O documento lista e descreve alguns dos principais filmes brasileiros da década de 1960, começando por Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, considerado um marco do Cinema Novo brasileiro. Outros filmes notáveis mencionados incluem Terra em Transe, O Bandido da Luz Vermelha, Macunaíma e Vidas Secas.
Por Vittorio Tedeschi: uma 'Sexta-feira 13' cara para o Estado Islâmico
O cinema nacional na década de 60
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3. Oi, meu nome é Vittorio Tedeschi e, além de empresário no
ramo de mineração, sou um amante de cinema. Vamos falar
sobre o assunto?!
4. Muito antes de se tornar desdém do grande público, o
cinema nacional foi responsável por filmes que não devem
em nada às grandes produções hollywoodianas. Para
comprovar a opinião, preparei uma lista de grandes roteiros
tupiniquins, somente da década de 60. A série de grandes
películas brasileiras começa com um filme de Glauber
Rocha, de 1964: Deus e o diabo na terra do sol.
5. A produção é considerada um marco do cinema novo, no
Brasil, e uma das mais importantes do cinema sul-americano.
O filme retrata a seca e a vida sofrida das famílias do interior
do país, ao contar a história do casal sertanejo Manoel e Rosa.
Outro filme de Glauber Rocha, o famoso Terra em transe,
lançado em 1967, é considerado por críticos como uma
parábola do momento político brasileiro na década de 60.
6. A começar pelas personagens do enredo, metáforas das
vertentes políticas brasileiras, tanto da esquerda, quanto da
direita. Por conta da forte opinião crítica aos dois lados, a
produção não foi bem recebida pelos intelectuais, à época.
7. Um ano depois, em 1968, "O Bandido da Luz Vermelha" se
tornou um clássico do chamado “cinema marginal”. De
gênero policial, e dirigido por Rogério Sganzerla, com
apenas 22 anos, a trama foi inspirada nos crimes de João
Acácio Pereira da Costa, conhecido pelo apelido que dá
nome ao filme.
8. Joaquim Pedro de Andrade foi outro a marcar o seu nome
na galeria de memoráveis quando dirigiu 'Macunaíma' – O
Herói Sem Nenhum Caráter, em 1969. Adaptado do do
romance homônimo de Mario de Andrade, a história conta as
aventuras de uma anti-herói que tem a cara do típico
"malandro" brasileiro.
9. Já quanto ao gênero drama, Vidas
secas, inspirado no grande livro de
Graciliano Ramos, ganhou vida nos
cinemas por Nelson Pereira dos
Santos. Lançado em 1963, o filme
retrata questões sociais do país e foi
o única representante brasileiro no
British Film Institute, galeria com 360
dos mais importantes filmes mundiais.