O documento discute a sistemática e taxonomia biológica. Apresenta as teorias não evolucionistas de fixismo e criacionismo, e introduz o darwinismo. Detalha a história da taxonomia desde Aristóteles até Lineu, que estabeleceu o sistema de classificação biológica ainda usado, baseado em categorias hierárquicas e nomenclatura binomial.
1. SISTEMÁTICA E
TAXONOMIA
(1707-1778)
(1809-1882)
(1744-1829)
2. TEORIA NÃO EVOLUCIONISTA
1) FIXISMO – NÓS SOMOS DO JEITO QUE DEUS CRIOU –NOS.
Criacionismo
“Deus por fim disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, e
presida aos peixes do mar, e às aves do céu, e aos animais selváticos, e a
toda terra, e a todos os répteis, que se movem sobre a terra. E criou Deus o
homem à sua imagem; .... Criou-os varão e fêmea.” Gênesis, 1 - 26 à 28
3. DARWINISMO
VIAGEM DE DARWIN A BORDO DO BEAGLE
( 1831 – inicio)
5. TAXONOMIA
Histórico
Aristóteles (384-322 a.C.) :
Animais com sangue e sem sangue;
Animais aéreos, terrestres e aquáticos
Santo Agostinho (354-430): Classificou em animais úteis,
nocivos e indiferentes
Carl Von Linné (1707-1778): É o sistema de classificação
desenvolvido pelo naturalista sueco Carl Von Linné, mais
conhecido como Lineu. Usa como critério órgãos e
estruturas morfológicas comuns e estruturas reprodutivas de
animais e plantas. É um sistema simples que substitui as
longas denominações de espécies, às vezes com dezenas de
nomes, que vigoravam na Europa até então. Lineu procurou
estabelecer critérios mais objetivos para classificação de
animais e plantas e lançou as bases da biologia moderna.
6. TAXONOMIA
Sistema de Lineu
Nomes Duplos e escritos em Latim
Uso de categorias hierárquicas
Reino – Classes – Ordens – Gênero – Espécie
Com o aumento rápido das descobertas biológicas
viu-se a necessidade de agrupar os organismos, e
foram criadas novas unidades de classificação (ou
taxons), sendo que a unidade básica do sistema atual
é a espécie.
8. Nomenclatura binomial
Nomes Duplos e escritos em Latim
Gênero letra maiúscula e Espécie minúscula
Destaque do texto, normalmente itálico.
Exemplo: Felis catus (gato doméstico).
Felis silvestris (gato selvagem).
Note que os dois pertencem ao mesmo gênero, mas espécies
diferentes.
Por causa da complexidade de certos grupos surgiu
a necessidade de criarem-se subtipos: sub e super
(subgênero, superordens...)
9. Nomenclatura binomial
Quando já foi citado antes no mesmo trecho, o nome do
gênero pode ser abreviado (F. catus ), mas não omitido;
Quando deseja-se fazer referência a várias espécies de
um mesmo gênero pode-se grafar da seguinte forma:
Felis sp. Ou Felis spp.
Quando existe subespécies, o seu nome deve ser
escrito depois da espécie com inicial minúscula, mesmo
que seja nome de pessoa (Trinominal). Ex.: Homo sapiens
sapiens.
Quando existe subgênero, o seu nome deve ser
colocado depois do nome do gênero, entre parênteses e
deve ser sempre escrito com inicial maiúscula. Ex.:
Anopheles (Nyssurhynchus) darling
10. Nomenclatura binomial
O nome da família é formado acrescentando-se ao
radical do gênero a terminação -idae e o da subfamília,
acrescentando-se ao mesmo radical a terminação -inae.
Ex.: Família trypanosomidae. Subfamília: Culinae.
Quando houver necessidade de indicar o autor que
descreveu a espécie, fazemos logo após o nome científico
sem nenhum destaque e colocando em seguida vírgula e
a data da descrição.
Ex.: Canis familiaris Lineu, 1758.
Dicrossus filamentosus (Ladiges, 1958), antes Crenicara
filamentosa
11. Alguns nomes científicos
Animais
Abelha - Apis mellifera scutellata;
Anta - Tapirus terrestris
Ácaro da Sarna - Sarcoptes scabiei ;
Arara vermelha - Ara macao
Asno - Equus asinus
Coelho - Oryctolagus cuniculus
Leão - Panthera leo
Girafa - Giraffa camelopardis
Lagartixa - Phyllopezus pollicaris
Urubu rei - Sarcorhamphus papa