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LITERATURA
Prof. Geferson Araujo
Turma 101
P1
O que é Literatura?
ETAPAS CONCEITOS e RELAÇÕES:
CONSTRUÇÃO
• Conotação e Denotação;
• Texto literário e Não Literário;
• Literatura e a História;
• Palavra;
•Relações Dialógicas e
•Relação texto, autor e leitor.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
C. F. TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei; (...)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato;(...)
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, (...)
Onomatopéia
Significado de Onomatopéia
s.f. Vocábulo que procura imitar
determinados sons ou ruídos naturais.
Não é uma reprodução fiel do som ou
ruído, mas sua interpretação
aproximada com os sons existentes
em uma língua. Geralmente, é um
monossílabo repetido, com alteração
vocálica ou não. O "fru-fru" de um
vestido, o "zum-zum" da abelha e o
"tic-tac" do relógio são exemplos de
onomatopéia. O termo vem de duas
palavras gregas que significam criar
um nome.
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
Mors – Amor (Antero de Quental)
1842-1891
Lua cheia
Boião de leite
que a noite leva
com mãos de treva,
pra não sei quem beber.
E, que, embora levado
muito devagarinho,
vai derramando pingos brancos pelo caminho.
CASSIANO RICARDO. Poesias completas.
Rio de Janeiro, J. Olympio, 1957. p. 135.)
A conotação remete para as ideias e as associações que se
acrescentam ao sentido original de uma palavra ou
expressão, para completá-las ou precisar a sua correta
aplicação num dado contexto. Por outras palavras, tudo aquilo
que podemos atribuir a uma palavra para além do seu sentido
imediato e dentro de certa lógica discursiva entra no domínio
da conotação – SENTIDO FIGURADO.
A denotação é aquilo a que uma palavra ou expressão se
aplica no seu texto. Normalmente, opõe-se à conotação. a
palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no
dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente –
SENTIDO LITERAL.
Linguagem Informativa - objetiva, apresentando dados precisos
como, por exemplo, datas e nome de escritores. Trata-se de
uma linguagem direta e impessoal. Não há nenhum tipo de
exploração de imagens ou figuras de linguagem.
Linguagem Subjetiva - multiplicidade de significações, opondo-
se a linguagem informativa..
DENOTAÇÃO - É a linguagem informativa, comum a todos.
Tem por objetivo expressar um conhecimento prático,
científico. Neste tipo de linguagem, as palavras são sempre
empregadas em sentido real.
CONOTAÇÃO - É a linguagem afetiva, individual e subjetiva.
Tem por objetivo a apreciação estética. Apresenta o uso da
palavra no seu sentido figurado ou poético.
Texto literário e Não Literário
S. Mateus, 10 de Setembro de 2002
Meu caro Hugulino:
Bem sei que é mais moderno enviar um e-mail, mas nem tu tens
Internet, nem eu perdi a mania de escrever cartas. E, depois, tempo é o
que não me falta.
Indo directamente ao que interessa: a festa é no dia 5 de Outubro,
na casa das tulipas como da outra vez. Presentes, entre outras vão
estar a Pezinhos-de-lã, a Lô Proveta, a Sidónia dos caracóis e, claro
está, aquela por quem tanto suspiras. É preciso enviar-te um convite?
Há actividades surpresa, e eu hei-de descobrir onde o meu avô
guarda a chave da despensa. O resto ficará, como sempre, dependente
da imaginação de cada um.
E pronto. Sei que não és de muitas leituras. Fico-me por aqui,
embora isto pareça mais um telegrama do que uma carta.
Um grande abraço do sempre teu amigo,
Joaquim
P.S.:
Traz aquela tua vizinha morena.
Chegam cartas. Chegam pedaços do meu país.
Chegam vozes. Chega um silêncio que me diz as revoltas as
lágrimas os
cansaços.
Chegam palavras que me apertam nos seus braços.
Chegam notícias do meu país.
………
Chegam palavras com guitarras de Lisboa.
Chegam palavras que me sentam a sua mesa para falar das
nossas coisas: trigo
e tristeza. Trevo e sal.
Chegam palavras que me trazem vinho e broa.
Chegam palavras que me trazem Portugal.
CORREIO - Manuel Alegre
Débora Falabella engata namoro com Daniel Alvim
11/02/2011 15h00 • Thiago Manholer
Separada do músico Chuck Hipólito desde o fim do ano de
2010, a atriz Débora Falabellaparece ter engatado um
romance sério com o ator Daniel Alvim, ex-namorado das
atrizesPaula Burlamaqui e Mel Lisboa. Segundo a
colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, amigos
garantiram que o clima entre eles é de total paixão.
Atualmente, Débora faz parte do elenco da novela das
sete Ti-ti-ti, da Globo.
Tanto do meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio,
O mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto, um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.
Estando em terra, chego ao céu voando,
Numa hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar uma hora.
Se me pergunta alguém por que assim ando
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha senhora.
Luís de Camões
O texto não literário é informativo, objetivo. Ele apresenta uma
linguagem denotativa, direta e impessoal. Está preso à
realidade, a algo que pode ser comprovado como verdade. A
nossa comunicação de todos os dias, ou seja, a nossa fala do
cotidiano, com nossos amigos, com nossa família ou no nosso
trabalho, é um exemplo de texto não literário. São textos que
visam, apenas, a informação e a ação.
O Texto Literário distingue-se, nomeadamente, pelo facto de
transformar a realidade, servindo-se dela como modelo para a
arquitetar mundos “fantásticos”, que só existem textualmente e
que se estabelecem através da metáfora, da caricatura, da
alegoria e pela verossimilhança. Residindo aqui a ficcionalidade
patente no Texto Literário. Este é o elemento que mais o
diferença do Texto Não Literário.
TEXTO LITERÁRIO
- TEM FUNÇÃO ESTÉTICA
- SUA RELEVÂNCIA SE DÁ NO PLANO DA EXPRESSÃO;
NÃO IMPORTA APENAS O QUE SE DIZ, MAS COMO SE
DIZ
- É INTANGÍVEL, ISTO É, NÃO PODE TER SEUS TERMOS
SUBSTITUÍDOS OU SUA ORDEM ALTERADA; ELE É
INTOCÁVEL, NÃO PERMITINDO SEQUER SER
RESUMIDO
- É CONOTATIVO, OU SEJA, CRIA SIGNIFICADOS NOVOS
- SUA LINGUAGEM É PLURISSIGNIFICATIVA, ISTO É,
BUSCA REMETER A VÁRIOS SIGNIFICADOS PARA OS
TERMOS QUE USA
TEXTO NÃO-LITERÁRIO
- TEM FUNÇÃO UTILITÁRIA
- SUA RELEVÂNCIA SE DÁ NO PLANO DA
MENSAGEM
- PODE SER RESUMIDO, SEM PREJUÍZO DE SEU
CONTEÚDO OU PLANO DE EXPRESSÃO
- É DENOTATIVO, OU SEJA, REFERENCIAL,
ASPIRANDO A SER O MAIS INFORMATIVO
POSSÍVEL
- SUA LINGUAGEM BUSCA TRANSMITIR UM
ÚNICO SIGNIFICADO PARA OS TERMOS QUE
EMPREGA
TEXTO
LITERÁRIO
FALANTE
ESCRITOR
OUVINTE
LEITOR
DISCURSO
RELAÇÕES DIALÓGICAS
Seleção e Combinação:
Processo de escolha, no qual as opções assumidas
delineiam os valores, a ideologia que preside a
produção de discurso. Por isso, é fundamental o
leitor perceber, no texto, quem fala e para quem fala.
Ao produzir um texto, o autor escolhe e combina o
que vai escrever. Aquilo que ele pretende dizer é o
que vai estar inserido na voz do narrador. Dessa
forma, o texto expõe as opções assumidas e encobre
as rejeitadas.
DISCURSO
LITERÁRIO
DISCURSO
HISTÓRICO
X
A HISTÓRIA é a vida de cada um de nós. Todos os dias
escrevemos a história com nossos atos e valores.
A LITERATURA se apropria desses atos e valores que
formam as sociedades de diferentes épocas para dar vida às
personagens dentro dos mais diversos contextos. Por isso, a
LITERATURA, considerada, por muitos, como arte da
palavra, pode ser conceituada como um tipo de discurso que
tenta dar conta da história.
Assim como a música, a pintura e a dança, a Literatura é
considerada uma arte. Através dela temos contato com um
conjunto de experiências vividas pelo homem sem que seja
preciso vivê-las.
A Literatura é um instrumento de comunicação, pois
transmite os conhecimentos e a cultura de uma
comunidade. O texto literário nos permite identificar as
marcas do momento em que foi escrito.
As obras literárias nos ajudam a compreender nós mesmos,
as mudanças do comportamento do homem ao longo dos
séculos, e a partir dos exemplos, refletir sobre nós
mesmos.
Ao final dessa aula:
1. Aprendemos a diferença entre texto literário e não
literário;
2. Conhecemos as características do texto literário;
3. Reconhecemos a literatura como um tipo de
discurso.
4. Entendemos a relação autor – texto – leitor.

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O que é Literatura? Conceitos e Relações Fundamentais

  • 2. O que é Literatura?
  • 3. ETAPAS CONCEITOS e RELAÇÕES: CONSTRUÇÃO • Conotação e Denotação; • Texto literário e Não Literário; • Literatura e a História; • Palavra; •Relações Dialógicas e •Relação texto, autor e leitor.
  • 4. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO C. F. TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; (...) IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;(...) IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, (...)
  • 5. Onomatopéia Significado de Onomatopéia s.f. Vocábulo que procura imitar determinados sons ou ruídos naturais. Não é uma reprodução fiel do som ou ruído, mas sua interpretação aproximada com os sons existentes em uma língua. Geralmente, é um monossílabo repetido, com alteração vocálica ou não. O "fru-fru" de um vestido, o "zum-zum" da abelha e o "tic-tac" do relógio são exemplos de onomatopéia. O termo vem de duas palavras gregas que significam criar um nome.
  • 6. Esse negro corcel, cujas passadas Escuto em sonhos, quando a sombra desce, E, passando a galope, me aparece Da noite nas fantásticas estradas, Donde vem ele? Que regiões sagradas E terríveis cruzou, que assim parece Tenebroso e sublime, e lhe estremece Não sei que horror nas crinas agitadas? Um cavaleiro de expressão potente, Formidável, mas plácido, no porte, Vestido de armadura reluzente, Cavalga a fera estranha sem temor: E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!" Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!" Mors – Amor (Antero de Quental) 1842-1891
  • 7. Lua cheia Boião de leite que a noite leva com mãos de treva, pra não sei quem beber. E, que, embora levado muito devagarinho, vai derramando pingos brancos pelo caminho. CASSIANO RICARDO. Poesias completas. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1957. p. 135.)
  • 8. A conotação remete para as ideias e as associações que se acrescentam ao sentido original de uma palavra ou expressão, para completá-las ou precisar a sua correta aplicação num dado contexto. Por outras palavras, tudo aquilo que podemos atribuir a uma palavra para além do seu sentido imediato e dentro de certa lógica discursiva entra no domínio da conotação – SENTIDO FIGURADO. A denotação é aquilo a que uma palavra ou expressão se aplica no seu texto. Normalmente, opõe-se à conotação. a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente – SENTIDO LITERAL.
  • 9. Linguagem Informativa - objetiva, apresentando dados precisos como, por exemplo, datas e nome de escritores. Trata-se de uma linguagem direta e impessoal. Não há nenhum tipo de exploração de imagens ou figuras de linguagem. Linguagem Subjetiva - multiplicidade de significações, opondo- se a linguagem informativa..
  • 10. DENOTAÇÃO - É a linguagem informativa, comum a todos. Tem por objetivo expressar um conhecimento prático, científico. Neste tipo de linguagem, as palavras são sempre empregadas em sentido real. CONOTAÇÃO - É a linguagem afetiva, individual e subjetiva. Tem por objetivo a apreciação estética. Apresenta o uso da palavra no seu sentido figurado ou poético.
  • 11. Texto literário e Não Literário S. Mateus, 10 de Setembro de 2002 Meu caro Hugulino: Bem sei que é mais moderno enviar um e-mail, mas nem tu tens Internet, nem eu perdi a mania de escrever cartas. E, depois, tempo é o que não me falta. Indo directamente ao que interessa: a festa é no dia 5 de Outubro, na casa das tulipas como da outra vez. Presentes, entre outras vão estar a Pezinhos-de-lã, a Lô Proveta, a Sidónia dos caracóis e, claro está, aquela por quem tanto suspiras. É preciso enviar-te um convite? Há actividades surpresa, e eu hei-de descobrir onde o meu avô guarda a chave da despensa. O resto ficará, como sempre, dependente da imaginação de cada um. E pronto. Sei que não és de muitas leituras. Fico-me por aqui, embora isto pareça mais um telegrama do que uma carta. Um grande abraço do sempre teu amigo, Joaquim P.S.: Traz aquela tua vizinha morena.
  • 12. Chegam cartas. Chegam pedaços do meu país. Chegam vozes. Chega um silêncio que me diz as revoltas as lágrimas os cansaços. Chegam palavras que me apertam nos seus braços. Chegam notícias do meu país. ……… Chegam palavras com guitarras de Lisboa. Chegam palavras que me sentam a sua mesa para falar das nossas coisas: trigo e tristeza. Trevo e sal. Chegam palavras que me trazem vinho e broa. Chegam palavras que me trazem Portugal. CORREIO - Manuel Alegre
  • 13. Débora Falabella engata namoro com Daniel Alvim 11/02/2011 15h00 • Thiago Manholer Separada do músico Chuck Hipólito desde o fim do ano de 2010, a atriz Débora Falabellaparece ter engatado um romance sério com o ator Daniel Alvim, ex-namorado das atrizesPaula Burlamaqui e Mel Lisboa. Segundo a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, amigos garantiram que o clima entre eles é de total paixão. Atualmente, Débora faz parte do elenco da novela das sete Ti-ti-ti, da Globo.
  • 14. Tanto do meu estado me acho incerto, Que em vivo ardor tremendo estou de frio; Sem causa, juntamente choro e rio, O mundo todo abarco e nada aperto. É tudo quanto sinto, um desconcerto; Da alma um fogo me sai, da vista um rio; Agora espero, agora desconfio, Agora desvario, agora acerto. Estando em terra, chego ao céu voando, Numa hora acho mil anos, e é de jeito Que em mil anos não posso achar uma hora. Se me pergunta alguém por que assim ando Respondo que não sei; porém suspeito Que só porque vos vi, minha senhora. Luís de Camões
  • 15. O texto não literário é informativo, objetivo. Ele apresenta uma linguagem denotativa, direta e impessoal. Está preso à realidade, a algo que pode ser comprovado como verdade. A nossa comunicação de todos os dias, ou seja, a nossa fala do cotidiano, com nossos amigos, com nossa família ou no nosso trabalho, é um exemplo de texto não literário. São textos que visam, apenas, a informação e a ação. O Texto Literário distingue-se, nomeadamente, pelo facto de transformar a realidade, servindo-se dela como modelo para a arquitetar mundos “fantásticos”, que só existem textualmente e que se estabelecem através da metáfora, da caricatura, da alegoria e pela verossimilhança. Residindo aqui a ficcionalidade patente no Texto Literário. Este é o elemento que mais o diferença do Texto Não Literário.
  • 16. TEXTO LITERÁRIO - TEM FUNÇÃO ESTÉTICA - SUA RELEVÂNCIA SE DÁ NO PLANO DA EXPRESSÃO; NÃO IMPORTA APENAS O QUE SE DIZ, MAS COMO SE DIZ - É INTANGÍVEL, ISTO É, NÃO PODE TER SEUS TERMOS SUBSTITUÍDOS OU SUA ORDEM ALTERADA; ELE É INTOCÁVEL, NÃO PERMITINDO SEQUER SER RESUMIDO - É CONOTATIVO, OU SEJA, CRIA SIGNIFICADOS NOVOS - SUA LINGUAGEM É PLURISSIGNIFICATIVA, ISTO É, BUSCA REMETER A VÁRIOS SIGNIFICADOS PARA OS TERMOS QUE USA
  • 17. TEXTO NÃO-LITERÁRIO - TEM FUNÇÃO UTILITÁRIA - SUA RELEVÂNCIA SE DÁ NO PLANO DA MENSAGEM - PODE SER RESUMIDO, SEM PREJUÍZO DE SEU CONTEÚDO OU PLANO DE EXPRESSÃO - É DENOTATIVO, OU SEJA, REFERENCIAL, ASPIRANDO A SER O MAIS INFORMATIVO POSSÍVEL - SUA LINGUAGEM BUSCA TRANSMITIR UM ÚNICO SIGNIFICADO PARA OS TERMOS QUE EMPREGA
  • 19. Seleção e Combinação: Processo de escolha, no qual as opções assumidas delineiam os valores, a ideologia que preside a produção de discurso. Por isso, é fundamental o leitor perceber, no texto, quem fala e para quem fala. Ao produzir um texto, o autor escolhe e combina o que vai escrever. Aquilo que ele pretende dizer é o que vai estar inserido na voz do narrador. Dessa forma, o texto expõe as opções assumidas e encobre as rejeitadas.
  • 20. DISCURSO LITERÁRIO DISCURSO HISTÓRICO X A HISTÓRIA é a vida de cada um de nós. Todos os dias escrevemos a história com nossos atos e valores. A LITERATURA se apropria desses atos e valores que formam as sociedades de diferentes épocas para dar vida às personagens dentro dos mais diversos contextos. Por isso, a LITERATURA, considerada, por muitos, como arte da palavra, pode ser conceituada como um tipo de discurso que tenta dar conta da história.
  • 21. Assim como a música, a pintura e a dança, a Literatura é considerada uma arte. Através dela temos contato com um conjunto de experiências vividas pelo homem sem que seja preciso vivê-las. A Literatura é um instrumento de comunicação, pois transmite os conhecimentos e a cultura de uma comunidade. O texto literário nos permite identificar as marcas do momento em que foi escrito. As obras literárias nos ajudam a compreender nós mesmos, as mudanças do comportamento do homem ao longo dos séculos, e a partir dos exemplos, refletir sobre nós mesmos.
  • 22. Ao final dessa aula: 1. Aprendemos a diferença entre texto literário e não literário; 2. Conhecemos as características do texto literário; 3. Reconhecemos a literatura como um tipo de discurso. 4. Entendemos a relação autor – texto – leitor.