III. No período de x2, a empresa obteve um recebimento total de vendas de R$5...
DFC Cabo Verde
1. Aleydita Pires, nº A20274
MESTRADO EM CIENCIAS EMPRESARIAIS | CAMPOS CIDADE DA PRAIA
Caso nº 4
CONTABILIDADE E CONTROLO DE GESTÃO
DOCENTES:
Prof. Dr. Luis Lima Santos
Prof. Dra. Conceição Gomes
2. 1. Apresente a demonstração dos fluxos de caixa (escolha apenas um dos seguintes
sistemas contabilísticos: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau. Moçambique ou São
Tomé e Príncipe) e elabore uma pequena explicação (até 300 palavras).
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM CABO VERDE
A demonstração de fluxos de caixa (DFC) é uma das demonstrações financeiras atualmente
exigidas ás entidades sujeitas ao SNCRF
NRF 2- Demonstração de fluxos de caixa- “A DFC deve proporcionar informações históricas
e relatar os fluxos de caixa durante determinado período sendo classificados por atividades
operacionais, de investimento e de financiamento”.
Conforme estabelecido no NRF as DFC podem ser elaborada pelo método direto ou pelo método
indireto (IAS 7 e NRF 2):
a) Método direto
Segundo Caiado & Gil (2004) o método direto permite a divulgação dos componentes de fluxos
de caixa dos recebimentos e pagamentos em termos brutos.
Só é possível apresentar a DFC por método direto por duas vias:
1. a partir dos registos contabilístos da entidade;
2. ou pelo ajustamento das vendas, custos das vendas e outros itens da demonstração dos
resultados relativamente a:
a. alterações, durante o período, em inventários e em contas a receber e a pagar,
relacionadas com a atividade operacional;
b. outros itens que não sejam de caixa;
c. e outros itens pelos quais os efeitos de caixa sejam fluxos de caixa de investimento
ou financiamento.
b) Método indireto
O método indireto é aquele em que o resultado líquido é ajustado de modo a excluírem-se
os efeitos de transações que não sejam dinheiro, acréscimos e diferimentos relacionados
com recebimentos e pagamentos passados ou futuros e contas de gastos ou rendimentos
relacionados com fluxos de caixa respeitantes as atividades de investimento ou de
financiamento (Santos, 2004).
Neste método, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é determinado pelo
ajustamento dos resultados relativamente aos efeitos de:
3. • Alterações, durante o período, em inventário e em contas a receber e a pagar,
relacionadas com a atividade operacional;
• Itens que não sejam de caixa tais como depreciações, ajustamentos, provisões,
impostos diferidos, ganhos não realizados de moeda estrangeira, lucros de
associadas não distribuídos e interesses minoritários; e
• Todos os outros itens quando aos efeitos de caixa sejam fluxos de caixa de
investimento ou de financiamento.
4. Quadro I – Modelo de Demonstração Fluxo Caixa – Método Direto
IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Designação daentidade
Outros Elementos
DEMONSTRAÇÃO (individual/consolidada) DE FLUXOS DE CAIXA
Período compreendido entre de de e de de
UNIDADE MONETÁRIA (1)
RUBRICAS
PERÍODO
N N-1
Notas Valores Valores
Método Direto
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
1. (1) – O escudo, admitindo-se em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares
de escudos.
5. Quadro II – Modelo de Demonstração Fluxo Caixa – Método Indireto
IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Designação da entidade
Outros Elementos
DEMONSTRAÇÃO (individual/consolidada) DE FLUXOS DE CAIXA
Período compreendido entre de de e de de
UNIDADE MONETÁRIA (1)
RUBRICAS
PERÍODO
N N-1
Notas Valores Valores
Método Indireto
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Resultado líquido do exercício
Ajustamentos:
Depreciações e amortizações
Imparidades (perdas/reversões)
Justo valor (reduções/aumentos)
Provisões (aumentos/reduções)
Diferenças de câmbio não realizadas (ganhos/perdas)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Alienação de activos fixos tangíveis (ganhos/perdas)
Outros gastos e rendimentos
Activos biológicos (aumento/diminuição)
Inventários (aumento/diminuição)
Contas a receber (aumentos/diminuições)
Gastos diferidos (aumentos/diminuições)
Contas a pagar (aumentos/diminuições)
Rendimentos diferidos (aumentos/diminuições)
Outros activos correntes (aumentos/diminuições)
Outros passivos correntes (aumentos/diminuições)
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de das Atividades de Investimento (2)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1 +2+3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
6. Bibliografia
• Livros
SANTOS, Luis Lima – Fluxo Caixa. 3ª Edição, Porto, Fevereiro 2004: Vida Económica. ISBN
972-788-093-2.
CAIADO, António Campos Pires; GIL, Primavera Martins Daniel – Metedologias de Elaboração
dos Fluxos de Caixa. Lisboa, Novembro 2004: Áreas Editora. ISBN 972 - 8472 - 71 - 4.
• Lei e decreto-lei:
Decreto-lei nº 5/2008 de 4 Fevreiro III Suplemento, de Dezembro de 2008, Sistema de
Normalização Contabilística e de Relato Financeiro para Cabo Verde.
• Trabalhos académicos de investigação:
MENDES, Nelida Melo – A Importância da Demonstração do fluxo de Caixa e o Paradigma da
Utilidade. Mindelo, Maio de 2008.
ANDRADE, Dário Rocha – Demostração dos fluxos de Caixa como instrumentos de planeamento
financeiro e de tomada de decisão. Mindelo, Abril de 2013.