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Apresentacao jornalismo
1. A partir de agora já conseguimos trocar todas as letras
do ADN
Jornalismo de Ciência
Ana Luísa Ferreira
Novembro 2017
2. Há uma nova geração de editores genéticos que torna possível a
substituição, sem cortes, das quatro moléculas que fazem o nosso ADN. É
um lápis em vez da tesoura usada até agora.
A partir de agora já conseguimos trocar todas as
letras do ADN
Andrea Cunha Freitas
25 de Outubro de 2017
Em 2016, David Liu,
investigador do Instituto
Broad do MIT-Harvard e
professor na Universidade
de Harvard, assinou um
artigo na Nature.
Através de uma “cirurgia
química”, substituir o
par C-G pelo par A-T
sem qualquer corte na
cadeia de ADN.
3. LEAD
O cientista David Liu, da Universidade de Harvard, chama “cirurgia química”
a esta recente técnica que desenvolveu. Ao contrário do que acontece com a
mais mediática versão de edição genética CRISPR/Cas9, esta abordagem não
implica um corte no ADN para corrigir um “erro”. Em vez disso, com este
novo editor genético, as “letras” do nosso ADN que estão no lugar errado
são “substituídas”, sem cortes, como se se tratasse de uma autocorrecção
nas células. Num artigo publicado na revista Nature esta quinta-feira, David
Liu revela que esta “cirurgia química” já pode ser usada nas quatro bases de
pares do genoma, as quatro letras do nosso ADN.
DESENVOLVIMENTO
- Explicação da nova técnica;
- Aplicabilidade na reparação do DNA ( em caso de doenças genéticas);
- Diferenças comparativamente à CRISPR/Cas9.
FIM
- A jornalista expressa a ideia de que há muita investigação ainda a realizar,
deixando o leitor curioso na busca de novos artigos.
4. Frases marcantes
Ficou rapidamente famosa a imagem da tesoura molecular associada à
técnica CRISPR/Cas9 usada para editar os nossos genes, num jogo de “corta
e cola”, substituindo sequências com mutações por uma versão correcta.
Existem “erros” genéticos que serão corrigidos de forma mais eficaz com
uma tesourada e outros que devem ser corrigidos a lápis, sublinhou o
cientista.
(…) foi usada numa “cirurgia química” realizada por investigadores chineses
que conseguiram remover uma doença do sangue (beta-talassemia) de
embriões humanos, corrigindo um erro entre os três mil milhões de pares de
bases que fazem o nosso genoma.
5. 3 ideias marcantes
• A alteração do nosso genoma de uma forma não
invasiva;
• Retira todo o protagonismo a CRISPR-Cas-9;
• Possibilidade de reparar doenças ligadas a mutações.
Recursos e fontes utilizadas
- Artigo científico da Nature;
- Press release de Harvard;
- Artigo do Público.