O documento discute o debate entre juízes de direito retratado no documentário "Justiça" de Maria Augusta Ramos. Cada magistrado pode ter visões diferentes sobre o mesmo caso devido a diferenças no pensamento, trazendo visões de diferentes ângulos para o judiciário. No entanto, deve haver consenso comum sobre o que é certo e errado. O documentário mostra posturas indiferentes dos magistrados, talvez causadas pelo cansaço de todos os envolvidos no processo judicial.
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVAG
Data: 15/08/2012
Aluno: Agassis Souza Rodrigues da Silva – Curso/Turma: DIR122 – Direito
Matricula: 6001021612
Disciplina: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO
Professor: ARISTIDES JANUÁRIO DA COSTA
Assunto: Dissertação sobre o debate entre os juízes de direito do Documentário/ Filme
“Justiça”, de Maria Augusta Ramos
Ao assistir o debate condido nos extras do documentário fica clara a visão que cada
magistrado pode possuir sobre o mesmo caso, isso graças á clara e saudável diferença no
pensar que governa a mente de cada magistrando, trazendo desta forma ao judiciário um mix
de visões de diferentes ângulos e aspectos.
No entanto vale sempre a pena refletir que deve sempre haver o consenso comum
entre os magistrados entre o certo e o errado o aceitável e o completamente reprovável.
Durante o documentário observamos posturas diferentes dos magistrados que
assistem aos casos apresentados, observamos a indiferença como uma das características mais
marcantes de todo filme, talvez esse sentimento ou essa sensação da presente deste
sentimento seja justamente causado pelo entorpecimento que todas as partes envolvidas já
passam, indo de defensores até os acusados.
A quem devemos acusar? Continuamos á acusar os supostos réus que já estão
praticamente condenados devido ao preconceito e neste momento permito-me fazer um
trocadinho em nosso português, pois podemos chamar de “pré-conceito”, ou seja,
magistrados, acusação e até defensores já cria, julgam e condenam através de olhares e
dizeres.
Tolerância zero é um tipo de lei social, que não permite o erro sem punição. Isto é
levar em conta, que as pessoas são boas... Castiga o bom e ele irá melhorar... Mas o homem
não é bom por natureza. Ele pode se fazer bom, se tem disposição de ser, pois o homem é um
ser axiotrópico.
Quem não vive como pensa, acaba pensando como vive. Aprender a observar a
realidade do ser pessoal e do ser social é a melhor forma de compreender o limite que existe
nas coisas e nas pessoas. Caso contrário, gastar-se-ia tempo moendo água, encontrando
defeitos onde existem apenas características. Com certeza assim, seremos mais tolerantes com
os outros e conosco próprios.
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