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café com leite e comeu pão
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mentou, está vestindo roupa
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tituto Agronômico (IAC), Ins-
tituto Biológico (IB), Institu-
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tre os antônimos para a pala-
vra “inanição”. Como cientis-
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so significa mais renda e em-
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desses institutos que estão
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nimo de “inanição”.
Tudo isso, apesar das difi-
culdades e restrições sim,
porque elas existem, mas
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ca e a credibilidade junto
aos setores de produção. Em
2017, 23,4% do orçamento
desses institutos vieram de
recursos privados. Este índi-
ce é equiparável às universi-
dades americanas e muito
superior ao alcançado pelas
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Ninguém investe naquilo
que está prestes a acabar.
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nem 220 normas e procedi-
mentos acreditados pelo IN-
METRO e credenciados pelo
MAPA. São realizadas mais
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riais por ano, que aliadas à
venda de insumos, como as
mais de um milhão de doses
de sêmen de touros melhora-
dos geneticamente pelo IZ,
as 450 toneladas de semen-
tes básicas do IAC e as 60
mil borbulhas de citros, fo-
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cadação de R$ 27,502 mi-
lhões no biênio 2016/2017,
valor 38% superior a
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a produção de imunobiológi-
cos pelo IB, usados no diag-
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sessoria do IB na implanta-
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bricas assinaram contrato
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na Pós-Graduação do IAC,
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do professor Rolosem e por
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tuições que não perdem o vi-
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tas vezes fazem críticas por
meio da imprensa, mas que
pouco conhecem de fato ou
há muito não visitam e veem
de perto nosso trabalho.
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nidas de maneira responsi-
va, de acordo com a tragé-
dia do dia. Assim como nos
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logo saem de cena e da pau-
ta do dia, sendo substituídas
por algo mais recente — não
necessariamente mais im-
portante. O massacre do Ca-
randiru, em 1992, gerou um
clamor geral sobre a insus-
tentabilidade de nosso siste-
ma carcerário. Vinte e cinco
anos depois, já havíamos
até esquecido quando novos
massacres pipocaram em
nossos presídios no ano pas-
sado, com ainda mais mor-
tos. A chacina da Candelá-
ria, em 1993, gerou um cla-
mor geral sobre nossas crian-
ças em situação de vulnera-
bilidade. Novamente, após
vinte e cinco anos, estudo
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ções não Governamentais
Observatório das Favelas e
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Faço essa breve preleção,
apenas para contextualizar e
justificar o meu ceticismo
com toda a celeuma suscita-
da pelo incêndio do Museu
Nacional do Rio de Janeiro
com relação ao nosso patri-
mônio histórico e cultural.
Passado o clamor inicial, ou-
tros temas tomarão o palco
e a nossa história voltará a
ser desinteressante para a
maioria de nossa popula-
ção.
O cuidado por nosso pa-
trimônio tem de se iniciar
no berço, nas escolas de edu-
cação infantil, na conscienti-
zação de nossas crianças so-
bre a importância de nossa
história, de nossa cultura,
de todas as nossas crenças e
valores. As crianças são o
nosso amanhã, as sementes
que germinarão e cujos fru-
tos alimentarão nosso plane-
ta. Assim como a diversida-
de de espécies é indispensá-
vel para a sobrevivência das
plantas, a diversidade cultu-
ral é indispensável para a
preservação de nossa heran-
ça.
Tragédias históricas co-
mo o Nazismo, o Estado Islâ-
mico (ISIS), o Ku Klux Klan,
as Cruzadas, o Nakba, den-
tre outras que já foram ou
ainda estão acontecendo, de-
correm da necessidade estú-
pida e inócua de um ser hu-
mano em impor suas cren-
ças e valores ao seu próxi-
mo. Não adianta querermos
preservar nossos prédios se
não preservarmos nossa gen-
te. Prédios são importantes,
animais e plantas são impor-
tantes, mas quem pensa e
age somos nós, seres huma-
nos.
Essa é a razão pela qual a
Mostra Sustentável, além de
preservar prédios históricos
como o Serviço de Saúde
Dr. Cândido Ferreira, refe-
rência nacional em saúde
mental, se coloca como uma
ferramenta de transforma-
ção social em benefício de
uma instituição de beneme-
rência. É também a razão pe-
lo qual, além de fazermos a
compensação ambiental das
emissões de gases de efeito
estufa, também inserimos
um projeto pedagógico com
visitas escolares para alunos
do ensino fundamental. E
também por isso oferece-
mos visitas inclusivas para
pessoas com deficiência e ex-
pandimos as SustenTalks pa-
ra além da arquitetura e de-
sign.
No final das contas, nos-
so patrimônio é o presente
que cuidamos e o futuro
que plantamos.
Opinião
O voto é um direito do ci-
dadão. É o instrumento mais
eficaz que o povo tem para
reeleger representantes que
cumprem bem a missão de
servir à polis ou de mandá-
los para casa quando eles dri-
blam suas funções. A lem-
brança se faz necessária nes-
se momento em que o eleito-
rado começa a escolher os
quadros que ganharão seu
voto.
Ocorre que esta eleição se
apresenta como uma das
mais importantes de nossa
historia. De um lado, trata-se
da oportunidade de escolher
a pessoa mais capaz de co-
mandar o País, governantes
dos Estados que o compõem
e representantes na esfera
parlamentar. De outro, trata-
se de eleger os núcleos ideo-
lógicos que definirão políti-
cas de Estado.
Portanto, no caso da elei-
ção para a Presidência, o plei-
to leva em consideração uma
visão de mundo, o modo co-
mo os protagonistas enxer-
gam as tarefas do Estado, o
mercado e a economia
(cunho mais estatal e/ou
mais privado), programas so-
ciais, infraestrutura, poten-
ciais e riquezas naturais etc.
Numa tentativa de sumarizar
tais visões, chega-se às três
principais correntes políticas
que governam os Estados
modernos: o socialismo, a so-
cial-democracia e o capitalis-
mo.
De maneira genérica e
sem aprofundamentos (por
não ser o objeto desse texto),
pode-se dizer que o primeiro
tem seu eixo fincado na trans-
formação social por meio da
distribuição de riquezas e da
propriedade, abarcando a lu-
ta de classes (a revolução do
proletariado), a extinção da
propriedade privada, a igual-
dade de todos etc. Na teoria
marxista, o socialismo encar-
na a fase intermediária entre
o fim do capitalismo e a im-
plantação do comunismo.
O capitalismo se ancora
na propriedade privada e na
acumulação do capital, ten-
do como leit motiv a busca
do lucro. Portanto, constitui
o contraponto do socialismo.
Já a social-democracia abriga
a intervenção do Estado na
economia (distribuição de
renda mais igualitária) e nos
programas sociais, sob o es-
copo do Bem-Estar Social e,
no território político, dá gua-
rida à democracia representa-
tiva. Emerge como sistema
que combina aspectos do so-
cialismo (intervenção do Es-
tado) e do capitalismo (pro-
priedade privada).
O fato é que a derrocada
do socialismo clássico, a par-
tir do desmantelamento da
URSS e a queda do Muro de
Berlim, em 1989, estendeu o
território da social-democra-
cia, sendo este o modelo de
Nações democráticas, princi-
palmente no continente euro-
peu.
Por nossas plagas, o socia-
lismo tem sido badalado por
partidos, a partir do PSB. Al-
guns, como o PT, chegam a
exagerar na defesa do socia-
lismo quando, na verdade, o
que fazem é adotar a prática
social-democrata ou seguir a
trilha de um “socialismo-mo-
reno”, aquele que Leonel Bri-
zola e Darcy Ribeiro prega-
vam: o Estado com o contro-
le de setores da economia
(petróleo e energia), e a ini-
ciativa privada com o comér-
cio, a indústria e os serviços.
O que vemos no ideário
dos partidos, aliás, é uma
identificação com a social-de-
mocracia, com ênfase a al-
guns aspectos, como o repú-
dio à privatização de empre-
sas estatais (como prega o
PT). Acirra ânimos, isso sim,
o uso da máquina do Estado,
como fez o PT em 13 anos de
mando. Política de terra arra-
sada: “para o petismo, pão;
para os adversários, pau;
nós, os mocinhos; outros, os
bandidos”. Haddad, a propó-
sito, é um teórico que se de-
clara marxista. Eleito, deixa-
ria seu marxismo a ver na-
vios. Mas o PT não abando-
nará o palavrório socialista.
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ideológico aparece Bolsona-
ro, candidato de um Partido
Social-Liberal, arremedo de
costela da social democracia.
Ex-capitão do Exército, sim-
boliza repressão, defende o
armamentismo, é antídoto
contra tudo que remeta ao
comunismo. Nem mesmo é
defensor rígido do capital, eis
que em seu pensamento vice-
ja uma seara nacionalista e
um Estado com controle de
áreas da economia, pensa-
mento atenuado por seu gu-
ru, Paulo Guedes.
No meio, Ciro, Alckmin e
Marina, cada qual puxando o
Estado mais pra lá ou mais
pra cá. Resumo: seja qual for
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sileira imporá barreiras in-
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ção de uma ideologia radical.
Disso não devemos ter re-
ceio.
Eleições e visão
de Estado
Qual o nosso patrimônio?
Coordenação: Marcelo Pereira marcelop@rac.com.br Correio do Leitor leitor@rac.com.br
torquato
O vigor e a competência
SÉRGIO A. M.CARBONELL
ANTONIO BATISTA FILHO
CELSO VEGRO
RENATA H. B. ARNANDES
I I Sérgio Augusto Moraes Carbonell,
diretor-geral do IAC, Antonio Batista Filho,
diretor-geral do IB, Celso Vegro, diretor-geral
do IEA, e Renata Helena Branco Arnandes,
diretora-geral do IZ
SUSTENTABILIDADE
FERNANDO
CAPARICA
charge
I I Gaudêncio Torquato é jornalista,
consultor político e professor titular da
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I I Fernando O. Caparica Santos é empresário
e empreendedor, engenheiro eletricista,
diretor e curador da Mostra+Sustentável
“Mesmo em ano eleitoral, investir no mercado
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Marcelo Coluccini, diretor regional do Secovi em Campinas, sobre o panorama positivo do setor
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Correio Popular

  • 1. Você que nos lê, hoje tomou café com leite e comeu pão ou fruta. Se ainda não se ali- mentou, está vestindo roupa de algodão ou usou veículo abastecido com etanol. Co- mo em todos os dias, você es- tá em contato com algum produto elaborado com ma- térias-primas que vêm das la- vouras. Pela presença cons- tante e a relevância que tem, o agronegócio é o setor que alimenta a população e sus- tenta a economia nacional. O alicerce desse sólido segmento está nas institui- ções de pesquisa, onde são desenvolvidas tecnologias. Há mais de um século os ins- titutos paulistas têm atuado ativamente em prol do agro paulista e brasileiro. Há difi- culdades sim, como em to- das as instituições brasilei- ras que amargam em uma crise sem precedentes. Po- rém, nada tem a ver com “inanição”, como o profes- sor Ciro Rosolem, autor do artigo intitulado “Competiti- vidade e pesquisa”, publica- do neste jornal, em 12/09/2018, se refere ao Ins- tituto Agronômico (IAC), Ins- tituto Biológico (IB), Institu- to de Economia Agrícola (IEA) e Instituto de Zootec- nia (IZ). O termo “ativo” consta en- tre os antônimos para a pala- vra “inanição”. Como cientis- tas que somos, vamos retra- tar com números a real situa- ção. Em 2018, IAC, IB, IZ e Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) foram con- templados com R$ 49,765 mi- lhões da Fundação de Ampa- ro à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) por meio de chamada exclusiva para os 20 institutos de pesquisa paulista. A Fapesp disponibi- lizou R$ 120 milhões para atender as propostas. Cerca de 40% desse recurso serão empregados no IAC, IB, IZ e ITAL, que enviaram um pla- no de desenvolvimento ava- liado com todo o rigor da Fundação. No biênio, 2016/2017, o orçamento para os institutos mencionados acima, soma- dos ao do Instituto de Pesca (IP) e ao dos Polos Regio- nais, todos coordenados pe- la Agência Paulista de Tecno- logia dos Agronegócios (AP- TA), foi de R$ 596 milhões. O impacto econômico de parte das tecnologias desenvolvi- das no período gerou nas ca- deias de produção que as adotaram R$ 10,9 bilhões. Is- so significa mais renda e em- prego graças às tecnologias desses institutos que estão em pleno “vigor”, outro antô- nimo de “inanição”. Tudo isso, apesar das difi- culdades e restrições sim, porque elas existem, mas não são impedimentos para manter a excelência científi- ca e a credibilidade junto aos setores de produção. Em 2017, 23,4% do orçamento desses institutos vieram de recursos privados. Este índi- ce é equiparável às universi- dades americanas e muito superior ao alcançado pelas brasileiras e pela Embrapa. Ninguém investe naquilo que está prestes a acabar. Os institutos da APTA reú- nem 220 normas e procedi- mentos acreditados pelo IN- METRO e credenciados pelo MAPA. São realizadas mais de 350 mil análises laborato- riais por ano, que aliadas à venda de insumos, como as mais de um milhão de doses de sêmen de touros melhora- dos geneticamente pelo IZ, as 450 toneladas de semen- tes básicas do IAC e as 60 mil borbulhas de citros, fo- ram responsáveis pela arre- cadação de R$ 27,502 mi- lhões no biênio 2016/2017, valor 38% superior a 2014/2015. Soma-se a esses serviços, a produção de imunobiológi- cos pelo IB, usados no diag- nóstico de brucelose e tuber- culose, que deve bater recor- de de produção neste ano, distribuindo para todo o se- tor 3,8 milhões de doses. O IB trabalha para triplicar sua produção, já que é a única instituição brasileira autori- zada a produzi-los. Sem eles não é permitida compra, ven- da, trânsito e exportação de bovinos. Acrescenta-se a as- sessoria do IB na implanta- ção e manutenção de biofá- bricas, empresas que produ- zem organismos usados no controle biológico de pragas e doenças. Ao todo, 14 biofá- bricas assinaram contrato c o m o I n s t i t u t o e m 2016/2017. Isso sem contar as infor- mações estatísticas levanta- das pelo IEA, que coleta pre- ços médios nos 645 municí- pios do Estado, caso único no País. Com essa informa- ção, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo ob- tém anualmente mais de R$ 2 bilhões em Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação e o governo federal arrecada montante similar em Imposto sobre a Proprie- dade Territorial Rural (ITR). Com relação à formação de recursos humanos, esses institutos também trazem grande contribuição com seus cursos de pós-gradua- ção. No biênio 2016/2017, 108 mestres foram formados na Pós-Graduação do IAC, IB, ITAL, IP e IZ e outros 42 doutores se formaram no IAC e IB. Neste ano, são 218 alunos matriculados, oriun- dos de diversos estados e até mesmo do Exterior. Não se trata de negar a existência de necessidades de aporte material e huma- no. Todos nós reiteramos a expectativa de ampliar nos- sas equipes e modernizar ca- da vez mais as estruturas. En- tretanto, referir-se a esses institutos como se estives- sem “deixados a morrer de inanição”, quando os fatos comprovam o contrário, constitui falta de responsabi- lidade – por ofender a ima- gem dessas instituições que circulam nos setores do agro e se comprometem com os diversos elos das cadeias de produção. Carrega ainda um desrespeito com esses institu- tos responsáveis pelo supor- te tecnológico que faz da agricultura paulista a mais eficiente do Brasil. Reconhe- cemos a história e atuação do professor Rolosem e por isso deixamos o convite para que visite as unidades para ver de perto que por aqui vi- bra a paixão pela ciência e são fartos os frutos de insti- tuições que não perdem o vi- gor. Estendemos o convite a outros profissionais, que mui- tas vezes fazem críticas por meio da imprensa, mas que pouco conhecem de fato ou há muito não visitam e veem de perto nosso trabalho. Nossas prioridades são defi- nidas de maneira responsi- va, de acordo com a tragé- dia do dia. Assim como nos “Stories” do Instagram, elas logo saem de cena e da pau- ta do dia, sendo substituídas por algo mais recente — não necessariamente mais im- portante. O massacre do Ca- randiru, em 1992, gerou um clamor geral sobre a insus- tentabilidade de nosso siste- ma carcerário. Vinte e cinco anos depois, já havíamos até esquecido quando novos massacres pipocaram em nossos presídios no ano pas- sado, com ainda mais mor- tos. A chacina da Candelá- ria, em 1993, gerou um cla- mor geral sobre nossas crian- ças em situação de vulnera- bilidade. Novamente, após vinte e cinco anos, estudo realizado pelas Organiza- ções não Governamentais Observatório das Favelas e Open Society Foundations, mostrou que a participação de crianças no tráfico do RJ dobrou nos últimos cinco anos. Faço essa breve preleção, apenas para contextualizar e justificar o meu ceticismo com toda a celeuma suscita- da pelo incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro com relação ao nosso patri- mônio histórico e cultural. Passado o clamor inicial, ou- tros temas tomarão o palco e a nossa história voltará a ser desinteressante para a maioria de nossa popula- ção. O cuidado por nosso pa- trimônio tem de se iniciar no berço, nas escolas de edu- cação infantil, na conscienti- zação de nossas crianças so- bre a importância de nossa história, de nossa cultura, de todas as nossas crenças e valores. As crianças são o nosso amanhã, as sementes que germinarão e cujos fru- tos alimentarão nosso plane- ta. Assim como a diversida- de de espécies é indispensá- vel para a sobrevivência das plantas, a diversidade cultu- ral é indispensável para a preservação de nossa heran- ça. Tragédias históricas co- mo o Nazismo, o Estado Islâ- mico (ISIS), o Ku Klux Klan, as Cruzadas, o Nakba, den- tre outras que já foram ou ainda estão acontecendo, de- correm da necessidade estú- pida e inócua de um ser hu- mano em impor suas cren- ças e valores ao seu próxi- mo. Não adianta querermos preservar nossos prédios se não preservarmos nossa gen- te. Prédios são importantes, animais e plantas são impor- tantes, mas quem pensa e age somos nós, seres huma- nos. Essa é a razão pela qual a Mostra Sustentável, além de preservar prédios históricos como o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, refe- rência nacional em saúde mental, se coloca como uma ferramenta de transforma- ção social em benefício de uma instituição de beneme- rência. É também a razão pe- lo qual, além de fazermos a compensação ambiental das emissões de gases de efeito estufa, também inserimos um projeto pedagógico com visitas escolares para alunos do ensino fundamental. E também por isso oferece- mos visitas inclusivas para pessoas com deficiência e ex- pandimos as SustenTalks pa- ra além da arquitetura e de- sign. No final das contas, nos- so patrimônio é o presente que cuidamos e o futuro que plantamos. Opinião O voto é um direito do ci- dadão. É o instrumento mais eficaz que o povo tem para reeleger representantes que cumprem bem a missão de servir à polis ou de mandá- los para casa quando eles dri- blam suas funções. A lem- brança se faz necessária nes- se momento em que o eleito- rado começa a escolher os quadros que ganharão seu voto. Ocorre que esta eleição se apresenta como uma das mais importantes de nossa historia. De um lado, trata-se da oportunidade de escolher a pessoa mais capaz de co- mandar o País, governantes dos Estados que o compõem e representantes na esfera parlamentar. De outro, trata- se de eleger os núcleos ideo- lógicos que definirão políti- cas de Estado. Portanto, no caso da elei- ção para a Presidência, o plei- to leva em consideração uma visão de mundo, o modo co- mo os protagonistas enxer- gam as tarefas do Estado, o mercado e a economia (cunho mais estatal e/ou mais privado), programas so- ciais, infraestrutura, poten- ciais e riquezas naturais etc. Numa tentativa de sumarizar tais visões, chega-se às três principais correntes políticas que governam os Estados modernos: o socialismo, a so- cial-democracia e o capitalis- mo. De maneira genérica e sem aprofundamentos (por não ser o objeto desse texto), pode-se dizer que o primeiro tem seu eixo fincado na trans- formação social por meio da distribuição de riquezas e da propriedade, abarcando a lu- ta de classes (a revolução do proletariado), a extinção da propriedade privada, a igual- dade de todos etc. Na teoria marxista, o socialismo encar- na a fase intermediária entre o fim do capitalismo e a im- plantação do comunismo. O capitalismo se ancora na propriedade privada e na acumulação do capital, ten- do como leit motiv a busca do lucro. Portanto, constitui o contraponto do socialismo. Já a social-democracia abriga a intervenção do Estado na economia (distribuição de renda mais igualitária) e nos programas sociais, sob o es- copo do Bem-Estar Social e, no território político, dá gua- rida à democracia representa- tiva. Emerge como sistema que combina aspectos do so- cialismo (intervenção do Es- tado) e do capitalismo (pro- priedade privada). O fato é que a derrocada do socialismo clássico, a par- tir do desmantelamento da URSS e a queda do Muro de Berlim, em 1989, estendeu o território da social-democra- cia, sendo este o modelo de Nações democráticas, princi- palmente no continente euro- peu. Por nossas plagas, o socia- lismo tem sido badalado por partidos, a partir do PSB. Al- guns, como o PT, chegam a exagerar na defesa do socia- lismo quando, na verdade, o que fazem é adotar a prática social-democrata ou seguir a trilha de um “socialismo-mo- reno”, aquele que Leonel Bri- zola e Darcy Ribeiro prega- vam: o Estado com o contro- le de setores da economia (petróleo e energia), e a ini- ciativa privada com o comér- cio, a indústria e os serviços. O que vemos no ideário dos partidos, aliás, é uma identificação com a social-de- mocracia, com ênfase a al- guns aspectos, como o repú- dio à privatização de empre- sas estatais (como prega o PT). Acirra ânimos, isso sim, o uso da máquina do Estado, como fez o PT em 13 anos de mando. Política de terra arra- sada: “para o petismo, pão; para os adversários, pau; nós, os mocinhos; outros, os bandidos”. Haddad, a propó- sito, é um teórico que se de- clara marxista. Eleito, deixa- ria seu marxismo a ver na- vios. Mas o PT não abando- nará o palavrório socialista. Já na outra banda do arco ideológico aparece Bolsona- ro, candidato de um Partido Social-Liberal, arremedo de costela da social democracia. Ex-capitão do Exército, sim- boliza repressão, defende o armamentismo, é antídoto contra tudo que remeta ao comunismo. Nem mesmo é defensor rígido do capital, eis que em seu pensamento vice- ja uma seara nacionalista e um Estado com controle de áreas da economia, pensa- mento atenuado por seu gu- ru, Paulo Guedes. No meio, Ciro, Alckmin e Marina, cada qual puxando o Estado mais pra lá ou mais pra cá. Resumo: seja qual for o vencedor, a real politik bra- sileira imporá barreiras in- transponíveis para a instala- ção de uma ideologia radical. Disso não devemos ter re- ceio. Eleições e visão de Estado Qual o nosso patrimônio? Coordenação: Marcelo Pereira marcelop@rac.com.br Correio do Leitor leitor@rac.com.br torquato O vigor e a competência SÉRGIO A. M.CARBONELL ANTONIO BATISTA FILHO CELSO VEGRO RENATA H. B. ARNANDES I I Sérgio Augusto Moraes Carbonell, diretor-geral do IAC, Antonio Batista Filho, diretor-geral do IB, Celso Vegro, diretor-geral do IEA, e Renata Helena Branco Arnandes, diretora-geral do IZ SUSTENTABILIDADE FERNANDO CAPARICA charge I I Gaudêncio Torquato é jornalista, consultor político e professor titular da USP INSTITUTOS PAULISTAS I I Fernando O. Caparica Santos é empresário e empreendedor, engenheiro eletricista, diretor e curador da Mostra+Sustentável “Mesmo em ano eleitoral, investir no mercado imobiliário é uma boa aposta” Marcelo Coluccini, diretor regional do Secovi em Campinas, sobre o panorama positivo do setor opiniao@rac.com.br A2 CORREIO POPULARA2 Campinas, terça-feira, 18 de setembro de 2018