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SUBSÍDIO
CELEBRATIVOPARA
OSJOVENS
1
SUBSÍDIO CELEBRATIVO PARA OS JOVENS
Eaí?Tchê
#Em Missão
Palavras-chave: Acolhida. Cuidado. Compromisso.
Apresentação
A juventude do Rio Grande do Sul coloca-se em espírito celebrativo pelos passos dados
Pós-JMJ/Rio 2013. O Projeto #EmMissão impulsiona as juventudes durante este biênio
(2014-2015); é a hora de celebrar a caminhada feita com o evento Bote Fé, a realizar-
se nos dias 31 de outubro e 1° de novembro de 2015, em Porto Alegre.
Motivados pelo programa BOTE FÉ, vamos celebrar a caminhada feita e continuar
mobilizando novas iniciativas missionárias. O Bote Fé é um conjunto de ações que une
a Igreja, o Poder Público e a sociedade civil numa atividade celebrativa, formativa,
cultural e social.
O acolhimento da mensagem do Papa Francisco durante a JMJ/Rio, que ainda ressoa
nos corações da juventude: “Ide, sem medo, para servir!”. Além disso, o Ano dedicado
a Vida Religiosa Consagrada, decretado pelo Papa, os 300 anos do encontro da imagem
de Nossa Senhora Aparecida, nas águas do Rio Paraíba e o Ano da Paz, promovido pela
CNBB, são motivadores desse processo.
O mandato recebido de Jesus Cristo, mediado pelo Papa, em comunhão com toda a
Igreja da América Latina, da Igreja do Brasil em consonância com as Diretrizes Gerais
da Ação Evangelizadora e os documentos 85 e 100 da CNBB impulsiona a continuar a
missão.
Portanto, este subsídio on-line pretende ser uma ajuda para a promoção de ações
missionárias nas Arqui/Dioceses, paróquias, comunidades, grupos. O mesmo traz
indicações gerais, deixando a liberdade para cada local adaptar de acordo com sua
realidade. São três encontros celebrativos a partir dos eixos norteadores: ACOLHIDA,
CUIDADO e COMPROMISSO.
2
PRIMEIRO ENCONTRO
Bote Fé na acolhida – Lugar Bíblico Belém
“Vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu
o que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2, 15b).
Ambiente
- Preparar o ambiente em círculo com recortes de jornais e revistas que falam de acolhida,
junto com as fitas coloridas, símbolo do Bote Fé; também trazer no ambiente a vela, a Bíblia e
objetos que lembrem a caminhada do grupo;
- Preparar dois espaços, um com elementos que fazem referência ao quente, e outro com
elementos que fazem referência ao frio;
- A equipe que prepara o encontro pode acolher os participantes na entrada, com cantos,
palavras e gestos sinceros de acolhida;
Acolhida
Animador: Com alegria estamos reunidos e nos acolhemos uns aos outros com um
olhar de cuidado e carinho. Ao nos acolher estamos exercendo uma ação missionária
que nos leva a perceber a nossa nobre missão de seguidores do exemplo de Jesus, o
enviado do Pai e acolhido por muitos. Invoquemos a Trindade que nos envolve,
cantando o Sinal da Cruz:
Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, amém (bis).
Animador: Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai infinito e a graça do
Espírito Santo estejam sempre conosco.
Todos: Obrigado, Senhor, pelo vosso imenso amor acolhedor que nos envolve e nos
envia a fazer o bem.
Canto: Eis me aqui, Senhor.
Animador: Iniciamos hoje a percorrer um caminho de oração, reflexão, avaliação,
revisão e celebração pelas ações realizadas durante o Pós Jornada Mundial da
Juventude, promovidas pelas diferentes expressões juvenis realizadas pelas paróquias
do Rio Grande do Sul. Mas damos mais um passo em direção à programação proposta
para esse ano de 2015, tendo presente nesse encontro o Ano dedicado a Vida
Religiosa Consagrada e a preparação para o Bote Fé em Porto Alegre.
O que mais queremos celebrar que aconteceu em nosso grupo?
(parar e refletir em pequenos grupos e depois partilhar)
Animador: Neste primeiro encontro, somos convidados a refletir e rezar sobre a
dimensão do olhar de acolhida. O que pensamos quando ouvimos a palavra
3
ACOLHIDA? Como nos sentimos quando somos acolhidos e acolhemos alguém? Como
acolhemos no dia-a-dia no grupo e fora dele? Como os pais de Jesus foram acolhidos
por ocasião de seu nascimento?
(Tempo para partilha dos sentimentos entre os participantes- podendo ser em duplas ou trios).
Dinâmica
(O coordenador prepara previamente dois ambientes com alguns elementos separados anteriormente.
Um dos ambientes terá uma pequena placa “Espaço Quente”; o outro terá outra placa dizendo “Espaço
Gélido”. No espaço quente terão objetos como cobertores, bebidas e roupas quentes, e outros que o
coordenador julgar que fazem lembrar a sensação de “estar quente”. Por outro lado, no espaço gélido os
objetos terão o objetivo contrário, de causar a sensação de frio. Podendo ser água gelada, gelo, e outros
elementos que causem a mesma sensação)
Animador: Esse é o momento para pensarmos em quais momentos fomos acolhidos,
ou não em nossa vida. E para isso iremos visitar alguns espaços que nos ajudarão a
fazer memória.
(O animador conduzirá o grupo num espaço e depois no outro)
Animador: O primeiro espaço que iremos visitar será o Espaço Gélido. Aqui vamos
observar todos os elementos que estão colocados aqui. Que elementos são esses? O
que eles nos lembram? Quais momentos de nossa vida recordamos? Quais lugares e
pessoas nos vêm à mente?
(Os participantes terão um tempo para chegar ao lugar e “sentir” todos os elementos. Após a partilha, o
grupo segue para o outro espaço)
Animador: O outro espaço que vamos visitar será o Espaço Quente. Vamos olhar os
elementos que estão colocados. O que esses elementos nos fazem sentir? Quais
momentos recordamos? Quais pessoas e lugares nos vem a mente?
(E após a partilha, um bate-papo sobre como foi à experiência e qual a relação desses sentimentos com
ACOLHIDA)
Palavra de Deus
(Lembramos que, assim como em todo nosso processo, continuamos seguindo os passos da Leitura
Orante da Bíblia, que podem ser acompanhados em anexo ao subsídio)
Animador: A Bíblia contém a Palavra de Deus que orienta nossa vida de fé em espírito
de comunidade. O Espírito Santo que inspirou os autores das Sagradas Escrituras é o
mesmo que nos faz acolhê-la e entendê-la. Cantemos:
4
Canto: Vem, Espírito Santo, vem.
Texto Bíblico: Lucas 2, 1-20
Cantar novamente o refrão e fazer a leitura pela segunda vez.
1) O que o texto diz?
(Tempo para que o grupo possa recontar com suas palavras o texto bíblico que ouviu)
2) O que o texto nos diz?
Leitor 1: José e Maria procuravam um lugar, mas não encontraram um ambiente de
acolhida apropriado para o nascimento de Jesus.
Leitor 2: Os pastores que pastoreavam, cuidavam do rebanho, os responsáveis pelas
ovelhas daquela região, pessoas simples, honestas e acolhedoras, ficaram com medo
da luz que os envolveram. Mas o Anjo do Senhor disse-lhes: “Não temais!”.
Leitor 1: Foram às pressas e encontram o recém nascido com seus pais. Nesse
encontro todos ficaram maravilhados. O encontro pessoal e em grupo com Jesus
proporciona alegria. É a “Alegria do Evangelho” que o Papa Francisco fala em suas
pregações.
Leitor 2: Os pastores entusiasmados com o encontro voltaram louvando a Deus por
tudo o que tinham visto e ouvido. Esta é a experiência que somos convidados e
convidadas a vivenciar.
Leitor 1: O que o texto diz para o nosso grupo, hoje?
Canto: Vem, Espírito Santo, vem iluminar.
Leitor 1: Jesus é acolhido com alegria pelos pastores. Os religiosos e religiosas
acolheram com docilidade e alegria seguir Jesus Cristo. Na nossa realidade de
comunidade, a acolhida vai muito além do que dar um bom dia ou um bem vindo. É
aceitar a pessoa do jeito que ela é para introduzi-la no convívio da comunidade para
ela perceber que é tratada como pessoa humana.
Leitor 2: Isso não pelo que a pessoa tem, faz ou a roupa que veste. Acolher é
considerar a pessoa como ser humano respeitado em sua dignidade. Para isso, é
preciso dar-lhe vez e permitir-lhe ter um lugar, dentro do possível de sua realidade,
para ser e se sentir amada e aceita como pessoa.
Leitor 1: A acolhida é uma forte ação missionária, que leva o acolhedor a perceber sua
nobre missão de exercer o papel de seguidor de Cristo.
5
Leitor 2: A acolhida não se limita a dar um prato de comida ou a dar uma informação.
Requer até o sacrifício de contrariar os próprios gostos e dar oportunidade no grupo
de atuação. Isso requer compreensão, espera, incentivar os dons pessoais para o
serviço ao grupo.
Leitor 1: Acolhida também leva a tolerar certos desacertos, corrigindo-os com
compreensão, educação e caridade.
Sugestão: (O animador pode perguntar aos participantes para contar suas experiências de ser acolhido
pela primeira vez no grupo).
3) O que o texto no leva dizer a Deus?
Animador: A partir de tudo que refletimos e rezamos, juntos, o que o texto nos faz
dizer a Deus? Qual a nossa oração em reposta a Deus?
4) Compromisso
Animador: Esse é o momento de fazermos uma breve memória sobre o que sabemos
e/ou vivemos do processo da JMJ 2013 (Bote Fé, Semana Missionária, etc..). Para nós o
que irá simbolizar a continuação deste caminho, neste ano, serão essas fitas coloridas
que estão dispostas em nosso ambiente. Podemos pensar, como vamos celebrar em
nossa comunidade a Vida Religiosa Consagrada em preparação ao Bote Fé em Porto
Alegre?
Oração: Senhor, nós te louvamos e agradecemos pelas nossas experiências de sermos
amados e acolhidos pela vossa misericórdia. Sabemos que a misericórdia é parte
essencial da acolhida. Por isso também te pedimos perdão pela falta de compreensão
e acolhida dos irmãos e das irmãs. Dá-nos provar de vossa bondade e da alegria de
fazer parte da comunidade pela correção fraterna e misericordiosa. Amém.
Pai-Nosso... Ave-Maria e Glória ao Pai.
Animador: Finalizamos o nosso encontro com o desejo de quero mais. Vamos nos
abraçar e pedir e oferecer nosso perdão e acolhida a quem necessitar.
Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Obs.: Definir o próximo encontro e equipe de preparação. Também trazer brinquedos,
fotos, discos, roupas que lembram a sua infância. CDs com músicas que lembram os
anos em que a maioria do grupo estava na infância.
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SEGUNDO ENCONTRO
Bote Fé no cuidado – Lugar Bíblico Nazaré
“Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça,
diante de Deus e diante dos homens” (Lc 2, 52).
Ambiente
- Preparar o ambiente com Bíblia, vela e elementos que lembrem a caminhada o grupo;
- Colocar também no ambiente, as fitas coloridas que representam o caminho do Bote Fé;
- Além disso dispor no ambiente objetos que lembrem a infância (podem ser jogos, brinquedos,
roupas, bolsas, etc..);
- Pesquisar também algumas canções que provavelmente fizeram parte da infância do grupo;
- Organizar o ambiente em círculo.
Acolhida
Animador: Sejamos todos bem-vindos para o nosso segundo encontro celebrativo. A
nossa alegria é contar com a presença de cada um e saber que Deus cuida de nós.
Vamos refletir hoje sobre o cuidado pelo olhar de carinho de Nossa Senhora
Aparecida. Invoquemos a Trindade que nos protege e cuida de nós, cantando o Sinal
da Cruz:
Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, amém (bis).
Animador: Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai infinito e a graça do
Espírito Santo estejam sempre conosco.
Todos: Obrigado, Senhor, pelo vosso imenso amor acolhedor que nos envolve e nos
envia a cuidar das pessoas.
Canto: Tomado pela mão.
Animador: Vamos fazer uma memória do encontro anterior. Qual foi o tema? Quais as
palavras chaves? O que mais marcou e que ideias concretas surgiram durante estes
dias?
(Nesse momento o grupo pode fazer um pequeno cochicho ou diretamente partilhar com todos)
7
Animador: Neste segundo encontro, somos convidados a refletir e rezar sobre a
dimensão do olhar de cuidado. O que pensamos quando ouvimos a palavra CUIDADO?
Como nos sentimos quando prestamos algum cuidado para alguém?
(Tempo para, em silêncio, refletir)
Dinâmica
Animador: Nesse momento voltaremos nossa atenção aos objetos que estão
compondo nosso ambiente. Vamos olhar um pouco, e pensar o que esses objetos
falam para nós? Qual deles mais nos chamou atenção? Que momentos, pessoas e
lugares nos vêm na lembrança?
(Nesse momento o animador conduz o grupo para que reúna-se em duplas, trios ou pequenos grupos
para que conversem sobre as questões. Na hora da partilha, o animador colocará para tocar alguma
música que provavelmente fez parte da infância de cada um. Intercalando música e partilha a cada três
membros do grupo)
Animador: Após a partilha dos momentos de nossa infância, vamos pensar em como
teria sido a infância de Jesus, em Nazaré? Conseguimos imaginar? Quais pessoas,
momentos, lugares, imaginamos que Ele encontrou e conviveu? Por quais pessoas
Jesus foi CUIDADO na sua infância?
(Momento de partilha do grupo sobre as impressões quem têm sobre a infância de Jesus Cristo)
Palavra de Deus – Leitura Orante da Bíblia
Animador: Fiquemos atentos ao comportamento de Jesus junto a sua família.
Acolhamos a Palavra de Deus, cantando:
Canto: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra.
Inunda meu ser, permanece em nós. (2x)
Texto Bíblico: Lucas 2, 41-52
(Ler mais de uma vez – Na segunda vez podendo ser lido um versículo por membros diferentes do grupo)
1) O que o texto diz?
(Tempo para que o grupo possa recontar com suas palavras o texto bíblico que ouviu)
2) O que o texto diz para nós?
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Leitor 1: É um texto chamado “evangelhos da infância”. O evangelista Lucas centra na
figura de Maria, pelo seu olhar de cuidado.
Leitor 2: Para Lucas, os pais de Jesus seguem uma tradição. Ao terminada a festa, eles
começam a viagem de volta, sem notar que o menino não está na caravana.
Leitor 1: O menino é encontrado depois de três dias e a mãe perguntou ao menino:
“Não sabíeis que devo estar na casa de meu pai?”. Será que essa frase poderia ser
entendida assim: ‘Não sabíeis que devo estar cuidando das “coisas” de meu Pai?’.
Leitor 2: Jesus escuta e dialoga com os mestres do seu povo. Como toda criança, ele
escuta e pergunta. Quem sabe tudo ou acha que sabe tudo, não tem mais como
crescer.
Leitor 1: Os pais estão aflitos e desesperados. Só quem teve um filho desaparecido
consegue sentir essa a dor. Noites e dias de procura interminável! Angústia, lágrimas e
cansaço. E quando a criança é localizada, surpresa, alívio e desabafo: ‘Filho, por que
agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos!’.
Leitor 2: O que o texto diz para nosso grupo, hoje?
(Momento de partilha)
Canto: Coração livre
Animador: O que o texto diz para mim? Qual atitude ou palavra chamam atenção?
Jesus nos convida a termos sempre um olhar atento de cuidado e proteção, sobretudo,
aos que estão mais próximos e necessitados (partilha).
3) O que o texto me leva a dizer a Deus?
(O animador conduz para que sejam feitas orações espontâneas de agradecimento)
Animador: Confiantes, rezemos a Deus, Pai Nosso..., Vinde Espírito Santo...
(Tempo para que o grupo possa recontar com suas palavras o texto bíblico que ouviu)
4) Compromisso
Animador: Neste momento, antes de encerrarmos o nosso grupo, somos convidados a
tomarmos, cada um, uma das fitas coloridas que estão em nosso ambiente e que
simbolizam toda a caminhada rumo ao Bote Fé. E num gesto simbólico de CUIDADO,
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vamos entregar a algum dos nossos companheiros de grupo. Dizendo uma palavra que
o incentive na missão.
(O animador conduz para que todos guardem as fitas, ou coloquem nos pulsos, lembrando que
elas acompanharão cada um até o Bote Fé (em novembro), e que serão o símbolo de que cada
um, com sua história, faz parte de um todo maior que a juventude católica do Rio Grande do
Sul)
Animador: Ainda lembramos que os 300 anos do encontro da imagem de Nossa
Senhora Aparecida, nas águas do Rio Paraíba nos leva a refletir sobre aquela que
anuncia a Boa Nova a partir das águas.
Leitor 1: Maria nos leva a entender que o planeta Terra não passa de um grão de areia
na imensidão do universo. A mulher e o homem são chamados a habitar esta grande
casa, a manter viva a sinfonia da criação, a cuidar, respeitar e conviver com a
pluralidade das formas de vida.
Leitor 1: A grande melodia do universo vem sendo destruída. Aprofundam-se a cada
ano os sinais de devastação. A humanidade, com seu ritmo de devastação, está
consumindo mais do que o planeta pode oferecer. É o início de um processo de
autodestruição.
Leitor 2: O desafio agora é refazer a sinfonia universal. O respeito para com a criação é
respeito ao Criador. Cuidar do planeta não é um slogan, mas um dever da nossa fé e
um dever para com a vida.
Animador: Como tarefa até o próximo encontro vamos avaliar o cuidado que
dispensamos a vida perto de cada um de nós: a família, os amigos, as nascentes d’água
e os rios que abastecem nossas casas.
Bênção
Animador: A luz da família de Nazaré vamos mudar o mundo amando mais nossa
família e o nosso planeta que a nossa casa comum. Que Deus nos abençoe...
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Obs.: E o próximo encontro, quem vai preparar?
10
TERCEIRO ENCONTRO
Bote Fé no compromisso – Lugar Bíblico Cenáculo
“Todos ficaram repletos do Espírito Santo” (At 2, 4a).
Ambiente
- Preparar o ambiente com uma cruz, Bíblia, vela e símbolos do Espírito Santo;
- Colocar no ambiente fotos de eventos da comunidade.
- Organizar o ambiente em círculo.
Acolhida
Animador: Animados pela força do Espírito Santo sejamos todos bem-vindos para o
nosso terceiro encontro celebrativo. A nossa alegria vem do Espírito Santo que mora
em cada um de nós e promove a paz em nossos corações. É Ele que nos une e nos
impulsiona ao compromisso com a missão na vivencia do Ano da Paz. Invoquemos a
Trindade que nos ilumina, cantando o Sinal da Cruz:
Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, amém (bis).
Animador: Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai infinito e a graça do
Espírito Santo estejam sempre conosco.
Todos: Obrigado, Senhor, pelo vosso imenso amor acolhedor que nos envolve e nos
envia a cuidar das pessoas.
Canto: Vem Espírito Santo, vem.
Animador: Em nosso terceiro e último encontro celebrativo somos convidados a abrir
o nosso coração e a mente para a necessidade da continuação da missão, ao nos
comprometermos com a nossa vida e colocar a serviço da comunidade os dons que
Deus nos deu. Sendo verdadeiros(as) promotores da paz.
11
Palavra de Deus – Leitura Orante da Bíblia
Canto: Pela Palavra de Deus, saberemos por onde andar.
Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.
Texto Bíblico: At 2, 1-13
(Cantar o refrão novamente e reler o texto)
1) O que o texto diz?
Animador: Tentemos recontar, com as nossas palavras, o que acabamos de ouvir.
2) O que o texto nos diz?
Animador: O texto que acabamos de ouvir relata a vinda do Espírito Santo sobre os
Apóstolos, no cenáculo. Mas, o que mesmo o texto diz? O Espírito Santo faz parte da
nossa vida pelo Sacramento do Batismo e os dons recebidos na Crisma.
Leitor 1: Pentecostes é o verdadeiro “batismo” da Igreja, pois a Igreja vive da presença
do Espírito Santo, sem o qual ela não teria força e não existiria mais.
Leitor 2: O Espírito Santo se faz presente quando nos reunimos em comunidade: nas
liturgias, em romarias, nas Santas Missões Populares, nas festas de Crisma, vigílias
jovens, nas assembleias pastorais e em tantos momentos especiais da comunidade.
Leitor 1: O Espírito Santo une os fiéis entre si e nasce a Igreja na unidade.
Leitor 2: A Igreja conta com o Espírito Santo. Ele sempre preservou à Igreja o rumo
certo. Apesar dos pecados, que acompanham a condição humana dos discípulos de
Cristo, a Igreja não esmoreceu ao longo da história, porque nela vive e age o Espírito
Santo.
Leitor 1: O que o texto diz para o nosso grupo, hoje?
(Tempo de partilha)
Leitor 2: E para sermos verdadeiramente discípulos do Mestre, que continuam a viver
o seu Sonho, aqui, com a força do Espírito Santo, somos convocados a tomar a cada dia
nossa cruz, para que perdendo nossa vida – aos olhos do egoísmo – poderemos ganhá-
la (cf. Mc 8,35).
Animador: Nesse momento somos convidados a pensar na nossa cruz. Façamos
silêncio para pensar, no nosso caminho para Jerusalém, como vamos vivendo
12
diariamente, nos pequenos e grandes momentos, nossa cruz. Essa que é condição para
que sejamos verdadeiros seguidores de Cristo.
(O animador conduz para que em silêncio o grupo saia pelos ambientes internos e externos, pensando na
sua cruz, e procurando elementos para construí-la concretamente. Depois de um tempo para isso, os
membros do grupo voltam ao círculo e partilham como foi a experiência. O animador ainda faz memória
de quando a Cruz Peregrina esteve em nossas arqui/dioceses, e convida a todos que juntem sua cruz à
Cruz de Cristo, que está ao centro do ambiente)
Animador: E agora, se formos pensar em confeccionar uma cruz que representa nosso
grupo? Nossas experiências? Nossa história? Como seria?
(O animador propõe que da mesma forma, agora juntos, o grupo construa sua cruz, coletiva. Sugestão:
Que a cruz seja apresentada a toda comunidade, na celebração. Firmando também o compromisso da
comunidade com os jovens que estão nesse caminho, e que irão celebrar o Bote Fé, em Porto alegre)
3) O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Animador: O que o texto nos leva a dizer a Deus?
(Tempo para manifestações)
Animador: Com coragem e comprometimento com o anúncio peçamos novamente o
Espírito Santo para sermos corajosos e criativos discípulos missionários de Jesus Cristo.
Invoquemos essa ajuda especial: “Vinde Espírito Santo...”
4) Compromisso
Animador: A proposta é que nesse encontro possamos reafirmar nosso compromisso
com a comunidade à qual pertencemos. É nela que podemos vivenciar a verdadeira
experiência de quem encontra Jesus, se propõe a caminhar na companhia dele, com os
que também decidem ser discípulos e missionários de Cristo. Nosso compromisso
consiste em procurarmos o grupo de crismandos de nossa paróquia.
Leitor 1: Depois de conversarmos com os/as catequistas e crismandos, e também com
nosso paróco, a sugestão é que conversemos com os responsáveis pela catequese de
Batismo. E nos propormos a ajudar a preparar e conduzir um encontro da catequese
de Batismo.
Leitor 2: O momento será de partilhar com as famílias que irão batizar seus filhos, a
alegria de sermos jovens comprometidos com a construção do Reino de Deus,
discípulos missionários de Jesus Cristo. E que possamos dividir com essas famílias as
belezas de estarmos no caminho com Cristo.
13
Leitor 1: Para mostrarmos que também nossa comunidade está em sintonia com todo
caminho do Bote Fé, somos chamados a levar para essas pessoas de nossa
comunidade as fitas coloridas, símbolo do Bote Fé.
Animador: É também no contexto do Ano da Paz, que vamos celebrar em Porto Alegre
o evento Bote Fé, que reúne todas as expressões dos carismas da Igreja do Rio Grande
do Sul.
Leitor 1: Olhando para nossa realidade que encontramos ao nosso redor e
confrontamos na comunidade, com o que podemos nos comprometer para o evento
Bote Fé já comece aqui entre nós?
Leitor 2: O Espírito Santo veio sobre os apóstolos, sua mãe e outras pessoas quando se
mantiveram unânimes na oração. Quem sabe podemos nos comprometer com a
oração e promover alguns momentos significativos em preparação ao Bote Fé.
Animador: Que sugestão concreta pode-se levantar para rezarmos pelo Bote Fé em
Porto Alegre?
(partilhar e combinar algum momento comum de oração)
Bênção
Animador: Em duplas, um fica na frente para o outro e reza uma oração espontânea
sobre o outro, pedindo a força do Espírito Santo. Amém!
14
SUGESTÃO DE ANEXO AO SUBSÍDIO
SÍMBOLO - Itinerário Formativo para Celebração Bote Fé
O subsídio formativo deste ano de 2015 traz a proposta de três encontros, com
as chaves: Acolhida, Cuidado e Compromisso. A partir disso, vamos nos desafiando a
viver nesses encontros um pouco da experiência missionária para qual somos
convocados.
Nesse caminho, também fazemos memória. No processo que estamos
percorrendo desde 2012 muitos símbolos nos acompanharam e foram importantes e
significativos. A Cruz Peregrina, o Ícone de Maria, as fitas do ícone, as bandeiras, as
camisetas, etc.. Esse ano não será diferente, queremos ter um símbolo que nos
mantenha em sintonia como juventude do RS.
Serão pequenas fitas que nos ajudarão nesse caminho. Essas fitas, que devem
chegar a todos os grupos juvenis do estado, estarão presentes em todos os encontros
celebrativos. E acompanharão o grupo até o Show Bote Fé.
No primeiro encontro, chave acolhida, lugar bíblico Belém, é importante que
nossas fitas já estejam dispostas no ambiente. E que os participantes saibam que esse
símbolo nos acompanhará pelo caminho. É importante ainda que façamos referência à
memória do que foi vivido até aqui e à caminhada conjunta enquanto evangelização da
juventude no regional.
No segundo encontro, chave cuidado, lugar bíblico Nazaré, nosso símbolo
continuará presente. Ao final do encontro, como sinal de cuidado com esse outro que
está ao meu lado, e que também busca ser discípulo-missionário de Jesus, as fitas
15
deverão ser trocadas entre os integrantes do grupo com uma palavra de incentivo na
missão.
No terceiro, e último encontro, chave compromisso, lugar bíblico Cenáculo, o
compromisso concreto será com a comunidade. Onde o grupo deverá entregar fitas
aos jovens da catequese de Crisma e às famílias na Catequese de Batismo. E também
deve uma fita para o Setor Juventude da Arquidiocese, que deverá unir as dos demais
grupos formando uma grande corrente que será unida as demais do RS.
Oração a Nossa Senhora da Visitação
Virgem Maria, Mãe de Jesus e minha querida Mãe, invocando-vos sob o título de “Nossa
Senhora da Visitação”, vos peço que assim como visitastes vossa prima Isabel, venha visitar
minha família, pois estamos necessitando de muitas graças (peça a graça), que certamente
com vossa visita as receberemos.
Que com vosso exemplo possamos ser mais caridosos com nossos irmãos indo visitá-los e
confortá-los em suas necessidades.
Obrigada Mãe, pelo vosso amor para conosco. Amém.
Oração do Animador Missionário
Deus, nosso Pai, nós te louvamos e te bendizemos
pela animação missionária que realizamos por meio de teu Filho Jesus,
caminho certo a seguir, Verdade que liberta e Vida que salva.
Envia sobre nós o Espírito Santo,
para que as nossas comunidades sejam sinal de vida
e de esperança para todos.
Desperta vocações missionárias
e protege os que anunciam o Evangelho,
tornando o teu nome conhecido em todos os cantos do mundo.
Abençoa o esforço desenvolvido por todos os animadores missionários,
para que nossas igrejas locais se tornem cada vez mais missionárias
e responsáveis pela evangelização do mundo.
Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe,
faz-nos seguidores de teu Filho Jesus,
e fortalece em todas as pessoas o compromisso de construir,
neste Terceiro Milênio,
um mundo de mais amor e paz.
Amém.
Bênção especial para a casa das pessoas visitadas
(convidar os presentes para invocar juntos com devoção e fé o Sinal da Cruz)
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
16
Oremos: Ouvi-nos, Senhor, Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, e dignai-Vos
mandar do céu o Vosso santo anjo para que ele guarde, ajude, proteja, visite e defenda todos
os que moram nesta casa. Dai a paz, o amor, a saúde, a prosperidade. Defendei de todos os
perigos e inimigos do corpo e da alma e dai, a cada membro sempre muita força e coragem ao
viver. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
(Percorrer toda a casa aspergindo com água benta.)
Outras sugestões de bênçãos da Igreja
http://www.liturgia.pt/rituais/Bencaos.pdf
ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA
O que é espiritualidade?
Muitas pessoas sentem e reclamam: “falta espiritualidade em nosso grupo!” Se falta à
espiritualidade a tendência e o perigo é de se encher de atividade. O cumprimento de tarefas,
participação em reuniões, visitas aos doentes em hospitais, organização de encontros e
assembleias. Trabalha-se, evangeliza-se, mas a pessoa se sente vazia, desmotivada, cansada.
Nas primeiras dificuldades na convivência, no relacionamento com os outros irmãos do grupo,
desiste e deixa o trabalho no meio do caminho. Será porque faltou espiritualidade, pois a
Igreja não é uma empresa de prestação de serviço.
Mas, o que é mesmo espiritualidade? É o que anima a nossa ‘anima’, ou seja, a nossa alma. É o
nosso entusiasmo, a nossa motivação maior, aquilo que sobra quando tudo acaba.
No Antigo Testamento, a palavra para isso é ruah, que significa hálito. O respiro de sinal de
vida. No Gênesis, o espírito da vida é o hálito. A respiração é o hálito de Deus, o sopro
comunicado ao homem por insuflação divina (Gn 2,7). O espírito no Antigo Testamento é
vento e sopro, é concebido como uma dinâmica, pela qual Deus realiza seus planos.
No Novo Testamento a palavra é PNEUMA. Muito semelhante ao sentido e ao uso da palavra
ruah: é o movimento do ar, principalmente sopro ou vento. A novidade do Novo Testamento é
o espírito que aparece como força de Deus, presente em Jesus Cristo e nos apóstolos. O
Espírito é dado, antes de tudo, ao próprio Jesus no batismo. Nos escritos do evangelista João
aparece como o Paráclito, o espírito de verdade que o mundo não conhece.
Dessa forma, espiritualidade é viver uma vida segundo o Espírito, uma vida no Espírito, ou seja,
iluminado e conduzido pelo Espírito Santo. É dar uma resposta pessoal à presença de Deus,
17
uma experiência interior, um encontro pessoal e profundo com o Pai misericordioso que
conduz aos irmãos.
A vivência de uma espiritualidade provoca certo esquecimento de si, é generosidade, é
desapego das coisas, é doação. Qualquer realidade, mesmo as realidades mais concretas e
materiais, quando tocadas por Deus, ficam espirituais. Assim, alguém que dá comida a um
faminto movido por Deus, faz um ato espiritual.
O que é espiritualidade missionária?
Missão é sair de sim, é ir ao encontro, é uma ação, uma atividade em nome de alguém. O
missionário nunca vai sozinho ou representando a si mesmo. Também quando pensamos num
missionário logo o imaginamos envolvido em muitas atividades. Caminhando, subindo favelas,
batendo de porta em porta, atendendo uma fila de centenas de pessoas doentes e
necessitadas.
São João Paulo II definiu em poucas palavras a espiritualidade missionária: “A Espiritualidade
missionária exprime-se, antes de tudo, no viver em plena docilidade ao Espírito, e em deixar-se
plasmar interiormente por Ele, para se tornar cada vez mais semelhante a Cristo” (João Paulo
II, a Missão do Redentor, n. 87).
Os apóstolos eram muito limitados, fracos e medrosos como nós. Amavam o mestre, eram
generosos na resposta, mas mostravam-se incapazes de compreender suas palavras e eram
renitentes em segui-lo pelo caminho da cruz. O Espírito cuidará de transformá-los em
testemunhas corajosas e anunciadores esclarecidos de sua palavra. É esse mesmo Espírito que
nos conduz hoje na missão aonde Deus nos colocou: na família, no grupo, na comunidade, na
escola, na universidade, no lazer, na festa, no baile etc.
O mais importante na espiritualidade missionária é a comunhão íntima com Cristo. Não é
possível compreender e viver a missão, sem a referência a Cristo. É Ele quem chama, envia e
acompanha: “Não tenhas medo... porque eu estou contigo” (At 18,9-10). Pois sem o Espírito, o
Evangelho é morto e a evangelização é uma simples propaganda. Com o Espírito, entretanto, o
Evangelho é força de Deus e a evangelização é um Pentecostes. As técnicas de evangelização
são boas, mas mesmo as mais aperfeiçoadas não poderiam substituir a ação do Espírito Santo.
Reze com fé e confiança ao Espírito Santo!

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Subsídio Celebrativo para os Jovens 2015

  • 2. 1 SUBSÍDIO CELEBRATIVO PARA OS JOVENS Eaí?Tchê #Em Missão Palavras-chave: Acolhida. Cuidado. Compromisso. Apresentação A juventude do Rio Grande do Sul coloca-se em espírito celebrativo pelos passos dados Pós-JMJ/Rio 2013. O Projeto #EmMissão impulsiona as juventudes durante este biênio (2014-2015); é a hora de celebrar a caminhada feita com o evento Bote Fé, a realizar- se nos dias 31 de outubro e 1° de novembro de 2015, em Porto Alegre. Motivados pelo programa BOTE FÉ, vamos celebrar a caminhada feita e continuar mobilizando novas iniciativas missionárias. O Bote Fé é um conjunto de ações que une a Igreja, o Poder Público e a sociedade civil numa atividade celebrativa, formativa, cultural e social. O acolhimento da mensagem do Papa Francisco durante a JMJ/Rio, que ainda ressoa nos corações da juventude: “Ide, sem medo, para servir!”. Além disso, o Ano dedicado a Vida Religiosa Consagrada, decretado pelo Papa, os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, nas águas do Rio Paraíba e o Ano da Paz, promovido pela CNBB, são motivadores desse processo. O mandato recebido de Jesus Cristo, mediado pelo Papa, em comunhão com toda a Igreja da América Latina, da Igreja do Brasil em consonância com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora e os documentos 85 e 100 da CNBB impulsiona a continuar a missão. Portanto, este subsídio on-line pretende ser uma ajuda para a promoção de ações missionárias nas Arqui/Dioceses, paróquias, comunidades, grupos. O mesmo traz indicações gerais, deixando a liberdade para cada local adaptar de acordo com sua realidade. São três encontros celebrativos a partir dos eixos norteadores: ACOLHIDA, CUIDADO e COMPROMISSO.
  • 3. 2 PRIMEIRO ENCONTRO Bote Fé na acolhida – Lugar Bíblico Belém “Vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu o que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2, 15b). Ambiente - Preparar o ambiente em círculo com recortes de jornais e revistas que falam de acolhida, junto com as fitas coloridas, símbolo do Bote Fé; também trazer no ambiente a vela, a Bíblia e objetos que lembrem a caminhada do grupo; - Preparar dois espaços, um com elementos que fazem referência ao quente, e outro com elementos que fazem referência ao frio; - A equipe que prepara o encontro pode acolher os participantes na entrada, com cantos, palavras e gestos sinceros de acolhida; Acolhida Animador: Com alegria estamos reunidos e nos acolhemos uns aos outros com um olhar de cuidado e carinho. Ao nos acolher estamos exercendo uma ação missionária que nos leva a perceber a nossa nobre missão de seguidores do exemplo de Jesus, o enviado do Pai e acolhido por muitos. Invoquemos a Trindade que nos envolve, cantando o Sinal da Cruz: Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, amém (bis). Animador: Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai infinito e a graça do Espírito Santo estejam sempre conosco. Todos: Obrigado, Senhor, pelo vosso imenso amor acolhedor que nos envolve e nos envia a fazer o bem. Canto: Eis me aqui, Senhor. Animador: Iniciamos hoje a percorrer um caminho de oração, reflexão, avaliação, revisão e celebração pelas ações realizadas durante o Pós Jornada Mundial da Juventude, promovidas pelas diferentes expressões juvenis realizadas pelas paróquias do Rio Grande do Sul. Mas damos mais um passo em direção à programação proposta para esse ano de 2015, tendo presente nesse encontro o Ano dedicado a Vida Religiosa Consagrada e a preparação para o Bote Fé em Porto Alegre. O que mais queremos celebrar que aconteceu em nosso grupo? (parar e refletir em pequenos grupos e depois partilhar) Animador: Neste primeiro encontro, somos convidados a refletir e rezar sobre a dimensão do olhar de acolhida. O que pensamos quando ouvimos a palavra
  • 4. 3 ACOLHIDA? Como nos sentimos quando somos acolhidos e acolhemos alguém? Como acolhemos no dia-a-dia no grupo e fora dele? Como os pais de Jesus foram acolhidos por ocasião de seu nascimento? (Tempo para partilha dos sentimentos entre os participantes- podendo ser em duplas ou trios). Dinâmica (O coordenador prepara previamente dois ambientes com alguns elementos separados anteriormente. Um dos ambientes terá uma pequena placa “Espaço Quente”; o outro terá outra placa dizendo “Espaço Gélido”. No espaço quente terão objetos como cobertores, bebidas e roupas quentes, e outros que o coordenador julgar que fazem lembrar a sensação de “estar quente”. Por outro lado, no espaço gélido os objetos terão o objetivo contrário, de causar a sensação de frio. Podendo ser água gelada, gelo, e outros elementos que causem a mesma sensação) Animador: Esse é o momento para pensarmos em quais momentos fomos acolhidos, ou não em nossa vida. E para isso iremos visitar alguns espaços que nos ajudarão a fazer memória. (O animador conduzirá o grupo num espaço e depois no outro) Animador: O primeiro espaço que iremos visitar será o Espaço Gélido. Aqui vamos observar todos os elementos que estão colocados aqui. Que elementos são esses? O que eles nos lembram? Quais momentos de nossa vida recordamos? Quais lugares e pessoas nos vêm à mente? (Os participantes terão um tempo para chegar ao lugar e “sentir” todos os elementos. Após a partilha, o grupo segue para o outro espaço) Animador: O outro espaço que vamos visitar será o Espaço Quente. Vamos olhar os elementos que estão colocados. O que esses elementos nos fazem sentir? Quais momentos recordamos? Quais pessoas e lugares nos vem a mente? (E após a partilha, um bate-papo sobre como foi à experiência e qual a relação desses sentimentos com ACOLHIDA) Palavra de Deus (Lembramos que, assim como em todo nosso processo, continuamos seguindo os passos da Leitura Orante da Bíblia, que podem ser acompanhados em anexo ao subsídio) Animador: A Bíblia contém a Palavra de Deus que orienta nossa vida de fé em espírito de comunidade. O Espírito Santo que inspirou os autores das Sagradas Escrituras é o mesmo que nos faz acolhê-la e entendê-la. Cantemos:
  • 5. 4 Canto: Vem, Espírito Santo, vem. Texto Bíblico: Lucas 2, 1-20 Cantar novamente o refrão e fazer a leitura pela segunda vez. 1) O que o texto diz? (Tempo para que o grupo possa recontar com suas palavras o texto bíblico que ouviu) 2) O que o texto nos diz? Leitor 1: José e Maria procuravam um lugar, mas não encontraram um ambiente de acolhida apropriado para o nascimento de Jesus. Leitor 2: Os pastores que pastoreavam, cuidavam do rebanho, os responsáveis pelas ovelhas daquela região, pessoas simples, honestas e acolhedoras, ficaram com medo da luz que os envolveram. Mas o Anjo do Senhor disse-lhes: “Não temais!”. Leitor 1: Foram às pressas e encontram o recém nascido com seus pais. Nesse encontro todos ficaram maravilhados. O encontro pessoal e em grupo com Jesus proporciona alegria. É a “Alegria do Evangelho” que o Papa Francisco fala em suas pregações. Leitor 2: Os pastores entusiasmados com o encontro voltaram louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido. Esta é a experiência que somos convidados e convidadas a vivenciar. Leitor 1: O que o texto diz para o nosso grupo, hoje? Canto: Vem, Espírito Santo, vem iluminar. Leitor 1: Jesus é acolhido com alegria pelos pastores. Os religiosos e religiosas acolheram com docilidade e alegria seguir Jesus Cristo. Na nossa realidade de comunidade, a acolhida vai muito além do que dar um bom dia ou um bem vindo. É aceitar a pessoa do jeito que ela é para introduzi-la no convívio da comunidade para ela perceber que é tratada como pessoa humana. Leitor 2: Isso não pelo que a pessoa tem, faz ou a roupa que veste. Acolher é considerar a pessoa como ser humano respeitado em sua dignidade. Para isso, é preciso dar-lhe vez e permitir-lhe ter um lugar, dentro do possível de sua realidade, para ser e se sentir amada e aceita como pessoa. Leitor 1: A acolhida é uma forte ação missionária, que leva o acolhedor a perceber sua nobre missão de exercer o papel de seguidor de Cristo.
  • 6. 5 Leitor 2: A acolhida não se limita a dar um prato de comida ou a dar uma informação. Requer até o sacrifício de contrariar os próprios gostos e dar oportunidade no grupo de atuação. Isso requer compreensão, espera, incentivar os dons pessoais para o serviço ao grupo. Leitor 1: Acolhida também leva a tolerar certos desacertos, corrigindo-os com compreensão, educação e caridade. Sugestão: (O animador pode perguntar aos participantes para contar suas experiências de ser acolhido pela primeira vez no grupo). 3) O que o texto no leva dizer a Deus? Animador: A partir de tudo que refletimos e rezamos, juntos, o que o texto nos faz dizer a Deus? Qual a nossa oração em reposta a Deus? 4) Compromisso Animador: Esse é o momento de fazermos uma breve memória sobre o que sabemos e/ou vivemos do processo da JMJ 2013 (Bote Fé, Semana Missionária, etc..). Para nós o que irá simbolizar a continuação deste caminho, neste ano, serão essas fitas coloridas que estão dispostas em nosso ambiente. Podemos pensar, como vamos celebrar em nossa comunidade a Vida Religiosa Consagrada em preparação ao Bote Fé em Porto Alegre? Oração: Senhor, nós te louvamos e agradecemos pelas nossas experiências de sermos amados e acolhidos pela vossa misericórdia. Sabemos que a misericórdia é parte essencial da acolhida. Por isso também te pedimos perdão pela falta de compreensão e acolhida dos irmãos e das irmãs. Dá-nos provar de vossa bondade e da alegria de fazer parte da comunidade pela correção fraterna e misericordiosa. Amém. Pai-Nosso... Ave-Maria e Glória ao Pai. Animador: Finalizamos o nosso encontro com o desejo de quero mais. Vamos nos abraçar e pedir e oferecer nosso perdão e acolhida a quem necessitar. Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Obs.: Definir o próximo encontro e equipe de preparação. Também trazer brinquedos, fotos, discos, roupas que lembram a sua infância. CDs com músicas que lembram os anos em que a maioria do grupo estava na infância.
  • 7. 6 SEGUNDO ENCONTRO Bote Fé no cuidado – Lugar Bíblico Nazaré “Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e diante dos homens” (Lc 2, 52). Ambiente - Preparar o ambiente com Bíblia, vela e elementos que lembrem a caminhada o grupo; - Colocar também no ambiente, as fitas coloridas que representam o caminho do Bote Fé; - Além disso dispor no ambiente objetos que lembrem a infância (podem ser jogos, brinquedos, roupas, bolsas, etc..); - Pesquisar também algumas canções que provavelmente fizeram parte da infância do grupo; - Organizar o ambiente em círculo. Acolhida Animador: Sejamos todos bem-vindos para o nosso segundo encontro celebrativo. A nossa alegria é contar com a presença de cada um e saber que Deus cuida de nós. Vamos refletir hoje sobre o cuidado pelo olhar de carinho de Nossa Senhora Aparecida. Invoquemos a Trindade que nos protege e cuida de nós, cantando o Sinal da Cruz: Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, amém (bis). Animador: Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai infinito e a graça do Espírito Santo estejam sempre conosco. Todos: Obrigado, Senhor, pelo vosso imenso amor acolhedor que nos envolve e nos envia a cuidar das pessoas. Canto: Tomado pela mão. Animador: Vamos fazer uma memória do encontro anterior. Qual foi o tema? Quais as palavras chaves? O que mais marcou e que ideias concretas surgiram durante estes dias? (Nesse momento o grupo pode fazer um pequeno cochicho ou diretamente partilhar com todos)
  • 8. 7 Animador: Neste segundo encontro, somos convidados a refletir e rezar sobre a dimensão do olhar de cuidado. O que pensamos quando ouvimos a palavra CUIDADO? Como nos sentimos quando prestamos algum cuidado para alguém? (Tempo para, em silêncio, refletir) Dinâmica Animador: Nesse momento voltaremos nossa atenção aos objetos que estão compondo nosso ambiente. Vamos olhar um pouco, e pensar o que esses objetos falam para nós? Qual deles mais nos chamou atenção? Que momentos, pessoas e lugares nos vêm na lembrança? (Nesse momento o animador conduz o grupo para que reúna-se em duplas, trios ou pequenos grupos para que conversem sobre as questões. Na hora da partilha, o animador colocará para tocar alguma música que provavelmente fez parte da infância de cada um. Intercalando música e partilha a cada três membros do grupo) Animador: Após a partilha dos momentos de nossa infância, vamos pensar em como teria sido a infância de Jesus, em Nazaré? Conseguimos imaginar? Quais pessoas, momentos, lugares, imaginamos que Ele encontrou e conviveu? Por quais pessoas Jesus foi CUIDADO na sua infância? (Momento de partilha do grupo sobre as impressões quem têm sobre a infância de Jesus Cristo) Palavra de Deus – Leitura Orante da Bíblia Animador: Fiquemos atentos ao comportamento de Jesus junto a sua família. Acolhamos a Palavra de Deus, cantando: Canto: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra. Inunda meu ser, permanece em nós. (2x) Texto Bíblico: Lucas 2, 41-52 (Ler mais de uma vez – Na segunda vez podendo ser lido um versículo por membros diferentes do grupo) 1) O que o texto diz? (Tempo para que o grupo possa recontar com suas palavras o texto bíblico que ouviu) 2) O que o texto diz para nós?
  • 9. 8 Leitor 1: É um texto chamado “evangelhos da infância”. O evangelista Lucas centra na figura de Maria, pelo seu olhar de cuidado. Leitor 2: Para Lucas, os pais de Jesus seguem uma tradição. Ao terminada a festa, eles começam a viagem de volta, sem notar que o menino não está na caravana. Leitor 1: O menino é encontrado depois de três dias e a mãe perguntou ao menino: “Não sabíeis que devo estar na casa de meu pai?”. Será que essa frase poderia ser entendida assim: ‘Não sabíeis que devo estar cuidando das “coisas” de meu Pai?’. Leitor 2: Jesus escuta e dialoga com os mestres do seu povo. Como toda criança, ele escuta e pergunta. Quem sabe tudo ou acha que sabe tudo, não tem mais como crescer. Leitor 1: Os pais estão aflitos e desesperados. Só quem teve um filho desaparecido consegue sentir essa a dor. Noites e dias de procura interminável! Angústia, lágrimas e cansaço. E quando a criança é localizada, surpresa, alívio e desabafo: ‘Filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos!’. Leitor 2: O que o texto diz para nosso grupo, hoje? (Momento de partilha) Canto: Coração livre Animador: O que o texto diz para mim? Qual atitude ou palavra chamam atenção? Jesus nos convida a termos sempre um olhar atento de cuidado e proteção, sobretudo, aos que estão mais próximos e necessitados (partilha). 3) O que o texto me leva a dizer a Deus? (O animador conduz para que sejam feitas orações espontâneas de agradecimento) Animador: Confiantes, rezemos a Deus, Pai Nosso..., Vinde Espírito Santo... (Tempo para que o grupo possa recontar com suas palavras o texto bíblico que ouviu) 4) Compromisso Animador: Neste momento, antes de encerrarmos o nosso grupo, somos convidados a tomarmos, cada um, uma das fitas coloridas que estão em nosso ambiente e que simbolizam toda a caminhada rumo ao Bote Fé. E num gesto simbólico de CUIDADO,
  • 10. 9 vamos entregar a algum dos nossos companheiros de grupo. Dizendo uma palavra que o incentive na missão. (O animador conduz para que todos guardem as fitas, ou coloquem nos pulsos, lembrando que elas acompanharão cada um até o Bote Fé (em novembro), e que serão o símbolo de que cada um, com sua história, faz parte de um todo maior que a juventude católica do Rio Grande do Sul) Animador: Ainda lembramos que os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, nas águas do Rio Paraíba nos leva a refletir sobre aquela que anuncia a Boa Nova a partir das águas. Leitor 1: Maria nos leva a entender que o planeta Terra não passa de um grão de areia na imensidão do universo. A mulher e o homem são chamados a habitar esta grande casa, a manter viva a sinfonia da criação, a cuidar, respeitar e conviver com a pluralidade das formas de vida. Leitor 1: A grande melodia do universo vem sendo destruída. Aprofundam-se a cada ano os sinais de devastação. A humanidade, com seu ritmo de devastação, está consumindo mais do que o planeta pode oferecer. É o início de um processo de autodestruição. Leitor 2: O desafio agora é refazer a sinfonia universal. O respeito para com a criação é respeito ao Criador. Cuidar do planeta não é um slogan, mas um dever da nossa fé e um dever para com a vida. Animador: Como tarefa até o próximo encontro vamos avaliar o cuidado que dispensamos a vida perto de cada um de nós: a família, os amigos, as nascentes d’água e os rios que abastecem nossas casas. Bênção Animador: A luz da família de Nazaré vamos mudar o mundo amando mais nossa família e o nosso planeta que a nossa casa comum. Que Deus nos abençoe... Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Obs.: E o próximo encontro, quem vai preparar?
  • 11. 10 TERCEIRO ENCONTRO Bote Fé no compromisso – Lugar Bíblico Cenáculo “Todos ficaram repletos do Espírito Santo” (At 2, 4a). Ambiente - Preparar o ambiente com uma cruz, Bíblia, vela e símbolos do Espírito Santo; - Colocar no ambiente fotos de eventos da comunidade. - Organizar o ambiente em círculo. Acolhida Animador: Animados pela força do Espírito Santo sejamos todos bem-vindos para o nosso terceiro encontro celebrativo. A nossa alegria vem do Espírito Santo que mora em cada um de nós e promove a paz em nossos corações. É Ele que nos une e nos impulsiona ao compromisso com a missão na vivencia do Ano da Paz. Invoquemos a Trindade que nos ilumina, cantando o Sinal da Cruz: Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, amém (bis). Animador: Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai infinito e a graça do Espírito Santo estejam sempre conosco. Todos: Obrigado, Senhor, pelo vosso imenso amor acolhedor que nos envolve e nos envia a cuidar das pessoas. Canto: Vem Espírito Santo, vem. Animador: Em nosso terceiro e último encontro celebrativo somos convidados a abrir o nosso coração e a mente para a necessidade da continuação da missão, ao nos comprometermos com a nossa vida e colocar a serviço da comunidade os dons que Deus nos deu. Sendo verdadeiros(as) promotores da paz.
  • 12. 11 Palavra de Deus – Leitura Orante da Bíblia Canto: Pela Palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. Texto Bíblico: At 2, 1-13 (Cantar o refrão novamente e reler o texto) 1) O que o texto diz? Animador: Tentemos recontar, com as nossas palavras, o que acabamos de ouvir. 2) O que o texto nos diz? Animador: O texto que acabamos de ouvir relata a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, no cenáculo. Mas, o que mesmo o texto diz? O Espírito Santo faz parte da nossa vida pelo Sacramento do Batismo e os dons recebidos na Crisma. Leitor 1: Pentecostes é o verdadeiro “batismo” da Igreja, pois a Igreja vive da presença do Espírito Santo, sem o qual ela não teria força e não existiria mais. Leitor 2: O Espírito Santo se faz presente quando nos reunimos em comunidade: nas liturgias, em romarias, nas Santas Missões Populares, nas festas de Crisma, vigílias jovens, nas assembleias pastorais e em tantos momentos especiais da comunidade. Leitor 1: O Espírito Santo une os fiéis entre si e nasce a Igreja na unidade. Leitor 2: A Igreja conta com o Espírito Santo. Ele sempre preservou à Igreja o rumo certo. Apesar dos pecados, que acompanham a condição humana dos discípulos de Cristo, a Igreja não esmoreceu ao longo da história, porque nela vive e age o Espírito Santo. Leitor 1: O que o texto diz para o nosso grupo, hoje? (Tempo de partilha) Leitor 2: E para sermos verdadeiramente discípulos do Mestre, que continuam a viver o seu Sonho, aqui, com a força do Espírito Santo, somos convocados a tomar a cada dia nossa cruz, para que perdendo nossa vida – aos olhos do egoísmo – poderemos ganhá- la (cf. Mc 8,35). Animador: Nesse momento somos convidados a pensar na nossa cruz. Façamos silêncio para pensar, no nosso caminho para Jerusalém, como vamos vivendo
  • 13. 12 diariamente, nos pequenos e grandes momentos, nossa cruz. Essa que é condição para que sejamos verdadeiros seguidores de Cristo. (O animador conduz para que em silêncio o grupo saia pelos ambientes internos e externos, pensando na sua cruz, e procurando elementos para construí-la concretamente. Depois de um tempo para isso, os membros do grupo voltam ao círculo e partilham como foi a experiência. O animador ainda faz memória de quando a Cruz Peregrina esteve em nossas arqui/dioceses, e convida a todos que juntem sua cruz à Cruz de Cristo, que está ao centro do ambiente) Animador: E agora, se formos pensar em confeccionar uma cruz que representa nosso grupo? Nossas experiências? Nossa história? Como seria? (O animador propõe que da mesma forma, agora juntos, o grupo construa sua cruz, coletiva. Sugestão: Que a cruz seja apresentada a toda comunidade, na celebração. Firmando também o compromisso da comunidade com os jovens que estão nesse caminho, e que irão celebrar o Bote Fé, em Porto alegre) 3) O que o texto nos leva a dizer a Deus? Animador: O que o texto nos leva a dizer a Deus? (Tempo para manifestações) Animador: Com coragem e comprometimento com o anúncio peçamos novamente o Espírito Santo para sermos corajosos e criativos discípulos missionários de Jesus Cristo. Invoquemos essa ajuda especial: “Vinde Espírito Santo...” 4) Compromisso Animador: A proposta é que nesse encontro possamos reafirmar nosso compromisso com a comunidade à qual pertencemos. É nela que podemos vivenciar a verdadeira experiência de quem encontra Jesus, se propõe a caminhar na companhia dele, com os que também decidem ser discípulos e missionários de Cristo. Nosso compromisso consiste em procurarmos o grupo de crismandos de nossa paróquia. Leitor 1: Depois de conversarmos com os/as catequistas e crismandos, e também com nosso paróco, a sugestão é que conversemos com os responsáveis pela catequese de Batismo. E nos propormos a ajudar a preparar e conduzir um encontro da catequese de Batismo. Leitor 2: O momento será de partilhar com as famílias que irão batizar seus filhos, a alegria de sermos jovens comprometidos com a construção do Reino de Deus, discípulos missionários de Jesus Cristo. E que possamos dividir com essas famílias as belezas de estarmos no caminho com Cristo.
  • 14. 13 Leitor 1: Para mostrarmos que também nossa comunidade está em sintonia com todo caminho do Bote Fé, somos chamados a levar para essas pessoas de nossa comunidade as fitas coloridas, símbolo do Bote Fé. Animador: É também no contexto do Ano da Paz, que vamos celebrar em Porto Alegre o evento Bote Fé, que reúne todas as expressões dos carismas da Igreja do Rio Grande do Sul. Leitor 1: Olhando para nossa realidade que encontramos ao nosso redor e confrontamos na comunidade, com o que podemos nos comprometer para o evento Bote Fé já comece aqui entre nós? Leitor 2: O Espírito Santo veio sobre os apóstolos, sua mãe e outras pessoas quando se mantiveram unânimes na oração. Quem sabe podemos nos comprometer com a oração e promover alguns momentos significativos em preparação ao Bote Fé. Animador: Que sugestão concreta pode-se levantar para rezarmos pelo Bote Fé em Porto Alegre? (partilhar e combinar algum momento comum de oração) Bênção Animador: Em duplas, um fica na frente para o outro e reza uma oração espontânea sobre o outro, pedindo a força do Espírito Santo. Amém!
  • 15. 14 SUGESTÃO DE ANEXO AO SUBSÍDIO SÍMBOLO - Itinerário Formativo para Celebração Bote Fé O subsídio formativo deste ano de 2015 traz a proposta de três encontros, com as chaves: Acolhida, Cuidado e Compromisso. A partir disso, vamos nos desafiando a viver nesses encontros um pouco da experiência missionária para qual somos convocados. Nesse caminho, também fazemos memória. No processo que estamos percorrendo desde 2012 muitos símbolos nos acompanharam e foram importantes e significativos. A Cruz Peregrina, o Ícone de Maria, as fitas do ícone, as bandeiras, as camisetas, etc.. Esse ano não será diferente, queremos ter um símbolo que nos mantenha em sintonia como juventude do RS. Serão pequenas fitas que nos ajudarão nesse caminho. Essas fitas, que devem chegar a todos os grupos juvenis do estado, estarão presentes em todos os encontros celebrativos. E acompanharão o grupo até o Show Bote Fé. No primeiro encontro, chave acolhida, lugar bíblico Belém, é importante que nossas fitas já estejam dispostas no ambiente. E que os participantes saibam que esse símbolo nos acompanhará pelo caminho. É importante ainda que façamos referência à memória do que foi vivido até aqui e à caminhada conjunta enquanto evangelização da juventude no regional. No segundo encontro, chave cuidado, lugar bíblico Nazaré, nosso símbolo continuará presente. Ao final do encontro, como sinal de cuidado com esse outro que está ao meu lado, e que também busca ser discípulo-missionário de Jesus, as fitas
  • 16. 15 deverão ser trocadas entre os integrantes do grupo com uma palavra de incentivo na missão. No terceiro, e último encontro, chave compromisso, lugar bíblico Cenáculo, o compromisso concreto será com a comunidade. Onde o grupo deverá entregar fitas aos jovens da catequese de Crisma e às famílias na Catequese de Batismo. E também deve uma fita para o Setor Juventude da Arquidiocese, que deverá unir as dos demais grupos formando uma grande corrente que será unida as demais do RS. Oração a Nossa Senhora da Visitação Virgem Maria, Mãe de Jesus e minha querida Mãe, invocando-vos sob o título de “Nossa Senhora da Visitação”, vos peço que assim como visitastes vossa prima Isabel, venha visitar minha família, pois estamos necessitando de muitas graças (peça a graça), que certamente com vossa visita as receberemos. Que com vosso exemplo possamos ser mais caridosos com nossos irmãos indo visitá-los e confortá-los em suas necessidades. Obrigada Mãe, pelo vosso amor para conosco. Amém. Oração do Animador Missionário Deus, nosso Pai, nós te louvamos e te bendizemos pela animação missionária que realizamos por meio de teu Filho Jesus, caminho certo a seguir, Verdade que liberta e Vida que salva. Envia sobre nós o Espírito Santo, para que as nossas comunidades sejam sinal de vida e de esperança para todos. Desperta vocações missionárias e protege os que anunciam o Evangelho, tornando o teu nome conhecido em todos os cantos do mundo. Abençoa o esforço desenvolvido por todos os animadores missionários, para que nossas igrejas locais se tornem cada vez mais missionárias e responsáveis pela evangelização do mundo. Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, faz-nos seguidores de teu Filho Jesus, e fortalece em todas as pessoas o compromisso de construir, neste Terceiro Milênio, um mundo de mais amor e paz. Amém. Bênção especial para a casa das pessoas visitadas (convidar os presentes para invocar juntos com devoção e fé o Sinal da Cruz) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
  • 17. 16 Oremos: Ouvi-nos, Senhor, Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, e dignai-Vos mandar do céu o Vosso santo anjo para que ele guarde, ajude, proteja, visite e defenda todos os que moram nesta casa. Dai a paz, o amor, a saúde, a prosperidade. Defendei de todos os perigos e inimigos do corpo e da alma e dai, a cada membro sempre muita força e coragem ao viver. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. (Percorrer toda a casa aspergindo com água benta.) Outras sugestões de bênçãos da Igreja http://www.liturgia.pt/rituais/Bencaos.pdf ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA O que é espiritualidade? Muitas pessoas sentem e reclamam: “falta espiritualidade em nosso grupo!” Se falta à espiritualidade a tendência e o perigo é de se encher de atividade. O cumprimento de tarefas, participação em reuniões, visitas aos doentes em hospitais, organização de encontros e assembleias. Trabalha-se, evangeliza-se, mas a pessoa se sente vazia, desmotivada, cansada. Nas primeiras dificuldades na convivência, no relacionamento com os outros irmãos do grupo, desiste e deixa o trabalho no meio do caminho. Será porque faltou espiritualidade, pois a Igreja não é uma empresa de prestação de serviço. Mas, o que é mesmo espiritualidade? É o que anima a nossa ‘anima’, ou seja, a nossa alma. É o nosso entusiasmo, a nossa motivação maior, aquilo que sobra quando tudo acaba. No Antigo Testamento, a palavra para isso é ruah, que significa hálito. O respiro de sinal de vida. No Gênesis, o espírito da vida é o hálito. A respiração é o hálito de Deus, o sopro comunicado ao homem por insuflação divina (Gn 2,7). O espírito no Antigo Testamento é vento e sopro, é concebido como uma dinâmica, pela qual Deus realiza seus planos. No Novo Testamento a palavra é PNEUMA. Muito semelhante ao sentido e ao uso da palavra ruah: é o movimento do ar, principalmente sopro ou vento. A novidade do Novo Testamento é o espírito que aparece como força de Deus, presente em Jesus Cristo e nos apóstolos. O Espírito é dado, antes de tudo, ao próprio Jesus no batismo. Nos escritos do evangelista João aparece como o Paráclito, o espírito de verdade que o mundo não conhece. Dessa forma, espiritualidade é viver uma vida segundo o Espírito, uma vida no Espírito, ou seja, iluminado e conduzido pelo Espírito Santo. É dar uma resposta pessoal à presença de Deus,
  • 18. 17 uma experiência interior, um encontro pessoal e profundo com o Pai misericordioso que conduz aos irmãos. A vivência de uma espiritualidade provoca certo esquecimento de si, é generosidade, é desapego das coisas, é doação. Qualquer realidade, mesmo as realidades mais concretas e materiais, quando tocadas por Deus, ficam espirituais. Assim, alguém que dá comida a um faminto movido por Deus, faz um ato espiritual. O que é espiritualidade missionária? Missão é sair de sim, é ir ao encontro, é uma ação, uma atividade em nome de alguém. O missionário nunca vai sozinho ou representando a si mesmo. Também quando pensamos num missionário logo o imaginamos envolvido em muitas atividades. Caminhando, subindo favelas, batendo de porta em porta, atendendo uma fila de centenas de pessoas doentes e necessitadas. São João Paulo II definiu em poucas palavras a espiritualidade missionária: “A Espiritualidade missionária exprime-se, antes de tudo, no viver em plena docilidade ao Espírito, e em deixar-se plasmar interiormente por Ele, para se tornar cada vez mais semelhante a Cristo” (João Paulo II, a Missão do Redentor, n. 87). Os apóstolos eram muito limitados, fracos e medrosos como nós. Amavam o mestre, eram generosos na resposta, mas mostravam-se incapazes de compreender suas palavras e eram renitentes em segui-lo pelo caminho da cruz. O Espírito cuidará de transformá-los em testemunhas corajosas e anunciadores esclarecidos de sua palavra. É esse mesmo Espírito que nos conduz hoje na missão aonde Deus nos colocou: na família, no grupo, na comunidade, na escola, na universidade, no lazer, na festa, no baile etc. O mais importante na espiritualidade missionária é a comunhão íntima com Cristo. Não é possível compreender e viver a missão, sem a referência a Cristo. É Ele quem chama, envia e acompanha: “Não tenhas medo... porque eu estou contigo” (At 18,9-10). Pois sem o Espírito, o Evangelho é morto e a evangelização é uma simples propaganda. Com o Espírito, entretanto, o Evangelho é força de Deus e a evangelização é um Pentecostes. As técnicas de evangelização são boas, mas mesmo as mais aperfeiçoadas não poderiam substituir a ação do Espírito Santo. Reze com fé e confiança ao Espírito Santo!