1. c h a m a d o c a r m o . b l o g s p o t . c o m
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A v s o s
ChAMADO CARMO
DE VIANA DO CASTELO
12 Solenidade da Ascensão do Senhor.
13 Festa de Nossa Senhora de Fátima.
09 Festa de São Matias, Apóstolo.
15 17:45h | Reunião do Grupo de Oração.
16 Memória S. Simão Stock (1170 (?) - 1265.
19 Solenidade do Pentecostes.
SOLENIDADE DA ASCENÇÃO
MAIO 12 2013
NS 188
A Palavra
DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE (26 DE MAIO)
• Provérbios 8:22-31.
• Salmo 8:4-9.
• Romanos 5:1-5.
• João 16:12-15.
Oração
LITURGIA DAS HORAS
• Semana III do Saltério
POR TERRAS DE ÁVILA
«A manhã brindou-nos com um lindo sol
e flocos mínimos de neve caindo.
Bom dia! bom dia! – diziam os sorrisos
francos. A casa natal de Santa Teresa
esperava-nos. O nosso coração de
peregrinos atribulados encontravam eco
nas palavras da Santa: Nada te turbe…
E no local onde nasceu a Santa rezámos
as Laudes. Orámos, interiorizámos
passagens da sua vida, deixámo-nos
inebriar. Percorremos o Museu repleto de
documentos de uma História de Vida
fascinante. Transpostas as maravilhosas
muralhas de Ávila fomos à procura do
Carmelo da Encarnação.»
Maria Gagliardini | PORTO
Ecos da Peregrinação Carmelitana
a Ávila e Segóvia
POR TERRAS DE SEGÓVIA
«E chegou o Domingo com suaves
pedacinhos de neve a tocarem o chão,
como se o Céu quisesse branquear as
nossas vestes. Sim, a neve fez-nos
sorrir e até abrir as mãos para a
receber, numa alegria de comunhão com
o Invisível que nos tocava, meigamente.
De novo, às voltas pela linda cidade de
Segóvia, com as suas belíssimas
construções de toque medieval,
catedral e outros edifícios rendilhados e
majestosos, com o frio a bater-nos na
cara. Enfim, por fim, lá conseguimos
chegar ao Carmelo de San José de
Segóvia, nona fundação de S. Teresa de
Jesus, e, aí, celebrar a Eucaristia.»
Maria da Anunciação | BARCELOS
PEREGRINAÇÕES
Ao Menino Jesus, dia 2 de Junho.
A Fátima, dias 6 e 7 de Julho.
Inscreva-se na portaria do Convento.
PEREGRINAR
é uma forma de procurar, uma
forma de avançar, de prescrutar
o horizonte, essa linha onde o
céu e a terra se tocam!
Olhos na terra
como no céu!
2. Olhos na terra como no céu!
Este domingo é o Domingo da Ascenção do Senhor.
Com a Ascensão de Jesus fecha-se o ciclo do Mistério Pascal (Morte, Ressurreição, Ascensão). Jesus
volta para a glória do Pai. E onde uns sentem distanciamento, afastamento e fuga, outros veem mais
proximidade, pois o Senhor Jesus encontra-se agora no mais íntimo de cada discípulo.
O nascimento de Jesus é a sua primeira humilhação. A sua morte é a suprema humilhação. Tendo
subido para Jerusalém a fim de morrer dando a vida, é lógico que suba para a direita do Pai a fim de
ser coroado após tantas humilhações.
Jesus volta ao Pai, a Igreja começa a caminhar de olhos na terra como no céu.
À Ascensão do Senhor corresponde ao início
da caminhada da Igreja. Terminado o tempo
de Jesus na terra começa o tempo da Igreja
operar na história adjuvada pelo Espírito
Santo «que vos recordará todas as coisas». E
assim como Jesus foi luz dos povos, assim a
Igreja agora é enviada para o seio de todos
os povos para ser luz de todas as nações e
anuncair a salvação até aos confins da terra.
Depois da Ascensão do Senhor os Apóstolos
regressam a Jerusalém e ficaram em oração.
Parece contraditório, pois tinham recebido a
ordem ou envio do Senhor: Ide a todas as
nações e baptizai; porém, faltava ainda
receber a força do alto, o Espírito Santo que
animara Jesus na sua missão. E assim como
anteriormente rezava o Senhor antes de se
pôr em anúncio e missão, assim também a
Igreja ora agora antes de partir.
Jerusalém ficou para trás, a Roma dos
imperadores também. A Igreja chegou à
periferia do mundo. O fermento está já no
meio da massa, falta que levede. Exige-se
agora que brilhe em nós a luz da fraternidade,
do amor e da justiça que provam
pertencermos ao Senhor e ser Ele o
verdadeiro Senhor da História e da Glória!
Ala, fora do ninho! Toca a caminhar!
Aqueles que em seus dias souberam caminhar
com o Senhor Jesus hão-de agora saber
caminhar animados pelo Espírito Santo.
Aqueles que em seus dias souberam recolher
o testemunho da doação absoluta de Jesus,
hão-de agora servir os seus irmãos propondo
ao mundo o projecto libertador de Jesus.
Ao concluir o seu Evangelho São Lucas regista
as palavras de despedida de Jesus, e alude à
alegria dos discípulos por que, afinal, não
partem sozinhos a anunciar.
E assim, quele que inaugurou caminhos de
paz e de fraternidade como até então
ninguém tinha feito, inaugura agora um
caminho novo entre a terra e o céu. Sim,
Aquele que subiu o caminho do Calvário é o
que sobe o caminho da Glória.
E assim Jesus, assim nós.
Nós reconhecemos o seu caminho e as suas
pegadas e é esse reconhecimento que nos faz
caminhar os caminhos do mundo e fará um
dia empreender as vias do céu! Ele chamou-
nos a segui-lo e nós segui-lo-emos!
Conta-se que a primeira igreja construída no
Monte das Oliveiras tinha, em memória da
Ascensão, uma abertura no tecto para que se
visse o céu. Essa igreja já não existe, como
também não pode existir em nós a tentação
de só olhar o céu (à espera do regresso
prometido de Jesus) ou só olharmos o pó dos
caminhos como se em nós não florescesse
continuamente um horizonte de esperança.
No Pai nosso rezamos: [Seja feita a vossa
vontade] Assim na terra como no céu.
Andem, pois, nossos olhos na terra como no
céu. Ou seja, assim como os olhos andam
postos nas preocupações do mundo, assim
devam andar nas alegrias do céu. E
poderemos dizer mais: andemos os caminhos
da terra na esperança de trilhar os de Jesus,
no céu. Andemos com os pés bem assentes
na terra sem nos evadirmos deste mundo,
mas comprometendo-nos com ele. (E mais
agora que é tão duro viver nele: Não se diz já
por aí que a próxima geração será a primeira
a viver pior que a de seus pais?)
Mas como será sempre muito pouco o que
por nós mesmos poderemos fazer sem olhar
o céu, caminhemos também de olhos no céu,
olhando o horizonte de plenitude a que Deus
nos chama. Olhar o céu é contemplar a
promessa de Deus, aquela plenitude onde
Jesus já enxertou a nossa humanidade.
Mas nem só céu, nem só terra. Mas terra
amassada com fermento de céu. É para isso
que servem os olhos cristãos. Nós que
aprendemos a caminhar com o Peregrino que
passou fazendo o bem à terra, procuremos
encher de esperança de céu os nossos olhos.
Também um dia os caminhos da glória serão
nossos: é essa cálida esperança que Jesus nos
convida a verter sobre os problemas e as frias
noites do mundo. Não aprendemos nós na
infância a caminhar com Aquele que passou
entre nós fazendo apenas o bem?