SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Processos de Conformação Mecânica – Estampagem
Integrantes: Fábio, Lucas G., Osnen, Paulo e William
Orientador: Prof. Antônio Abrão Marquês
Turma: 3D3B – Técnico em Mecânica
Visão Geral
1. Introdução;
2. Estampagem;
3. Controle de qualidade;
4. Conclusão.
Introdução
• Conformação mecânica.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
1.1 Conformação mecânica
Nas aplicações que exigem altas resistências à tração e ductilidade, a estrutura de um metal obtido
por fundição pode não ser a mais adequada. É o caso de perfis estruturais, eixos, chapas que serão
conformadas, fios, cabos etc. Para conseguir características mais compatíveis com esses tipos de
aplicação, aplicam-se outros processamentos aos metais, caracterizados pela utilização de pressão.
Esse tipo de técnica tem duas finalidades:
• obter o metal na forma desejada;
• melhorar suas propriedades mecânicas.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
1.1 Conformação mecânica
Conformação mecânica é um conjunto de
processos em que se aplica uma força externa
à matéria-prima, obrigando-a a adquirir
determinada forma por deformação plástica. Em
outras palavras, processos que exploram a
deformabilidade plástica dos materiais.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
Tais processos alteram a geometria do material através de forças aplicadas por ferramentas
adequadas. Em função da temperatura e do material utilizado, a conformação por ser classificada
como trabalho a quente ou a frio.
1.1 Conformação mecânica
Metal
aquecido
Força
externa aplicada
Temp.
Ambiente
Força
externa aplicada
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
1.1 Conformação mecânica
Conformação mecânica a quente
• não altera a dureza e melhora a ductilidade do metal;
• é mais fácil e rápido, pois exige máquinas de potência menor para sua realização;
• o metal pode ser forçado em formas extremas quando quente;
• devido as temperaturas elevadas, tolerâncias rigorosas não podem ser mantidas.
Conformação mecânica a frio
• costuma ser precedido pelo trabalho a quente;
• tolerâncias rigorosas, bom acabamento e boas propriedades mecânicas;
• efetuado acima do limite de escoamento do material para que a deformação seja permanente;
• as máquinas para execução de trabalhos a frio devem exercer forças muito maiores que as
projetadas para trabalho a quente, portanto devem ser mais robustas.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
1.1 Conformação mecânica
Os processos de conformação mecânica para produção de peças metálicas podem ser classificados
em cinco grandes grupos:
• Laminação;
• Extrusão;
• Trefilação;
• Forjamento;
• Estampagem.
• Definição;
• Vantagens e desvantagens;
• Operações de estampagem;
• Corte;
• Dobramento;
• Repuxo.
Estampagem
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.1 Definição
Por estampagem, entende-se o processo da
fabricação pelo corte ou deformação de chapas,
com a finalidade de obter peças com
características geométricas próprias. É um
processo de deformação plástica do metal para
conformar uma peça. Emprega-se a estampagem
para fabricar peças com paredes finas, feitas de
chapas de diversos metais e ligas.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.2 Vantagens e desvantagens
Vantagens
• alta produção (400 a 50 mil peças/hora);
• reduzido custo por peça, em comparação com o processo de usinagem;
• acabamento bom, pois não necessita processamento posterior;
• maior resistência das peças em comparação com outras obtidas por usinagem, em que são
cortadas as fibras de laminação do metal.
Desvantagens
A desvantagem no processo de estampagem é o alto custo do ferramental, que só pode ser
amortizado se a quantidade de peças a produzir for elevada.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
As operações de estampagem são realizadas por meio de prensas que podem ser mecânicas ou
hidráulicas, dotadas ou não de dispositivos de alimentação automática das chapas, tiras cortadas, ou
bobinas. A seleção de uma prensa depende:
• do formato, tamanho e quantidade de peças a serem produzidas;
• ferramental que será usado;
• prensas mecânicas são usadas nas operações de corte, dobramento e estampagem rasa;
• as prensas hidráulicas são mais usadas na estampagem profunda.
Prensas
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Na estampagem, além das prensas, são usadas ferramentas especiais chamadas estampo que se
constituem basicamente de um punção (ou macho) e uma matriz. Essas ferramentas são
classificadas de acordo com o tipo de operação a ser executada. Assim sendo, existem três
operações de estampagem:
• Corte;
• Dobramento;
• Repuxo.
Ferramentas
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Corte
O corte de chapas de metal é realizado por meio de forças de cisalhamento aplicadas na chapa
pelos dois cantos de corte da ferramenta. Essas forças criam tensões internas que, ao ultrapassarem
o limite de resistência ao cisalhamento do material, provocam a ruptura e por fim a separação.
Essa operação é realizada fundamentalmente em três etapas:
• deformação plástica;
• redução de área;
• fratura.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Corte
Dependendo da complexidade do perfil a ser cortado, o corte pode ser feito em uma única etapa ou
em várias etapas até chegar ao perfil final. Isso determina também os vários tipos de corte que podem
ser executados:
Corte
simples
Entalhe Puncionamento
Corte
parcial
Recorte
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Dobramento
Como seu nome indica, consiste em obter uma peça formada por uma ou mais dobras de uma chapa
plana. Para isso é utilizada uma ferramenta denominada estampo de dobra.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Dobramento
Em toda e qualquer operação de dobramento, o material sofre deformações além do seu limite
elástico. No lado externo há um esforço de tração, o metal se alonga e há uma redução de
espessura. No lado interno, o esforço é de compressão.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Dobramento
E para obter os variados formatos que o dobramento proporciona, realizam-se as seguintes
operações:
Dobramento Anel aberto ou fechado
Nervuramento Corrugamento
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Repuxo
Essa operação tem como finalidade produzir peças em forma de recipiente, como canecas, caixas e
tubos obtidos pela deformação da chapa, a golpes de prensa e empregando ferramental especial
denominado estampo de repuxo.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
2.3 Operações de estampagem
Repuxo
Outros detalhes:
• Reestampagem;
• Controle de folgas;
• Acabamento da ferramenta;
• Lubrificação.
• Ensaios de embutimento;
• Ensaio Erichsen;
• Ensaio Olsen.
Controle de Qualidade
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
3 Controle de Qualidade
Para evitar possíveis falhas de material durante o processo de estampagem, foram desenvolvidos
ensaios normalizados que têm a finalidade de verificar, de maneira qualitativa, o desempenho de
determinada matéria-prima na estamparia.
São conhecidos como ensaios de embutimento. Eles permitem deformar o material quase nas
mesmas condições obtidas na operação de produção propriamente dita, só que de maneira
controlada, para minimizar a variação nos resultados.
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
3.1 Ensaios de embutimento
Principais etapas
Fixação Pressão Análise
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
3.1 Ensaios de embutimento
Máquina específica para ensaios de embutimento
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
3.1 Ensaios de embutimento
Ensaio Erichsen
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
3.1 Ensaios de embutimento
Ensaio Erichsen
Índice Erichsen
Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira”
3.1 Ensaios de embutimento
Ensaio Olsen
• Considerações finais;
• Resumo geral;
• Pontos relevantes;
• Destaques.
Conclusão

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Conformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilação
 
Estampagem - Grupo 05
Estampagem - Grupo 05Estampagem - Grupo 05
Estampagem - Grupo 05
 
Processo de Trefilação
Processo de TrefilaçãoProcesso de Trefilação
Processo de Trefilação
 
Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
 
Caracteristicas do Processo de Fundição
Caracteristicas do Processo de FundiçãoCaracteristicas do Processo de Fundição
Caracteristicas do Processo de Fundição
 
Trabalho 4 fluidos de corte
Trabalho 4   fluidos de corteTrabalho 4   fluidos de corte
Trabalho 4 fluidos de corte
 
Trefilação
TrefilaçãoTrefilação
Trefilação
 
06 - fresagem
06  - fresagem06  - fresagem
06 - fresagem
 
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
 
Processos de conformação parte i
Processos de conformação   parte iProcessos de conformação   parte i
Processos de conformação parte i
 
Forjamento
ForjamentoForjamento
Forjamento
 
Ajustagem mecânica
Ajustagem mecânicaAjustagem mecânica
Ajustagem mecânica
 
U00 processos de usinagem (visão geral)
U00   processos de usinagem (visão geral)U00   processos de usinagem (visão geral)
U00 processos de usinagem (visão geral)
 
Forjamento
ForjamentoForjamento
Forjamento
 
01 fluidos de corte
01 fluidos de corte01 fluidos de corte
01 fluidos de corte
 
Conformação mecânica
Conformação mecânicaConformação mecânica
Conformação mecânica
 
Seminário defeitos de fundição
Seminário defeitos de fundiçãoSeminário defeitos de fundição
Seminário defeitos de fundição
 
Cap 7 dobramento
Cap 7   dobramentoCap 7   dobramento
Cap 7 dobramento
 
Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)
 
Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânico
 

Semelhante a Processos de Conformação Mecânica

aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfaula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfComprasVariedades
 
Conformação mecânica apresentação.
Conformação mecânica apresentação.Conformação mecânica apresentação.
Conformação mecânica apresentação.Vitor Paese
 
ESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptx
ESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptxESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptx
ESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptxengroqueusinagem
 

Semelhante a Processos de Conformação Mecânica (8)

Corte e dobra
Corte e dobraCorte e dobra
Corte e dobra
 
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfaula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
 
Processos de Manufatura.pptx
Processos de Manufatura.pptxProcessos de Manufatura.pptx
Processos de Manufatura.pptx
 
Tst aula 03
Tst   aula 03Tst   aula 03
Tst aula 03
 
In tec 036_manual.tt
In tec 036_manual.ttIn tec 036_manual.tt
In tec 036_manual.tt
 
Conformação mecânica apresentação.
Conformação mecânica apresentação.Conformação mecânica apresentação.
Conformação mecânica apresentação.
 
Laminacao 3D3A
Laminacao  3D3ALaminacao  3D3A
Laminacao 3D3A
 
ESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptx
ESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptxESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptx
ESTAMPAGEM, ferramentas de corte dobra e repuxo.pptx
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 

Processos de Conformação Mecânica

  • 1. Processos de Conformação Mecânica – Estampagem Integrantes: Fábio, Lucas G., Osnen, Paulo e William Orientador: Prof. Antônio Abrão Marquês Turma: 3D3B – Técnico em Mecânica
  • 2. Visão Geral 1. Introdução; 2. Estampagem; 3. Controle de qualidade; 4. Conclusão.
  • 4. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 1.1 Conformação mecânica Nas aplicações que exigem altas resistências à tração e ductilidade, a estrutura de um metal obtido por fundição pode não ser a mais adequada. É o caso de perfis estruturais, eixos, chapas que serão conformadas, fios, cabos etc. Para conseguir características mais compatíveis com esses tipos de aplicação, aplicam-se outros processamentos aos metais, caracterizados pela utilização de pressão. Esse tipo de técnica tem duas finalidades: • obter o metal na forma desejada; • melhorar suas propriedades mecânicas.
  • 5. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 1.1 Conformação mecânica Conformação mecânica é um conjunto de processos em que se aplica uma força externa à matéria-prima, obrigando-a a adquirir determinada forma por deformação plástica. Em outras palavras, processos que exploram a deformabilidade plástica dos materiais.
  • 6. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” Tais processos alteram a geometria do material através de forças aplicadas por ferramentas adequadas. Em função da temperatura e do material utilizado, a conformação por ser classificada como trabalho a quente ou a frio. 1.1 Conformação mecânica Metal aquecido Força externa aplicada Temp. Ambiente Força externa aplicada
  • 7. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 1.1 Conformação mecânica Conformação mecânica a quente • não altera a dureza e melhora a ductilidade do metal; • é mais fácil e rápido, pois exige máquinas de potência menor para sua realização; • o metal pode ser forçado em formas extremas quando quente; • devido as temperaturas elevadas, tolerâncias rigorosas não podem ser mantidas. Conformação mecânica a frio • costuma ser precedido pelo trabalho a quente; • tolerâncias rigorosas, bom acabamento e boas propriedades mecânicas; • efetuado acima do limite de escoamento do material para que a deformação seja permanente; • as máquinas para execução de trabalhos a frio devem exercer forças muito maiores que as projetadas para trabalho a quente, portanto devem ser mais robustas.
  • 8. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 1.1 Conformação mecânica Os processos de conformação mecânica para produção de peças metálicas podem ser classificados em cinco grandes grupos: • Laminação; • Extrusão; • Trefilação; • Forjamento; • Estampagem.
  • 9. • Definição; • Vantagens e desvantagens; • Operações de estampagem; • Corte; • Dobramento; • Repuxo. Estampagem
  • 10. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.1 Definição Por estampagem, entende-se o processo da fabricação pelo corte ou deformação de chapas, com a finalidade de obter peças com características geométricas próprias. É um processo de deformação plástica do metal para conformar uma peça. Emprega-se a estampagem para fabricar peças com paredes finas, feitas de chapas de diversos metais e ligas.
  • 11. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.2 Vantagens e desvantagens Vantagens • alta produção (400 a 50 mil peças/hora); • reduzido custo por peça, em comparação com o processo de usinagem; • acabamento bom, pois não necessita processamento posterior; • maior resistência das peças em comparação com outras obtidas por usinagem, em que são cortadas as fibras de laminação do metal. Desvantagens A desvantagem no processo de estampagem é o alto custo do ferramental, que só pode ser amortizado se a quantidade de peças a produzir for elevada.
  • 12. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem As operações de estampagem são realizadas por meio de prensas que podem ser mecânicas ou hidráulicas, dotadas ou não de dispositivos de alimentação automática das chapas, tiras cortadas, ou bobinas. A seleção de uma prensa depende: • do formato, tamanho e quantidade de peças a serem produzidas; • ferramental que será usado; • prensas mecânicas são usadas nas operações de corte, dobramento e estampagem rasa; • as prensas hidráulicas são mais usadas na estampagem profunda. Prensas
  • 13. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem
  • 14. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem
  • 15. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Na estampagem, além das prensas, são usadas ferramentas especiais chamadas estampo que se constituem basicamente de um punção (ou macho) e uma matriz. Essas ferramentas são classificadas de acordo com o tipo de operação a ser executada. Assim sendo, existem três operações de estampagem: • Corte; • Dobramento; • Repuxo. Ferramentas
  • 16. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Corte O corte de chapas de metal é realizado por meio de forças de cisalhamento aplicadas na chapa pelos dois cantos de corte da ferramenta. Essas forças criam tensões internas que, ao ultrapassarem o limite de resistência ao cisalhamento do material, provocam a ruptura e por fim a separação. Essa operação é realizada fundamentalmente em três etapas: • deformação plástica; • redução de área; • fratura.
  • 17. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Corte Dependendo da complexidade do perfil a ser cortado, o corte pode ser feito em uma única etapa ou em várias etapas até chegar ao perfil final. Isso determina também os vários tipos de corte que podem ser executados: Corte simples Entalhe Puncionamento Corte parcial Recorte
  • 18. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Dobramento Como seu nome indica, consiste em obter uma peça formada por uma ou mais dobras de uma chapa plana. Para isso é utilizada uma ferramenta denominada estampo de dobra.
  • 19. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Dobramento Em toda e qualquer operação de dobramento, o material sofre deformações além do seu limite elástico. No lado externo há um esforço de tração, o metal se alonga e há uma redução de espessura. No lado interno, o esforço é de compressão.
  • 20. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Dobramento E para obter os variados formatos que o dobramento proporciona, realizam-se as seguintes operações: Dobramento Anel aberto ou fechado Nervuramento Corrugamento
  • 21. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Repuxo Essa operação tem como finalidade produzir peças em forma de recipiente, como canecas, caixas e tubos obtidos pela deformação da chapa, a golpes de prensa e empregando ferramental especial denominado estampo de repuxo.
  • 22. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 2.3 Operações de estampagem Repuxo Outros detalhes: • Reestampagem; • Controle de folgas; • Acabamento da ferramenta; • Lubrificação.
  • 23. • Ensaios de embutimento; • Ensaio Erichsen; • Ensaio Olsen. Controle de Qualidade
  • 24. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 3 Controle de Qualidade Para evitar possíveis falhas de material durante o processo de estampagem, foram desenvolvidos ensaios normalizados que têm a finalidade de verificar, de maneira qualitativa, o desempenho de determinada matéria-prima na estamparia. São conhecidos como ensaios de embutimento. Eles permitem deformar o material quase nas mesmas condições obtidas na operação de produção propriamente dita, só que de maneira controlada, para minimizar a variação nos resultados.
  • 25. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 3.1 Ensaios de embutimento Principais etapas Fixação Pressão Análise
  • 26. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 3.1 Ensaios de embutimento Máquina específica para ensaios de embutimento
  • 27. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 3.1 Ensaios de embutimento Ensaio Erichsen
  • 28. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 3.1 Ensaios de embutimento Ensaio Erichsen Índice Erichsen
  • 29. Centro Paula Souza ETEC “Aristóteles Ferreira” 3.1 Ensaios de embutimento Ensaio Olsen
  • 30. • Considerações finais; • Resumo geral; • Pontos relevantes; • Destaques. Conclusão