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nomo Sebastião Wilson Tivelli,
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nal trabalha com 13 ou 14 nu-
trientes. Na agricultura orgâni-
ca usamos por volta de 45”, diz
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cional melhor, porque hoje as
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Horta para produção de orgânicos mantida pela Garde Manger na cidade de Tatuí, no Interior de São Paulo
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MARIA TERESA COSTA
Xeque-Mate
Produção de hortaliças com conceito orgânico: alimentos mais saudáveis, mas ainda com preço que pode afastar uma parte dos consumidores
Oreitor da Universidade
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(Unicamp), MarceloKnobel,
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Uip,confirmando interesse
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recém-criado Hospital
Regionalde Piracicaba"Zilda
Arns". A propostada
Unicamp éfirmar umnovo
convêniodeparceria de
gestãode serviços públicosde
saúde coma Secretaria de
Estado daSaúde, oque
permitirá assumir a
administraçãodo hospital
O consumo de alimentos orgâ-
nicos é indicado em função do
alto teor nutritivo em compara-
ção aos produtos gerados pela
agricultura industrial, que tem
lavouras constantemente pulve-
rizadas por agentes químicos.
Por outro lado, mesmo sem tra-
zer resíduos de defensivos, os
agroecológicos também con-
têm toxinas, naturalmente pre-
sentes na composição de fru-
tas, legumes, verduras e grãos.
Na batalha entre qualidade e
quantidade, as autoridades ten-
dem a incentivar a produção ali-
mentar em larga escala a um ní-
vel que possa sustentar as ne-
cessidades do planeta.
A dona de casa Érica Andra-
de de Souza Soares tem dois fi-
lhos, de 10 e 8 anos. Seu cardá-
pio é montado a partir de ali-
mentos orgânicos. Semanal-
mente, ela compra o máximo
de produtos agroecológicos
que encontra. “Tem muita in-
fluência na saúde. Melhora tu-
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Você sente a diferença quando
come frutas e legumes que não
são orgânicos”, diz Érica, decla-
rando que tem medo de um ini-
migo invisível: o agrotóxico.
Os dados de um estudo di-
vulgado pela Associação Brasi-
leira de Saúde Coletiva (Abras-
co) apontam que as lavouras
do País são pulverizadas, anual-
mente, com o equivalente a se-
te litros de agrotóxicos para ca-
da habitante. Mas isso não
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jado seja efetivamente ingerido.
A maior parte dos defensivos é
aplicada nos plantios de milho,
algodão e cana-de-açúcar, que
tem o etanol como principal fi-
nalidade. Em toneladas, o mi-
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dução nacional. Algodão e cana-
de-açúcar representam a maior
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ser um dos principais exporta-
dores agrícolas é indicativo de
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micos derramados nos campos
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veneno que possam estar nos
alimentos, o toxicologista Flá-
vio Zambrone é categórico. “Na
aplicação adequada, as doses
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nores que as doses considera-
das seguras pelos estudos”, lem-
brando que o uso dos defensi-
vos precisa respeitar os prazos
mínimos nas lavouras. É o caso
do herbicida 2,4-D, que deve
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no é uma das substâncias do
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arma química pelos Estados
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Vietnã. Quarenta anos após o
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permanecem contaminadas pe-
los químicos. A Cruz Vermelha
aponta que 150 mil casos de
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dos ao “agente laranja”.
No Brasil, além da aplicação
nos campos de soja, o herbici-
da 2,4-D é autorizado pela
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Sanitária (Anvisa) para planta-
ções de café, milho, trigo e ar-
roz. A substância é proibida em
países como Suécia, Dinamar-
ca, Noruega e parte do Canadá.
Da mesma maneira, a agricultu-
ra nacional usa outros produ-
tos banidos em diferentes na-
ções, como o glifosato, aponta-
do como cancerígeno pela Or-
ganização Mundial da Saúde.
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lista em farmacologia e toxicolo-
gia pela Universidade de Paris,
não se pode associar os agrotó-
xicos à qualidade de vida. “Nos
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produtos, apesar do aumento
na produção de alimentos, a
gente não viu nenhum cresci-
mento de doenças ou proble-
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ras. O número de casos de cân-
cer apenas cresceu em função
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mentação não seria somente o
defensivo. “O Departamento de
Saúde americano mostrou que
99% dos químicos que produ-
zem câncer em animais de labo-
ratório são presentes em ali-
mentos naturalmente”, diz o to-
xicologista, que vive nos EUA.
No caso da batata, o tubércu-
lo produz naturalmente a sola-
nina, agente que atua para afas-
tar insetos e fungos. Feijões, len-
tilhas e outras leguminosas pos-
suem a lectina, substância que
não é assimilada pelo sistema
digestivo humano e pode cau-
sar problemas intestinais e esto-
macais, além de estar associada
à artrite e à formação de úlcera
péptica. (JEM/AAN)
teresa@rac.com.br
Associado à
Sociedade
Interamericana de
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Paulo em eficiência, segundo o Índice de Gestão Fiscal da
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Orgânicos mais nutritivos, mas riscos

  • 1. Logo, logo, nós vamos reassumir o grau de investimento que nós perdemos no passado Toxicologista Excelência na gestão fiscal FLÁVIO ZAMBRONE Unicamp na RMC “Batata,mandioca eoutrosalimentos contêm substâncias tóxicas.Nãoé resíduodo praguicida.Éa plantaqueproduz” PCJ Os Comitês PCJ aprova- ram na setxa-feira em Holam- bra, para o mandato de 2017 a 2019, a recondução da atual diretoria da Agência PCJ, que atua como braço executivo dos Comitês. Com isso, o economista Sergio Ra- zera continua como diretor- presidente da Agência PCJ, cargo de ocupa desde 2013; Patrícia Barufaldi permanece como diretora técnica, e Ivens de Oliveira, como dire- tor administrativo-financei- ro. Talentos A Universidade Estadual de Campinas realiza sua 18ª edição da Talento Unicamp na terça-feira, com expectati- va de receber mais de 6 mil alunos que terão informa- ções de mais de 700 vagas de estágios e trainee. Empreendedorismo Está em tramitação na Câ- mara projeto de lei do verea- dor Kiko Beloni (PSB), que pretende liberar atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços em construções feitas com ma- deira pré-fabricada. Hoje, o uso da madeira para abrigar espaços dessa natureza não é permitido pelo Código de Obras do Município. Com a lei, o vereador espera incenti- var o empreendedorismo em Valinhos. Veto parcial Câmara vota amanhã veto parcial ao projeto do verea- dor Carmo Luiz que institui a semana de conscientização sobre fogos de estampido no município de Campinas. O veto ocorreu em artigo que obriga a Prefeitura a fazer campanha de orientação so- bre o assunto, obrigação con- siderada inconstitucional por atribuir função ao Executivo. Hospital A deputada federal Ana Pe- rugini, integrante da Comis- são de Desenvolvimento Ur- bano da Câmara dos Deputa- dos, se reuniu com o prefeito de Hortolândia, Angelo Peru- gini (PDT), para avaliar o pro- jeto de reforma do Hospital e Maternidade Municipal Go- vernador Mário Covas, o úni- co público da cidade. Ana destinou R$ 2,5 milhões do Orçamento Geral da União para a obra e tem trabalhado em Brasília para conseguir mais recursos para melhorar a rede pública de saúde do município. Apesar do prejuízo que as toxi- nas naturais possam represen- tar à saúde, os alimentos são in- dispensáveis ao funcionamen- to do corpo humano. Quanto mais cultivados de forma natu- ral, maior é a capacidade nutri- cional. Para o engenheiro agrô- nomo Sebastião Wilson Tivelli, os orgânicos devem ter prefe- rência no cardápio por serem adubados de forma mais com- pleta. “A agricultura convencio- nal trabalha com 13 ou 14 nu- trientes. Na agricultura orgâni- ca usamos por volta de 45”, diz o pesquisador da Agência Pau- lista de Tecnologia dos Agrone- gócios (Apta), da secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. “Quando você vai estudar as doenças, é possível identificar problemas nutricionais nas causas. Na pes- soa bipolar, por exemplo, falta lítio. Na agricultura convencio- nal, você não pensa em lítio”, diz Tivelli. O lítio, que também é indica- do para tratar o Alzheimer, po- de ser encontrado em pepino, couve-flor, tomate, maçã, leite e ovos. Na comparação com os produtos convencionais, os or- gânicos podem conter mais que o dobro do índice de lítio. A proporção é a mesma para outras substâncias, como o magnésio e o potássio; ferro, cálcio, fósforo e zinco possuem entre 60% a 90% de ganho nos alimentos agroecológicos. Mas há restrições. “O problema dos alimentos orgânicos é que você precisa saber de onde vêm. De- vem ser melhor higienizados, pois esses alimentos podem tra- zer bactérias e infecções intesti- nais. Por isso, não dá para afir- mar que esses alimentos serão sempre mais saudáveis”, diz a médica Marcela Voris, da Asso- ciação Brasileira de Nutrologia (Abran). O toxicologista Zambrone tem a mesma opinião. “O prin- cipal problema dos orgânicos é o risco de contaminação micro- biológica. É grande o número de pessoas que criam frango em casa e que já apresentaram infecção intestinal. Quando é tudo certificado e feito de for- ma adequada, existe controle sanitário e você diminui riscos. Quando se faz no fundo de quintal, você não tem esse con- trole”, afirma. Apesar dos perigos invisí- veis, o estudo do Conselho Bra- sileiro de Produção Orgânica e Sustentável (Organis) indica que 64% das pessoas conso- mem orgânicos porque acredi- tam que sejam mais saudáveis. Destes, 86% declaram que o se- lo Produto Orgânico Brasil, ga- rantindo a metodologia, é a in- dicação mais confiável. O levan- tamento também aponta que a alface é o item orgânico mais comprado. Depois, o tomate. O pesquisador faz parte des- se universo de consumidores que não abre mão dos agroeco- lógicos. “Busco na alimentação orgânica uma qualidade nutri- cional melhor, porque hoje as pessoas se alimentam, mas não se nutrem, vide os casos de obe- sidade e diabetes que a gente tem”, diz Tivelli. (JEM/AAN) Unicamp em Piracicaba Horta para produção de orgânicos mantida pela Garde Manger na cidade de Tatuí, no Interior de São Paulo A Região Metropolitana de Campinas contará com a produção cultural da Unicamp em eventos realizados de forma integrada em seus 20 municípios. De acordo com o assessor da Agemcamp, Marcos Kaloy, essa parceria tem como resultado apresentações da Orquestra da Unicamp em eventos a serem realizados no primeiro semestre de 2018 nos municípios da RMC. Ele também aposta nas produções de música, teatro, artes plásticas e outras formas de manifestações que ganharão visibilidade nos eventos que integrarão as próximas edições da Revirada Cultural. Orgânicos são mais nutritivos, mas também trazem perigos para saúde MARIA TERESA COSTA Xeque-Mate Produção de hortaliças com conceito orgânico: alimentos mais saudáveis, mas ainda com preço que pode afastar uma parte dos consumidores Oreitor da Universidade Estadualde Campinas (Unicamp), MarceloKnobel, enviouao prefeito de Piracicaba,Barjas Negri (PSDB),a cópia do ofícioque foiencaminhado ao secretário deEstado da Saúde, David Uip,confirmando interesse em administraro recém-criado Hospital Regionalde Piracicaba"Zilda Arns". A propostada Unicamp éfirmar umnovo convêniodeparceria de gestãode serviços públicosde saúde coma Secretaria de Estado daSaúde, oque permitirá assumir a administraçãodo hospital O consumo de alimentos orgâ- nicos é indicado em função do alto teor nutritivo em compara- ção aos produtos gerados pela agricultura industrial, que tem lavouras constantemente pulve- rizadas por agentes químicos. Por outro lado, mesmo sem tra- zer resíduos de defensivos, os agroecológicos também con- têm toxinas, naturalmente pre- sentes na composição de fru- tas, legumes, verduras e grãos. Na batalha entre qualidade e quantidade, as autoridades ten- dem a incentivar a produção ali- mentar em larga escala a um ní- vel que possa sustentar as ne- cessidades do planeta. A dona de casa Érica Andra- de de Souza Soares tem dois fi- lhos, de 10 e 8 anos. Seu cardá- pio é montado a partir de ali- mentos orgânicos. Semanal- mente, ela compra o máximo de produtos agroecológicos que encontra. “Tem muita in- fluência na saúde. Melhora tu- do, a resistência, a imunidade. Você sente a diferença quando come frutas e legumes que não são orgânicos”, diz Érica, decla- rando que tem medo de um ini- migo invisível: o agrotóxico. Os dados de um estudo di- vulgado pela Associação Brasi- leira de Saúde Coletiva (Abras- co) apontam que as lavouras do País são pulverizadas, anual- mente, com o equivalente a se- te litros de agrotóxicos para ca- da habitante. Mas isso não quer dizer que o volume despe- jado seja efetivamente ingerido. A maior parte dos defensivos é aplicada nos plantios de milho, algodão e cana-de-açúcar, que tem o etanol como principal fi- nalidade. Em toneladas, o mi- lho responde por 9,8 % da pro- dução nacional. Algodão e cana- de-açúcar representam a maior parcela: 70%. Já o fato de o País ser um dos principais exporta- dores agrícolas é indicativo de que nem todos os aditivos quí- micos derramados nos campos chegam à mesa dos brasileiros. Em relação aos resíduos de veneno que possam estar nos alimentos, o toxicologista Flá- vio Zambrone é categórico. “Na aplicação adequada, as doses são, no mínimo, cem vezes me- nores que as doses considera- das seguras pelos estudos”, lem- brando que o uso dos defensi- vos precisa respeitar os prazos mínimos nas lavouras. É o caso do herbicida 2,4-D, que deve ser aplicado no solo sete dias antes do plantio da soja. O vene- no é uma das substâncias do “agente laranja”, usado como arma química pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã. Quarenta anos após o conflito, regiões vietnamitas permanecem contaminadas pe- los químicos. A Cruz Vermelha aponta que 150 mil casos de malformação fetal são atribuí- dos ao “agente laranja”. No Brasil, além da aplicação nos campos de soja, o herbici- da 2,4-D é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para planta- ções de café, milho, trigo e ar- roz. A substância é proibida em países como Suécia, Dinamar- ca, Noruega e parte do Canadá. Da mesma maneira, a agricultu- ra nacional usa outros produ- tos banidos em diferentes na- ções, como o glifosato, aponta- do como cancerígeno pela Or- ganização Mundial da Saúde. No entanto, para o especia- lista em farmacologia e toxicolo- gia pela Universidade de Paris, não se pode associar os agrotó- xicos à qualidade de vida. “Nos últimos 60 anos de uso desses produtos, apesar do aumento na produção de alimentos, a gente não viu nenhum cresci- mento de doenças ou proble- mas alarmantes relacionados à ingestão de legumes ou verdu- ras. O número de casos de cân- cer apenas cresceu em função do aumento do número de diagnósticos”, diz Zambrone, ressaltando que o vilão na ali- mentação não seria somente o defensivo. “O Departamento de Saúde americano mostrou que 99% dos químicos que produ- zem câncer em animais de labo- ratório são presentes em ali- mentos naturalmente”, diz o to- xicologista, que vive nos EUA. No caso da batata, o tubércu- lo produz naturalmente a sola- nina, agente que atua para afas- tar insetos e fungos. Feijões, len- tilhas e outras leguminosas pos- suem a lectina, substância que não é assimilada pelo sistema digestivo humano e pode cau- sar problemas intestinais e esto- macais, além de estar associada à artrite e à formação de úlcera péptica. (JEM/AAN) teresa@rac.com.br Associado à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) Noticiário nacional fornecido pela Agência Estado. Noticiário internacional enviado pela France Press. Rua 7 de Setembro, 189 - Vila Industrial - CEP 13035-350 - Campinas-SP (019) 3772-8000 - FAX (019) 3772-8144 e 3772-8142 - http://www.cpopular.com.brTelefone PABX Endereço Internet: 3736-3199 - FAX (019) 3736-3101Diretoria - Telefone PABX PUBLICIDADE Telefones: (019) 3736-3085 e 3736-3086 - Fax (019) 3736-3101 - Tele-Correio Telefone 3736-3000 (Classificados por telefone) Tele-Correio discagem gratuita (0800) 14-1515. SUCURSAL DE SÃO PAULO Rua Tabapuã, 821 - 11º andar - cj. 112 Bairro Itaim Bibi - CEP 04533-013 - SÃO PAULO-SP Telefone (0xx11) 3704-1600 REPRESENTAÇÕES: Brasília (DF) - Consulta Consultoria e Comunicação Ltda. SHIS Qi 17 - Conj. 16 casa 5 - Lago Sul - Brasília - DF - 71.645-160 Fones(61)3226-6462 / 3323-1327 Fax(61) 3226-6480 Curitiba(PR)- Av. Candido Abreu, 776 - sl 1803 Centro Cívico - Curitiba - PR - CEP 80530-000 Fone/Fax (41) 3014-8887 Florianópolis(SC) - Rua Cruz e Souza, 550- Sl 08 Palhoça - SC - CEP - 88133.430 Fones: (48) 3034-2920/3341-5203 Rio de Janeiro - Av. Graça Aranha, 145 - Grupo 902 Castelo - Cep 20230-003 Fone (21) 2524-2457 Fax (21)2262-0130 ASSINATURAS: Novas Assinaturas e Disque-Bancas/Atendimento ao Jornaleiro: 3736-3200/3116-3200. Preço promocional assinatura anual à vista...............................................................R$ 818,00 Preço promocional assinatura mensal: .....................................................................................R$ 74,90 Consulte nossas condições especiais de pagamento. PUBLICIDADE LEGAL: 3736.3085 e 3736.3076 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE saa@rac.com.br WhatsApp (19) 97152-3041 3736-3200/3116-3200 O Jornal Correio Popular é produzido e comercializado por Correio Popular S/A, em parceria com as empresas Grande Campinas Editora e Gráfica Ltda. e Metropolitana Comunicação, Empreendimentos e Participação Ltda. Indaiatuba ocupa a terceira posição no Estado de São Paulo em eficiência, segundo o Índice de Gestão Fiscal da Federação das Indústrias do Estado do Estado do Rio de Janeiro Firjan), divulgado na quinta-feira. Campinas está na 274ª posição. Indaiatuba foi o único município da Região Metropolitana de Campinas (RMC) classificado como “gestão de excelência”, com 0,8277 pontos, o que garantiu a oitava posição no ranking nacional. Valinhos também está bem na foto, ocupando a 48ª posição. Agricultura convencional usa apenas 13 nutrientes. Na orgânica são, ao todo, 45 Fotos: Divulgação/Garde Manger Do presidente Michel Temer (PMDB), em discurso a empresários do agronegócio em Lucas do Rio Verde, interior de Mato Grosso Agricultores no País utilizam 7 litros de agrotóxicos por habirtante a cada ano Produção natural amplia a capacidade nutricional A6 CORREIO POPULARA6 Campinas, domingo, 13 de agosto de 2017 CIDADES