – 11 anos) Pré-operatório (2 - 7 anos) Sensório-motor ( 0 - 2 anos)
  • 9.  Mudança contínua do comportamento motor ao longo da vida  Começa com a concepção e cessa com a morte  Relacionado a idade, mas não é dependente dela  Provocado e alterado pela interação entre as exigências da tarefa motora, condições do ambiente e biologia do indivíduo (GALLAHUE; OZMUN, 2005)
  • 11.
  • 12. Infância Primeira infância (nascimento até 2 anos) Infância ( 2 anos até aprox. 11 anos)
  • 13.
  • 14.  Período pré-operatório (2 a 7 anos):  Emergência da linguagem => depende do desenvolvimento da inteligência (córtex)  Egocêntricas => ausência de esquemas conceituais e da lógica  Percepção global (sem discriminar detalhes) (TERRA, 2015)
  • 15.  Período das operações concretas (7 a 11 anos):  Capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente  Interiorizar as ações => realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório- motora  Prontas para iniciar um processo de aprendizagem sistemática* (TERRA, 2015)
  • 16.  Fase dos movimentos fundamentais (2 a 7 anos)  Ativamente envolvidas na exploração e experimentação das capacidades motoras dos seus corpos  Responder os estímulos com competência e controle motor  Padrões observáveis básicos de comportamento são correr e pular (locomotores), arremessar e apanhar (manipulativos) e andar com firmeza e equilíbrio unipodal (estabilizadores). (GALLAHUE; OZMUN, 2005)
  • 17.  Fase dos movimentos especializados (7 a 10 anos):  Movimentos fundamentais já estão num estágio maduro, auxiliam no desenvolvimento de atividades motoras complexas  Habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas fundamentais são refinadas, combinadas e elaboradas para uso em situações crescentes de exigência (GALLAHUE; OZMUN, 2005)
  • 18.  Alteração genética que se encontra dentro das deficiências mentais, causada por uma mutação biológica  Encefalopatias não progressivas => são doenças localizadas no cérebro e constituem um conjunto de características físicas e mentais específicas  Ocorre na concepção, em que uma das células germinativas apresenta-se com 24 cromossomos, fazendo com que o indivíduo fique com 47 cromossomos em cada célula (SADOK, 1990 apud ORNELAS e SOUZA, 2001)
  • 19.  Trissomia no par 21.  O indivíduo Down apresenta um cromossomo extra e é este que produz as alterações no seu desenvolvimento. (LEFEVRE, 1981 apud ORNELAS e SOUZA, 2001)
  • 20. No que se refere ao aspecto cognitivo e motor, o desenvolvimento se processa de forma diferente e a aquisição tardia de uma habilidade compromete a aquisição de outras. Assim, desde o nascimento estas crianças apresentam reações mais lentas do que outras crianças. (MOREIRA; HANIB; GUSMÃO, 2000).
  • 21. “O portador de Síndrome de Down alcança o ápice de seu desenvolvimento cognitivo, da linguagem e de esquemas motores ao atingir a adolescência, iniciando-se então, um declínio dessas capacidades” (BISSOTO, 2005, p. 82).
  • 22.  As crianças apresentam muitas vezes diferenças com relação ao tempo de aquisição dos principais marcos motores quando comparadas à crianças neurologicamente normais, embora demonstrem a mesma sequência desenvolvimentista.  A maturação do sistema nervoso é considerada a principal e, muitas vezes, o único fator responsável por provocar mudanças no comportamento motor. (GESELL, 1928; MCGRAW, 1945 apud POLASTRI e BARELA, 2002; POLASTRI e BARELA, 2002)
  • 23.  A linguagem é a área na qual a criança com a síndrome demonstra, em geral, os maiores atrasos =>a habilidade de comunicação é variável.  Déficit de atenção que pode comprometer seu envolvimento em tarefas e na sua maneira de explorar o meio=> fatores neurológicos, pela redução na formação de sinapses  Não acumulam informações na memória auditiva imediata de forma constante  Déficit na memória a longo prazo, o que pode interferir na elaboração de conceitos (VOIVODIC, 2004 apud SILVA, 2009; MOREIRA; HANIB e GUSMÃO, 2000)
  • 24.  Hipotonia muscular generalizada  Pouca coordenação dos movimentos  Respiração bucal, cardiopatias em 40% dos casos  Hiperextensibilidade articular  Frouxidão ligamentar da primeira e segunda vértebra cervical (Atlas e Áxis) (NAHAS apud BOMFIM, 1996, p.61)  Lentidão na aprendizagem da marcha Damasceno (1992 apud ORNELAS; SOUZA, 2001)
  • 25.  A criança terá fraco controle dos músculos e devido a isso, os movimentos tendem a ser desajeitados e mal coordenados.  A frouxidão ligamentar das duas primeiras vértebras cervicais C1 e C2 expõe as crianças a sérios riscos de lesão na medula (MOREIRA; HANIB e GUSMÃO, 2000)  Apresentam dificuldades de equilíbrio, isso é explicado devido ao cerebelo ser uma estrutura menor que o normal nessas crianças. (PUPO FILHO, 1997 apud SILVA, 2001 p.73)
  • 26. A Educação Física, através da utilização de atividades físicas, exercícios, jogos recreativos e esportivos, auxilia significativamente na formação do indivíduo, apoiando-se em bases científicas do conhecimento biológico, pedagógico e psicológico para atingir seus objetivos. (RODRIGUES, 1993 apud SILVA, 2001 P.71)
  • 27.  As crianças Down, apesar de possuírem uma dificuldade da aprendizagem motora e atraso cognitivo, também podem ser beneficiadas com as atividades ministradas pelos educadores Físicos. (SILVA; FERREIRA, 2001; STRAPASSON; CARNIEL, 2007)  O professor deve por em prática uma ação educacional interventora, a fim de detectar, diagnosticar e promover a estimulação dos distúrbios do desenvolvimento infantil, visando sua integração dentro da sociedade em que vive. Shimazaki (1994, p.41 apud ORNELAS; SOUZA, 2001)
  • 28. Professor de Educação Física Definir os objetivos a serem alcançados, criando um processo de ensino-aprendizagem Avaliar a situação e a condição do aluno (ORNELAS; SOUZA, 2001, p. 83). Aperfeiçoamento em sua totalidade, buscar a independência e satisfação de suas necessidades
  • 29.  A estimulação essencial, isto é, o trabalho com o desenvolvimento psicomotor da criança para que ela se torne independente dentro das suas necessidades básicas.  Auxiliar de maneira que atinja níveis considerados “normais” para cada idade, podendo, ampliar sua capacidade de aprendizagem através de estimulações sistematizadas e planejadas. (ORNELAS; SOUZA, 2001, p. 82-83).
  • 30.  Crianças portadoras de Síndrome de Down apresentam um atraso significativo em seu desenvolvimento motor e cognitivo.  Dentre a faixa etária de 2 a 11 anos, estão presentes atrasos como no processo da linguagem, déficit de atenção, memória a longo prazo, construção de conceitos e raciocínios, coordenação motora, equilíbrio, marcha e força.  Esses atrasos podem ser supridos através da intervenção de um profissional de Educação Física, o qual atuará com a sistematização de uma gama de atividades para a estimulação adequada.
  • 31. BISSOTO, M. L. Desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas educacionais. Ciências & cognição 2005, v. 4 , p. 80-88, 31. Marc. 2005. GALLAHUE, D. .L; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: Bebês Crianças, adolescentes e adultos. 3ª Ed. São Paulo. Phorte Editora, 2005. p. 585. MOREIRA, L. M.; HANIB, C. N. e GUSMÃO, F. A. A síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Revista Brasileira Psiquiatria 2000, v. 2 ,p. 96-99., 21. Fev. 2000. NUNES et al. A inclusão de crianças com Síndrome de Down na Educação Física escolar. Revista Digital EFDesportes, Buenos Aires, n. 180, mai. 2013. Disponível em <http://www.efdeportes.com/efd180/sindrome-de-down-na-educacao-fisica.htm> Acesso em 28 de junho de 2015. ORNELAS, M. A.; SOUZA, C. A contribuição do profissional de educação física na estimulação essencial em crianças com Síndrome de Down. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.12, n.1, p. 77-88, 1. Set. 2001. POLASTRI, P. F.; BARELA, J. A. Percepção-ação no desenvolvimento motor de crianças portadoras de Síndrome de Down. Revista da Sobama, São Paulo, v. 7, n. 1, dez. 2002. SANTOS, A. M.; WEISS, S. L. I. e ALMEIDA, G. M. F. Avaliação e intervenção no desenvolvimento motor de uma criança com síndrome de down. Revista Brasileira Educação Especial, Marília, v.16, n.1, p.19-30, jan./abr., 2010. SILVA, B. K. L. N. Inclusão escolar de uma criança com Síndrome de Down. PUCPR. IX Congresso Nacional De Educação – EDUCERE. Anais... III Encontro Sul Brasileiro De Psicopedagogia. 26 a 29 de outubro de 2009. SILVA, D. R.; FERREIRA, J. S. Intervenções na Educação Física em crianças com Síndrome de Down. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.12, n.1, p.69- 76, 1. Set, 2001. Disponível em <http://eduem.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3784/2598> Acesso em 28 de junho de 2015. STRAPASSON, A. M.; CARNIEL, F. Educação Física na Educação Especial. Revista Digital EFDeportes, Buenos Aires, n. 104, jan. 2007. Disponível em < file:///C:/Users/PC/Documents/EDUCA%C3%87%C3%83O%20F%C3%8DSICA%203%C2%BA%20PER%C3%8DODO/METODOLOGIA%20DA%20PESQUISA/ TEMA%202- %20EDUCA%C3%87%C3%83O%20F%C3%8DSICA%20ADAPTADA/A%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20F%C3%ADsica%20na%20Educa%C3%A7%C3%A3 o%20Especial.html> Acesso em 27 de junho de 2015. TERRA, M. R. O desenvolvimento humano na teoria de Piaget. Disponível em < http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm > Acesso em 14 de jun. de 2015.